Documentário Exodus traz às telas tragédia dos refugiados
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É um tema que, por si só, dá conta do estado do mundo. A Convenção dos Refugiados de 1951 não determina teto nem número máximo para pessoas que se qualificam como refugiados.
Os países que a firmaram deveriam estar obrigados a fornecer ajuda, mas, com esse novo nacionalismo que se fortalece no mundo inteiro, o migrante, de maneira geral, e o refugiado, em particular, estão sendo vistos como inimigos. O cinema tem dado conta do assunto. No ano passado, tivemos o excepcional Fogo no Mar, de Granfranco Rosi.
Esta semana temos outro documentário. Exodus – De Onde Eu Vim Não Existe Mais, de Hank Levine. O diretor, nascido na Alemanha e radicado no Brasil, onde tem parceria com a O2, de Fernando Meirelles, segue a trajetória de seis pessoas que foram forçadas a deixar suas casas em diferentes países, e por diferentes motivos.
Na Mostra do ano passado, em sucessivos encontros com o público, Levine contou a gênese. Há quase dez anos, estava no Senegal fazendo um documentário sobre pessoas que usavam barcos clandestinos para tentar chegar à Espanha. Ouviu histórias terríveis. Descobriu as rotas para a Europa, a América do Sul.
Entre seus personagens estão uma garota síria que aprende a atirar no Brasil e tenta chegar ao Canadá. Um refugiado que também sai do Brasil e, via Cuba, tenta chegar à Alemanha. São histórias de dor, de desespero, mas também de resistência. Wagner Moura empresta sua voz como narrador. Num mundo competitivo, e cada vez menos solidário, Levine destaca o que está em jogo nessas histórias. São as grandes conquistas como democracia e liberdade, incluindo a liberdade de se mover livremente. Uma fala dele na Mostra – "O mundo tornou-se restritivo. Temos de reaprender a incluir". Fonte: www.metrojornal.com.br
Traficantes pedem 40 sanduíches de graça no McDonald's, não são atendidos e metralham loja no Rio de Janeiro
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Uma loja da rede McDonald's foi metralhada depois que dois traficantes pediram 40 sanduíches de graça e tiveram seu pedido recusado por atendentes.
O caso aconteceu em uma unidade em Bonsucesso, na zona oeste do Rio de Janeiro em agosto, mas só foi divulgado pela imprensa nesta quinta-feira.
Em um vídeo divulgado pelo "RJTV" é possível ver a ação dos criminosos. Eles abordam uma funcionária da lanchonete e depois tentam convencer outro rapaz, que também trabalha no estabelecimento, a fornecer os lanches sem custo algum.
Irritados com a negativa, os bandidos saem do local, retornam à lanchonete e metralham tudo dez minutos depois. A loja estava repleta de crianças no momento, mas, por sorte, ninguém foi atingido.
Segundo Wellington Soares, delegado responsável pelo caso, um dos criminosos que aparece no vídeo seria Michael Faria de Souza, de 23 anos, traficante do Morro do Adeus.
Os outros envolvidos ainda não foram identificados. Fonte: www.metrojornal.com.br
VIOLÊNCIA NO RIO: Adolescentes são capturados pelo tráfico e torturados por quase uma hora na Rocinha
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Dois adolescentes de 16 anos foram capturados pelo tráfico e torturados por traficantes durante cerca de 40 minutos em um dos becos da comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio, na tarde desta quarta-feira. Um dos meninos é morador da comunidade e estava acompanhado de um colega. Eles foram resgatados por fuzileiros navais.
De acordo com testemunhas, os adolescentes estavam a caminho de um projeto social, nas proximidades do metrô de São Conrado quando foram abordados por criminosos armados. Os adolescentes foram levados para um beco próximo à Rua 4 e espancados com pedaços de madeira. No momento em que os traficantes teriam despejado álcool sobre os rapazes, que estavam amarrados com fita adesiva, uma pessoa teria visto a cena e denunciado aos fuzileiros, que resgataram os adolescentes com vida.
