*A ESPIRITUALIDADE LITÚRGICA CARMELITANA (3ª Parte)
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Frei James Boyce, O.Carm.
Espiritualidade Litúrgica Carmelitana Medieval
Uma discussão sobre a espiritualidade litúrgica carmelitana medieval responde a pergunta: “O que os carmelitas medievais consideraram importante em sua herança e como a celebraram liturgicamente?” O objetivo deste capítulo é discutir os aspectos principais da herança carmelitana, o modo com que os carmelitas medievais a viam e examinar como eles a celebravam liturgicamente. Estes elementos são:
1) A herança da Terra Santa
2) A devoção à Maria
3) Novos santos acrescentados à liturgia, refletindo sua inserção no Ocidente.
São significativos também os aspectos litúrgicos ausentes, pelo menos, dos manuscritos medievais até o século XV. Eles incluem festas carmelitanas próprias, cuja existência antes do Concílio de Trento não se pode provar: as liturgias para Santo Elias e Santo Eliseu, que começaram a ser celebradas apenas no período Tridentino; e um ofício padronizado para a festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo, que não aparece em nenhum manuscrito antes de 1500...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
COISAS DE FRANCISCO: Papa surpreende e assiste à missa ao lado de fiéis
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VATICANO- Papa Francisco provou que segue o que prega. O pontífice, que sempre pede que os religiosos fiquem mais próximos do povo, surpreendeu os fiéis ao ocupar um lugar na primeira fila de bancos da Basílica de São Pedro, no Vaticano, para assistir a uma missa, nesta sexta-feira.
A presença do Papa foi “completamente improvisada”, segundo o porta-voz do Vaticano, Reverendo Ciro Benedettini. De acordo com ele, o pontífice chegou à Basílica logo pela manhã, sem avisar ninguém e sem nenhuma escolta, para rezar e, em seguida, decidiu ficar para missa.
Além de se sentar ao lado dos fiéis no banco da Basílica, na hora da comunhão o Papa também entrou na fila junto com os presentes. De acordo com um jornal local, no início da missa 70 pessoas acompanhavam a celebração, mas com a notícia de que havia um visitante ilustre no local, o número de fiéis aumentou. Fonte: http://oglobo.globo.com
A TUA PALAVRA É DURA...
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Cardeal critica postura de padres cantores no Brasil
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O cardeal João Braz de Aviz, membro da Cúria Romana no Vaticano, fez uma visita a São José dos Campos (SP), nesta terça-feira (18), para conhecer o Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada. Em entrevista ao G1, ele criticou a postura de alguns padres cantores, mas preferiu não citar nomes.
“Nem tudo nos nossos padres cantores está claro, basta olhar. É preciso voltar ao essencial, questionar o porque se está ali cantando aquela música na televisão. Qual a razão que me faz estar aqui? É Jesus Cristo? Minha fama? O dinheiro?”, afirmou. A reportagem é de Nicole Melhado, publicada por G1, 19-08-2015.
O cardeal é considerado um dos homens de confiança do Papa Francisco e afirma que o Vaticano não interfere diretamente no cenário audiofônico católico. Para ele, a seria o órgão mais indicado para tal.
“Não é bom deixar estragar tudo para depois mexer. Eu não cito nomes, mas tem coisas chatas aí. Por outro lado fizeram coisas boas. Daria para citar 3 ou 4 nomes, mas não vou fazer isso”, disse.
Dom Braz revelou que é um grande admirador do padre Zezinho, que aos 74 anos tem 118 discos em seu repertório. “Padre Zezinho não se apegou à imagem e ao dinheiro. O que sobressai nele é Jesus Cristo. Se o que conta é o dinheiro, a fama e o poder, mesmo que você tenha uma bela voz e fale bonito, está errado”, afirmou.
Sobre a vocação religiosa, o cardeal afirmou que uma de suas irmãs chegou a duvidar do seu celibato. “O celibato não é não ter instinto ou vontade de casar. O celibato é outra coisa. Precisamos pautar nossa vida em um testemunho simples e direto, convicto. Se uma pessoa consagrada vive infeliz e carrancuda, pode ir para outro lado, buscar outro caminho ou ela deve mudar”, disse. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
ARTIGO DO DIA: ESPIRITUALIDADE LITÚRGICA CARMELITANA (2ª Parte)
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Frei James Boyce, O.Carm.
