Em 2022 sequestrados, presos ou mortos mais de 100 religiosos e religiosas
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A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, relatou que neste ano de 2022 foram assassinados 12 sacerdotes e 5 religiosas em vários países, enquanto que foram sequestrados, 42 sacerdotes e 9 religiosas, todos na África. O país de maior alarme entre assassinatos e sequestros é a Nigéria. A situação preocupante na Nicarágua
Tiziana Campisi e Debora Donnini – Vatican News
A Nigéria é o país onde a maioria dos sacerdotes e religiosos foram mortos e sequestrados este ano. São informações da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre que publicou o "Relatório sobre os cristãos oprimidos por sua fé 2020-2022", no qual constata-se o triste número de sacerdotes e consagrados assassinados, sequestrados e presos em 2022 em vários países: mais de 100. O convite que a Fundação faz a todos os países envolvidos é para garantir a segurança e a liberdade dos sacerdotes, religiosas e outros agentes pastorais que trabalham para servir aos mais necessitados. Enquanto que a Fundação pede aos amigos e benfeitores que rezem por aqueles que ainda estão na prisão e pelas comunidades e famílias daqueles que perderam suas vidas. O número de sacerdotes mortos durante o ano é de 12, dos quais quatro na Nigéria, três no México, assassinados por membros de cartéis de narcotráfico, e dois na República Democrática do Congo. Cinco religiosas perderam suas vidas, incluindo duas no Sudão do Sul e as outras três no Haiti, Moçambique e na República Democrática do Congo.
A perseguição religiosa aumentou no último ano
O diretor da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, Alessandro Monteduro, disse ao Vatican News, que no mundo as áreas onde os cristãos sofrem mais discriminação e às vezes perseguição se encontram em uma vasta região da África. Em particular no Sahel, no Chade, Níger, Mali, Burkina Faso e Nigéria, e também no Sul da Ásia - Índia, Paquistão, Mianmar - e depois na Coréia do Norte e na China, onde a Acs relata casos de detenção forçada. Em 75% dos 24 países onde há perseguição religiosa, acrescenta Monteduro, a opressão dos cristãos aumentou, assim como a opressão contra todas as minorias religiosas. "Em Burkina Faso, por exemplo", continua o diretor da ACS Itália, "60% do país não pode mais ser alcançado pelas organizações humanitárias porque está sob o controle de terroristas, e as comunidades cristãs foram forçadas a deixar os lugares onde viviam ou se mudaram para os países vizinhos".
Quase 8 mil cristãos assassinados em ódio à fé entre 2021 e 2022
Monteduro aponta que há 400 milhões de cristãos vivendo em terras de perseguição, e que na Nigéria, os que mais perseguem os que professam sua fé em Cristo são as organizações terroristas jihadistas - aderentes do Estado Islâmico e Boko Haram. Os extremistas pertencem às comunidades Fulani, os pastores que tentam tomar posse de terras cultivadas principalmente por cristãos. O diretor da ACS Itália aponta que entre 2021 e 2022, quase 8 mil cristãos foram assassinados em ódio à fé, perseguidos porque o cristianismo contém um núcleo de justiça social que não é bem-vindo e causa aborrecimento àqueles que militam em grupos para-terroristas, jihadistas. Em particular, conclui Monteduro, a atividade dos missionários é assustadora porque espalha o amor, contribui em propagar um clima de harmonia que, em vez disso, é hostil àquela ideia de sociedade que os jihadistas querem para si mesmos e para os outros. Os missionários, em suma, são vistos como pacificadores, aqueles que constroem canais de diálogo e que estão próximos ao Ocidente e a seus valores.
Clérigos retidos
Pelo menos 32 clérigos foram detidos, alegadamente como meio de intimidação e coerção. Os casos mais recentes dizem respeito a quatro sacerdotes da Igreja Católica Greco-Ucraniana que trabalhavam na Ucrânia ocupada pela Rússia e que foram presos enquanto realizavam atividades pastorais. Dois deles foram mais tarde libertados e "deportados" para território ucraniano, os outros dois permanecem sob custódia e podem enfrentar acusações de terrorismo e teme-se que possam ser torturados na prisão. “É muito preocupante", diz a ACS, "a situação na Nicarágua, onde 11 membros do clero foram presos ou detidos". Entre eles estão pelo menos dois seminaristas, um diácono, sete sacerdotes e o bispo de Matagalpa. Em 10 de janeiro, Dom Rolando Alvarez, atualmente em prisão domiciliar, terá que comparecer ao tribunal sob a acusação de "ameaça à integridade nacional". Enquanto dois meses atrás foram presos um bispo e dois sacerdotes na Eritréia, pelos quais as autoridades não deram nenhuma explicação. Um sacerdote foi preso em Mianmar durante protestos contra o regime, e várias freiras e dois diáconos foram presos na Etiópia durante o conflito de Tigray no final de 2021, mas libertados em 2022. Fonte: https://www.vaticannews.va
AS MENSAGENS DO PRESÉPIO
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Dom Antonio de Assis Ribeiro
Bispo auxiliar de Belém (PA)
A palavra presépio (praesepium em latim), significa manjedoura. A manjedoura é o prato no qual os animais domésticos comem, ou mais comumente chamado do cocho. O Papa Francisco com a carta apostólica Admirabile Signum (Admirável Sinal, 2019) convidou os fiéis católicos a valorizar a beleza do simbolismo do presépio com seu significado humano e conteúdo teológico na sua totalidade.
O Sumo pontífice afirma que “representar o acontecimento da natividade de Jesus equivale a anunciar, com simplicidade e alegria, o mistério da encarnação do Filho de Deus” (N. 1).
A popularidade do presépio
A cada celebração do Natal do Senhor, somos chamados a aprofundar o significado do presépio. Atualmente constatamos o fato de encontrarmos presépios por todo lugar: nos templos religiosos, residências, lojas, repartições públicas, escritórios, na beira das estradas, nas ruas, nas praças, shoppings centers, clubes, ginásios, escolas, universidades etc. Contudo, nem sempre as motivações e as intenções da sua montagem são as mesmas. Na maioria das vezes, o presépio é concebido e reduzido a uma pura peça artística, decorativa e lúdica, servindo como instrumento de atração, curiosidade, distração, entretenimento, espetáculo.
Em muitas cidades pelo mundo afora, promovem-se até concursos de presépios; cada um mais sofisticado do que o outro. Mas em muitos ambientes os personagens e o contexto apresentado no presépio nem sempre fazem referência ao seu sentido religioso original. Contudo, a preservação do verdadeiro sentido do presépio é impossível sem a fé e a explícita referência a Jesus Cristo.
A finalidade do presépio
O presépio sem a fé em Deus que se fez humano sem deixar de ser divino, torna-se paganizado, ou seja, despido da sua finalidade e sentido original. Na sua origem nunca foi produto da cultura, mas da autêntica Piedade. Parece que hoje a cultura do espetáculo mercantilista forja à supressão do senso de fé, piedade, contemplação, adoração e louvor do mistério de Deus veiculado pelo presépio.
O presépio foi concebido por São Francisco de Assis em Greccio, na Itália, no ano 1223. Sua ideia consistiu em remontar a cena do nascimento de Jesus com seus diversos personagens, elementos e condições em estreita fidelidade às narrações dos Evangelhos. O presépio é uma realidade que nos convida à meditação, à oração, à ação de graças, renovação interior e ao aprofundamento da fé cristã. A condição fundamental para isso é conhecermos as narrações contidas nos Evangelhos sobre o nascimento do Messias. O inventor do presépio tinha uma intenção catequética ao concebê-lo, colocando a arte a serviço da evangelização!
Cada um dos personagens do presépio tem identidade própria, atitudes propositivas, significado bíblico, explora uma dimensão específica da fé, e nos convida ao confronto e nos sugerem lições para a nossa vida. Porém, nenhum deles deve ser tomado e interpretado isoladamente. A totalidade dos elementos do presépio forma uma unidade, uma verdadeira sintonia da fé no mistério de Deus que vem ao encontro do ser humano, fazendo-se um de nós sem perder o que lhe é próprio.
As personagens do presépio
Ao centro do presépio está um frágil bebê deitado numa manjedoura. Nele está o mistério do Deus onipotente presente na fragilidade humana, totalmente dependente dos cuidados da humanidade. Deus escolhe a família como lugar de sua revelação e santifica a célula mãe da sociedade. O presépio nos estimula a perceber um grande movimento de convergência, encontro, harmonia e paz. Onde há a centralidade de Jesus Cristo, lá há cuidado, simplicidade, superação da solidão, solidariedade, humildade, paz.