Ainda segundo as testemunhas, um dos adolescentes é morador da Rocinha e estava com um boné com os dizeres "Jesus é o dono do lugar". O texto também aparece em um cordão de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Rio, os autores do crime contra os adolescentes já foram identificados e pertencem ao bando de Antônio Bonfim Lopes, o Nem, rival de Rogério. As agressões teriam acontecido por causa do boné, que faria alusão à quadrilha de Rogério. Os adolescentes, que não tem relação com o tráfico de drogas, teriam sido confundidos com criminosos da facção rival.
Os dois jovens foram levados para a delegacia, onde prestaram depoimento e encaminhados em seguida para o exame de corpo de delito. Os dois estão com diversos hematomas pelo corpo, principalmente nas costas.
A guerra na Rocinha
A invasão da Rocinha, na manhã do último dia 17, aconteceu depois de um ultimato. Há um mês, Nem, mandou, do presídio federal de Rondônia, a ordem para que Rogério 157, que lhe sucedeu no posto de chefe do tráfico, deixasse a favela. Rogério não saiu do morro. A ordem foi dada após Nem descobrir que estava sendo roubado por Rogério.
Em 13 de agosto, três homens de confiança de Nem foram encontrados mortos num carro, na Estrada da Gávea. Na semana passada, outros aliados do antigo chefe foram expulsos do morro. A cúpula da ADA decidiu, então, expulsar Rogério da favela. Fonte: https://extra.globo.com
Morador de Niterói é indicado ao Prêmio Nobel da Paz
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Luiz Gabriel Tiago, o Senhor Gentileza, é criador da "Pontinho de Luz" e pode ser o 1° brasileiro a ganhar o Nobel
O brasileiro Luiz Gabriel Tiago, o Senhor Gentileza, é um dos indicados ao Prêmio Nobel da Paz de 2018. Morador de Niterói, no Rio de Janeiro, Luiz Gabriel fundou em 2010 a empresa social “Pontinho de Luz”, rede de solidariedade que já conta com mais de 35 cadastrados e ajuda asilos, orfanatos, hospitais etc, no Brasil e no exterior.
A indicação do dele à maior premiação do planeta foi antecipada pelo jornalista Christovam de Chevalier, na coluna “Parada Obrigatória”, no jornal Globo-Zona Sul, do Rio. Quem enviou a carta de indicação à Academia Sueca, responsável pela organização do evento, foi o advogado Celio Celli de Oliveira Lima, diretor-geral da Escola Superior de Advocacia da Barra da Tijuca e coordenador do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá.
Em sete anos de atuação, o Senhor Gentileza calcula já ter distribuído 500 toneladas de alimentos a famílias carentes. Hoje, atende mensalmente 90 famílias no Rio e em São Paulo. Niteroiense de Várzea das Moças, ele veio de uma família pobre. Aos 16 anos, passou a vender café na Praça Quinze. Também trabalhou como office-boy. Com o dinheiro que suou para conquistar, conseguiu pagar um cursinho pré-vestibular e entrou para o Centro Universitário Plínio Leite, onde se formou em Turismo. Tempos depois, fez mestrado em Educação na Universidade Federal Fluminense (UFF).
“O tema gentileza sempre esteve muito presente em minha vida, mas era incoerente eu falar tanto nisso e não fazer nada. Foi quando conheci o conceito de empresa social, que propõe um negócio e faz a roda da solidariedade girar a partir dele”, disse ao jornal Extra. Ele pode ser o primeiro brasileiro a ganhar um Nobel. Fonte: http://bahia.ba/entretenimento
FALECEU NO ÚLTIMO DIA 20 EM JACOBINA-BA.
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Os servidores públicos de Jacobina amanheceram de luto nesta quarta-feira (20). Faleceu na capital do estado o funcionário público João Rubens de Santana, que era Presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes Comunitários de Endemias.
O prefeito Luciano Pinheiro divulgou nota de pesar:
NOTA DE PESAR
O Excelentíssimo Prefeito de Jacobina, vem com pesar, expressar os mais sinceros sentimentos de condolências, para com os familiares e amigos do servidor público municipal, e Presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes Comunitários de Endemias, João Rubens de Santana, ocorrido no dia de hoje na capital do Estado Salvador.
Luciano Antonio Pinheiro
Prefeito
PRF encontra R$ 700 mil em mala transportada em ônibus na Bahia
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Setecentos mil reis foram encontrados em uma mala que era transportada em um ônibus interestadual na cidade de Vitória da Conquista, no interior da Bahia. O flagrante aconteceu durante uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na tarde deste domingo, 24, no km 830 da BR-116.