A Espiritualidade litúrgica dos primeiros carmelitas
Oração individual e comunitária
Um aspecto singular da antiga liturgia carmelitana é que, enquanto a missa era celebrada em comum, a recitação do Ofício Divino era deixada ao eremita (indivíduo) como parte de sua contínua vida de oração diária...
A Regra e a observância litúrgica no Monte Carmelo
A Regra dada aos primeiros eremitas por Alberto, patriarca de Jerusalém, entre os anos 1206-14[i] mostra uma abundância de referências bíblicas que revelam nela um entusiasmo pela vida espiritual.
A Regra e o modo de vida eremítico
A Regra destina-se claramente a pessoas que vivem uma vida de eremita. Não apenas na recitação pessoal dos salmos, mas também na aridez do lugar e na vida solitária dos primeiros carmelitas. Como a Regra nos fala alguma coisa sobre a observância litúrgica no Monte Carmelo, podemos presumir muito sobre a vida comunitária deles.
O Ritual do Santo Sepulcro
O rito local do Reino Latino deriva seu nome da igreja em Jerusalém onde se acreditava ser o local do túmulo do Senhor.[ii] A descoberta do possível túmulo de Nosso Senhor iguala-se a outras descobertas tão antigas quanto a da Cruz Verdadeira por Santa Helena, no século quarto. O primeiro santuário cristão foi assim objeto de constantes batalhas para possuí-lo e gozava de um prestígio inigualável na Cristandade.
A mendicância da Ordem
O longo e árduo processo para obter a aprovação oficial para a Ordem foi bem documentado.[iii] Já que o Quarto Concílio Lateranense de 1215 proibiu a proliferação de regras ou de modos de vida,[iv] os carmelitas tiveram que provar que se estabeleceram antes do Concílio e, por isso, deveriam ser considerados isentos. Esta condição foi reconhecida por Honório III em 30 de janeiro de 1226 nos seguintes termos:
A versão de Inocêncio diz
Os que sabem dizer as horas canônicas com os clérigos devem recitá-las conforme estabeleceram os Santos Padres e segundo o costume aprovado da Igreja.[v] A recitação das horas canônicas é normalmente um costume do clero e a injunção aqui é que os carmelitas, que não são clérigos mas sabem como recitar as horas canônicas, deveriam unir-se ao clero para recitá-las como a Igreja pede.
A rápida expansão da Ordem
Junto com a mudança de identidade, passando de uma Ordem eremítica para uma mendicante, veio a mudança na localização, passando de uma pequena área do Reino Latino para um grupo mais amplo vivendo tanto no Reino Latino (pelo menos até 1291), como em muitas partes da Europa ocidental.
O desenvolvimento da liturgia carmelitana medieval
Virtualmente todos os manuscritos litúrgicos carmelitanos referem-se ao Rito do Santo Sepulcro. O que foi simplesmente assumido no próprio Monte Carmelo agora tinha que ser definido e explicado, já que este rito não era conhecido fora do Reino Latino.
As Rubricas de Sibert de Beka
Com a publicação em 1312, pelo Capítulo Geral de Londres, das Rubricas compiladas pelo frade carmelitano Sibert de Beka[vi] surgiu uma liturgia carmelitana padronizada que durou toda a Idade Média. As rubricas estabeleceram o texto inicial de cada oração, antífona, responsório, salmo e leitura a serem usados em cada hora do ofício e em cada Missa diária. Assim, ele estabeleceu uma uniformidade litúrgica absoluta para toda a Ordem.[vii]
Leia na íntegra. Clique aqui:
[i] Isto é, algum tempo durante o patriarcado de Alberto, que tornou-se patriarca em 1206 e foi morto em 1214; cf. Clarke e Edwards (1973), pp. 12-13.
[ii] Para um estudo da história da Igreja do Santo Sepulcro, cf. Couasnon (1974).