Os anjos, conforme o relato de São Lucas (cf. Lc 2,13-14), são os mensageiros de Deus que anunciam a boa notícia provocadora de grande alegria para os pastores. Os pastores representam os pobres, que são dos destinatários prioritários do anúncio do nascimento do Messias. Nos pastores estão reunidos todos os pobres que esperavam o Messias. Crentes e alegres vão às pressas para se encontrarem com o recém-nascido e de lá voltam maravilhados contando tudo o que viram e ouviram sobre o menino (cf. Lc 2,2.16-18). Os pobres não são somente beneficiários do anúncio do evangelho, mas também são chamados a ser protagonistas do anúncio aos demais através da experiência missionária. Algo semelhante observamos também em relação o primeiro anúncio da ressurreição de jesus às mulheres (cf. Lc 24,1-11).
No presépio estão presentes também os animais (os bois, as ovelhas, o jumento). É natural imaginarmos a presença deles ao lado da Sagrada Família, pois o menino Jesus nasceu num estábulo e, sem cama onde colocá-lo, Maria cuidadosamente o acomodou numa manjedoura (cf. Lc 2,7). Mas essa imagem tem um sentido teológico. O Messias é o restaurador de todas os níveis das relações humanas: consigo mesmo, com seus semelhantes, com a natureza e com Deus. A salvação tem uma dimensão cósmica, ecológica, socioambiental. Onde há fé professada em Cristo, o filho de Deus, lá deve haver harmonia entre o homem e a natureza. Também a natureza é beneficiária da acolhida do Messias (cf. Is 66,25; Rm 8,22).
No presépio está também a estrela que guia os magos do oriente, citada quatro vezes por Mateus; é uma narração unicamente desse Evangelista. O significado dessa estrela está atrelado à identidade dos magos. Eles representam os pagãos, ou seja, todos os povos que reconheceriam a Jesus Cristo como o Salvador guiados pela razão que busca a verdade iluminados pela luz da fé. A meta da estrela guia é o encontro com Jesus. Assim também nós, e todos os povos, à luz da razão iluminada pela fé vivemos dando sentido para a nossa existência indo ao encontro definitivo com Jesus Cristo, o Senhor. Assim como os magos não se fecharam em sus verdades, da mesma forma quem se deixar guiar honestamente pela estrela da sua consciência, caminha ao encontro do Verdadeiro Deus, reconhecendo sua realeza, sua divindade e humanidade. A razão saudável nunca aprisiona o ser humano.
Na experiência dos magos, não há inicialmente uma revelação divina (como no caso dos pastores), mas somente o concurso da inquietude existencial, da inteligência, vontade, da ciência, assim vão ao encontro da Verdade.
Para concluirmos podemos dizer que o presépio nos estimula a perceber um grande movimento de convergência, encontro, harmonia e paz. Onde há a centralidade de Jesus Cristo, ali certamente haverá cuidado, simplicidade, superação da solidão, solidariedade. A contemplação do presépio nos educa!
PARA REFLEXÃO PESSOAL:
Você já meditou sobre o presépio?
Qual é a finalidade do presépio?
Além da sagrada família (Jesus, Maria e José), quais outros personagens do presépio mais lhe chamam a atenção? Por quê?
Fonte: https://www.cnbb.org.br
MEU CORAÇÃO É BELÉM. VEM SENHOR JESUS!
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Dom Carlos José
Bispo de Apucarana (PR)
“O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. ” (Is 9,1)
Irmãos e irmãs em Cristo, Jesus está batendo à porta, continuamente. Tenho lugar para Ele? Estamos novamente prestes a celebrar o Santo Natal, época propícia para renovarmos a nossa fé e, numa atitude de humildade e amor, escancarar todo o nosso ser para que Jesus entre e seja Luz em nossa vida, em nossa família e em nosso mundo! Vivenciar o Natal com a alegria de quem acredita verdadeiramente que tudo se renova em Cristo e com Cristo.
Recomeçar sempre é possível, dar o primeiro passo para a novidade, a Boa Nova de Jesus que deseja nascer em cada família, em cada coração que, por um motivo ou outro se encontra vazio de esperança, empobrecido pelas circunstâncias ou desejoso de recomeços. Jesus sempre É e será a Boa Notícia que reaviva o desejo de levantar os olhos para vislumbrar o futuro onde o Reino da Paz será instaurado. Para que o Natal não seja apenas um feriado ou uma data no calendário, é necessário que ele aconteça dentro de nós, como aconteceu com os pastores e os magos que, ao encontrarem o Menino, deixaram-se transformar por Ele. Lembrarmos do primeiro Natal e dos acontecimentos o envolveram, servirá para que pensemos em como aproveitar essa celebração da maneira mais cristã possível.
Lá, na longínqua Belém, a Sagrada Família não encontrou hospedagem, e Jesus nasceu numa cocheira, num estábulo rodeado de animais, sob a luz das estrelas, em meio ao frio da madrugada. Lá, em Belém, sua Luz iluminou as trevas, mas muitos O ignoraram, pois não tinham nem tempo nem lugar recebê-Lo. Tudo e todos estavam mais ocupados com seus próprios afazeres e problemas que não se deram conta da graça que chegava, e a Graça ficou do lado de fora. Os poderosos sabiam que o Messias viria e O temiam, não por causa de sua Divindade, mas por receio de perderem seus poderes e riquezas.
Como um grande contraste, o Rei dos Reis nasceu em extrema pobreza, sendo visitado e reconhecido pelos humildes pastores que O adoraram. Também os Reis Magos, peregrinos de outras terras foram transformados ao se encontrarem com o Messias recém-nascido, oferendo a Ele, o que tinham de melhor em sua bagagem. Já no primeiro Natal, Jesus nos revela que nasceu para todos, sem distinção de classes ou raças. Se, naquele tempo, em que a promessa da vinda do Messias, anunciada por tantos profetas, passada de geração em geração e esperada por tantos séculos quando aconteceu, passou despercebida por tantos, imaginemos agora, depois de mais de 2000 mil anos de seu nascimento, com tantos feitos, registros e provas desse grande feito, tantos anúncios e propagandas sobre o Natal, quando temos tempo e lugar para acolhê-Lo, ainda muitos permitem que esta data se desvincule de sua verdadeira essência que é Cristo em meio a nós! Ah, se alcançássemos a grandeza desse fato: a Encarnação do Verbo, a Palavra que se faz Carne e habita em meio a nós, Deus que assume nossa humanidade e caminha conosco, certamente essa verdade mudaria nossa vida de forma inenarrável e espetacular! Esse acontecimento é o marco divisor da história da humanidade!
Temos o tempo da humanidade contado em Antes de Cristo (A.C.) e Depois de Cristo (D.C), revelando os acontecimentos anteriores e posteriores à encarnação do Verbo Divino. Isso deveria nos bastar para abrir o coração para Cristo viver de fato em nós. Somos um povo infinitamente abençoado, temos os ensinamentos da Sagrada Escritura ao alcance das mãos, dos ouvidos e dos olhos, pois, “A graça de Deus se manifestou trazendo a salvação para todos os homens. ” (2Tit 11,14).
Essa Graça é Jesus que caminha conosco. Jesus, a Palavra que já existia antes de tudo e, ao Encarnar-se, santifica o humano com sua presença. “O Verbo era a verdadeira Luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus. ” (Jo 1, 9-13) Ao nascer, Jesus sela a promessa de Paz, não a paz que o mundo dá, mas a verdadeira paz que vem do Alto, que brota do Coração do Pai e se dá gratuitamente a quem Nele crê. Cristo, o Filho de Deus, ao Encarnar-se, deu-nos a dignidade de sermos seus irmãos, não de sangue, mas de fé, pois, banhados nas águas do Batismo, recebemos a mesma Luz que O fecundou no ventre de Maria e dissipa qualquer treva.
Deixemo-nos iluminar por essa Luz que nunca se apaga, e, uma vez iluminados, ao desejarmos FELIZ NATAL, lembremos que a manjedoura foi o começo. Hoje, Jesus habita o nosso coração, então, juntemo-nos aos Anjos e declaremos jubilosamente nosso louvor “Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens de boa vontade”, pois a tão sonhada paz virá, o Reino de Deus se instalará eternamente em meio a nós, filhos e filhas amados do Pai, redimidos em Cristo, guiados pelo Espírito Santo e abençoados pela Virgem Maria e São José.
“Eu vos trago a boa nova de uma grande alegria: é que hoje nasceu o Salvador, o Cristo, o Senhor! ”. (Lc 2, 10-11)
Abençoado e Santo Natal!
Fonte: https://www.cnbb.org.br
Padre é encontrado morto no quarto de sua residência em Maceió
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O padre Siddartha Thiago Coelho Vital, de 47 anos, foi encontrado morto na noite deste sábado, dia 17, em sua residência no bairro da Jatiúca, na parte baixa de Maceió. Supostamente ele cometeu suicídio.
De acordo com informações de pessoas ligadas ao pároco, o corpo de Siddartha foi encontrado por familiares no quarto de sua residência, ele teria ingerido remédios.
