PENTECOSTES: Missa com Frei Petrônio de Miranda.
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CONVITE DE PENTECOSTES: Amanha, às 11h, na Catedral de São José dos Campos, São Paulo, Missa de Pentecostes com Frei Petrônio de Miranda, Delegado Provincial da Ordem Terceira do Carmo, e votos religiosos dos irmãos terceiros (as).
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LEVANTA ELIAS- Volume-1.
Músicas de Santo Elias, Nossa Senhora do Carmo e Santa Teresa de Jesus.
De Frei Petrônio de Miranda, Carmelita.
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Golpe nos direitos humanos
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A deposição de Dilma Rousseff em um impeachment sem crime de responsabilidade não é apenas um golpe na democracia, é também um golpe nos direitos humanos no Brasil. Michel Temer chega ao poder com a turma que acha que protesto é caso de polícia, que LGBTs difundem uma ideologia para ganhar “direitos diferenciados”, que feminismo é coisa de vadia, que sem-terra, sem-teto e índios são arruaceiros vagabundos, que menino preto e pobre da periferia é traficante e que merece ser morto. A reportagem é de Mauricio Moraes, publicada por CartaCapital, 12-05-2016.
É a turma dos que acham que os negros têm de se sentir agradecidos por terem os “mesmos direitos” dos brancos, em um país onde os ancestrais de muitos deles foram até anteontem os donos da senzala. Os que reclamam do que chamam de “Bolsa Esmola”, quando para eles foi sempre melhor ter a miséria ao lado como estoque de mão de obra barata.
É a turma que votou em nome de Deus e da Família, o que já faz deles canalhas em potencial, apenas por citar o nome do “altíssimo” e por falar de uma família na qual só pode “papai e mamãe” (“porque o resto a gente faz é com os amantes ou com as amantes”).
Logo que a abertura do impeachment foi aprovada na Câmara, na sessão que ficará na história como o dia do grande constrangimento nacional, Temer já recebeu para uma audiência e uma “bênção” o pastor Silas Malafaia e depois o deputado pastor Marco Feliciano.
Falando “em nome de Deus” devem ter ido negociar isenção de impostos para igrejas, canais de rádio e televisão, quaisquer mutretas dessa natureza e, é claro, lembrar ao vice que eles são contra qualquer agenda que fale sobre gênero nas escolas, legalização do aborto ou nova política de drogas.
Circulou até um vídeo de Temer falando sobre Deus, o cristianismo e o Brasil. E aí está a grande diferença.
Os direitos humanos não avançaram tanto quanto gostaríamos sob a era PT. Em vários momentos, tanto Lula quanto Dilma recuaram em pautas importantes, como o debate sobre o aborto, sobre uma nova política de drogas, a população carcerária e pautas LGBT, como o kit antihomofobia.
Dilma e o PT fizeram alianças com ruralistas e fundamentalistas, é fato, mas nenhum dos dois usou Deus como muleta para a demagogia. E é inegável o comprometimento do petismo em temas de direitos humanos como o posicionamento contra a redução da maioridade penal.
Já Temer começa sua interinidade com um ministério sem nenhuma mulher. Nem os militares foram capazes de tanto. Será a primeira vez que nenhuma voz feminina será ouvida no gabinete desde o governo do general Garrastazu Médici.
Temer (que no passado já associou o aumento da violência ao acesso à pornografia) diz que fará um governo de salvação nacional, para o qual chegou a cogitar um pastor criacionista da Igreja Universal do Reino de Deus para o Ministério da Ciência e Tecnologia, o deputado Marcos Pereira, do PR.
Para a Justiça indicou Alexandre Moraes, o homem que até ontem comandava o "cacetaço" nos secundaristas em São Paulo, à frente da Secretaria de Segurança Pública do governo tucano de Geraldo Alckmin (PSDB).
Alexandre Moraes tem ainda no currículo os serviços de advocacia que prestou para uma cooperativa de vans que servia de lavanderia para o PCC, segundo investigações, o que só reforça nossa crescente imagem de República de Bananas no exterior. E antes mesmo de assumir o posto, já dava o tom de sua gestão ao classificar os protestos contra o impeachment como “atos de guerrilha”.