O ônibus saiu de São Paulo (SP) com destino a Natal (RN), quando foi alvo da ação da PRF na Bahia. Segundo o órgão, o dono da mala, ao ser questionado pelos policiais, informou que só transportava R$ 350. E que este valor seria referente a venda de um ponto de táxi que seria de sua propriedade.
Após os policiais abrirem a mala e conferirem o dinheiro, o homem foi novamente questionado, mas desta vez não mencionou nada sobre a quantia encontrada. O passageiro, que não teve a identidade revelada, e o dinheiro foram encaminhados para a delegacia judiciária do município. Fonte: http://atarde.uol.com.br
Tiroteio em igreja nos EUA deixa um morto e oito feridos, diz mídia local
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Tiroteio teria ocorrido em uma capela em Nashville, no estado de Tennessee
Uma mulher morreu e outras oito pessoas ficaram feridas em um tiroteio ocorrido neste domingo (24) em uma igreja no estado norte-americano de Tennessee, informou o Departamento de Polícia de Nashville.
De acordo com o Tennessean, por volta das 11h15 locais, a polícia começou a receber chamadas que vários tiros foram disparados e que pessoas aparentemente tinham sido atingidas na Igreja de Cristo da Capela de Burnette.
Segundo as autoridades locais, os feridos eram fiéis que foram baleados na Igreja da Capela de Burnett, no suburbio de Antioquia, e que o atirador também estava entre os feridos. Ele teria sido preso pela polícia.
"Todos os feridos foram transportados para hospitais da área. A maioria são adultos idosos com mais de 60 anos", infirmou o Departamento dos Bombeiros local. Fonte: https://g1.globo.com
Dois policiais são baleados na manhã deste domingo
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Chega em 298 o número de agentes baleados
Sobe para 298 o número de agentes de segurança baleados no Rio neste ano, segundo levantamento da BandNews FM.
Dois casos aconteceram neste domingo em diferentes pontos da cidade. O primeiro foi um policial militar que estava voltando de serviço no Rock in Rio. O militar passava pela Avenida Brasil, sentido Zona Oeste, altura do entroncamento com a Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio à São Paulo, quando um arrastão começou.
A vítima, que não foi identificada, foi atingida por dois tiros: um na cabeça e outro na perna. Ainda não há detalhes sobre a ação. O policial foi levado para o hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte, mas, de acordo com a PM, passa bem.
Ouvintes da BandNews FM que passavam pelas vias expressas relatam que carros voltaram na contramão na Dutra.
Já em Quintino, na Zona Norte, um policial civil foi ferido ao reagir a uma tentativa de assalto. De acordo com a corporação, o agente está hospitalizado, mas passa bem. Investigações estão em andamento para identificar os criminosos. Fonte: http://bandnewsfmrio.com.br
VIOLÊNCIA NO RIO: Confronto entre PM e criminosos deixa três mortos e quatro feridos no Rio
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Um adolescente de 13 anos também foi ferido por um tiro e encaminhado ao hospital
Dois confrontos entre policiais militares e criminosos deixaram três homens mortos, três presos e quatro feridos na Usina e no Alto da Boa Vista, na Grande Tijuca, na tarde deste sábado (23), no Rio de Janeiro. Um adolescente de 13 anos foi ferido por um tiro, segundo a PM, e encaminhado ao Hospital Souza Aguiar.
A Polícia Civil informou que os criminosos têm ligação com a quadrilha que está na favela da Rocinha, pois a comunidade de São Conrado é ligada pela mata a vários outros bairros do Rio, através do Parque Nacional da Tijuca, área coberta por mata atlântica, com muitas trilhas em seu interior.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, autorizou o Exército, na sexta-feira (22), a fazer um cerco à favela.
Armas apreendidas
De acordo com a PM, os policiais estavam patrulhando o local quando se depararam com homens fortemente armados, em duas ocorrências distintas. Uma na Usina e outra no Alto da Boa Vista, bairros vizinhos. Pelos menos dois fuzis e uma pistola foram apreendidos.