Ainda segundo informações, o padre teria deixado uma carta onde conta o motivo de sua atitude. O conteúdo, no entanto, não foi revelado. Não há informações se o líder religioso estaria passando por algum problema de saúde.
O corpo do pároco foi recolhido para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Maceió. Siddartha era padre na Paróquia de São Judas Tadeu, localizada no bairro do Feitosa. Fonte: https://alagoasweb.com
Nota de Falecimento: Pe. Siddartha Thiago Coelho Vital
Por Setor de Comunicação da Arquidiocese
Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto,
viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. (Jo 11,25-26)
A Arquidiocese de Maceió, através do Arcebispo Dom Antônio Muniz Fernandes, comunica, com pesar, mas confiante na ressureição, o falecimento do Pe. Siddartha Thiago Coelho Vital, pároco da Paróquia São Judas Tadeu, no bairro do Feitosa, em Maceió, ocorrido no final da tarde deste sábado, 17 de dezembro, em sua residência.
Padre Siddartha Thiago tinha 47 anos, nasceu em 24 de maio de 1975. Filho de Telma Ferreira Coelho e Cícero Laudelino da Silva Vital. Foi ordenado sacerdote em 15 de junho de 2004, por Dom José Carlos Melo, CM, arcebispo na época e exerceu seu ministério sacerdotal na Paróquia São Judas Tadeu.
Dom Antônio Muniz Fernandes se solidariza com a dor da família, clero, paroquianos e amigos, que neste momento de forte dor e saudade se despedem do Padre Siddartha.
A Arquidiocese de Maceió roga ao Bom Deus, pelas mãos da Virgem Mãe dos Prazeres, o descanso e felicidade eterna para o querido padre Siddartha Vital.
VELÓRIO E SEPULTAMENTO
O corpo do Pe. Sidartha Thiago será velado na Matriz de São Judas, no bairro Feitosa em Maceió, a partir de 9h; às 15h será celebrada a Santa Missa de corpo presente, presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Antônio Muniz, e, às 17h, ocorrerá o sepultamento no Parque das Flores, na Durval de Góes Monteiro.
Repouso eterno dai-lhe, Senhor, e a luz perpétua o ilumine.
Dom Antônio Muniz Fernandes, O.Carm.
Arcebispo Metropolitano
NOTA DE PESAR
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“Fiz-me tudo para todos!” (1Cor 9,22)
Momento de dor e consternação ao comunicarmos o falecimento do Monsenhor Jonas Abib. O Monsenhor Jonas, pai e fundador da Comunidade Canção Nova, sacerdote ordenado no dia 8 dezembro de 1964, que a partir de uma experiência de oração, já no início de sua Vida Religiosa, encontra nas palavras de Dom Antonio Afonso de Miranda, à época Bispo Diocesano de Lorena, o desafio para a tarefa – colocar em prática a Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi: “é hora de evangelizar, comece no seu trabalho com os jovens. Faça alguma coisa!”. Muitos empreendimentos... os encontros no período do carnaval - os rebanhões - a evangelização pelos meios de comunicação, o Rádio, a TV e hoje o Sistema Canção Nova de Comunicação.
Em Cachoeira Paulista, a Comunidade Canção Nova, "pedacinho do céu", se firma como grande trabalho e polo irradiador do Evangelho, obtendo o Reconhecimento Pontifício em 2008: Associação Internacional Privada de Fiéis.
A Igreja Particular de Lorena, enlutada, mas grandemente agradecida pelo contributo do Monsenhor Jonas Abib, reza pelo seu descanso junto daqueles que estão "de pé diante do Trono do Cordeiro", e suplica ao Pai das Misericórdias que conforte e dê serenidade aos familiares, aos filhos espirituais, aos amigos, nessa hora de dor e separação, sustentados pela fé na certeza da Ressurreição!
Como se canta no hino de Compromisso: “Não dá mais pra voltar..., o barco está em alto mar!”
O legado deixado pelo Monsenhor Jonas seja corajosamente levado adiante por aqueles que de modo mais próximo o acompanharam, bem como o número grandioso de colaboradores que mantém esta obra que tanto bem tem feito à Igreja, inspirados no seu lema para a vida sacerdotal.
A Mãe da Piedade, que traz o Filho sem vida nos braços, nos aconchegue a todos no seu colo materno!
Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias
Bispo Diocesano de Lorena
Fonte: @cnbbsul1
3º DOMINGO DO ADVENTO: “Domingo da Alegria”
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Dom Adimir Antonio Mazali
Bispo de Erexim (RS)
Minha saudação aos irmãos e irmãs que acompanham a Voz da Diocese. Celebramos o 3º Domingo do Advento, chamado o “Domingo da Alegria”, pois o Senhor está perto. O Salvador está próximo de nós: seu nome é Emanuel: Deus está conosco. Somos convidados a acolher com alegria o Senhor, pois Ele vem para nos salvar. Diz o Papa Francisco: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Aqueles que se deixam salvar por Ele são libertos do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, a alegria renasce sem cessar”.
Caros irmãos e irmãs. O profeta Isaías (35,1-6a.10) convida o povo de Israel a alegrar-se, dizendo: “Alegre-se a terra que era deserta; germine e exulte de alegria e louvores. O motivo desta alegria é porque Deus vem para vos salvar. Por isso: Criai ânimo, não tenhais medo! Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. Com a vinda do Senhor, se abrirão os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos. A língua dos mudos se desatará e o coxo saltará de alegria. Cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto”. Estas palavras são de encorajamento ao povo de Israel, mas também a nós, no contexto em que vivemos.
São Tiago, na Segunda Leitura, reforça o espírito do tempo do advento, dizendo: “Ficai firmes e fortalecei vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5,8). Preparar o coração para a chegada do Senhor renovando os relacionamentos de amizade e vida fraterna com os irmãos e irmãs, pois esta deve ser a nossa meta.
No Evangelho (Mt 11,2-11), São Mateus inicia dizendo que João Batista encontrava-se preso, por ordem de Herodes Antipas (Mt 14,3). Sua execução não demoraria muito (Mt 14,8-12). Da prisão, ao ouvir falar das obras de “Cristo”, enviou a ele “alguns dos seus discípulos” para perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?” (v.3). No tempo de Jesus cada grupo político-religioso esperava o Messias, com expectativas próprias. Foi diante deste contexto complexo e confuso que os discípulos de João Batista foram a Jesus para obterem uma certeza de sua identidade. As dúvidas deles expressam as dúvidas de muita gente da época e de hoje, em nosso meio também.
Prezados irmãos e irmãs. Jesus não respondeu diretamente à pergunta deles. Fez-lhes um apelo ao discernimento, a partir do que é possível perceber o que está acontecendo de novidade na sociedade. Por isso, Jesus pediu os discípulos de João para observarem a sua prática: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados” (Mt 11,4-5). Ao remetê-los de volta a João, Jesus envia-os a darem testemunho de sua prática. Jesus os transforma em testemunhas do seu Reino, enviando-os como missionários. Com isso, Jesus exorta os discípulos de João a perceberem, a partir de seu agir e das consequências de sua prática, a sua identidade: ele é o Messias, o libertador e anunciador da alegre mensagem do Reino de Deus aos pobres. É a partir da observação e da interpretação das ações de Jesus que se descobre quem Ele é: Nele o Reino já está presente, acontecendo na história.
Prezados irmãos e irmãs. Celebremos este Tempo do Advento em espírito de vigilância, preparando-nos bem para o encontro do Senhor que vai chegar e alegremo-nos pela presença de seu Reino entre nós.
Deus abençoe a todos e um bom domingo! Fonte: https://www.cnbb.org.br
Natal, festa da fraternidade universal
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Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer.
Arcebispo Metropolitano de São Paulo
Discute a ciência se toda a humanidade procede do mesmo tronco originário. Tudo o que se tem são hipóteses. Conforme a antropologia cristã, no entanto, todos procedemos de uma mesma origem e temos em comum a mesma essência humana. A prescindir de aspectos secundários, como a cor da pele e dos cabelos, dos traços fisionômicos, nossos corpos com seus órgãos são compatíveis e nossa racionalidade compartilhada permite que nos comuniquemos e entendamos. Temos a mesma aspiração à felicidade, por mais diversas que possam ser as expressões desse anseio.
Em uma palavra: raças, etnias e culturas diferentes não conseguem esconder que, no fundo, somos uma única humanidade. Nossas diferenças não são excludentes, mas mostram as enormes riquezas e capacidades que o ser humano traz em si e expressa nas suas maneiras de pensar e agir. Somos uma grande família de irmãos e cada pessoa ao nosso lado é um semelhante a nós, com quem temos em comum o sangue e a alma, as alegrias e angústias e podemos partilhar nossos sonhos e realizações. Mesmo que não saibamos o nome de quem está ao nosso lado, podemos interagir com os outros e dedicar-nos a projetos de interesse comum.