A detenção pela Polícia Federal por duas horas de 73 mulheres em um voo da Bahia a Brasília, após escracho contra deputados a favor do impeachment, mostra a agenda de criminalização dos movimentos sociais que se dará no governo Temer (infelizmente baseada na lei antiterrorismo, sancionada por Dilma no que talvez tenha sido seu maior erro).
Vamos ver como será a repressão durante as Olimpíadas do Rio, quando os movimentos sociais não vão perder a chance de denunciar as arbitrariedades do impeachment para o resto do mundo.
Tempos sombrios para o Brasil! O alento é ver uma juventude engajada em ir reclamar seus direitos nas ruas, sem medo de polícia, pronta para empurrar uma agenda de respeito aos direitos humanos.
Para a geração dos que cresceram na democracia, um golpe era algo impensável. Talvez será a mesma surpresa para os que hoje usurpam o poder: a tarefa de conter os descontentes será mais árdua do que imaginaram. Quem cresceu sem medo não vai recuar um centímetro dos direitos conquistados. A crise só começou.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Padre Josimo Tavares: 30 anos do martírio do defensor dos pequenos agricultores
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Defender os que nem sempre contam foi arriscado e provoca incompreensão e perseguição. Na Igreja católica não é diferente. No último 10 de maio completaram-se os 30 anos do martírio do Pe. Miguel Morais Tavares. A reportagem é de Luis Miguel Modino e publicada por Religión Digital, 11-05-2016. A tradução é de André Langer.
Ele sabia, como disse no dia 27 de abril de 1986 na Assembleia Diocesana de Tocantinópolis, Tocantins, região norte do Brasil, poucos dias antes da sua morte, que esta estava anunciada e encomendada. De fato, passaram-se poucos dias até que no dia 15 de abril seu carro fosse alvo de cinco tiros enquanto viajava entre as cidades deAgustinópolis e Axixá.
Suas palavras refletem que entendia que ser sacerdote e assumir o compromisso profético que deve fazer parte da vida de todo discípulo, tem suas consequências. “Eu quero que vocês entendam que o que vem acontecendo não é fruto de nenhuma ideologia ou facção teológica, nem por mim mesmo, ou seja, pela minha personalidade. Acredito que o porquê de tudo isso se resume em três pontos principais:
– Por Deus ter me chamado com o dom da vocação sacerdotal e eu ter correspondido;
– Pelo senhor bispo, Dom Cornélio, ter me ordenado sacerdote;
– Pelo apoio do povo e do vigário de Xambioá, então Pe. João Caprioli, que me ajudaram a vencer nos estudos”.
Ao fim e ao cabo, a sorte de quem quer caminhar com Jesus de Nazaré comporta situações semelhantes àquelas que o próprio Jesus viveu: “O discípulo não é maior do que o Mestre. Se perseguirem a mim, hão de perseguir vocês também”. Movido pela fé no Ressuscitado, o Padre Josimo não duvidava em afirmar que: “Tenho que assumir. Agora estou empenhado na luta pela causa dos pobres lavradores indefesos, povo oprimido nas garras dos latifúndios. Se eu me calar, quem os defenderá? Quem lutará a seu favor? Eu pelo menos nada tenho a perder. Não tenho mulher, filhos e nem riqueza sequer, ninguém chorará por mim. Só tenho pena de uma pessoa: de minha mãe, que só tem a mim e mais ninguém por ela. Pobre. Viúva. Mas vocês ficam aí e cuidarão dela”.
As palavras do sacerdote mostram o que da serenidade de ânimo assumia como consequência de uma forma de vida a partir do projeto cristão: “Nem o medo me detém. É hora de assumir. Morro por uma justa causa. Agora quero que vocês entendam o seguinte: tudo isso que está acontecendo é uma consequência lógica resultante do meu trabalho na luta e defesa pelos pobres, em prol do Evangelho que me levou a assumir até as últimas consequências. A minha vida nada vale em vista da morte de tantos pais lavradores assassinados, violentados e despejados de suas terras. Deixando mulheres e filhos abandonados, sem carinho, sem pão e sem lar. É hora de se levantar e fazer a diferença! Morro por uma causa justa”.
Humanamente falando, a atitude do Padre Josimo é inexplicável. Somente a partir de uma profunda experiência de Deus se pode assumir semelhantes palavras, um Deus que se faz presente na vida dos pequenos através do compromisso de quem realmente acredita n’Ele até as últimas consequências. Sua vida, seus escritos e testemunhos mostram que a atitude que fundamentou sua vida foi o serviço ao Reino de Deus, que se expressava na proximidade com os mais necessitados, no seu caso com os agricultores pobres expulsos de suas terras pelos grandes proprietários rurais locais.