[iii] Cf. Cicconnetti (1973) e Clarke e Edwards (1973).
[iv] Este decreto Ne nimia religionum está publicado no Conciliorum Oecumenicorum Decreta (1962), p. 218.
[v] Clarke e Edwards (1973), p. 83.
[vi] Sibert de Beka nasceu entre 1260 e 1270. Entrou para o Carmelo de Colônia em 1280. Ele foi prior desta casa e, mais tarde, provincial da Baixa Alemanha e mestre dos alunos de Paris. Morreu provavelmente em 29 de dezembro de 1332 em Colônia e está sepultado na igreja carmelitana desta cidade. Cf. Xiberta (1931), pp. 142ss.
[vii] A edição crítica do Ordinário de Sibert é encontrada em Zimmerman (1910).
A ESPIRITUALIDADE LITÚRGICA CARMELITANA (1ª Parte)
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Frei James Boyce, O. Carm.
Introdução
A riqueza da tradição litúrgica carmelitana está estritamente ligada à interessante história da própria Ordem. O objetivo deste livreto é discutir a singularidade da liturgia carmelitana, examinar suas festas significativas ao longo da história da Ordem e sugerir como a liturgia carmelitana contemporânea poderia ser mais fiel à sua tradição histórica.
Esquema do livreto
A tradição litúrgica carmelitana divide-se convenientemente em quatro seções principais:
1-A atividade litúrgica dos primeiros eremitas no Monte Carmelo;
2-A liturgia medieval dos carmelitas como mendicantes, do começo do século XIV ao Concílio de Trento;
3-A liturgia Tridentina do século XVI até o século XX;
4-A liturgia carmelitana moderna como uma resposta ao Vaticano II.
Ainda que algumas pessoas afirmem que um ou outro período aponta para um seguimento mais verdadeiro do carisma carmelitano, este livreto espera mostrar que os quatro períodos demonstram um esforço genuíno para expressar a identidade carmelitana num estilo litúrgico apropriado.
A relação entre liturgia e espiritualidade
Muito já se discutiu sobre a interação entre liturgia e espiritualidade[i] bem como as distinções entre as diversas abordagens que ordens religiosas deram à sua própria definição de liturgia. Liturgia diz respeito à oração pública da comunidade orante e não à oração particular de seus membros.[ii] Mas, ao mesmo tempo, as festas celebradas por uma determinada comunidade orante revelam os valores partilhados e os modelos que abraçaram, de modo que a liturgia também revela a vida espiritual dos participantes. No caso dos carmelitas, o desenvolvimento de sua tradição litúrgica permitiu que eles venerassem seus exemplos de vida e honrassem os membros que alcançaram a santidade.
O caráter evolutivo da espiritualidade litúrgica carmelitana
A espiritualidade litúrgica carmelitana evoluiu mais do que a liturgia da maioria das Ordens por duas razões: Eles não tinham um fundador específico cujas virtudes pudessem ser facilmente imitadas ou que tenha dado opiniões específicas sobre a liturgia; sua auto-compreensão mudou radicalmente quando abandonaram o estilo de vida eremítico num único local, o Monte Carmelo, tornando-se uma Ordem mendicante internacional.
A velocidade com que esta mudança radical se realizou, uns cinquenta anos desde o recebimento de uma Regra, complicou a compreensão de sua identidade e a maneira de expressá-la liturgicamente.
Os carmelitas são designados pelo seu lugar de origem, em vez de serem identificados pelo fundador. O local do Monte Carmelo, além da tradição de santidade, associados a tantos grupos diferentes que lá viveram, modelou a auto- compreensão carmelitana.[iii] Os nomes dos membros fundadores nunca foram registrados, exceto B e seus seguidores, a quem a Regra foi endereçada.[iv] Isto teve o efeito de libertar os carmelitas para formularem e determinarem seu próprio impulso espiritual, em vez de se ajustarem à direção de um fundador. Na ausência de um fundador, cuja memória e desejos precisariam ser honrados depois de sua morte, os carmelitas tiveram a liberdade de se adaptar continuamente às exigências da Igreja oficial, enquanto aprofundavam a consciência de sua identidade litúrgica e espiritual.