É preciso reconhecer o grande esforço da humanidade na elaboração de uma convivência harmoniosa da grande família humana. Isso levou a organizar sociedades e nações, a edificar cidades e partilhar conhecimentos e realizações culturais, científicas e tecnológicas. Chegamos, atualmente, a uma sofisticação muito grande desse convívio, que se tornou global e também envolve a consciência de direitos e responsabilidades universais. Na teoria, ao menos, nenhum povo ou pessoa é uma ilha autossuficiente. Todos dependemos uns dos outros na realização do bem e nas consequências dos malefícios.
No entanto, a humanidade segue marcada por disputas, violência e guerras fratricidas pelos motivos mais diversos. Enquanto alguns tentam defender e aumentar sua condição já privilegiada, outros ainda vivem na miséria e lutam pela sobrevivência e pelo reconhecimento de sua mais elementar dignidade humana. Com tanta informação disponível, ainda há muita insensibilidade e indiferença diante do sofrimento alheio. Como explicar razoavelmente que continuem a existir escravidões aviltantes de pessoas iguais a nós? Haverá, ainda, quem pretenda pertencer a uma humanidade superior, merecedora de privilégios e com o direito de desprezar os outros?
O papa Francisco, na encíclica Fratelli Tutti, sobre a fraternidade e a amizade social (2020), reflete sobre as questões globais que envolvem a dignidade e a responsabilidade de todos os seres humanos, propondo a fraternidade como grande projeto comum a toda a humanidade, a ser realizado mediante o esforço lúcido, corajoso e persistente de todos os membros da comunidade humana. Diante das várias formas atuais de afirmação exacerbada do individualismo, que leva a fechar-se ao outro, a descartar e eliminar o próximo, “sejamos capazes de reagir com um novo sonho de fraternidade e amizade social. (...) Sonhemos com uma única humanidade, como filhos desta mesma terra que alberga a todos, cada qual com a riqueza de sua fé ou das suas convicções, cada qual com sua própria voz, mas todos irmãos” (n.º 6 e 8).
Não é esse o sonho que o Natal faz reviver em nós, todos os anos? Os cristãos anunciam que Deus é pai da humanidade inteira e de cada ser humano, não lhe sendo indiferentes as nossas angústias, anseios e esperanças. E, porque nos ama infinitamente, enviou seu filho ao mundo para reunir em paz a grande família humana. Jesus não veio com demonstrações de poder e força para intimidar ou impor a sua vontade. Nasceu pobre e despojado, pequenina e indefesa criança, que só desperta sentimentos de ternura e admiração. Não veio dividir, mas buscar o que está disperso e unir o que está dividido. Veio ao encontro de todos e de todos se fez irmão. A representação do menino Jesus, de braços abertos na manjedoura do presépio, é um convite a acolher e a se deixar acolher. Ninguém precisa ter medo de se aproximar nem sentir-se excluído deste abraço fraterno restaurador da paz.
O Natal é a celebração da fraternidade universal e do reencontro da família humana. O frenesi comercial e as inúmeras confraternizações deste tempo não deixam de realçar esse significado da festa do nascimento de Jesus. Por algum motivo, as pessoas sentem-se felizes, querem partilhar sua felicidade e sentem que o mundo pode ser melhor e as pessoas podem ser boas umas para as outras. O Natal de Jesus tem um significado para toda a humanidade, pois Deus ama a todos e sua paternidade se estende a toda a humanidade. A fraternidade humana é um anseio genuíno e tem raízes profundas, mas também é tarefa de todos.
Que a celebração do Natal renove os esforços para alcançar a realização desse sonho, ainda que não seja pleno neste mundo. Cada gesto de fraternidade vale a pena e contribui para que a convivência humana seja um pouco mais aquilo que é chamada a ser.
*CARDEAL-ARCEBISPO DE SÃO PAULO Fonte: https://www.estadao.com.br
Evangelho do dia- Lectio Divina. Quarta-feira. 7 de dezembro-2022. 2ª Semana do Advento. - com Frei Carlos Mesters, Carmelita.
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1) Oração
Ó Deus todo-poderoso, que nos mandais preparar o caminho do Cristo Senhor, fazei que, confortados pela presença do divino médico, nenhuma fraqueza possa abater-nos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
2) Leitura do Evangelho (Mateus 11, 28-30)
Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 28Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. 29Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. 30Porque meu jugo é suave e meu peso é leve. - Palavra da salvação.
3) Reflexão
Certos textos dos Evangelhos só revelam todo o seu sentido quando colocados diante do pano de fundo do Antigo Testamento. Assim é este texto tão breve e tão bonito do evangelho de hoje. Nele ressoam dois temas muito amados e lembrados do Antigo Testamento, um de Isaías e outro dos livros chamados sapienciais.
Isaías fala do Messias-Servo e o apresenta como um discípulo que está sempre em busca de uma palavra de conforto para poder animar os desanimados: “O Senhor me concedeu o dom de falar como seu discípulo, para eu saber dizer uma palavra de conforto a quem está desanimado. Cada manhã, ele me desperta, para que eu o escute, de ouvidos abertos, como o fazem os discípulos”. (Is 50,4) E o Messias servo faz um convite: “Vocês que estão com sede, venham buscar água. Venham também os que não têm dinheiro: comprem e comam sem dinheiro e bebam vinho e leite sem pagar” (Is 55,1). Estes textos povoavam a memória do povo. Eram como os cânticos da nossa infância. Quando a gente os escuta dá uma nostalgia, uma saudade! Assim, a palavra de Jesus: “Venham a mim!” despertava a memória e trazia para perto o eco longínquo daqueles textos bonitos de Isaías.
Os livros sapienciais apresentam a sabedoria divina sob a figura de uma mulher, uma mãe, que transmite aos filhos a sua sabedoria e lhes diz: "Comprem a sabedoria sem dinheiro. Coloquem o pescoço debaixo do seu jugo e acolham a sua instrução. A sabedoria está próxima, e pode ser encontrada. Vejam com seus próprios olhos como trabalhei pouco, e acabei encontrando profundo repouso”.(Eclo 51,25-27). Jesus repete quase a mesma frase: “Vocês encontrarão repouso!”
Por esta sua maneira de falar ao povo, Jesus despertava a memória do povo e fazia com que o coração se alegrasse e dissesse: “Chegou o messias que tanto esperamos!” Jesus transformava a saudade em esperança. Fazia o povo dar um passo. Em vez de agarrar-se à imagem de um messias glorioso, rei e dominador, ensinadas pelos escribas, o povo mudava de visão e aceitava Jesus como o messias servidor. Messias humilde e manso, acolhedor e cheio de ternura, que fazia os pobres se sentirem em casa junto de Jesus.
4) Para um confronto pessoal
1) A lei de Deus é para mim um jugo leve que me anima, ou é um peso que me cansa?
2) Já senti alguma vez a alegria e a leveza do jugo da lei de Deus que Jesus nos revelou?:
5) Oração final
Minha alma, bendize o Senhor e tudo o que há em mim, o seu santo nome! Minha alma, bendize o Senhor, e não esqueças nenhum de seus benefícios. (Sl 102, 1-2)
SIM, É PRECISO SE CONFESSAR
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Dom Adelar Baruffi
Arcebispo de Cascavel (PR)
Como preparar bem a confissão individual:
1- Um momento de oração antes.
2- Quando foi a última vez que se confessou?
3-Analisar e escrever os pontos mais importantes da nossa vida.
4- Buscar um padre e falar tudo.
5- Acolher o perdão e o arrependimento que o padre lhe deu.
6- Agradecer a Deus sua bondade e misericórdia.
7- Renovo minha vontade de fazer o bem sempre.
Quando a nossa sociedade exalta o indivíduo até a ponto de colocá-lo no ponto mais alto, então nos perguntamos sobre o perdão e a salvação, que se tornam tão insensíveis! Já não acredita na misericórdia de Deus, porque não temos consciência do pecado. Achamos isso porque temos convicção de que existe em nós uma objetividade, nossa relação é conosco mesmos. Isto é, não existe mais a relação de Jesus Cristo comigo. Nós a rompemos. Vamos renová-la! Diante dele, uma atitude lúcida e prudente.
Se você for pai ou mãe de jovens e crianças, vão antes. Convidem. Eles irão também. Fonte: https://www.cnbb.org.br
Evangelho do dia- Lectio Divina. Terça-feira. 6 de dezembro-2020. 2ª Semana do Advento. - com Frei Carlos Mesters, Carmelita.
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1) Oração
Ó Deus, que manifestastes o vosso Salvador até os confins da terra, dai-nos esperar com alegria a glória do seu natal. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
2) Leitura do Evangelho (Mateus 18,12-14)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:12Que vos parece? Um homem possui cem ovelhas: uma delas se desgarra. Não deixa ele as noventa e nove na montanha, para ir buscar aquela que se desgarrou? 13E se a encontra, sente mais júbilo do que pelas noventa e nove que não se desgarraram. 14Assim é a vontade de vosso Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos. - Palavra da salvação.