O cerco da polícia também se estende a outros bairros abrangidos pela Floresta da Tijuca, como Santa Teresa e Morro do Turano. O objetivo é evitar que os criminosos que estão acuados na Rocinha escapem ou que outros traficantes venham dar apoio a eles.
No Morro do Vidigal, favela vizinha perto da Rocinha, cinco homens foram presos hoje à tarde. Com eles, a polícia encontrou dinheiro, drogas, um caderno com anotações do tráfico e cinco rádios de comunicação. Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br
LIVE BRASIL: Rio de Janeiro (Agora, sábado, 23)
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EM DESTAQUE: Ao lado esquerdo- Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Fundos- Arcos da Lapa e Catedral de São Sebastião.
OUTRO DETALHE: Fundos: Av. República do Chile- Centro. Edifício Sede da corrupção. Não, não!!!... Quero dizer, da Petrobras. OUTRO DETALHE: Vc vê lá no Fundo a CENTRAL DO BRASIL.
OBS: A webcam está em nosso convento do Carmo aqui no centro do Rio. Esta transmissão também está sendo realizada no youtube. LINK: http://youtu.be/X8J8uTT5iMU e no site: www.olharjornalistico.com.br
(Amanhã, celebro a Santa Missa aqui no Carmo da Lapa/Rio, às 8h e 18h)
OBS: O Bondinho passa já, já nos Arcos. Observe...
A Música da “Caveirinha” no Largo São Bento
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Frei Petrônio de Miranda, O. Carm
No cenário sagrado do Mosteiro de São Bento, no coração de São Paulo, a suntuosa construção com suas colunas esplêndidas e suas imagens artísticas de anjos nos remete a idade média através do canto gregoriano dos monges Beneditinos, dos ritos e das belas celebrações. Diante desse cenário a “caveirinha” do seu Pedro Barbosa parece avisar que alguma coisa está fora da ordem e que de fato estamos em um novo tempo. Sim, refiro-me a música brega, o protesto dos fatos e acontecimentos do cotidiano da grande metrópole através da expressão musical do artista, cantor e compositor de rua, Pedro Barbosa, natural de São José dos Pinhais, no Paraná. “Meu nome artístico é caveirinha porque criei este boneco para me ajudar a tocar e ganhar a vida”, afirma o músico apontando para o boneco vestido com trajes de roqueiro manuseando pelos seus próprios pés, criando assim uma sintonia entre a bateria, a música e o violão.
O paranaense encara o seu lado artístico enquanto meio de sobrevivência e vê com naturalidade o seu trabalho nas ruas de São Paulo. Perguntado sobre essa opção pela música de rua ele não tem vergonha em afirmar: “Sempre trabalhei, quando fiquei com certa idade não conseguia mais trabalho para sustentar os meus cinco filhos, eles precisavam sobreviver. As firmas não querem idosos, daí vim pra rua ganhar a vida com a música”. Esta afirmação do artista do povo traz em sua fisionomia a luta pela sobrevivência na baixada da glicéia, na liberdade, e a irreverência de um brasileiro que viu na expressão musical uma saída alternativa não apenas para ganhar o pão, mas para se autoafirmar no meio da multidão anônima e solitária da grande metrópole.
A simplicidade do “caveirinha” e o seu jeito perspicaz atrai o público na frente do Mosteiro de São Bento ao som do seu surrado violão. “As minhas músicas falam de corno e futebol, corno eu nunca fui, tenho 26 anos de casado, mas gosto de futebol. Falo também da vida, de casos da tv, lembra a Izabela do prédio? Sabe, eu tenho uma música daquela triste história, coisa feia moço!”. Após contar o fato ele começa a narrar a tragédia da morte da criança jogada do sexto andar do Edificil London no destrito da Vila Guilherme, em São Paulo, na noite do dia 29 de março de 2008. Durante a música, com a melondia triste e a letra melacólica, seu Pedro e a sua caveirinha conseguem milagrosamente juntar transeunte sempre apreçados e agintados. Por alguns minutos o barulho do centro parece parar, as nuvens enegrecidas e o voo dos pombos sobre o templo religioso parece se unir ao tocador e todos; artista, natureza e público, voltam no tunel do tempo através dos versos sangrentos e o grito de dor da triste história paulistana onde o mistério dos fatos e a violência vitimou uma criança.