Foram estes fazendeiros que encomendaram a sua morte, encarregada a Geraldo Rodrigues da Costa, o mesmo que atirou contra o carro do padre no dia 15 de abril do mesmo ano. Quando chegava à sede da Pastoral da Terra, onde era coordenador da Comissão Pastoral da Terra do Bico do Papagaio, noMaranhão, enquanto subia as escadas, foi surpreendido pelo assassino que efetuou dois disparos. Transferido para o hospital da cidade, morreu duas horas depois. Morreu com 33 anos o “padre negro de sandálias gastas”, como era conhecido pelos lavradores que ele acompanhava.
Sua morte teve grande repercussão em um país que nesse mesmo ano restaurou o sistema democrático, e a investigação do assassinato, a pedido expresso de José Sarney, o então presidente da República, converteu-se em uma prioridade nacional, coisa pouco comum em muitos outros casos ocorridos no país. De fato, o enterro do religioso contou com a presença de 10 bispos e do ministro da Reforma Agrária, Nelson Ribeiro. A maioria dos implicados, mais cedo ou mais tarde, foi condenada.
A memória de Josimo, poeta e músico, aquele que com seu temperamento tranquilo gostava de ouvir as histórias do povo, segue viva entre os camponeses pobres do Brasil e na Igreja da Base, na mente e no coração de todos os que lutam para que a terra seja libertada das garras do latifúndio e dividida entre as famílias camponesas que nela encontram a fonte de seu sustento. Muitos assentamentos da Reforma Agrária, em todos os cantos do Brasil, receberam e continuam recebendo seu nome e as Comunidades Eclesiais de Base sempre o recordam como um dos “Mártires da Caminhada”, sabendo que não existe amor maior que dar a vida pelos amigos.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
MINHA CELA: ESCRITOS DE UM MÁRTIR: O Santo Profeta Elias no Monte Carmelo.
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BEATO FREI TITO BRANDSMA, O. CARM.
(Tradução: frei Bento Caspers, O. Carm. e Dom Vital Wilderink, O. Carm.)
O Santo Profeta Elias no Monte Carmelo
Diante dele o povo eleito de Israel. No meio deles, o rei Acaz e os sacerdotes de Baal. "Usquequo claudicatis in duas partes? Si Dominus est Deus, sequimini eum". (Até quando claudicareis dos dois pés? Se o Senhor é Deus, segui-o). Um sinal do céu: Deus responde por meio do fogo. Água sobre o sacrifício. Fogo do céu devora-o. Morte dos falsos profetas. Pediu o auxilio de Deus por sete vezes. Nuvenzinha por sobre o mar, sinal de chuva que virá trazer a salvação. Acaz vaí com Elias para Jerusalém.
Lições contidas no episódio
1 - Elias nos pergunta até quando continuaremos a mancar para dois lados. Ternos que nos definir...
2 - Sinal dado por Deus. É ele o Deus que responde por meio do fogo. Pela revelação sabemos que ele veio trazer fogo á terra e não quer senão que este fogo arda. Sua graça é este fogo.
3 - Água sobre o sacrifício. Significa que tudo devemos esperar da graça de Deus e que devemos dispor-nos para recebe-la. Não confiar em aptidões e talentos. Entregar-nos a Deus: "Scio cuí credidí" (Sei em quem acredito).
4 - Morte dos falsos profetas. Morte: a luta mais radical contra tudo quanto possa afastar-nos de Deus ou ocupar o lugar dele em nós. Conhecer os nossos inimigos. Disse Deus: "Quem não está comigo, é contra mim". O que poderá levar-nos para mais perto de Deus?
5 - Pedir a chuva. Pedir a graça de Deus. Rezar sempre, sem nunca desfalecer. "Domine, doce nos orare" (Senhor, ensinai-nos a orar).
6 - A nuvenzinha sobre o mar. Maria como arauto, prenúncio da nossa predestinação. Deus quer dar-nos as graças por intermédio de Maria.
7 - Vamos a Jerusalém, a fim de oferecer o nosso sacrifício a Deus, no lugar por ele indicado, o sacrifício de nós mesmos. Amanhã, á hora do Santo Sacrifício, oferecer-nos a Deus, em união com o Sacrifício de Jesus.
