Romaria do Servo de Deus Dom Luciano celebra sua caminhada profética na Igreja
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Animados pelo exemplo profético de Dom Luciano, fiéis e romeiros de várias cidades da Arquidiocese de Mariana participaram da Romaria do Servo de Deus, Dom Luciano, nesse domingo, 30 de outubro, em Conselheiro Lafaiete (MG). Cerca de 1000 pessoas acompanharam a caminhada que fez parte do encerramento do 6° Fórum Social pela Vida.
“A primeira Romaria em memória de Dom Luciano que aqui se realizou é uma proclamação pública do reconhecimento do testemunho de vida que ele nos deixou, mas é também a expressão do compromisso que assumimos de levar adiante sua mensagem profética: ‘Não se esqueçam dos pobres’. A Arquidiocese de Mariana não pode se esquecer das grandes lições que Dom Luciano nos deixou, e nós não podemos enterrar a precioso legado que ele nos transmitiu com seu fecundo pastoreio à frente desta Igreja particular”, ressalta o arcebispo, dom Geraldo Lyrio Rocha.
Segundo o secretário arquidiocesano da Pastoral da Juventude, participar desse momento é muito especial. “Para nós, nos 30 anos da PJ, essa romaria é uma forma de celebrar um dos maiores incentivadores da Pastoral, que foi Dom Luciano”, disse Marcos Xavier.
Após a caminhada foi celebrada a missa de encerramento do 6°Fórum Social pela Vida na Basílica do Sagrado Coração de Jesus, com a presença de mais de 20 padres da arquidiocese. Para Dom Geraldo a edição deste ano se constitui no marco do décimo aniversário de falecimento do Servo de Deus Dom Luciano.
“A memória do décimo aniversário do falecimento de Dom Luciano, é iluminada pela luz de Cristo Ressuscitado. Aliás, em seu próprio nome, Dom Luciano se apresenta como anunciador e portador da luz. Sua presença e sua palavra eram sempre iluminadas e iluminadoras”, acrescenta o arcebispo.
Jubileu das Pastorais Sociais
Em sintonia com o Ano Santo da Misericórdia, durante a celebração, também, foi realizado o Jubileu Arquidiocesano das Pastorais Socais. “Hoje celebramos o Jubileu das Pastorais Sociais de nossa Arquidiocese, comemorando também os 15 anos da realização do primeiro Fórum Social pela Vida”, afirma dom Geraldo.
Fórum Social
Inspirados pela na encíclica do papa Francisco, Laudato Si, o 6° Fórum Social pela Vida teve como tema “Casa Comum, nossa missão”. O evento, promovido a cada três anos pela Dimensão Sociopolítica da Arquidiocese, reuniu 700 pessoas no Colégio Nazaré, em Conselheiro Lafaiete, entre os dias 27 a 20 de outubro.
O vigário episcopal da Região Oeste, padre Geraldo Oliveira, afirma que acolher o Fórum foi uma grande oportunidade. “Foi uma oportunidade singular que a nossa região teve em acolher o evento. Esse foi um momento de manifestação desse carinho da nossa arquidiocese para conosco. Momento, também, para a gente expressar a nossa comunhão, a nossa união. E é muito bom ver a alegria estampada nas pessoas, que com tanta boa vontade, abriram suas casas para acolher as pessoas”, agradece o padre.
Fonte: http://www.cnbbleste2.org.br
Morte. Uma experiência cada vez mais hermética e pasteurizada.
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No filme O Sétimo Selo (1959), de Ingmar Bergman, em meio ao cenário de dor e devastação causadas pela peste negra, um cavaleiro trava um embate com a morte. A partir desse enfrentamento, ele reelabora o sentido da vida. Essa perspectiva de Bergman suscita reflexões sobre a importância de se pensar na morte como caminho para entendimento sobre a vida. O contraditório é que nos tempos atuais a morte parece cada vez mais silenciada. Luto e ritos fúnebres e de memória são abreviados.
