Atiradora da sede do YouTube estava insatisfeita com monetização de vídeos
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A atiradora que invadiu a sede do YouTube e deixou três feridos, além de ter se matado após o atentado, era uma youtuber que expressou insatisfação com as mudanças no modelo de monetização da plataforma de vídeos em tempos recentes.
A polícia de San Bruno, na Califórnia, identificou a autora dos disparos como Naris Aghdam, uma mulher de 39 anos que possuía um canal no YouTube em que se declarava vegana e ativista dos direitos animais.
Nos últimos tempos, ela postou diversos vídeos em que se mostrava irritada com a política do YouTube, dizendo que o YouTube filtrava seus vídeos para ela não ganhar mais visualizações. Ela também se mostrou insatisfeita com as alterações na monetização dos canais.
O canal de Aghdam aparentemente foi removido do YouTube por violar os termos de uso do serviço.
A emissora CBS2 News conversou com o pai de Agdham. Ele diz que a youtuber estava desaparecida há dias quando ele recebeu uma ligação da polícia avisando que ela tinha sido vista em Mountain View. O pai da atiradora disse ter avisado a polícia sobre a fúria dela contra o YouTube. Fonte: https://olhardigital.com.br
Tiros em campus do YouTube nos EUA deixam ao menos quatro feridos
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Um tiroteio foi registrado na sede do YouTube em San Bruno, na Califórnia, Estados Unidos, na tarde desta terça-feira, 3. A polícia da cidade confirmou o registro da ocorrência e pediu que moradores se mantivessem longe do local.
O New York Times informa que são quatro pessoas feridas. Três delas foram encaminhadas com vida a um hospital de San Francisco e uma tem estado desconhecido até o momento. A última pessoa ferida no caso é a mulher autora dos disparos, que teria se suicidado após o ataque, ainda sem motivo claro.
Em conferência de imprensa, Brent Andrews, representante do Hospital Geral de San Francisco, diz que o estabelecimento recebeu três vítimas do incidente. O caso mais grave é o de um homem de 36 anos, descrito como estando em condição crítica; uma mulher de 32 anos foi avaliada como uma condição grave e uma outra mulher de 27 anos está em situação estável. A situação da quarta vítima é desconhecida e não se sabe para que hospital ela foi encaminhada.
O chefe de polícia de San Bruno, Ed Barberini, confirmou em entrevista coletiva que a pessoa suspeita dos tiros é uma mulher encontrada morta no local supostamente após cometer suicídio.
Vladim Lavrusik, gerente de produto do YouTube, também confirmou o ocorrido no Twitter. Ele contou na rede social ter ouvido barulho de tiros e ter se escondido em uma sala com colegas até a polícia chegar e ajudar na evacuação do prédio
Todd Sherman, outro executivo do YouTube, comentou que alguns funcionários saíram correndo quando acharam que o barulho era de um terremoto. Na saída, era possível ver sangue pelos corredores e boatos de que a atiradora havia cometido suicídio
A sede possui mais de 1.700 funcionários, segundo o Google. De acordo com a CBS, há relatos de que os tiros foram disparados em uma cafeteria no campus da empresa, durante o horário de almoço. A polícia fez um cerco ao redor do prédio e bloqueou ruas e avenidas no seu entorno. Fonte: https://olhardigital.com.br
Ícone da luta contra o racismo nos EUA, Martin Luther King era assassinado há 50 anos
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'O movimento dos direitos civis é o maior movimento de libertação da história da humanidade'. A frase dita por Martin Luther King em 1964, ao receber o Prêmio Nobel da Paz, sacramentou na fala o que pensava o líder negro. Há 50 anos, em 4 de abril de 68, ele era assassinado com um tiro, na sacada do quarto de um hotel, em Memphis, no estado do Tennessee.
Cinco anos antes de ser assassinado, aos 39 anos, em abril de 68, Martin Luther King Jr. fez o seu mais famoso discurso em que dizia ter um sonho, diante de uma multidão de 250 mil pessoas, em Washington. Um dos sonhos, entre tantos: que os quatro filhos fossem julgados apenas pelo caráter, jamais pela cor da pele.