Colóquio com Santo Elias
Ouvir as palavras. Formar ao seu lado. Transplantar no coração o seu zelo e o seu amor. Santa ,competição com respeito á sua confiança em Deus. Esperar tudo dele. Água sobre a lenha. Convencer-nos de que a nossa salvação é dom exclusivo de Deus, ainda que tenhamos de merecê-la. Considerar tudo á luz da Providência e da predestinação divinas. Fortes com Santo Elias pela força que vem de Deus, á luta contra tudo que nos afaste de Deus. E, depois de abominarmos tudo isso, ajoelhar-nos com Santo Elias para rezar, para perseverar na oração. Com Santo Elias, que nos é apontado com São Tiago corno modelo de perseverança na oração e como garantia de que nossa oração será ouvida. Alegrar-nos com Santo Elias pelo fato de ter aparecido urna nuvenzinha sobre o mar. Levantar-nos com ele para irmos a Jerusalém.
OLHAR DO DIA: Em catequese, papa Francisco reza pela vida Política do Brasil.
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“Ao saudar vocês peregrinos brasileiros, o meu pensamento vai à sua amada nação. Nesses dias em que nos preparamos para Pentecostes, peço ao Senhor que infunda abundantemente os dons do Espírito Santo para que nesses momentos de dificuldade o país caminhe pelas sendas da harmonia e da paz com a ajuda da oração e do diálogo. Que a proximidade de Nossa Senhora Aparecida – que como uma boa mãe jamais abandona seus filhos – seja defesa e guia no caminho". Papa Francisco. Audiência na Praça São Pedro, nesta quarta, 11 de maio-2016.
EU TENHO UM OLHAR: Do CD- Levanta Elias.
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Eu tenho um olhar.
Letra e música: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm
G7 C F C Am Dm G7 C
Eu tenho um olhar, eu tenho um olhar, comigo Jesus Cristo, Jesus Cristo, sempre está. (bis)
G7 C F C Am Dm G7
Quando saio de casa, de metrô vou trabalhar, com os amigos no barzinho, Jesus Cristo
C G7 C F C Am Dm G7 C
sempre está. Na Igreja meditando ou na rua a caminhar, sinto a sua proteção, comigo, Ele está.
G7 C F C Am Dm G7 C
Eu tenho um olhar, eu tenho um olhar, comigo Jesus Cristo, Jesus Cristo, sempre está. (bis)
G7 C F C Am Dm G7 C
Se saio de manhã, pra escola estudar, quando entro no ônibus, Jesus Cristo sempre está.
G7 C F C Am Dm G7 C
Quando eu estou triste, sem forças pra caminhar, chorando ou sorrindo, comigo, Ele está.
G7 C F C Am Dm G7 C
Eu tenho um olhar, eu tenho um olhar, comigo Jesus Cristo, Jesus Cristo, sempre está. (bis)
G7 C F C Am Dm G7
Quando todos me criticam, e não posso revidar, também nos elogios, Jesus Cristo sempre
C G7 C F C Am Dm G7 C
está. Quando fico sozinho, sem ter com quem falar, ou na grande multidão, comigo, Ele Está.
G7 C F C Am Dm G7 C
Eu tenho um olhar, eu tenho um olhar, comigo Jesus Cristo, Jesus Cristo, sempre está. (bis)
OLHAR CARMELITANO: A correção e promoção fraterna
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Frei Donald Buggert, O. Carm.
Sabemos que a correção fraterna é uma ordem de Jesus (“Vá e avise a ele... traga a questão para a assembléia... faça aos outros”). É um comando semelhante ao do amor fraterno (Jo 13,34; cf. Lv 19,17-18). Também devemos saber que a correção feita por nós deve basear-se na pedagogia de Deus: “Ele corrige aqueles que ama” (Pr 3,12; Ap 3,19) e comporta-se frente à pessoa que erra como um médico ou um pai/mãe (Hb 12,7-11). Por esta razão, a tradição da Igreja sempre uniu a correção fraterna à caridade. Na verdade, ela afirma que devemos corrigir com caridade.