Isto justifica a ausência de qualquer festa específica para um fundador canonizado, equivalente a São Domingos ou São Francisco, em sua liturgia medieval. Sua auto-definição foi um processo lento e evolutivo, de modo que as festas especificamente carmelitanas como a dos santos Elias e Eliseu, ou mesmo a de Nossa Senhora do Monte Carmelo demoraram para ser formuladas e, geralmente, não aparecem nos ofícios litúrgicos carmelitanos medievais.
As rápidas mudanças que ocorreram desde o começo da Ordem, quando eles mudaram de um estilo de vida eremítico para o mendicante, estimulou-os a refletir constantemente sobre suas origens, adaptando sua vida litúrgica e espiritual às necessidades de uma Igreja em transformação. Em vez de retornarem a costumes mais antigos, tais como os do Monte Carmelo, os carmelitas tiveram que se adaptar a uma nova situação, preservando neste processo a essência de sua auto- compreensão.
[i] Madigan (1988) discute esta questão.
[ii] Livros padronizados sobre liturgia incluem Adam (1985 e 1981), Talley (1986), Vogel (1986), Wegman (1985), Harper (1991) e Jungmann (1959).
[iii] Friedman (1979) discute os vários grupos que se estabeleceram no Monte Carmelo em diferentes épocas.
[iv] Clarke e Edwards (1973), p. 12.
*OLHAR CARMELITANO: A Ordem Terceira do Carmo. (3ª Parte).
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A Igreja
Além disto, o batismo nos habilita a fazermos parte da imensa assembléia fraterna da Igreja, quer dizer, a nos unirmos ao Corpo Místico de Cristo, de quem nos tornamos membros autênticos[1]. Todas as pessoas são chamadas a formar uma comunidade única de irmãos[2]; isto torna-se possível, se cada um, fraco por nature-za e limitado por causa das suas misérias, se deixar guiar pela ação divina e não repelir pelo pecado Deus e os irmãos.
Tal vocação universal torna-se realidade nos batizados reunidos pela fé e pela Eucaristia[3]. Pois, na verdade, a Igreja, no seu mistério fundamental, é por essência comunidade de irmãos, que num relacionamento de mútuo amor descobrem constituir uma única família[4]. Esta unidade criada e animada por Cristo e pelo seu Espírito[5], exige o esforço ativo dos cristãos, a cada momento, no amor, lei fundamental que Jesus, que é a Cabeça, deu aos membros do seu Corpo Místico.
A fraqueza humana impede a prática do amor fraterno, mas a renúncia e o desprendimento interior, exigidos por Jesus no Sermão da Montanha, permitem aos cristãos viver na mais absoluta disponibilidade[6] e superar os três maiores obstáculos, que São João identifica como concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida[7].
*Texto da antiga Regra da Ordem Terceira da Bem- Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.
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ALGUNS TRAÇOS DA VIDA CRISTÃ QUE SE CONSTITUEM RELEVANTES NA ESPIRITUALIDADE CARMELITANA.
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A identidade carmelita de dimensão contemplativa. As atitudes:
1-ZELO ARDENTE
2-APAIXONADO POR DEUS
3-ALEGRIA
4-NECESSIDADE NÃO TEM LEI
5-FRATERNIDADE ACOLHEDORA
6-TRANQÜILIDADE ( DEUS É O FUNDAMENTO DA VIDA )
7-EQUILÍBRIO EM TODOS OS NÍVEIS
8-VIDA ORANTE
9-INQUIETO ( INCONFORMADO COM O QUE AÍ ESTÁ. OBRA INACABADA ... )
10-APOSTOLADO
11-MODELOS ( MARIA, ELIAS, SÃO PAULO, COMUNIDADE PRIMITIVA )
12-DISPONIBILIDADE
13-PALAVRA DE DEUS COMO ALICERCE DA VIDA.
14-SILÊNCIO PROFÉTICO
15-COMUNHÃO COM A IGREJA
16-SIMPLICIDADE NO VIVER E NA LINGUAGEM.