3) Reflexão
Uma parábola não é um ensinamento a ser recebido passivamente e a ser decorado de memória, mas é um convite para participar na descoberta da verdade. Jesus começa perguntando: “O que vocês acham?” Uma parábola é uma pergunta com resposta não definida. A resposta vai depender da nossa reação e participação como ouvintes. Então, vamos buscar a resposta desta parábola da ovelha perdida.
Jesus conta uma história muito breve e muito simples: um pastor tem 100 ovelhas, perde uma, deixa as 99 nas montanhas e vai em busca da ovelha perdida. E Jesus pergunta: “O que vocês acham?” Ou seja: “Vocês fariam o mesmo?” Qual terá sido a resposta dos pastores e das outras pessoas que ouviram Jesus contar esta história? Fariam a mesma coisa? Qual a minha resposta à pergunta de Jesus? Pense bem antes de responder.
Se você tivesse 100 ovelhas e perdesse uma, o que faria? Não esqueça de que as montanhas são lugares de difícil acesso, cheios precipícios, onde rondam animais perigosos e onde ladrões e assaltantes se escondem. E lembre-se que você perdeu apenas uma única ovelha. Você continua na posse de 99 ovelhas. Perdeu pouco! Você iria abandonar as 99 naquelas montanhas? Será que uma pessoa com um pouco de bom senso faria o que fez o pastor da parábola de Jesus? Pense bem!
Os pastores que escutaram a história de Jesus, devem ter pensado e comentado: “Só um pastor sem juízo age desse jeito!” Eles devem ter perguntado a Jesus: “Jesus, desculpe, mas quem é esse pastor de que o senhor está falando? Fazer o que ele fez é uma loucura total!”
Jesus responde: “Esse pastor é Deus, nosso Pai, e a ovelha perdida é você!” Com outras palavras, esta loucura, quem a comete é Deus por causa do seu grande amor para com os pequenos, os pobres, os excluídos! Só mesmo um amor muito grande é capaz de cometer uma loucura assim. O amor com que Deus nos ama é maior que a prudência e o bom senso humano. O amor de Deus comete loucuras. Graças a Deus! Senão fosse assim, estaríamos perdidos!
4) Para um confronto pessoal
1) Coloque-se na pele da ovelha perdida e anime a sua fé e sua esperança. Você é essa ovelha!
2) Coloque-se na pele do pastor e verifique se o seu amor para com os pequenos é verdadeiro.
5) Oração final
Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, terra inteira. Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome, anunciai dia após dia a sua salvação. (Sl 95, 1-2)
COMUNICADO DE FALECIMENTO
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Com profundo pesar comunicamos o falecimento do Ir. Cláudio Carneiro de Melo, CR; religioso de votos temporários de nossa Província Paulo VI do Brasil da Ordem dos Clérigos Regulares - Teatinos, falecido nesta segunda-feira (05). Natural de Santa Maria de Suaçuí-MG, o Ir. Claudio Carneiro de Melo, CR; nasceu em 26 de novembro de 1995. Em 2021 ingressou no Noviciado em nossa Família Religiosa, professando os Votos de Pobreza, Castidade e Obediência em 29 de janeiro de 2022 na Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Fartura-SP. Atualmente o Ir. Cláudio, CR cursava o 1° Ano do Curso de Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e residia na Casa de Formação Santo André Avelino, em Contagem-MG. Ainda não sabemos a causa, mas tudo indica que seja um mal súbito que venha ter acometido o falecimento. Assim que oportuno emitiremos nota sobre velório e sepultamento.
Que Deus conforte o coração de todos os amigos e familiares, suplicando ao Senhor que conceda ao nosso irmão o descanso e a luz eterna! R.I.P.
Firmes na esperança da Ressurreição!
Guarulhos-SP, 05 de Dezembro de 2022
Pe. Lucas Antônio Gobbo Custódio, CR
Secretário Provincial.
Fonte: https://www.facebook.com/paroquiasritataguai
Entenda como Caetano Veloso é o ateu convicto que faz música gospel
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Entenda como Caetano Veloso é o ateu convicto que faz música gospel
Artista lança neste domingo 'Deus Cuida de Mim', música do pastor Kleber Lucas, artista que vai participar da posse de Lula
SÃO PAULO
Caetano Veloso não dava muita moral para Deus. Chegou a citar sua descrença numa música de 1985 cheia de referências a religiões afro-brasileiras, "Milagres de Deus". "Quem é ateu e viu milagres como eu/ sabe que os deuses sem Deus/ não cessam de brotar, nem cansam de esperar", ele cantava então.
Quem te viu ateu, quem te vê regravando agora um clássico do cancioneiro gospel brasileiro. O artista lança neste domingo "Deus Cuida de Mim" em parceria com Kleber Lucas, pastor evangélico e autor dessa letra que fala sobre a necessidade de "aprender mais de Deus, porque Ele é quem cuida de mim".
A música gospel, ao contrário da valorização que tem nos Estados Unidos, sempre foi essa estranha no ninho fonográfico brasileiro. É como se vivesse num universo paralelo, com cifras milionárias e audiência polpuda, mas alcance pífio fora das bolhas religiosas. O próprio Kleber é um nome conhecidíssimo nas igrejas, mas provavelmente você, caro leitor, se não for evangélico, nunca ouviu falar dele.
Mas voltemos a Caetano. Então, ele falou sobre o lançamento no Fantástico, e o que ele pode dizer é que toda a deidade que enxotou de sua vida por décadas um belo dia apareceu para jantar.
"Eu acho que foi Deus", respondeu quando perguntado sobre por que gravar o hino evangélico. "Realmente é a única coisa que eu posso responder. Eu não sou propriamente religioso. Fui criado em uma família católica com uma visão religiosa das coisas, mas depois me afastei muito. Você sabe, Kleber, que eu cheguei a ser assim antirreligioso. Na minha juventude, eu era antirreligioso, mas agora a única resposta que veio a minha cabeça da sua pergunta é ‘foi Deus’."
Em 2011, ele declarou seu ateísmo a este jornal. Na mesma entrevista, falou sobre a origem cristã. Dona Canô, a matriarca, organizava novenas e não dormia sem antes rezar.
Em Salvador, um jovem Caetano se achegou ao candomblé. Até se iniciou como filho de Oxóssi na casa de Mãe Menininha, a poderosa mãe de santo. Mas não quis se aprofundar muito, como contou 11 anos atrás. "É o tal negócio de perder a consciência. Eu não queria entrar em transe. Ficava com medo."
Também discorreu sobre a experiência de ter três filhos religiosos.
Moreno era um católico que "se o papa João 23 fosse santo, ele seria devoto", fez graça à época. Os caçulas Tom e Zeca, evangélicos, frequentavam a Igreja Universal —hoje só Zeca continua indo, segundo a mãe, Paula Lavigne, ateia convicta.
A fé da prole fazia sentido para Caetano. "Minha geração teve que romper com a religiosidade imposta, a deles teve que recuperar a religiosidade perdida."
Se o baiano vai andar com fé, porque a fé não costuma falhar, como já cantou o chapa Gilberto Gil, é uma história ainda em construção. Mas não nasceu ontem seu interesse pela escalada evangélica no país.
Caetano escreveu a apresentação de "O Povo de Deus", livro que o antropólogo Juliano Spyer lançou em 2020. Nela contou como a ascensão pentecostal o instiga há tempos, ao contrário do "modo desatento e superficial com que o fenômeno era tratado por pessoas do meu ambiente".
Caetano não queria repetir o erro de tantos outros da sua bolha e torcer o nariz para uma manifestação de fé tão vigorosa para uma parcela significativa da população.
Postou esses dias numa rede social que "não está vendo o Brasil quem despreza pentecostais e neopentecostais, que são maioria entre pobres e pretos, sobretudo entre pretas pobres, e produzem o gênero musical mais buscado depois do chamado sertanejo".
Ele não é o primeiro secular, que é como evangélicos costumam chamar quem vive alheio à sua religião, a se aproximar do gospel. O pagodeiro Thiaguinho fez uma versão da mesma "Deus Cuida de Mim".
Maria Gadú, mais da MPB, e o sertanejo Luan Santana prepararam um remake de "Sonda-me, Usa-me", sucesso de uma das maiores cantoras evangélicas do país, Aline Barros. As duplas César Menotti e Fabiano e Marcos e Belutti também arrastaram um pé para o repertório religioso.
Kleber Lucas, de 54 anos, um pastor que se converteu ao neopentecostalismo com 17 anos e depois migrou para a igreja batista, é um gigante no segmento. Com um Grammy para chamar de seu, o de melhor álbum de música cristã em língua portuguesa, ele tem mais de 30 anos de carreira e milhões de discos vendidos.