O pós-Guerra Civil nos Estados Unidos do século XIX traz parte da explicação sobre a origem da luta de Martin Luther King. Por exemplo, o fim da escravidão em meio à vitória do Norte contra o Sul do país.
Martin Luther King foi assassinado em plena Guerra Fria. O governo americano se autoproclamava uma referência de liberdade e democracia, mas separava negros e brancos dentro de ônibus. Em um deles, a costureira Rosa Parks se recusou a ceder o lugar a um passageiro branco e foi presa.
Luther King, pastor da igreja Batista, liderou por um ano um boicote ao transporte público de Montgomery, no Alabama. O episódio marcou a liderança e resistência que viriam nos anos seguintes. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com
*VIOLÊNCIA NO RIO: Vídeo mostra bandidos com fuzis numa 'carreata' em carros de luxo na Baixada
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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra criminosos armados de fuzis em uma "carreata" com automóveis de luxo pelas ruas do bairro Bom Pastor, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, exibindo as armas de guerra para o alto. As imagens já estão sendo investigadas pela Polícia Civil. Elas mostram pelo menos cinco carros com homens armados circulando em alta velocidade por duas importantes vias do bairro.
Nas imagens, que teriam sido gravadas por um dos criminosos na tarde desta segunda-feira, dois homens exibem as armas em uma caminhonete cinza, que abre o caminho para os outros quatro carros. Em um trecho do vídeo, o bandido mostra os outros homens armados: "É muito fuzil, mané".
Os criminosos dirigem em alta velocidade por duas importantes vias do bairro. Eles entram na Avenida Cilo Costa, onde fica o terminal rodoviário da região com uma circulação alta de pedestres, e seguem pela Avenida Antônio Simões da Costa, sempre com os fuzis apontados para o alto em tom de comemoração.
Segundo o delegado titular da 54ª DP (Belford Roxo), Luiz Henrique Ferreira Guimarães, foram instaurados inquéritos policiais para identificar os criminosos que aparecem no vídeo. Os investigadores já sabem quem são pelo menos dois deles. Fonte: https://extra.globo.com
*PARA VER O VÍDEO, CLIQUE AQUI:
NESTA SEGUNDA, 2 DE ABRIL
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A CAMINHO DO CAPIM
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, ao chegar em Lagoa da Canoa/AL- Sua terra natal- mostra o trabalho do Governo do Estado, Renan Filho, através do serviço de pavimentação asfáltica da cidade até Mata Limpa. E-mail do Frei Petrônio para contato- críticas ou sugestões de temas. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. FACE: www.facebook.com/freipetros SITE: www.olharjornalistico.com.br TWITTER: www.twitter.com/freipetronio Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 1º de abril-2018. DIVULGAÇÃO: www.olharjornalistico.com.br
VIOLÊNCIA NO RIO: Menina é morta em assalto em Mangaratiba, no RJ
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Criança, de 2 anos e meio, estava no carro dos pais quando bandidos os abordaram.
A pequena Brenda Valentina Alves Oliveira Aleixo, de 2 anos e meio, é mais uma vítima da violência no Estado do Rio. A criança morreu após ser baleada em assalto no início da manhã deste sábado (31) perto do Morro do Chapéu, em Conceição de Jacareí, distrito de Mangaratiba, na Região Metropolitana do Rio.
Brenda estava com os pais em um carro. Segundo testemunhas, eles teriam arrancado com o veículo quando os bandidos anunciaram o assalto. Os criminosos dispararam e acertaram a menina.
Os pais encontraram equipe do 33º BPM (Angra dos Reis), que a levaram para um posto de saúde no município. Brenda foi transferida para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, onde morreu por volta das 11h.
Ainda segundo o comando do batalhão, policiais realizam buscas no Morro do Chapéu com o objetivo de prender os criminosos que fugiram. Fonte: https://g1.globo.com
MÍDIAS SOCIAIS: Estados Unidos vão exigir dados de redes sociais para quem quiser visto
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Uma proposta do Departamento de Estado dos Estados Unidos prevê que qualquer pessoa que entrar com pedido de visto para o país vai precisar entregar informações relacionadas a redes sociais.