Para o teólogo Leonardo Boff, a vida se estende para além da morte. Assim, apresenta a ideia da transfiguração e conclusão de algo iniciado na irrupção do parto. O psicólogo e teólogo Thomas Heimann analisa como o fim da vida é invisibilizado nos dias de hoje através de uma morte hermética, breve e pasteurizada.
David Le Breton, antropólogo e sociólogo francês, discute a corporeidade da morte e como o ser humano, em alguns casos, precisa caminhar sobre a linha do perecimento para dar sentido a sua existência. Ao longo da edição, diversos pesquisadores e pesquisadoras analisam as inúmeras faces e representações da morte. O mexicano Rafael Lopez Villasenor, doutor em Ciências Sociais e mestre em Ciências da Religião, analisa as peculiaridades das celebrações dirigidas aos finados no México. Diego Irarrazaval, escritor e teólogo chileno, reflete sobre o fim da vida a partir da cosmologia dos povos originais, essencialmente os latino-americanos.
Bárbara Rossin Costa, mestranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional – UFRJ, atualmente pesquisa a gestão da morte conduzida por aparelhos jurídicos e saberes médicos. Assim, observa a importância de se humanizar o fim da vida para então melhor conjugar noções de individualismo, naturalismo e hedonismo.
Sandra Stoll, doutora em Antropologia Social e professora aposentada do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Paraná, observa como a morte hoje é representada de forma banal, através da espetacularização da morte na imprensa. O psicanalista Mário Corso analisa a importância de se construir uma espécie de cemitério interno, vivenciando todos os passos para a elaboração das perdas.
Em tempos de redes sociais, a presença da morte nesses dispositivos tecnológicos é inevitável. As sociólogas estadunidenses Jennifer Branstad e Nina Cesare analisam de que forma o tema emerge nesse contexto. A morte também se perfaz na face da perda. É nesse sentido que a célebre Pietà, de Michelangelo, sintetiza esse momento. O jornalista e professor Vitor Necchi analisa a influência dessa imagem e suas releituras no cinema.
A música tem um papel importante na ressignificação da morte. É nesse sentido que José Reinaldo Felipe Martins Filho, professor no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás, no Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz e na PUC-Goiás, analisa composições que preparam o silêncio do luto. E o tom da morte emerge em diversos gêneros da música. Fernando Lewis de Mattos, professor do Departamento de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, observa que são diversas as canções que exprimem a despedida da vida.
Maria Helena Pereira Franco, professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, fundadora e coordenadora do Laboratório de Estudos e Intervenções sobre o Luto – LELu, da PUC-SP, vê o luto como peça fundamental na montagem da ideia de morte. http://www.ihu.unisinos.br
O CARMO EM ARAPIRACA: Frei Petrônio.
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Faje oferece “Curso de Especialização Pastoral numa Igreja em Saída”.
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Com o objetivo de propor caminhos novos para a ação evangelizadora e pastoral da “Igreja em Saída”, no mundo contemporâneo, a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje) em parceria com o Centro Loyola Belo Horizonte oferece o Curso de Especialização Pastoral numa Igreja em Saída. As inscrições para participar estão abertas até o dia 28 de novembro.
Destinado a presbíteros, diáconos, religiosos e leigos que atuam em coordenação pastoral de paróquias, dioceses, regionais e pastorais específicas, a iniciativa propõe novos horizontes para a ação evangelizadora da Igreja, tendo como foco gerador do novo, a coordenação de pastoral.
Dividido em três módulos, o curso apresentará e analisará experiências pastorais que já se constituem como caminhos novos para a Igreja hoje. Nesse sentido, se tornará um verdadeiro laboratório onde se experimenta e se gera a “novidade pastoral”.
Os interessados em participar do processo de classificação deverão preencher a ficha de inscrição, efetuar o pagamento da taxa correspondente e encaminhar para o e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. , ou pessoalmente na Secretaria Núcleo, até o dia 28 de novembro.