Questionado sobre a facilidade em se expressar através da música ele confessa uma limitação: “Não gosto de cantar música de política ou do povo que mora na rua, aqueles que vivem na cracolância. Não, são histórias que não gosto, não consigo fazer rima”. Após fazer esta declação chega um jovem e pede pra ele cantar, “Prá não deizer que não falei das flores” e o seu Pedro foi categórico. “Não, não toco, não sei, não gosto”. Mesmo assim o admirador anônimo coloca uma moeda na sua caxinha de contribuição. Em retribuição ele diz: “Vou tocar uma música sobre o seu time de fotebol”, em seguida, como se estivesse agradecendo pela contribuição faz alguns versos no violão e na voz sobre o Flamengo. Após receber esta ajuda, sempre bem vinda para alimentar a família, ele faz algumas críticas aos músicos de rua: “Tem gente que acha que a rua é para vender CD, DVD e aí a polícia leva. Não vivo disso, sou sou profissional, quem quiser deixa na caixinha a sua ajuda”.
O paranaense e artista das praças, dos morros, dos becos e das favelas faz questão de afirmar que todos os seus filhos já tocaram ou cantaram. “Eu sempre cantei, os meus filhos sempre tocaram ou cantaram. Já tive na Favela da Rocinha no Rio de Janeiro cantando nas ruas e sempre fui respeitado. Tem autoridade policial que as vezes quer me pertubar, tirar o meu ganha pão, mas sempre fui defendido pelo povo que gosta das minhas canções”. Questionado sobre a sua opção religiosa ele faz uma afirmação teológica e filosófica sob o ponto de vista do sagrado: “Tenho muita fé em Deus, mas não sou de religião nenhuma”.
Após diversas perguntas do nosso grupo e várias apresentações do seu valioso trabalho artistico e cultural, ele termina declamando alguns versos sobre São Paulo e saudando os presentes com a sua voz bastante cansada, mas cheia de vigor e sabedoria popular.
Casos de suicídio crescem 7% na Bahia em cinco anos
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O diagnóstico registrou entre 2011 e 2015, 62.804 mortes por suicídio no Brasil, a maioria (62%) por enforcamento
Os casos de suicídio na Bahia, segundo o Ministério da Saúde, atingiram o seu maior número. No levantamento da pasta, entre 2011 e 2015, 2.685 pessoas tiraram a própria vida no terceiro maior estado do país.
Em 2011, 512 pessoas cometeram suicídio. O número foi crescente em 2012 (553), 2013 (555) e 2015 (548). Apenas em 2014 o número foi menor que o do ano anterior: 517.
No comparativo com outros estados da Federação, a Bahia aparece na oitava colocação. O líder do ranking é São Paulo, que, nos cinco anos, contabilizou 11.519 mortes. O estado com menor número de suicídios é Roraima, com 175 notificações.
O Ministério da Saúde, com base nos dados do boletim, lança uma agenda estratégica para atingir meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de redução de 10% dos óbitos por suicídio até 2020.
Entre as ações, destacam-se a capacitação de profissionais, orientação para a população e jornalistas, a expansão da rede de assistência em saúde mental nas áreas de maior risco e o monitoramento anual dos casos no país e a criação de um Plano Nacional de Prevenção do Suicídio.
Desde 2011, a notificação de tentativas e óbitos é obrigatória no país em até 24h. Fonte: http://bahia.ba
Cerca de 11 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos no Brasil
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Cerca de 11 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no Brasil. De acordo com o primeiro boletim epidemiológico sobre suicídio, divulgado nesta quinta-feira (21) pelo Ministério da Saúde, entre 2011 e 2016, 62.804 pessoas tiraram suas próprias vidas no país, 79% delas são homens e 21% são mulheres. A divulgação faz parte das ações do Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio.
A taxa de mortalidade por suicídio entre os homens foi quatro vezes maior que a das mulheres, entre 2011 e 2015. São 8,7 suicídios de homens e 2,4 de mulheres por 100 mil habitantes.