De acordo com a Bloomberg, a nova proposta exige que o dados sejam fornecidos, sendo que projetos antigos previam que as pessoas teriam a opção de não dar as informações.
Os formulários de pedido de visto vão listar plataformas específicas de mídias sociais, exigindo que candidatos indiquem suas contas usadas nos últimos cinco anos nessas redes.
No momento, o projeto ainda está sendo avaliado, e cidadãos dos EUA podem dar palpites sobre a proposta ao longo dos próximos 60 dias. Ainda não há previsão de quando a exigência vai passar a valer, já que ainda é possível que mudanças sejam feitas a ela. Fonte: https://olhardigital.com.br
469 ANOS COM CAVALO E TUDO!
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469 ANOS: Salvador.
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MÍDIAS SOCIAIS: Facebook simplifica controles de privacidade e vai permitir apagar dados
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O Facebook se envolveu em um escândalo de venda de dados dos usuários, o que acabou derrubando a reputação da companhia. Agora, a empresa anunciou que está simplificando o acesso e a configuração aos controles de privacidade, permitindo até mesmo deletar todos os seus dados.
“A última semana mostrou o quanto precisamos trabalhar para garantir que nossas políticas sejam respeitadas, e ajudar as pessoas a entender como o Facebook funciona e as escolhas que elas têm sobre seus dados. Temos escutado que as configurações de privacidade e outras ferramentas importantes são difíceis de encontrar, e que devemos fazer mais para manter as pessoas informadas”, afirmaram Erin Egan, vice-presidente de Privacidade, e Ashlie Beringer, diretora Jurídica adjunta em um comunicado enviado para imprensa.
Segundo a empresa, os controles estão mais fáceis de encontrar e usar, sendo que todo o menu de configurações para dispositivos móveis foi redesenhado. Em vez de ter configurações distribuídas em diferentes telas, elas agora estão acessíveis em um único lugar.
Nas configurações, os usuários podem deixar a conta mais segura, ativando a autenticação de dois fatores; revisar as atividades na rede social, como comentários, curtidas e compartilhamentos e excluir atividades antigas; controlar informações pessoais que são exibidas na rede social; e controlar os anúncios que você vê.
O Facebook também está facilitando o download dos dados que as pessoas compartilham com a plataforma, incluindo fotos, contatos adicionados, postagens da linha do tempo e mais.
“Nas próximas semanas vamos propor atualizações dos termos de serviço do Facebook que incluem o nosso compromisso com as pessoas. Também atualizaremos nossa política de dados para detalhar melhor quais dados coletamos e como os usamos”, afirma o comunicado. Fonte: https://olhardigital.com.b
Hackers 'sequestram' PCs e paralisam prefeitura de cidade dos EUA
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A cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, sofre desde o final da semana passada com um ataque de ransomware. Computadores de órgãos governamentais não podem ser acessados, e os hackers por trás dos ataques exigem US$ 51 mil em bitcoins para liberar as máquinas.
Os ataques começaram na quinta-feira da semana passada, dia 22. Desde então, computadores ligados a sistemas da prefeitura local estão inacessíveis. A cidade de Atlanta não consegue coletar pagamentos feitos online desde o início dos ataques, segundo a Reuters.
Autoridades de Atlanta dizem já ter identificado a origem dos ataques, mas não deram detalhes sobre a identidade dos envolvidos. A prefeita Keisha Lance Bottoms não disse também se a cidade pretende pagar o resgate pedido pelos hackers ou não. Ela disse apenas que eles invadiram o sistema digital da cidade para iniciar o ataqu
Na manhã desta terça-feira, 27, servidores públicos de Atlanta ligaram os computadores pela primeira vez desde o ataque da semana passada, segundo o AJC. Nem todas as máquinas foram vítimas do ataque, e alguns funcionários conseguem usar normalmente os equipamentos. Outros, no entanto, precisaram apostar em papel e caneta para continuar realizando o trabalho.
Fonte: https://olhardigital.com.br
O Direito à Verdade e as violações de direitos humanos
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*Paulo Teixeira
As balas que atingiram Marielle Franco em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, são da mesma linhagem da munição que matou Dom Oscar Romero em 24 de março de 1980, em El Salvador. Foram ensinadas, essas balas, a perseguir mulheres e homens que ousam erguer sua voz contra a tortura, o extermínio, o arbítrio e demais violações de direitos humanos praticadas em democracias ainda em construção — ou já em ruína? — como a nossa.