Em seguida fizemos o enxugamento destas atitudes. Cada um escolheu 3 atitudes constitutivas da identidade contemplativa carmelita. Sintetizando, as mais votadas foram:
1-ZELO ARDENTE
SEDENTOS JUNTO À FONTE, JESUS, PARA MANTER-SE VIGILANTES, ANIMADOS E ATIVOS COMO: MARIA, ELIAS, SÃO PAULO, COMUNIDADE PRIMITIVA, SANTOS E SANTAS DO CARMELO para não ter medo do novo.
2-PALAVRA DE DEUS COMO ALICERCE DA VIDA “ FAZER TUDO NA PALAVRA DE DEUS “
3-VIDA ORANTE
VIVER NA PRESENÇA DE DEUS PARA TER O OLHAR E O CORAÇÃO DE DEUS e ser uma presença libertadora.
OLHAR ALÉM DAS APARÊNCIAS PARA NÃO SE CONFORMAR COM O “ QUE AÍ ESTÁ “. MANTER-SE INQÜIETO para perceber o clamor do povo.
CONSTRUIR O HOMEM E A MULHER NOVOS: OLHOS E CORAÇÃO para sair do conformismo.
4-FRATERNIDADE ACOLHEDORA
ATENTO E PREOCUPADO COM OS OUTROS PARA “ESCUTAR“ OS MAIS EXCLUÍDOS E NECESSITADOS: UM SER FRATERNO E SOLIDÁRIO
5-COMUNHÃO COM A IGREJA
“ NO CORAÇÃO DA IGREJA SEREI O AMOR “. ...“ MORRO FILHA DA IGREJA “
Um grande desafio para viver este ideal é sair do despreparo e das limitações através de uma formação que busca clarear e interpretar a organização da vida e dar respostas transformadoras e criativas para que: “ todos tenham vida e vida em abundância “
Tentando, por enquanto, concluir:
CONTEMPLATIVO: aquele, aquela que se exercita na procura de viver na Presença de Deus, cuja Presença é encontrada em toda parte e de modo especial na Palavra e na Eucaristia. Deixar-se tocar por Ele, mantendo-se continuamente em prontidão, atento, inquieto para chegar a “ escuta-Lo “ na vida quotidiana.
Escutando Deus na vida o carmelita, a carmelita saberá assumir decisões adequadas quer individualmente, quer comunitariamente para tornar a vida mais feliz para todos.
É claro que não se pretendeu esgotar a reflexão.
dada a riqueza da espiritualidade carmelita que é eminentemente eclesial, portanto, muito abrangente, densa. Fica o desafio: continuar a reflexão para irmos completando o quadro de referência da nossa identidade.
JABOTICABAL, SÃO PAULO.
Irmãs dos Mosteiro “Flos Carmeli“ e Frei Victor Kruger, O. Carm.
*OLHAR CARMELITANO: A Ordem Terceira do Carmo. (2ª Parte).
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1ª PARTE - ESPIRITUALIDADE
O absoluto de Deus
"Na sua bondade e sabedoria Deus revelou-se a si mesmo e manifestou o mistério da sua vontade, mediante o qual os homens, por meio de Jesus Cristo, Verbo feito carne, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tornam participantes da natureza divi-na"[1]bis. Pelo sacramento do batismo os homens são introduzidos na vida divina, tornando-se, no Espírito Santo, filhos adotivos do Pai e irmãos de Cristo[2]. Participantes da vida do Filho e seguidores deste divino modelo, são chamados a serem santos como Deus é santo[3]: Ele nos amou e nos predestinou antes da criação do mundo a sermos santos e imaculados diante dele no amor[4].
O amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo[5] é aquele fogo, que Jesus veio trazer à terra, e não quer outra coisa senão que se alastre[6]. Entrar e permanecer no amor, que nos é dado pelo Pai é a finalidade da marcha do cristão, como é anunciada pelo Evangelho, autêntica regra de vida cristã. A lei do Evangelho é que amemos a Deus com todas as nossas forças[7], e ao próximo como Jesus nos amou[8].