Dúvidas podem ser esclarecidas através do telefone: (31) 3115- 7013 ou pelo e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.. Acesse o site da Faje e baixe o edital do curso.
Módulos
O primeiro módulo, com data prevista para ocorrer de 10 a 29 de janeiro de 2017, oferecerá um diagnóstico teológico-pastoral do tempo presente, apresentando o novo paradigma da sociedade e cultura. O segundo módulo indicará saídas para a pastoral em “tempos de travessias”, propondo um novo jeito de evangelizar na era digital. A data prevista para o início é de 11 a 28 de julho de 2017.
Já o terceiro módulo, que ocorrerá de 09 a 25 de janeiro de 2018, mostrará que os caminhos da conversão pastoral passam necessariamente pelo planejamento da ação pastoral. Fonte: http://www.cnbb.org.br
O ESPÍRITO MISSIONÁRIO DO CARMELO.
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Frei Egídio Palumbo O. Carm. (Tradução por Frei Pedro Caxito O.Carm).
«DE UTILIDADE PARA A SALVAÇÃO PRÓPRIA E DO PRÓXIMO»
Em 1247, com a Bula PAGANORUM INCURSUS de Inocêncio IV as primeiras gerações de frades carmelitas, que nesta época tinham emigrado da Palestina para o novo contexto sócio-eclesial da Europa, viveram a primeira evolução da sua história: a Bula do Papa dava a possibilidade de transformar a sua forma de vida prevalentemente contemplativa em vida "contemplativa e ativa ao mesmo tempo", de orientar-se, portanto, para um modo de vida capaz "de ser de utilidade para a salvação própria e do próximo".
Ao longo dos séculos esta consciência missionária, ainda que às vezes dilacerada por um falso dilema ação-contemplação, sempre foi cultivada no Carmelo, assumindo formas e linguagem diversas conforme o contexto sócio-cultural e eclesial.
UMA POSSÍVEL TIPOLOGIA
Contemplando o passado e o presente, podemos dizer que na Família do Carmelo o espírito missionário é vivido como:
- Testemunho-irradiação do estilo de vida: criar novas "colmeias" para recolher o divino mel da contemplação, como se diz em alguns escritos da Idade-Média; ser "espelho", testemunho da divina presença do Deus-Trindade, escrevem nossos místicos.
- Evangelização ou direta assunção de responsabilidades pastorais: para "salute animarum", para "utilidade do próximo".
- Proposta de itinerários mistagógicos até à experiência de Deus: é a forma de serviço privilegiada pelos nossos místicos (em particular João da Cruz, João de São Sansão, Miguel de Santo Agostinho, Isabel da Trindade).
- Formação teológica ou cultural: neste ponto distinguem-se os nossos teólogos e literatos (Geraldo de Bolonha, João Bachonthorp, Miguel Aiguani, Guido de Pisa e outros), assim como os nossos Institutos Apostólicos Femininos.
- Solidariedade para com os pobres: Ângelo Paoli chamado "Pai-Caridade"; dizia: "Quem ama a Deus deve procurá-lo entre os pobres"; e ainda Maria Ângela Virgili chamada "Mãe-Caridade" e os nossos Institutos Apostólicos Femininos.
- Promoção da justiça, da paz e do encontro ecumênico: recordemos Pedro Tomás, André Corsini, Aloísio Rabatà, Tito Brandsma.
Existe na base destas formas de serviço uma constante que a todas atravessa: a atenção pelas situações da Igreja e do mundo, com o fito de ser dentro da Igreja e do mundo uma presença viva, encarnando um aspecto do nosso carisma ou da nossa espiritualidade. Em poucas palavras podemos afirmar que a "koinonia" fraterna e a dimensão contemplativa da vida qualificam o espírito missionário do Carmelo como o modo de ser e de agir na comunidade eclesial e no mundo, em vista da construção do Reino de Deus.
MÉTODOS DE ORAÇÕES: Oração de Petição.