Oscar Romero foi nomeado arcebispo de San Salvador em 1977. Após o golpe militar deflagrado naquele país em outubro de 1979, Dom Romero passou a denunciar a truculência da repressão, repetindo a postura assumida no Brasil por religiosos como Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Helder Câmara, Dom Pedro Casaldáliga e Dom Angélico Sândalo Bernardino. Seu ativismo não durou seis meses.
Dom Romero foi assassinado enquanto celebrava missa numa capela, alvejado por um atirador de elite do Exército salvadorenho a mando do major Roberto D’Aubuisson, político e chefe dos esquadrões da morte de El Salvador.
Foi em homenagem a Dom Romero que a Assembléia Geral da ONU de 2010 proclamou o dia 24 de março como Dia Internacional pelo Direito à Verdade acerca das Graves Violações de Direitos Humanos e à Dignidade das Vítimas. O nome é extenso; o significado da data é ainda maior.
Construção mais ou menos recente no âmbito dos direitos humanos e do direito internacional, o direito à memória e à verdade é parte constitutiva e indispensável do processo de transição democrática, ainda longe de ser consumado no Brasil.
Em razão disso, é oportuno registrar com entusiasmo a criação, também no Brasil, do Dia Internacional do Direito à Verdade, sancionado em janeiro após aprovação de Projeto de Lei de Luiza Erundina (PSB/SP), Érika Kokay (PT/DF), Domingos Dutra (PT/MA), Luiz Couto (PT/PB), Jean Wyllys (PSOL/RJ) e outros.
O que isso tem a ver com o Brasil de hoje?
Muito. É notável que o país se livrou da ditadura militar, mas até hoje não tenha se livrado de abusos de direitos humanos tão comezinhos quanto a censura, a tortura e o genocídio.
É lamentável que a criminalização dos direitos humanos persista como discurso e prática nos setores mais reacionários da população três décadas após a promulgação da Constituição Federal de 1988.
É lamentável que Voltaire tenha usado pela primeira vez a expressão “direito humano” em 1763, ocasião em que publicou o livro “Tratado sobre a tolerância” criticando o fanatismo religioso dos juízes que condenaram o protestante Jean Calas à tortura e à morte no ano anterior, e que ainda hoje intolerância e tortura sejam práticas constantes no Brasil, a exemplo de Amarildo, e que defensores dos direitos humanos sejam tão estupidamente ridicularizados e criminalizados, a exemplo de Marielle.
É lamentável que o Brasil continue a apresentar estatísticas vergonhosas que o colocam entre os campeões em número de jornalistas mortos em atividade e em número de civis assassinados pela polícia em alegada situação de confronto.
É lamentável que ainda não tenhamos aprovado o Projeto de Lei 4471/2012 (de autoria do deputado federal Paulo Teixeira) para extinguir a figura dos autos de resistência, instrumento que permite ao policial que mata safar-se sem qualquer investigação.
A extinção dos autos de resistência foi uma das recomendações feitas no relatório final da Comissão Nacional da Verdade (2014), o mesmo documento que declinou os nomes de 434 mortos e desaparecidos amealhados pela ditadura e de 377 responsáveis por essas e outras violações. Diante da verdade dos fatos, os cúmplices — de ontem e de hoje — preferiram desautorizar a Comissão.
Marielle acabara de assumir a relatoria da comissão criada na Câmara Municipal do Rio para acompanhar a intervenção federal quando foi assassinada. Ela sabia que uma intervenção nos moldes propostos por Temer tinha tudo para se tornar um potente catalisador de violações de direitos.
Em razão disso, não seria prudente esperar 50 anos para a criação de uma comissão da verdade sobre a intervenção. Com a urgência de quem não admite nem um minuto de silêncio, Marielle desempenhava papel precioso na defesa da vida e da justiça.
Menos de um mês antes de sua execução, o general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, havia declarado a respeito da intervenção: “Militares precisam ter garantia para agir sem o risco de surgir uma nova Comissão da Verdade“. A história recente nos ensina o contrário.