Para a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis e Promoção da Saúde, Fátima Marinho, esse número é maior pois há uma perda de diagnóstico dos casos de suicídio. Segundo ela, nas classes sociais mais altas há um tabu sobre o tema, questões relacionadas a seguros de vida e diagnósticos feitos por médicos da família. “As pessoas mais pobres, em geral, captamos a morte porque ele vai pro IML [Instituto Médico Legal]”, explicou.
Das 1,2 milhão de mortes, em 2015, 17% tiveram causa externa. Dessas 40% são registradas por causas não determinadas, segundo Fátima. “Ainda tem 6% de mortes que ainda não conseguimos chegar na causa. São cerca de 10 mil mortes que foram por causa externa, violenta, mas não sabe porquê. Por isso temos esse subdiagnostico do suicídio”, disse.
No Brasil, os idosos, de 70 anos ou mais, apresentaram as maiores taxas, com 8,9 suicídios para cada 100 mil habitantes, mas, segundo Fátima, em números absolutos, a população idosa vem aumentando. Além disso, eles sofrem mais com doenças crônicas, depressão e abandono familiar. Ela explica que esse índice alto de suicídio entre idosos é observado no mundo todo.
Os dados apontam que 62% dos suicídios foram causados por enforcamento. Entre os outros meios utilizados estão intoxicação e arma de fogo. Fátima conta que nos Estados Unidos são registrados mais suicídios por armas de fogo porque o acesso é mais facilitado.
A proporção de óbitos por suicídio também foi maior entre as pessoas que não têm um relacionamento conjugal, 60,4% são solteiras, viúvas ou divorciadas e 31,5% estão casadas ou em união estável. “E os homens casados se suicidam menos. O casamento é um fator de proteção para os homens e de risco para as mulheres”, disse Fátima, explicando que existe uma associação das tentativas de suicídio das mulheres com a violência intradomiciliar. Ela compara que as mulheres tentam mais e, por outro lado, os homens anunciam menos, mas são os que mais morrem por suicídio.
Entre 2011 e 2015, a taxa de mortalidade por suicídio no Brasil foi maior entre a população indígena, sendo que 44,8% dos suicídios indígenas ocorreram na faixa etária de 10 a 19 anos. A cada 100 mil habitantes são registrados 15,2 mortes entre indígenas; 5,9 entre brancos; 4,7 entre negros; e 2,4 morte entre os amarelos.
Para Fátima, o alto risco de suicídio entre jovens indígenas compromete o futuro dessas populações, já que elas também há um alto risco de mortalidade infantil.
Segundo a secretaria especial de Saúde Indígena, Lívia Vitenti, existe um número alto de indígenas em sofrimento por uso álcool, disputas territoriais e conflitos com a família e com a população não indígena. Entre os jovenes, então, há falta de perspectivas de vida. Entretanto, o problema do suicídio indígenas não está distribuído por todo o território, sendo mais frequente entre os Guarani Kaiowá, Carajás e Ticunas.
Tentativas de suicídio
As notificações de lesões autoprovocadas tornaram-se obrigatórias a partir de 2011 e elas seguem aumentando. Entre 2011 e 2016, foram notificadas 176.226 lesões autoprovocadas; 27,4% delas, ou seja, 48.204, foram tentativas de suicídio.
As tentativas de suicídios são mais frequentes em mulheres. Das 48.204 pessoas que tentaram tirar a própria vida entre 2011 e 2016, 69% era mulheres e 31% homens. A proporção de tentativas de suicídio, de caráter repetitivo também é maior entre as mulheres. Entre 2011 e 2016, daqueles que tentaram suicídio mais de uma vez, 31,3% são mulheres e 26,4 são homens.
O meio mais utilizado nas tentativas de suicídio foi por envenenamento, 58%. Seguido de objeto pérfuro-cortante, 6,5%; enforcamento, 5,8%.
Fatores de risco e proteção
Entre os fatores de risco para o suicídio estão transtornos mentais, como depressão, alcoolismo, esquizofrenia; questões sociodemográficas, como isolamento social; psicológicas, como perdas recentes; e condições incapacitantes, como lesões desfigurantes, dor crônica e neoplasias malignas. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que tais aspectos não podem ser considerados de forma isolada e cada caso deve ser tratado de forma individual.