A partir disso, podemos chegar à nossa primeira conclusão: na medida em que não somos capazes de corrigir nosso irmão com caridade, falhamos em realizar o mandamento do amor fraterno. Existe outra razão que nos leva a considerar a importância da correção fraterna: a responsabilidade. Todo fiel é chamado a sentir-se responsável pelo outro, ser um guardião da vida e da vocação de seu irmão (Ecl 4,9-11; Lv 19,17; 2Tm 3,5; Gl 6,1-2). Na verdade, esta responsabilidade é outra dimensão do mandamento do amor fraterno.
A partir disso, podemos chegar a uma segunda conclusão: somos chamados a corrigir nosso irmão porque o amamos e nos sentimos responsáveis tanto por sua vida humana quanto pela vida cristã, além de nos sentirmos responsáveis também pelo mal que ele fez.
Qual é o critério fundamental da correção fraterna? A resposta é caridade. Esta é a virtude teológica que determina se a correção é ou não apropriada. Se a correção corre o risco de dividir a comunidade, se não é vista como uma ajuda, ou se provoca escândalo, é melhor adiá-la para um momento mais propício. Contudo, a correção não deveria ser adiada por causa da preguiça, da vergonha, da conivência, do medo de represálias ou do rancor. Nem deveria ser adiada quando existe um risco de que, por não corrigir um irmão, ele possa cair mais profundamente no pecado com dano irreparável tanto para ele quanto para a comunidade.
Além disso, não é apropriado corrigir alguém que nutre o ódio, a vingança ou um complexo de perseguição. Em vez disso, é apropriado corrigir alguém que deseja o bem do outro no seu coração, que é paciente e moderado, que odeia o pecado e ama o pecador.
Sob a luz deste critério fundamental da caridade, que predisposições são exigidas na pessoa que deve corrigir? Deveríamos explicar de imediato que estamos falando de pré-disposições por uma razão simples. A correção não é fácil, nem para a pessoa que a recebe, nem para a pessoa que a realiza. De fato, é a pessoa que administra a correção (dependendo das circunstâncias, outro irmão ou a pessoa responsável na comunidade) quem experimenta a maior dificuldade. É por isso que ela necessita da predisposição necessária, reconhecendo sua própria fraqueza e seu próprio pecado (Lc 6,39-42). Depois ela precisa jejuar e orar para que a eficácia da correção dependa apenas de Deus.
Esta predisposição nos permite abordar a outra pessoa de um modo desarmado sem quaisquer traços de orgulho ou vanglória, simplesmente sendo forte no Evangelho. Nosso método é aquele indicado em Mateus 18,15-20: primeiro uma abordagem pessoal, depois com um pequeno grupo e, finalmente, diante de toda a comunidade. Mas este método deveria ser integrado, se podemos dizer isso da Palavra de Deus, à proporção fraterna. Em outras palavras, o irmão que erra não deveria ser criticado apenas negativamente. Deveriam ser reconhecidos também seus pontos positivos e todo o seu potencial de bondade.
A experiência nos ensina que a correção pessoal e comunitária deveria agir da seguinte forma: começar com os atributos positivos do irmão, depois apontar os elementos negativos (a razão para a correção) e, finalmente, concluir com outra contribuição positiva, para que se possa vencer o mal pelo bem (Rm 12,21). É assim que nos tornamos instrumentos da vontade de Deus, que cria o que é bom nas pessoas a quem Ele ama. Podemos ver como a promoção fraterna pode ser compreendida como algo bem distinto da correção. Seu objetivo é abraçar tudo de bom, verdadeiro e belo que Deus está criando através da própria vida, do trabalho e dos esforços de nossos irmãos.
A ORAÇÃO NO CARMELO: ELlAS E MARlA.
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Frei Emanuele Boaga, O. Carm In Memoriam e irmã Augusta de Castro Cotta, CDP
A inspiração Eliana reforça as dimensões da nossa contemplação encarnada. O Profeta Elias é o homem da contemplação que não se fecha, mas se encarna na realidade humana; é o homem que busca a face do Deus verdadeiro; é o homem que vive só para Deus e sua Aliança com os homens. Assim torna-se fonte de inspiração e modelo de vida para o carmelita.
Maria é a Virgem da Encarnação, a mulher da escuta amorosa e da fé. Além de ser fonte de inspiração e modelo, Maria é, para o Carmelita a irmã e mãe que se faz presente e caminha com ele.
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ANO ELIANO MISSIONÁRIO: Jesus segundo Lucas, segundo o Profeta Elias.