É preciso buscar a verdade, é preciso registrar e anunciar a verdade dos fatos para que todos a conheçam e para que as violações de direitos, elas sim, recebam pena de morte. Para que nunca mais aconteçam. Fonte: http://justificando.cartacapital.com.br
*Paulo Teixeira é deputado federal (PT/SP) e mestre em Direito do Estado pela USP.Camilo Vannuchi é jornalista e integrou a Comissão da Verdade da Prefeitura de São Paulo na gestão Haddad (2014-2016)
OLHAR DO DIA 27: Em Salvador-BA...
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OLHAR DO DIA: Freis Carmelitas; Evaldo Xavier, superior Provincial; Adailson e Alberto, no Carmo de Salvador- BA.
(Logo mais às 19h, Santa Missa na Igreja da Ordem Terceira do Carmo de Salvador com o Padre Provincial)
Pastor evangélico é suspeito de estuprar sete crianças menores de 12 anos na Zona Sul do Recife
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Polícia investiga denúncias contra religioso de Igreja Pentecostal.
Um pastor evangélico é suspeito de ter estuprado ao menos sete crianças, todas menores de 12 anos, no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife. O homem, segundo a Polícia Civil, ainda não foi preso.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito, que não teve o nome divulgado, é pastor de uma Igreja Pentecostal e foi alvo de denúncias feitas pelos familiares das vítimas no Departamento de Polícia da Criança e Adolescente (DPCA), no bairro da Madalena, na Zona Oeste da capital pernambucana.
Ainda segundo a polícia, sete ocorrências foram formalizadas no DPCA contra o mesmo pastor. Todas as crianças que foram vítimas do homem participavam da mesma instituição religiosa que ele.
O caso está sob o comando do delegado Ademir Soares, que solicitou exames sexológicos para subsidiar as investigações e dar base ao inquérito policial. Em nota, a Polícia Civil informou que vai se pronunciar sobre o caso na conclusão do inquérito.
Outros casos de violência semelhantes a este podem ser denunciados por meio do Disque 100. A Polícia Civil de Pernambuco também recebe denúncias por meio do número (81) 3184-3579. Fonte: https://g1.globo.com
OLHAR DO DIA: Em Cachoeira-BA.
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'Gostaria de desmentir que meu filho é bandido', diz mãe de adolescente morto em Maricá
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Cinco pessoas foram mortas durante a madrugada em conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida
Marco Jonathan deixou um filho, Marco Lucas, de 1 ano e 4 meses.
RIO — "Eu gostaria de desmentir que meu filho é bandido. Não era", diz July Mary Silva, mãe de Marco Jonathan da Silva Oliveira, de 17 anos, um dos cinco mortos em um condomínio do programa Minha Casa Minha Vida, em Itaipuaçu, Maricá, na madrugada deste domingo. Ainda não há informações do que motivou o crime e as vítimas não foram identificadas.
- Ele era usuário, mas é estudante, nunca fez mal pra ninguém, nuncou roubou. Ele estava voltando de um show, deixou amigas em casa e veio aqui (na área de convivência onde o crime aconteceu) cumprimentar alguém. Ele tinha 17 anos, era estudante. Há três anos, quando o condomínio foi inaugurado, ele ganhou o concurso do passinho. Era conhecido como "Do quadrado" e o sonho dele era ser cantor de rap. Todos eles gostavam disso - conta July Mary Silva, de 34 anos.
Segundo testemunhas, as vítimas tinham voltado de um show de rap no Centro de Maricá e conversavam em uma área de convivência.
- O meu filho deixou amigos em casa e veio cumprimentar alguém. Chegaram dois homens, mandaram eles deitarem no chão, deram um tiro na cabeça de cada um e saíram gritando "Aqui é milícia e vamos voltar". Uma testemunha viu tudo - contou July Mary Silva, de 34 anos, mãe de uma das vítimas, Marco Jonathan da Silva Oliveira, de 17 anos.
A secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular está no local.