Na eleição que deu por um triz a vitória a Lula, do PT, foi um exemplo bissexto de evangélico influente contra Jair Bolsonaro, do PL. Ele se recusou inclusive a participar do Louvorzão, evento evangélico sediado no Rio de Janeiro em julho, porque lá estaria o presidente. "Alguém que faz arminha com a mão em nome de Deus, não posso subir no palco com essa pessoa."
Conheceu o casal Caetano e Paula Lavigne no segundo turno. Um amigo em comum falou dele para Lavigne, e veio o convite para jantar. Kleber levou um vinho, os anfitriões abriram mais garrafas da adega, e a conversa se estendeu até o sol raiar.
Lá para as três da manhã, o convidado pegou o violão e tocou sua canção. Caetano também dedilhou o seu, querendo aprender a música. Um "momento muito lindo" que selou a gravação que estreia neste domingo, conta o pastor.
"O que acontece é que ‘Deus Cuida de Mim’ vem num divisor histórico", diz Kleber. "Estamos vindo de uma campanha muito disputada, em que a maioria evangélica apoiou o candidato derrotado. Quase que uma guerra escatológica, uma pretensa luta do bem contra o mal."
A dobradinha com Caetano é uma oportunidade de mostrar que há nas igrejas muita gente que não bate bumbo para o bolsonarismo. "Quem tá na esquerda tá falando, poxa, tem evangélicos que não concordam com esse governo." Fonte: https://www1.folha.uol.com.br
Evangelho do dia- Lectio Divina. Segunda-feira. 5 de dezembro-2020. 2ª Semana do Advento. - com Frei Carlos Mesters, Carmelita.
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1) Oração
Cheguem à vossa presença, ó Deus, as nossas orações suplicantes, e possamos celebrar de coração puro o grande mistério da encarnação do vosso Filho. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
2) Leitura do Evangelho (Luca 5, 17-26)
17 Num desses dias, ele estava ensinando na presença de fariseus e mestres da Lei, que tinham vindo de todos os povoados da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. O poder do Senhor estava nele para fazer curas. 18 Vieram alguns homens carregando um paralítico sobre uma maca. Eles tentavam introduzi-lo e colocá-lo diante dele. 19 Como não encontras- sem um modo de introduzi-lo, por causa da multidão, subiram ao telhado e, pelas telhas, desceram o paralítico, com a maca, no meio, diante de Jesus. 20 Vendo a fé que tinham, ele disse: “Homem, teus pecados são perdoados”. 21 Os escribas e os fariseus começaram a pensar: “Quem é este que fala blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?” 22 Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou: “Que estais pensando no vosso íntimo? 23 Que é mais fácil, dizer: ‘Teus pecados são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda?’ 24 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem poder de perdoar pecados na terra, – e dirigiu-se ao paralítico – eu te digo: levanta-te, pega tua maca e vai para casa”. 25 No mesmo instante, levantando-se diante de todos, pegou a maca e foi para casa, glorificando a Deus. 26 Todos ficaram admirados e glorificavam Deus, cheios de temor, dizendo: “Vimos hoje coisas maravilhosas”.
3) Reflexão
Sentado, Jesus ensinava. O povo gostava de ouvi-lo. Qual era o assunto do ensino de Jesus? Ele sempre falava de Deus, seu Pai, mas dele falava de um jeito novo e atraente, diferente dos escribas e fariseus (Mc 1,22.27). Jesus apresentava Deus como a grande Boa Notícia para a vida humana; um Deus Pai/Mãe que ama e acolhe as pessoas, e não um Deus que nos ameaça e condena.
Um paralítico é carregado por quatro pessoas. Jesus é a única esperança deles. Vendo a fé, ele diz ao paralítico: Teus pecados estão perdoados! Naquele tempo, o povo achava que defeitos físicos (paralisia, etc) fossem castigo de Deus por algum pecado. Por isso, os paralíticos e tantos outros deficientes físicos sentiam-se rejeitados e excluídos por Deus! Jesus ensinava o contrário. A fé tão grande do paralítico era um sinal evidente de que ele e seus carregadores estavam sendo acolhidos por Deus. Por isso, Jesus declara: Teus pecados estão perdoados! Ou seja: “Você não está afastado de Deus!”
A afirmação de Jesus não combinava com a idéia que os doutores da lei tinham de Deus. Por isso, eles reagem: Ele blasfema! Conforme o ensinamento deles, só Deus podia perdoar os pecados. E só o sacerdote podia declarar uma pessoa perdoada e purificada. Como é que Jesus, homem sem estudo, um leigo, podia declarar o paralítico como perdoado e purificado dos pecados? Pois, se um simples leigo podia perdoar os pecados, os doutores e os sacerdotes perderiam o seu poder e também a sua fonte de renda! Por isso reagem e se defendem.
Jesus justifica a sua ação: O que é mais fácil. dizer: ‘Teus pecados estão perdoados!’ ou dizer: ‘Levanta-te e anda!’? Evidentemente, é muito mais fácil dizer: “Teus pecados estão perdoados”. Pois ninguém pode verificar se, de fato, o pecado foi ou não foi perdoado. Mas se eu digo: “Levanta-te e anda!”, aí todos poderão verificar se tenho ou não esse poder de curar. Por isso, para mostrar que, em nome de Deus, tinha o poder de perdoar os pecados, Jesus disse ao paralítico: ”Levanta-te, toma teu leito e vá para casa!” Curou o homem! Provou que a paralisia não é um castigo de Deus pelo pecado, e mostrou que a fé dos pobres é uma prova de que Deus os acolhe no seu amor.
4) Para um confronto pessoal
- Colocando-me na posição dos carregadores: será que eu seria capaz de carregar o doente, subir no telhado e fazer o que os quatro fizeram? Será que eu tenho tanta fé?
- Qual a imagem de Deus que está em mim e que se irradia nos outros? A dos doutores ou a de Jesus? Deus compassivo ou ameaçador?
5) Oração final
Vem, Senhor, visitar-nos com a tua paz: a tua presença nos enche de alegria. (cf. Sl 106, 4-5; Is 38, 3)
2º Domingo do Advento: Um Olhar
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OS PRECURSORES
Dom Rodolfo Luís Weber
Arcebispo de Passo Fundo (RS)
Todo acontecimento precisa de precursores. E quanto maior o acontecimento mais amplamente precisa ser anunciado e preparado para desperta o ânimo, chamar atenção para que o acontecimento seja desejado e não passe despercebido. Como exemplo temos a Copa do Mundo. A decisão de fazer a Copa do Mundo no Catar em 2022 foi tomada há muitos anos. Desde aquele dia vários anúncios foram feitos, múltiplas decisões foram tomadas e inúmeros encaminhamentos foram feitos. A realização da Copa do Mundo é como um coroamento de toda preparação.
O Natal foi preparado por grandes precursores, entre eles se destaca o profeta Isaías. Como também o começo da vida pública de Jesus teve como precursor João Batista. No tempo presente, para que se perceba a presença de Jesus Cristo no mundo e seja acolhido tem-se necessidade de anunciadores sempre com o objetivo de preparar o ânimo, chamar atenção e desencadear medidas permitindo a acolhida do Salvador.
O profeta Isaías 11,1-10 anuncia e apresenta os traços fundamentais do Messias que haveria de vir. Parte de simples imagens do mundo vegetal e animal para caracterizar o anunciado. “Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor”. A origem do Messias se dá de onde não se espera, assim como os brotos e as flores de espécies de árvores que cortadas não brotam mais. Sobre o Messias “repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus”. O Messias terá todos os dons que envolvem a existência humana com os quais poderá realizar grandes obras. Promoverá a renovação e a construção de um mundo onde “não julgará pelas aparências”, “nem por ouvir dizer”, mas “trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos”. Do mundo animal, cita animais que são hostis entre si que viverão de forma harmônica, para exemplificar a paz messiânica. Aquilo que parece impossível, mesmo na natureza, é possível para Messias.
João Batista surge com a missão de preparar e aplainar o caminho diante do Messias. Chama os ouvintes a tomarem medidas para perceberam a presença de Jesus Cristo entre eles, além de arrependerem-se dos pecados e corrigirem as mazelas da sociedade. Com palavras diretas e duras alerta para a urgência de produzirem frutos bons como prova de conversão.
Recordar o passado não é suficiente e nem é a finalidade do Advento. A memória coloca-nos dentro da história da salvação e aponta para onde precisamos caminhar. Enquanto prossegue o caminho do Advento nos preparamos para celebrar o Natal de 2022. A voz de Isaías e de João Batista continua a ecoar como um convite urgente a abrir o coração e a acolher Jesus Cristo que vem entre nós para manifestar o amor e o juízo divino. O evangelista João 5,22 escreveu: “Com efeito, o Pai não julga ninguém, mas deu todo poder de julgar ao Filho”. Comenta Bento XVI, “E é hoje, no presente, que se decide o nosso destino futuro; é com o comportamento concreto que temos nesta vida que decidimos o nosso destino eterno. No findar dos nossos dias na Terra, no momento da morte, seremos avaliados com base na nossa semelhança ou não com o Menino que está para nascer na pobre gruta de Belém, porque é Ele o critério de medida que Deus deu à humanidade”. Fonte: https://www.cnbb.org.br
Sexta-feira, 2 de dezembro-2022. 1ª Semana do Advento. Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.