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Rafael Checa Curi. (Tradução: Elcias Ferreira da Costa)
O projeto que o orante se formula freqüentemente lhe parece difícil de ser levado à prática por seu próprio esforço. Precisa contar com a graça de Deus e sabe que esta se obtém pedindo. Daqui a necessidade da petição. A oração não é só petição a Deus, porém está incluída. E faz-se necessária dada nossa pobre condição humana.
O próprio Jesus nos exorta a pedir. E ainda por cima, assegura-nos o êxito de nossas súplicas (Lc. 11, 1-3). Certamente a resposta de Deus não se dará sempre "em espécie", segundo nossas pretensões. Deus sabe melhor do que nós mesmos o de que nós necessitamos. Entretanto o que na verdade é seguro é que toda oração bem feita, perseverante e ;humilde, será ouvida e despachada em graças de salvação:
"O Pai celestial dará o Espírito Santo aos que o pedirem." (LC 11,13)
Naturalmente que o orante cristão não pede só para si, porém estende sua súplica a todos os seus irmãos, a todas as necessidades, a todos os lugares, em todos os tempos e em qualquer circunstância. Sobretudo pelos que sofrem de mais carências e em ordem à construção do Reino.
O pobre precisa pedir. A oração do pobre será escutada.
EVANGELHO DO DIA: Mudar de vida.
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FINADOS: Por que será?
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AQUI TINHA UM ANJO: Frei Petrônio.
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Justiça condena igreja a pagar R$ 10 mil a criança expulsa e xingada por padre
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O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) condenou nesta quarta dia 26, que a Paróquia da Igreja Católica de Pereiro, localizada no distrito de Crioulas, pague uma indenização de R$ 10,8 mil a família de uma criança. A paróquia foi condenada por danos morais por expulsar a criança durante celebração da primeira comunhão.
Segundo a desembargadora Maria Fausto Lopes, ficou comprovado para os magistrados que a criança foi expulsa e xingada, e isso gerou constrangimento. “Restou plenamente comprovado que o abuso de autoridade do pároco causou, além de dor, constrangimento e amargura, graves sequelas psicológicas na criança, impedindo, inclusive, a sua primeira eucaristia”, declarou a magistrada.
De acordo com os autos, em 10 de setembro de 2010, o menino, acompanhado da mãe, se encontrava na igreja para a realização de sua primeira comunhão. A criança narrou que, pelo fato de estar conversando com seus colegas, foi advertido pelo padre para ficar em silêncio. Por não ter obedecido, foi xingado e puxado pela orelha, pelo sacerdote, que o colocou para fora da igreja, ocasião em que bateu a cabeça contra a porta.
Ainda segunda a decisão, logo após ter sido expulso, o pároco o chamou de “macaco mutante”, debochando de seu sorriso, em frente a todos os presentes. Também sustentou ter sofrido abalos psicológicos, e que por isso não quis mais ir à escola ou a quaisquer lugares públicos. Por essa razão, representado pela sua mãe, ingressou com ação requerendo indenização por danos morais.
Na contestação, a paróquia alegou que o padre é homem de bem e que de maneira sutil e em tom de brincadeira, no intuito de educar a criança, a conduziu para fora da igreja, no intuito de servir de reprimenda para que aprendesse a respeitar os cultos religiosos.
Segundo a Justiça, a defesa da paróquia afirmou que o sacerdote não teria praticado nenhum ato discriminatório contra a vítima, pois é de sua índole proteger os injustiçados, sobretudo em se tratando de menores, motivo suficiente à improcedência do pedido. O Tribuna do Ceará não conseguiu contato com o padre.
Ao julgar a ação, em julho de 2014, o juiz da Vara Única da Comarca de Pereiro condenou a Paróquia da Igreja Católica de Pereiro ao pagamento da indenização a título de danos morais.