- Um morador daqui trabalha na secretaria e nos acionou às 6h. Desde o primeiro momento, o prefeito designou atenção total ao caso e acompanhamento às famílias. Vamos custear todas as despesas de sepultamento e enterro das vítimas, e posteriormente prestar apoio psicológico - afirmou o secretário João Carlos Birigu.
Os moradores reclamam, no entanto, da falta de atenção do poder público.
- O condomínio está abandonado. Quando a gente veio pra cá, a Prefeitura falou que não ia abandonar a gente. Mas ninguém gosta da gente aqui, falam que colocaram uma favela aqui em Itaipuaçu. E aí falta segurança. Não tem polícia, mas a gente também não quer polícia que dá tapa na cara e assusta nossas crianças - afirmou um morador, que não quis se identificar, mas disse que ainda assim, na maior parte do tempo, o clima é pacato na região: - Falam que tem tráfico de drogas aqui, mas pode perguntar aos trabalhadores da Prefeitura: não tem. Mas daqui a dois anos, o condomínio vai estar na mão da milícia, a gente tendo que pagar pra eles, ou na mão do tráfico. Já vieram, há uns três meses, dar tiro pro alto aqui. Os moradores estavam na rua e fizeram isso.
Vítimas organizavam projeto social para crianças no condomínio
Segundo o secretário de Direitos Humanos e Participacão Popular de Maricá, alguns dos jovens articulavam um projeto social no condomínio, apoiados pelo órgão.
- O Sávio trabalhava em rodas de hiphop com a gente aqui. Era uma atividade de lazer e conscientização, uma forma de trazer a juventude para a cultura. Eles mesmo articulavam e o objetivo da secretaria era dar suporte - disse.
A mãe de Marco Jonathan, July Mary Silva, de 34 anos, afirmou que o filho também participava das atividades e o plano deles era crescer o projeto.
- Tinham feito uma página no Facebook. Ele ia ser o professor de passinho e o Sávio, o DJ. Íamos exigir que as crianças tirassem notas boas na escola. O Matheus (outra vítima) também estava nesse projeto. Já tínhamos logomarca, íamos fazer uniforme... estava muito no início - contou a mãe de Marco Jonathan, July Mary Silva, de 34 anos. Fonte: https://oglobo.globo.com
MÍDIAS SOCIAIS: Entenda o escândalo do Facebook que comprometeu dados de mais de 50 milhões
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Você deve ter ouvido falar recentemente do último "escândalo" do Facebook. Segundo uma série de reportagens do Guardian, uma empresa - chamada Cambridge Analytica - coletou os dados de mais de 50 milhões de usuários da rede social. E, de posse desses dados, fez campanhas políticas que podem ter tido influência decisiva em diversos acontecimentos globais, como a saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, embora o seu impacto seja difícil de ser medido.
Boa parte das informações sobre o caso vêm de Christopher Wylie, um funcionário da Cambridge Analytica que viu o poder da arma política que havia ajudado a criar e decidiu falar sobre ela ao jornal. O curioso é que os dois lados da história - o Facebook e a empresa - insistem que é o outro que está errado. Segundo o Facebook, a Cambridge Analytica usou de maneira indevida os dados de seus usuários.
Mas a empresa, por sua vez, diz que o Facebook sabia o que estava sendo feito e não tomou praticamente nenhuma atitude para impedi-los. A partir disso, eles teriam determinado que não havia nada de errado e seguiram adiante, coletando ainda mais dados. O resultado disso pode ser visto em uma série de situações políticas no mundo todo.
O caso, de qualquer maneira, é extremamente grave e merece uma explicação mais detalhada. A resposta oficial do Facebook a ele - que ainda não veio - pode selar o destino da empresa. E independente dela, o caso deve mudar a forma como as redes sociais tratam os dados de seus usuários, e reforça a questão: tome muito cuidado com o que você consome e compartilha na internet, porque aquele teste inocente que você faz no Facebook pode alimentar a campanha política de algum candidato que você despreza, independentemente de sua posição ideológica.
O começo
Wylie, atualmente um jovem de 28 anos, aprendeu sozinho a programar e estudou direito na London School of Economics, na Inglaterra. Embora ele originalmente estivesse interessado em pesquisar maneiras de prever as tendências da moda, ele acabou indo trabalhar em política. Empregado por partidos, ele tentava entender como eles poderiam atrair mais eleitores usando todo tipo de informações.