Segundo o Ministério da Saúde, a existência de um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) no município reduz em 14% o risco de suicídio. Na análise feita, é o único fator de proteção ao suicídio. Fátima ressalta, entretanto, que é preciso uma melhor distribuição desses centros, principalmente nas áreas com mais concentração de suicídios. Existem hoje no Brasil 2.463 Caps em funcionamento.
Como a ocorrência de suicídio é grande entre os indígenas, ser indígena por si só já é um fator de risco, explicou Fátima. Pessoas que trabalham na agropecuária, que tem acesso a pesticidas, também são vulneráveis a cometerem suicídio por intoxicação.
Os casos acontecem em quase todo país, mas Região Sul concentrou 23% dos suicídios, entre 2010 e 2015. Segundo Fátima, alto nível de renda, pouca desigualdade social e baixo índices de pobreza são características de municípios que concentram mais suicídios.
Ela explica, entretanto que, no caso da Região Sul, existe a associação dos casos de suicídio com a agricultura, especificamente a cultura da folha do tabaco. Segundo Fátima, a folha verde do fumo pode causar uma intoxicação neurológica em quem mantém um contato muito próximo, “o efeito dessa intoxicação é chamada bebedeira da folha verde do fumo”.
Além disso, o pesticida usado nessa cultura contém manganês, que é absorvido e depositado no sistema nervoso central. Fátima ressalta, entretanto, que esta é uma associação e que ainda não existe o nexo causal entre esse tipo de pesticida e os casos de suicídio.
“Então temos o risco ocupacional e a pressão social e econômica em cima de agricultores familiares. É uma exposição conjunta”, disse a diretora. Ela explicou que as políticas de incentivo para a diversificação das culturas no sul do país não tiveram um impacto importante pois o tabaco ainda é muito lucrativo.
Além da Região Sul e de áreas indígenas, esse levantamento trouxe novas áreas com altas taxas de suicídio, que são a região da divisa de São Paulo e Minas Gerais e o estado do Piauí. Segundo Fátima, esses locais ainda precisam ser mais estudos, mas também há uma associação ao uso de pesticidas e a agricultura.
Agenda global
Mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida por ano no mundo. Por isso, em 2013, a Organização Mundial da Saúde desenvolveu um plano de ações em saúde mental que pretende reduzir em 10% da taxa de suicídio até 2020.
O coordenador de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, Quirino Cordeiro, disse que o governo promovia ações na área de prevenção ao suicídio, mas agora que está começando a fazer uma política focada no tema. Uma das ações estratégicas é a construção do Plano Nacional de Prevenção ao Suicídio, para ampliar as ações para as populações vulneráveis.
Segundo ele, o Ministério da Saúde quer expandir a rede de CAPS, inclusive entre a população indígena, além de outras estratégias de cuidados na saúde mental. É importante ainda cruzar os mapas para identificar possíveis associações de causas de suicídios, como a associação com pesticidas. Outros órgãos e ministérios serão convidados para apoiar futuras ações.
Quirino explica que as políticas de prevenção ao suicídio devem focar em dois fatores, nos transtornos metais e nos meios de suicídio. “Sabemos que entre os vários fatores para o suicídio existe a presença do transtorno mental não tratado de maneira apropriado, então ter políticas públicas focadas nesses transtornos é importante”, disse.
Outra frente de ações é o controle de meios para o suicídio, segundo Quirino, que tem um impacto importante na redução dessas mortes. “Muitas vezes quem comete suicídio está passando por problemas graves e acaba fazendo uma tentativa por desespero. Mas se não tem à mão um método, muitas vezes aquele momento passa e a pessoa não efetiva”, disse, explicando que o controle de armas é importante no Brasil, por exemplo, pois onde se restringe o acesso a armas, se reduz os casos de suicídio.
Acordo com o CVV
O Ministério da Saúde, desde 2015, tem uma parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que começou com um projeto-piloto no Rio Grande do Sul. O CVV realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail, chat e voip 24 horas todos os dias.
O objetivo da parceria é ampliar gradualmente a gratuidade de ligações para o CVV, mesmo que por celular, por meio do número 188. Além do Rio Grande do Sul, a partir de 1º de outubro, pessoas de mais oito estados poderão ligar gratuitamente para o serviço: Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Piauí, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rondônia e Roraima.