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Frei Pedro Caxito O.Carm. In Memoriam.
"Para São Lucas Jesus é o Novo Elias como para São Mateus é, principalmente, o Novo Moisés". Assim escrevia o Pe. Eugênio Driessen nos Analecta Ord.Carm. v.XII 1943 167-190. Senti alegria quando, há muitíssimos anos atrás, chegou isto ao meu conhecimento e, daí em diante, procurei prestar mais atenção ao que encontrasse a respeito, porque os peritos, que eu consultava naquele tempo, diziam-me que não estavam sabendo disto. Procurei, portanto, ao ler São Lucas, anotar os versículos, que parecessem relacionar-se com a figura de Elias.
Em 1982, as Edições Paulinas publicaram em tradução Leitura do Evangelho segundo São Lucas de A.George, que me abriu ótimas pistas.
Em 1988, durante o "Curso de Formação Permanente", em Roma, o Pe. Henrique Pidyarto, carmelita da Indonésia, deu-nos um resumo da sua tese sobre o Evangelho de São João e a figura do Profeta Elias e citou-nos vários autores, que falavam sobre Jesus, Novo Elias segundo São Lucas. Mais uma luz![1]
Outro fato, que antes me havia falado de algo desconhecido e sempre me aferroou, foi a leitura do artigo "A força poderosa do arquétipo" do Pe.Bruno de J-M OCD em Élie le Prophète que traz cartas de C.G.Jung, que fala sobre o arquétipo[2]. Foi-me ensinado que "arquétipo é disposição estrutural da alma com tendência a cada vez mais concretizar-se novamente em símbolos e animar os seres" (Pe.Rudin SJ).
Segundo Jung, Elias é um arquétipo "vivo" e "constelado", a quem sempre se ligam novas, múltiplas e diversificadas lendas, mitos, gestas e gestos miraculosos, paralelos a outros mitos ou figuras mitológicas, ao qual os que vêm depois sempre vão acres-centando novas tradições claramente mitológicas. Não se nega logo a existência do personagem histórico, mas por ser justamente personagem tão rico de conaturalidade, muito conforme com "as imagens primordiais" e "representações coletivas" e universais do inconsciente torna-se personagem mais do que atraente, como um ímã que, avassalando o inconsciente, puxa o consciente. E foi assim que Elias atraiu os Carmelitas, como antes atraíra israelitas, gregos, romanos, drusos e muçulmanos; em Israel a reação javista, o Sirácide, Malaquias e, no Evangelho, o nosso Lucas e João. Certos nomes, se trouxeram alguma aproximação, trouxeram também maior estímulo para o arquétipo: El, El-Elion, Eli, Eloí e o grego Hélios (o Sol Ascendente). Porque a graça supõe a natureza, o Espírito Santo esteve unido com os autores humanos; a vontade de Deus, com a vontade dos homens; esparsas pelo universo de Deus, as "sementes do Verbo", com as vagarosas descobertas dos filhos de Eva que, aqui e ali, "porém, faíscam, não raro, uma centelha daquela Verdade, que ilumina a todos os homens"[3].
Com razão os nossos pais o chamaram de "Pai e Fundador": lá está na Basílica de São Pedro a valente estátua do Profeta, Pai virginalmente, sem nenhuma ligação de cronologia ou "jus", mas muito mais bonita: a da virtude e do coração. Sente-se pena e dó do Cardeal Barônio e dos bolandistas e da tinta, ira e papel, que os nossos antepassados gastaram.
[1]. Ver Apêndice
[2]. Em Les Études Carmélitaines v.II 1956 p.11-33
[3]. Nostra Aetate 2; Evangelii Nuntiandi 53, n 74, que cita Justino Mártir 2 Apol 7(8), 1-4 sobre as "sementes do Verbo": pelo Universo anda espalhada "uma parcela da Palavra Semeadora" (spermaticû lógu méros).
OLHAR CARMELITANO: A Ordem Terceira Secular
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Frei Emanuele Boaga, O. Carm. In Memoriam
Origem da Ordem Terceira Secular
Depois da Cum nulla de Nicolau V e da transformação das pinzocheras professas solenes em monjas de clausura, na Itália e na Espanha as pinzocheras continuaram a vida florescente de professas solenes isoladas, ou que, refutando a clausura, viviam por vezes em comum (por exemplo já em 1498, as pinzocheras de Santa Maria da Esperança em Veneza,).