Nessa linha de pesquisa, ele começou a se interessar pela possibilidade de prever tendências políticas com base em traços de personalidade. Se uma pessoa fizesse um teste de personalidade do Facebook, por exemplo, um partido político seria capaz de decidir, com base nos resultados dela, se ela poderia se tornar uma eleitora do partido. Era uma ideia que, se comprovada, poderia valer muito para os partidos.
Foi então que Wylie foi abordado por Alexander Nix, o CEO de uma empresa chamada SCL Elections que pretendia fazer exatamente isso. A empresa era parte do SCL Group, que realizava trabalhos para os departamentos de defesa dos EUA e do Reino Unido, entre outros. A área de atuação dela era "operações psicológicas", ou "psyops", em inglês: a técnica de manipular a opinião das pessoas por meio de "dominação informacional": uma mistura de rumores, desinformação e notícias falsas.
Nix contratou Wylie como diretor de pesquisa do grupo. Nesse cargo, Wylie conheceu Steve Bannon, o editor do site de extrema-direita Breitbart (e chefe de estratégia da campanha de Donald Trump), que se interessou pela sua área de pesquisa. Bannon apresentou Wylie a Robert Mercer, um bilionário CEO da Renaissance Technologies - um fundo de investimentos voltado para financiar a agenda política da direita.
E Mercer comprou a ideia de Wylie, literalmente: ele investiu milhões de dólares para que Nix e Wylie fundassem uma empresa dedicada a explorar a possibilidade de usar dados do Facebook para manipular a opinião política dos usuários. Essa empresa viria a ser a Cambridge Analytica. Mas para chegar a esse ponto, Wylie e Nix precisavam de dados com os quais trabalhar.
Coleta massiva
É nesse ponto que entra na história o pesquisador Aleksandr Kogan. Kogan criou um teste de personalidade que, segundo o Guardian, foi essencialmente copiado de outro teste que já havia sido usado para estudar a ligação entre personalidade e opinião política. Ele então ofereceu esse teste à Cambridge Analytica e usou o Facebook para compartilhá-lo, a fim de fazer a coleta de dados para a empresa.
No total, cerca de 320 mil pessoas fizeram o teste, chamado de "thisisyourdigitallife", ao longo de 2014. Para isso, era necessário dar à empresa acesso aos dados do seu perfil - algo que poucas pessoas notavam quando clicavam para fazer o teste. E o que menos gente ainda percebeu era que, ao autorizar o teste a acessar seus dados, você também o autorizava a acessar os dados de seus amigos.
Dessa forma, cada pessoa que fez o teste entregou, além dos próprios dados, as informações pessoais de 160 amigos, em média. Esses dados incluiam coisas como atualizações de status, fotos , curtidas em posts e páginas, participações em grupos e, em alguns casos, até mesmo mensagens privadas, segundo Wylie.
Por esse meio, em questão de semanas a empresa conseguiu ter acesso a milhões de perfis do Facebook. Segundo Wylie, a rede social sabia que havia algo errado, mas como Kogan alegou que estava extraindo os dados para fins acadêmicos, a empresa não fez nada. "O Facebook não fez o menor esforço para recuperar os dados", diz Wylie.
Manipulação
Esses dados foram usados para criar os modelos e algoritmos usados pela Cambridge Analytica para determinar como fazer para manipular as pessoas. De posse deles, a empresa conseguia saber a que tipo de postagem cada pessoa estava suscetível - não só vídeos, textos ou imagens, mas também o conteúdo, o tom e o estilo de cada postagem. Também era possível saber quantas vezes era necessário expor essas pessoas a esse tipo de conteúdo para influenciar sua opinião.