De acordo com o Ministério da Saúde, 21% da população brasileira reside nos nove estados a serem atendidos gratuitamente pelo CVV, o que garante uma ampla cobertura. O acordo já ampliou o número de atendimentos, de 4,5 mil em setembro de 2015, para 58,8 mil em agosto de 2017. Até 2020 todo o território nacional poderá contar com o atendimento pelo 188.
No restante dos estados, o CVV ainda atende pelo número 141 ou diretamente no posto regional. Em cidades sem posto de atendimento do CVV, as pessoas podem utilizar o atendimento por chat, skype e e-mail disponíveis na página do CVV.
O boletim epidemiológico sobre suicídio está disponível na página do Ministério da Saúde. A pasta também disponibiliza materiais de orientação para jornalistas, profissionais de saúde e população geral. Fonte: www.metrojornal.com.br
Quem não ama a solidão, não ama a liberdade
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Arthur Schopenhauer, in ‘Aforismos para a Sabedoria de Vida’
“…quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual.” Arthur Schopenhauer
Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças (high life), pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas.
Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas ações, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo.
Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperatura; por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será. Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre.
A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.
Ademais, quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual. Caso contrário, a vizinhança frequente de seres heterogêneos causa um efeito incômodo e até mesmo adverso sobre ela, ao roubar-lhe seu «eu» sem nada lhe oferecer em troca. Além disso, enquanto a natureza estabeleceu entre os homens a mais ampla diversidade nos domínios moral e intelectual, a sociedade, não tomando conhecimento disso, iguala todos os seres ou, antes, coloca no lugar da diversidade as diferenças e degraus artificiais de classe e posição, com frequência diametralmente opostos à escala hierárquica da natureza.
Nesse arranjo, aqueles que a natureza situou em baixo encontram-se em ótima situação; os poucos, entretanto, que ela colocou em cima, saem em desvantagem. Como consequência, estes costumam esquivar-se da sociedade, na qual, ao tornar-se numerosa, a vulgaridade domina. Fonte: http://www.pensarcontemporaneo.com
OLHAR DE FOME: 815 milhões de pessoas passam fome no mundo
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A pesquisa mostra que o aumento registrado nos últimos quatro anos se deve principalmente ao aumento de conflitos violentos
O relatório The State of Food Security and Nutrition in the World 2017 (o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no mundo, em tradução livre) mostra que 815 milhões de pessoas passam fome – o equivalente a 11% da população mundial. Elaborada numa parceria entre FAO e ONU, a pesquisa mostra que o aumento registrado nos últimos quatro anos se deve principalmente ao aumento de conflitos violentos no mundo. Das pessoas em subnutrição, 489 milhões de pessoas vivem em zonas de conflito. A meta da ONU é erradicar a fome até 2050. Fonte: http://exame.abril.com.br
VIOLÊNCIA NO RIO: Mulher é morta em tentativa de assalto em Coelho Neto
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Vítima foi morta na Avenida Brasil por bandidos em uma moto que teriam se irritado após ela demorar a tirar o cinto de segurança. Idosa morta por menores em Niterói será enterrada na tarde desta quarta-feira
Rio - Uma mulher foi morta a tiros dentro do carro na Avenida Brasil, em Coelho Neto, na noite desta quarta-feira, vítima de uma tentativa de assalto. A Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital) investiga o caso.
Juçara Fernandes Correa, de 65 anos, teria demorado a se soltar do cinto de segurança, o que provocou a ira dos criminosos, que estavam em uma moto e atiraram na mulher. Ela não resistiu e morreu no local. As informações são do Bom Dia Rio, da TV Globo.
Procurada, a Polícia Militar não se pronunciou sobre o caso. A DH-Capital esteve na cena do crime e realizou perícia. Diligências estão sendo realizadas para identificar os autores.
Outra idosa morta em roubo em Niterói
Ainda nesta terça-feira, uma outra idosa foi morta em um assalto em Icaraí, em Niterói. Maria Alcina Gil, 66 anos, morreu após ser esfaqueada, no início da tarde, na Alameda Carolina. Dois menores foram apreendidos após o crime e um outro homem é procurado. O corpo da vítima está sendo velado na manhã desta quarta-feira e o enterro é previsto para as 16h no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba. Fonte: http://odia.ig.com.br
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