Não vivendo em clausura, ocuparam o terceiro lugar na escala dos grupos que formavam então a Ordem (religiosos, monjas, irmãs pinzocheras). Em diversas partes da Itália adotaram o nome de Terceiras, termo que se liga à divisão tripartida da Família espiritual.
Nos séculos XVII-XVIII, no ambiente dos Terciários, nota-se uma dúplice e constante corrente:
- A corrente dos terciários ou pinzochere seculares: Continuavam a se inspirar nos ideais da vida religiosa e imitavam este gênero de vida, porém permanecendo no mundo (não se trata de forma semelhante à dos atuais Institutos Seculares). Sentiam-se semelhantes às verdadeiras e proprias religiosas e nisto desenvolviam o desejo que as levou em se transformarem em regulares , originando o assumir a vida em comunidade (como se verá adiante).
- A corrente dos confrades e as irmãs: para evitar sua atração ao estilo de vida dos terciários, são orientados a desenvolver o estilo das Confrarias da Senhora do Carmo e assemelhar-se a seus membros. Entretanto, nem sempre é fácil fazer a distinção entre um grupo e outro, nesta época, sejam as pessoas do primeiro ou do segundo grupo. (encontram-se vários casos, por ex. desta confusão na América Latina, no período colonial português e espanhol),
Leia na íntegra. Clique aqui:
Duas linguagens… duas igrejas?
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Correm turvas as águas entre alguns que se dizem seguidores de Jesus e se escandalizam ante um Papa que – como temos dito muitas vezes – é somente um homem, mas que tem entre suas mãos uma grande responsabilidade, a de levar a Igreja ao século XXI. Têm no chamado de fracassado, de herege, de traidor. Têm duvidado da legitimidade de sua eleição, do infantilismo de suas propostas, de que tudo permanece em gesto sem repercussão alguma. Na realidade, o que os enfastia (ia dizer o que irrita; que seria mais preciso, porém menos elegante) é que Bergoglio os colocou em frente do espelho. E, como sucedia a Dorian Grey, o retrato que há atrás da lona está cheio de pústulas, envelhecido, caduco. O comentário é de Jesús Bastante, jornalista, publicado por Religión Digital, 07-05-2016. A tradução é de Benno Dischinger.
Nestes dias andamos escutando diversas reações à Amoris Laetitia, especialmente no referente aos divorciados que voltaram a casar. Como sempre, alguns tomam a parte pelo todo e se apressam a dizer que o Papa não disse o que realmente disse. E vice-versa, que há de tudo na vinha do Senhor. E o fazem numa linguagem grosseira, daninha, inquisitorial, que se afasta, e muito, da que utiliza o Papa Francisco em seus escritos, em seus comparecimentos públicos. O estilo, hoje, é sumamente importante na Igreja, pois denota atitude ante a vida (e ante a fé) que há por trás.
Assim, enquanto o Papa Francisco fala de integração, de misericórdia, de acolhida, de escuta, o cardeal Müller (para lembrar o exemplo de mais atualidade) utiliza termos como excomunhão (sacramental e canônica, que já nos explicará o amigo Castillo, como também nos explicou com perfeição a diferença entre a teologia dogmática e a pastoral do Evangelho; pecado mortal, disciplina, dogma...).
Duas linguagens distintas, sintoma de dois modelos de entender não só a Igreja, senão a vida e a relação com nossos vizinhos, amigos, casais... Um modelo de proximidade, alegria, aceitação, de processos compartilhados, de tomada de consciência... frente a outro rigorista que sobrepõe a lei ao homem e faz Jesus dizer coisas que ele nunca disse.
Porque no final, e ainda com risco de ser acusado – de novo – de relativista, somente me ocorrem as palavras de Jesus na Última Ceia, quando tomou o pão, o abençoou, o partiu e o deu a seus discípulos dizendo-lhes: Tomai e comei todos dele, porque este é meu corpo. Tomai e bebe, este é meu sangue. A atitude do homem que morreu partindo e repartindo sua vida para todos. Ou as palavras de Francisco, tanto em Amoris Laetitia como em Evangelii Gaudium: A Eucaristia “não é um prêmio para os perfeitos, senão um generoso remédio e um alimento para os débeis. É para chorar; uma vitória do subjetivismo; e a indissolubilidade em tela de juízo”.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
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