Uma vez que a empresa tinha esse conhecimento, ela então produzia o conteúdo necessário para produzir esse efeito. Segundo Wylie, a empresa tinha uma equipe inteira de redatores, designers, cinegrafistas e editores capazes de produzir basicamente qualquer conteúdo que tivesse o potencial de influenciar a opinião dos perfis do Facebook aos quais ela tinha acesso. Esse conteúdo poderia ser desde um texto opinativo até
Depois desse conteúdo ser criado, ele era enviado a uma equipe de targeting. O objetivo dessa equipe era fazer com que cada um desses conteúdos atingisse o maior número possível de pessoas suscetíveis a ele, por quaisquer meios. Poderiam ser posts patrocinados no Facebook, novos blogs ou sites - a equipe garantia que as pessoas-alvo seriam expostas àquele conteúdo de maneira suficiente para mudar a opinião dela para qualquer coisa que os clientes da Cambridge Analytica quisessem. A empresa buscava especialmente aqueles indecisos, que se mostravam capazes de alternar sua opinião sobre como votar no caso do Brexit ou das eleições americanas.
A saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos foram algumas das campanhas de sucesso em que a empresa usou o que Wylie chamou de sua "arma de guerra psicológica". Com o investimento de Mercer, as duas campanhas políticas acabaram tendo grande sucesso.
Descoberta
Depois da eleição de Donald Trump e da descoberta de que agentes ligados ao governo russo haviam usado as redes sociais como ferramenta para influenciar os votos dos cidadãos americanos, ficou evidente que havia algo errado na maneira como o Facebook estava tratando as propagandas políticas.
Conforme o congresso investigou as campanhas, o papel do Facebook como ferramenta de manipulação política ficou cada vez mais claro. E nesse ponto surgiu o nome da Cambridge Analytica. Chamados para depor em um inquérito parlamentar, tanto Alexander Nix (o CEO da empresa) quanto um representate do Facebook disseram que a Cambridge Analytica não possuía, nem tinha usado, dados dos usuários da rede social, segundo o New York Times.
Mas Wylie tinha provas de que a empresa havia, sim, usado esses dados. E de que o Facebook sabia disso desde 2015, e embora tivesse pedido que os dados fossem deletados, não conferiu se isso foi realmente feito. Ele apresentou as provas - que incluíam cópias dos dados obtidos pela empresa e documentos enviados pelos advogados do Facebook - à imprensa, que então tratou o caso como um enorme vazamento de dados da rede social.
Resposta
A questão, porém, é mais complexa do que um vazamento de dados. Nenhum servidor foi hackeado e nenhuma senha foi comprometida. Kogan alega que durante todo o tempo em que ele coletou e armazenou os dados dos usuários da rede, ele não achava que estivesse fazendo qualquer coisa errada. Afinal, a empresa tinha como saber que essa coleta massiva estava ocorrendo, e tinha como entrar em contato pedindo a suspensão da coleta - mas não o fez.
O Facebook, por sua vez, diz que Kogan é o culpado. Quando Zuckerberg finalmente se pronunciou sobre o caso ontem, ele ressaltou que desde 2014 proibiu que aplicativos de sua plataforma coletassem os dados de amigos das pessoas que os utilizam. "O que houve foi uma quebra de confiança entre Kogan, Cambridge Analytica e o Facebook", disse.
Em seu pronunciamento, Zuckerberg diz que a rede social tomou medidas para garantir que problemas desse tipo não voltem a ocorrer. Ele expulsou a Cambridge Analytica de todas as plataformas do Facebook e prometeu que a rede vai investigar todos os apps que já tiveram acesso a esse volume de dados e fazer uma auditoria completa sobre eles, e vai reduzir os dados aos quais os desenvolvedores de apps têm acesso.
Pode ser que essas promessas deem resultados, e a rede social realmente comece a tratar com mais consideração as informações pessoais de seus usuários. Mas se a empresa não cumprisse nenhuma dessas promessas, não seria a primeira vez: no fim do ano passado, a empresa seguia permitindo a publicação de assuntos com discriminação racial mesmo um ano após ter sido avisada de que isso era ilegal (e de ter prometido mudar).
Mas mesmo que as mudanças prometidas pela rede social sejam feitas e deem resultados, o descuido da empresa com os dados de seus usuários já deu resultados suficientes. A eleição de Trump e a saída do Reino Unido da União Europeia são eventos políticos gigantescos e inesperados, que terão impactos materiais nas vidas de milhões de pessoas no mundo todo. E não há nada que a rede social faça que possa desfazer esses eventos. Fonte: https://olhardigital.com.br
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