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1) Oração
Despertai, Senhor, vosso poder e vinde, para que vossa proteção afaste os perigos a que nossos pecados nos expõem e a vossa salvação nos liberte. Vos que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
2) Leitura do Evangelho (Mateus 9, 27-31)
Naquele tempo, 27Partindo Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando: Filho de Davi, tem piedade de nós! 28Jesus entrou numa casa e os cegos aproximaram-se dele. Disse-lhes: Credes que eu posso fazer isso? Sim, Senhor, responderam eles. 29Então ele tocou-lhes nos olhos, dizendo: Seja-vos feito segundo vossa fé. 30No mesmo instante, os seus olhos se abriram. Recomendou-lhes Jesus em tom severo: Vede que ninguém o saiba. 31Mas apenas haviam saído, espalharam a sua fama por toda a região. - Palavra da salvação.
3) Reflexão
Novamente, o evangelho de hoje coloca diante de nós o encontro de Jesus com a miséria humana. Jesus não se retrai nem se esquiva. Ele acolhe as pessoas e na sua acolhida cheia de ternura revela o amor de Deus.
Dois cegos seguem Jesus e gritam: “Filho de Davi, tem piedade de nós!”. Jesus não gostava muito deste título Filho de Davi. Ele chegou a criticar o ensinamento dos escribas que diziam que o Messias devia ser filho de Davi: “Se o próprio Davi o chama Senhor, como pode ser seu filho? (Mc 12,37).
Chegando em casa, Jesus pergunta aos cegos: “Vocês acreditam que eu possa fazer isso?” Eles respondem: “Sim, Senhor!” Uma coisa é ter a doutrina correta na cabeça, outra é ter a fé correta no coração e nos pés. A doutrina dos dois cegos não era muito correta, pois eles chamam Jesus de Filho de Davi. Mas Jesus não se importa se o chamam assim. Ele quer saber se eles tem a fé correta.
Ele toca nos olhos e diz: “Aconteça conforme a fé de vocês!” Imediatamente, os olhos se abriram. Apesar de não terem a doutrina correta, os dois cegos tinham uma fé correta. Hoje muita gente está mais preocupada com a doutrina correta do que com a fé correta.
Vale a pena anotar um pequeno detalhe de hospitalidade. Jesus chega em casa e os dois cegos também entram com ele na casa dele, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Eles se sentem em casa na casa de Jesus! E hoje? Uma religiosa dizia: “Hoje, a situação do mundo é tal que fico desconfiada até dos pobres!” Mudou muito, de lá para cá!
Jesus pede para não divulgar o milagre. Mas a proibição não adiantou muito. Os dois saíram e espalharam a Boa Notícia. Anunciar o Evangelho, isto é, a Boa Notícia, é partilhar com os outros o bem que Deus nos faz na vida.
4) Para um confronto pessoal
- Será que tenho alguma Boa Notícia de Deus na minha vida a partilhar com os outros?
- Em que ponto eu insisto mais: em ter doutrina correta ou em ter a fé correta?
5) Oração final
Vou cantar para sempre a bondade do SENHOR; anunciarei com minha boca sua fidelidade de geração em geração. (Sl 88, 1)
Quinta-feira, 1º de dezembro-2022. 1ª Semana do Advento. Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.
- Detalhes
1) Oração
Despertai, ó Deus, o vosso poder e socorrei-nos com a vossa força, para que vossa misericórdia apresse a salvação que nossos pecados retardam. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
2) Leitura do Evangelho (Mateus 7, 21.24-27)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. 24Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. 26Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína. - Palavra da salvação.
3) Reflexão
O evangelho de hoje traz a parte final do Sermão da Montanha. O Sermão da Montanha é uma nova leitura da Lei de Deus. Começa com as bem-aventuranças (Mt 5,1-12) e termina aqui com a casa na rocha.
Trata-se de adquirir a verdadeira sabedoria. A fonte da sabedoria é a Palavra de Deus expressa na Lei de Deus. A verdadeira sabedoria consiste em ouvir e praticar a Palavra de Deus (Lc 11,28). Não basta dizer “Senhor, Senhor!” O importante não é falar bonito sobre Deus, mas sim fazer a vontade do Pai e, desse modo, ser uma revelação do seu amor e da sua presença no mundo.
Quem ouve e pratica a palavra constrói a casa sobre a rocha. A firmeza da casa não vem da casa em si, mas vem do terreno, da rocha. O que significa a rocha? É a experiência do amor de Deus que se revelou em Jesus (Rom 8,31-39). Tem gente que pratica a palavra para poder merecer o amor de Deus. Mas amor não se compra nem se merece (Cnt 8,7). O amor de Deus se recebe de graça. Praticamos a Palavra não para merecer, mas para agradecer o amor recebido. Este é o terreno bom, a rocha, que dá segurança à casa. A segurança verdadeira vem da certeza do amor de Deus! É a rocha que nos sustenta na hora das dificuldades e das tempestades.
O evangelista encerra o Sermão da Montanha (Mt 7,27-28) dizendo que a multidão ficou admirada com o ensinamento de Jesus, pois "ele ensinava com autoridade, e não como os escribas". O resultado do ensino de Jesus é a consciência crítica do povo com relação às autoridades religiosas da época. Admirado e agradecido, o povo aprovava os ensinamentos tão bonitos e tão diferentes de Jesus.
4) Para um confronto pessoal
- Sou dos que dizem “Senhor, Senhor”, ou dos que praticam a palavra?
- Observo a lei para merecer o amor e a salvação ou para agradecer o amor e a salvação de Deus?
5) Oração final
Dá, Senhor, tua salvação! Dá, Senhor, tua vitória Bendito o que vem em nome do Senhor! (Sl 117, 25-26a)
Regional NE3 emite nota de pesar pela morte de missionário, em Aracaju
- Detalhes
Os bispos do Regional Nordeste 3 da CNBB acabam de divulgar uma nota de profundo pela morte do missionário Uílson de Sá da Silva, na tarde desta segunda-feira, 28. Uílson tinha 47 anos, era presidente da Associação de Catadores de Mangaba, e desenvolvia uma reconhecida ação social na região do bairro Santa Maria (Aracaju), onde morava. Ele foi encontrado morto, em sua residência, com as mãos amarradas.
"Esperamos que os esforços das autoridades ajudem a esclarecer os fatos de sua morte repentina e violenta, para que a verdade e a justiça vençam a impunidade, e paz reine nos corações feridos por tão grande perda", afirmam os bispos na nota.
Durante vários anos, Uílson esteve ao lado da Cáritas Arquidiocesana em importantes causas sociais. Fonte: https://www.arquidiocesedearacaju.org
Terça-feira, 29 de novembro-2022. 1ª Semana do Advento. Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.
- Detalhes
1) Oração
Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e auxiliai-nos em nossa tribulação. Consolados pela vinda do vosso Filho, sejamos purificados da antiga culpa.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
2) Leitura do Evangelho (Lucas 10, 21-24)
Naquele tempo, 21Naquela mesma hora, Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: Pai, Senhor do céu e da terra, eu te dou graças porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, bendigo-te porque assim foi do teu agrado. 22Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 23E voltou-se para os seus discípulos, e disse: Ditosos os olhos que vêem o que vós vedes, 24pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram. - Palavra da salvação.
3) Reflexão
O texto de hoje revela o fundo do coração de Jesus, o motivo da sua alegria. Os discípulos tinham ido em missão e, na volta, partilham com Jesus a alegria da sua experiência missionária (Lc 10,17-21).
O motivo da alegria de Jesus é a alegria dos amigos. Ao ouvir a experiência deles e ao perceber a sua alegria, Jesus também sente uma profunda alegria. A causa da alegria de Jesus é o bem-estar dos outros.
Não é uma alegria superficial. Ela vem do Espírito Santo. O motivo da alegria é que os discípulos e as discípulas experimentaram algo de Deus durante a sua experiência missionária.
Jesus os chama “pequenos”. Quem são os “pequenos”? São os setenta e dois discípulos (Lc 10,1) que voltaram da missão: pais e mães de família, rapazes e moças, casados e solteiros, velhos e jovens. Eles não são doutores. São pessoas simples, sem muito estudo, mas que entendem as coisas de Deus melhor do que os doutores .
“Sim, Pai, assim é do teu agrado!” Frase muito séria. É do agrado do Pai que os doutores e os sábios não entendam as coisas do Reino e que os pequenos as entendam. Portanto, se os grandes quiserem entender as coisas do Reino, devem fazer-se discípulos dos pequenos!