Ao julgar o caso, a 3ª Câmara de Direito Privado manteve, por unanimidade, a sentença de 1º Grau. A relatora explicou que a “indenização por danos morais fixada é uma forma de compensar a violência física e emocional causada ao menor pelo padre, e que não vulnera a capacidade econômica da paróquia, a quem o agente é subordinado em razão de sua atividade sacerdotal, sendo, portanto, responsável por seu adimplemento”. Fonte: http://portalcantu.com.br
MÃE DAS DORES: Uma Prece.
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O jovem Paulo Ricardo, de Lagoa da Canoa-AL, Paróquia São Maximiliano Maria Kolbe- Diocese de Penedo, faz uma Prece a Nossa Senhora das Dores por todas as mães. NOTA: O vídeo foi gravado na Igreja de Nossa Senhora Aparecida na Comunidade Capim. CÂMERA: Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 27 de outubro-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
*A VOZ PROFÉTICA-01: Cardeal Carlo Maria Martini.
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Como o senhor vê a situação da Igreja?
(O padre Georg Sporschill, o coirmão jesuíta que entrevistou o cardeal em Diálogos noturnos em Jerusalém, e Federica Radice se encontraram com Martini no dia 8 de agosto de 2012: "Uma espécie de testamento espiritual. O cardeal Martini leu e aprovou o texto").
A Igreja está cansada na Europa do bem-estar e na América. A nossa cultura envelheceu, as nossas igrejas são grandes, as nossas casas religiosas estão vazias, e o aparato burocrático da Igreja aumenta, os nossos ritos e os nossos hábitos são pomposos. Essas coisas expressam o que nós somos hoje? (...)
O bem-estar pesa. Nós nos encontramos como o jovem rico que, triste, foi embora quando Jesus o chamou para fazer com que ele se tornasse seu discípulo. Eu sei que não podemos deixar tudo com facilidade. Menos ainda, porém, poderemos buscar pessoas que sejam livres e mais próximas do próximo, como foram o bispo Romero e os mártires jesuítas de El Salvador. Onde estão entre nós os nossos heróis para nos inspirar? Por nenhuma razão devemos limitá-los com os vínculos da instituição.
*O cardeal italiano Carlo Maria Martini, faleceu na sexta-feira, dia 31 de agosto de 2012, em Milão, aos 85 anos. O cardeal jesuíta sofria há 10 anos o Mal de Parkinson.
Eminente intelectual, especialista da Bíblia, autor de dezenas de livros e contribuições teológicas diversas, era muito respeitado para além da esfera progressista, tanto por João Paulo II quanto por Bento XVI, dois meses mais velho que ele, que o visitou em junho em Milão.
CARMELO: A Diaconia do Acolhimento.
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Frei Egídio Palumbo O. Carm. (Tradução por Frei Pedro Caxito O.Carm).
O projeto de vida da Regra do Carmo, no seu capítulo VI, delineia uma fraternidade aberta ao mundo num estilo de acolhimento carinhoso e disponibilidade total, mas amadurecido no discernimento, tendo como motivo bíblico inspirador a hospitalidade acolhedora de Abraão assentado junto à entrada da sua tenda (Gn 18,1-4; Hb 13,2). Juntamente com esta observação não se pode esquecer de que na tradição dos frades o convento é o lugar do con-venire, do encontro familiar, da "koinonia" que é aberta e irradiante etc.
Pois bem; as comunidades carmelitas, ao menos aquelas que têm estruturas e meios adequados, poderiam estar abertas ao acolhimento de todos os que pretendem fazer experiência de oração, de escuta orante da Palavra, de tempos de deserto. Trata-se de oferecer, com a força do testemunho e comunicação da fé, os frutos mais amadurecidos do nosso estar todos os dias diante de Deus como fraternidade contemplativa e em oração.
Esta é uma diaconia que muitas vezes os nossos bispos e leigos cristãos mais comprometidos pedem aos religiosos, àqueles especialmente que são herdeiros de uma tradição espiritual fecunda e significativa na história da Igreja. E será que nós, Carmelitas, não estamos entre estes?
EVANGELHO DO DIA: Jesus nervoso?
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