Jesus olha para eles e diz: “Felizes vocês!” E por que são felizes? Porque estão vendo coisas que os profetas quiseram ver, mas não conseguiram. O que ele viram? Eles perceberam a ação do Reino nas coisas comuns da vida: curar doentes, alegrar os aflitos, expulsar os males da vida.
4) Para um confronto pessoal
- Coloco-me na posição do povo: eu me considero dos pequenos ou dos doutores? Por que?
- Coloco-me na posição de Jesus: qual a raiz da minha alegria? Superficial ou profunda?
5) Oração final
“Eu vos louvo, ó Pai, porque escondestes os mistérios do reino aos sábios e os revelou aos pequeninos”. (cf. Lc 10, 21)
Igreja evangélica foi a maior perdedora das eleições
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Apoio acrítico e indiscriminado prejudica a atuação de fiéis no debate político
Deborah Bizarria
Economista pela UFPE, estudou economia comportamental na Warwick University (Reino Unido); evangélica e coordenadora de Políticas Públicas do Livres
Ao frequentar uma reunião na minha igreja para recepção de novos membros, ouvi de muitos a mesma história: estavam ali porque era um ambiente livre de política partidária. Lembrei da minha própria experiência: eu também adotei esse critério quando, vinda de Recife, escolhi minha igreja em São Paulo.
A preferência majoritária dos evangélicos pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL) não é novidade. Todas as pesquisas mostravam essa tendência, e a minha vivência a confirma. Eu não vejo problema de a maioria preferir um candidato, seja ele qual for. Mas me incomoda o uso político das igrejas e, principalmente, dos momentos de culto para coagir a comunidade a apoiar um postulante.
Para nós, evangélicos, o culto é o momento da semana reservado para adorar a Deus, ouvir o evangelho e ter comunhão com os irmãos na fé. Antes e durante a campanha, vimos o presidente e a primeira-dama utilizando o púlpito para buscar votos no meio do culto. Essa atitude, por si só, já deveria ser condenada e rechaçada pelos próprios evangélicos: o culto e a autoridade das igrejas não deveriam ser usados para fins eleitorais.
Esse princípio nem sequer é novidade no meio evangélico. "Na hora que a igreja evangélica faz uma opção, como igreja, por um candidato, ela deixa de ser igreja. O Senhor da igreja é Jesus, e ele não tem título de eleitor no Brasil. Nós, evangélicos, temos o direito de apoiar, mas dizer que a Assembleia de Deus apoia ‘A’ ou ‘B’ é reduzir a igreja a uma instituição qualquer", explicou Silas Malafaia, em vídeo de 2002, quando anunciou seu apoio ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Vinte anos depois, Malafaia, assim como outros pastores, usou o púlpito da sua igreja e trechos da Bíblia para endossar Bolsonaro.
Gradativamente, líderes e membros de diversas comunidades evangélicas começaram a tratar o voto como uma validação da própria fé em Cristo. Essa associação, por sua vez, acaba levando as pessoas a patrulhar e fiscalizar o voto alheio, ridicularizando ou até excluindo quem "vota errado". Comunidades que deveriam receber e unir pessoas completamente diferentes sob a mesma fé se tornaram um ambiente tóxico.
As consequências desse processo vão além das questões espirituais. Esse apoio indiscriminado e acrítico por parte das instituições religiosas e seus líderes dificulta a participação dos evangélicos na discussão de ideias e políticas públicas. Afinal, ficam carimbados como parte de um projeto político (que não necessariamente os representa de fato). A qualidade do debate público sai prejudicada, e a sociedade fica mais polarizada.
É necessário que os líderes evangélicos se perguntem: quantos membros não pararam de frequentar os cultos ou mesmo desistiram de participar de suas comunidades por causa de discussões políticas? É esse o exemplo que queremos dar para o resto da sociedade?
É importante ressaltar que a crítica ao uso político do culto e à coerção ao voto não devem ser confundidas com uma posição sobre participação de evangélicos na política. Todo brasileiro tem uma trajetória, valores, emoções e formas de pensar que o levam a apoiar um candidato ou uma ideologia.
Ninguém deveria ser excluído do debate público só porque seus valores foram forjados no meio de uma comunidade religiosa. Foi precisamente essa lógica que inspirou vários protestantes a contribuírem com a consolidação do legado da laicidade do Estado para que pudessem exercer sua fé livremente.
Entretanto, quando forças políticas se apoderam do espaço dedicado ao exercício da fé, saem prejudicados os crentes, a prática das liberdades individuais e, consequentemente, a reputação da comunidade. Ou seja, ainda que o candidato preferido da maioria dos evangélicos tivesse vencido, a igreja continuaria sendo uma das grandes perdedoras da eleição. Para superar a derrota, as lideranças evangélicas terão que voltar a participar do debate público a partir dos valores cristãos e abandonar o projeto de poder de um messias fajuto.
TENDÊNCIAS / DEBATES
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br
COROA DO ADVENTO
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Dom Carmo João Rhoden
Bispo Emérito de Taubaté (SP)
Texto Bíblico. Acaz respondeu: “Não pedirei, não porei o Senhor à prova”. Ele disse então: ouvi, pois, casa de Davi! É pouco para vós cansardes os homens, quereis cansar também o meu Deus? Pois bem, o Senhor mesmo vós dará um sinal: Eis que a jovem está grávida e dá à luz um filho e lhe dará o nome de Emanuel. (Is 7, 12-14)
O homem é um ser racional, afirmam filósofos, mas não há consenso, ao menos muitas vezes… Torna-se, por vezes até um animal muito violento (cf criminalidade, abortos, revoluções e guerras). Eu penso, ser o homem também um ser simbólico. Por isso, é importante o uso de símbolos.
1º Jesus mandou que seus discípulos, fossem pelo mundo inteiro para evangelizar, ou seja levar a boa nova, de que Deus é amor, e que somos amados por Ele. Fomos, portanto, criados, não para angústia, mas para a salvação: a felicidade. 1.1 A Igreja obediente a esse mandato, anuncia de diversas maneiras a mensagem de Deus. 1.1.1 Pela leitura e meditação da palavra. 1.1.2 Pelas homilias. 1.1.3 Pelas celebrações e cultos. 1.1.4 Pelo Testemunho (vivência).
2º Tem melhor pedagogia, quem souber apresentar o conteúdo do Evangelho pela audição, pela visão e principalmente pelo testemunho: vivência. De fato, a Igreja deve tornar-se mãe e mestra. Por isso, cabe-lhe, valer-se de pedagogia própria.
3º Em assim sendo, precisa valorizar mais e mais a riqueza dos símbolos. Entre outros, o da coroa, (a do advento), bem como a do presépio, com seus personagens. Nos 4 domingos que precedem o Natal, é apresentada a coroa (de ramos verdes!) 3.1 Esta tem forma circular (redonda), representa a eternidade, quer ser o primeiro sinal (símbolo) do anúncio do Natal. 3.2 As velas (4): entre elas, a verde, no 1º domingo, roxa no 2º domingo, vermelha no 3º domingo e branca no 4º domingo. (onde possível!)
4º Os grandes personagens do advento são: João Batista e principalmente Nossa Senhora. O Batista, sendo o percursor do Messias, acentua bastante, a necessidade da conversão e Maria Santíssima, que é de longe, a maior personalidade e o melhor exemplo, de preparação ao Natal. Ela acolheu, amorosamente, o Salvador em seu seio e foi, depois, sua melhor discípula.
5º hoje em dia, muitos conseguem iluminar, festivamente, suas casas e armar presépios até bem artísticos, mas já, são, até incapazes, de chegar ao personagem central: o menino Jesus. Não olvidam os magos, nem mesmo o burro (…) contudo esquecem o essencial. O Natal tornou-se indiscutivelmente, um acontecimento comercial e de muita festividade: espumante, panetone, etc. Os alemães afirmam: o Natal celebre-o, em sua casa, com os seus, a Páscoa, porém, onde você quiser. Os gregos eram cosmocêntricos, os medievais teocêntricos e nós, hoje? Antropocêntricos? Certamente muitíssimos. Outros, e não poucos, são agnósticos, ateus, quando não indefinidos… Não faltam nem mesmo, os que se dizem profetas e que um dia pertenceram a um santuário e hoje gerenciam grandes fazendas, ou coisas afins: comercialização da religião. Poderíamos, ainda, continuar, mas basta, pois, não podemos perder o centro, o ponto focal: Jesus Cristo, o Filho de Deus.
6º. Conclusão. Falamos de símbolos: coroa, presépio, figuras e personagens do advento. Mas acentuo uma vez mais: o centro é- e será sempre-, Jesus Cristo, o Salvador. Feliz advento. Fonte: https://www.cnbb.org.br
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