Neste contexto a vida cristã autêntica envolve uma mística segundo o conteúdo das Escrituras a respeito do mistério, no sentido em que São Paulo, principalmente, o entendeu[9]. Na sua essência mais profunda a vida cristã é amor pessoal a um Deus pessoal: primeiro a Cristo e, em Cristo, ao Pai no Espírito Santo: é o seu movimento primeiro e absolutamente fundamental. Tal empenho é o ponto de partida e de chegada para a vida do cristão, que deseja realizar o seu ser na conformidade com Cristo, especialmente nos nossos tempos nem sempre abertos aos valores do espírito e do Evangelho. Por outro lado, não entender a vida cristã como uma união sempre mais íntima com o Senhor significa diluir o seu significado mais puro.
*Texto da antiga Regra da Ordem Terceira da Bem- Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.
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[1]bis. DV 2; [2]. LG 2.4; [3]. Cf. Mt 5,48; [4]. Ef 1,4; [5]. Rm 5,5; [6]. Cf. Lc 12,49; [7]. Cf. Mt 22,37; [8]. Cf. Jo 13,34
O Olhar de Dona Maria José: O Carmo de Mogi das Cruzes/SP.
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Maria José Fernandes, Mogi das Cruzes, São Paulo.
Em um ano e meio 4 Freis foram transferidos da nossa paróquia. Será que o nosso coração vai aguentar tantas despedidas em tão pouco tempo? A cada despedida, uma lágrima a escorrer pelos nossos olhos. Um aperto no coração.
Eu louvo e agradeço a Deus por ter conhecido vocês. Obrigado Frei Marcelo De Jesus Maciel, Frei Eduardo Ferreira, Frei Jose Aparecido de Andrade, Frei Jerry Ocarm. Onde quer que vocês estejam, a nossa amizade continua, e fica mais forte a cada dia que passa.
RETIRO COM FREI PETRÔNIO EM ITU- 02
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RETIRO COM FREI PETRÔNIO EM ITU- 01
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*OLHAR CARMELITANO: A Ordem Terceira do Carmo. (1ª Parte).
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A Ordem Terceira da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo é uma associação de leigos cristãos que, correspondendo a um chamado de Deus, prometem livre e deliberadamente viver a vida segundo o Evangelho, no espírito da Ordem do Carmo e debaixo da sua direção. É-lhes apresentada a seguinte norma de vida.
Podem ser também membros desta Ordem Terceira sacerdotes do clero diocesano. À espiritualidade deles não se aplica a característica de secularidade própria dos leigos, visto que, devido ao caráter sacerdotal e à sua missão totalmente distinta no seio da Igreja, foram chamados, ainda que sem dele se afastar, a manter com o mundo uma atitude de espiritual desprendimento .
Por isso mesmo encontrarão uma grande ajuda no carisma do Carmelo, como um meio, não somente, de fazerem crescer a própria vida espiritual, mas também de alcançarem com mais facilidade este desprendimento e cumprirem da maneira mais eficaz a própria missão no mundo e na Igreja.
*Texto da antiga Regra da Ordem Terceira da Bem- Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.
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*As peripécias do padre Xavier Albó para conseguir falar com o Papa sobre o seu amigo Luis Espinal
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Com 81 anos de idade, este padre jesuíta demonstrou que não é necessário utilizar um nome reconhecido no campo intelectual ou midiático para alcançar um objetivo. Sua simplicidade e humildade abriram-lhe as portas para poder estar com o Papa Francisco.
“Espero que consiga dizer (ao Papa) pelo menos aqui estão (três livros sobre a vida de Luis Espinal), para que veja que o Lucho realmente é um mártir da Igreja”, foram as palavras do padre jesuíta Xavier Albó em uma entrevista à ANF, dias antes da visita do Papa Francisco à Bolívia.
Albó foi companheiro e amigo muito próximo de Luis Espinal, jesuíta que foi assassinado por paramilitares em março de 1980, e considera que a Igreja católica deve declará-lo formalmente mártir. Por essa razão, e pelo carinho profundo que sente por Espinal é que Albó, desde que a visita do Papa Francisco à Bolívia foi confirmada, iniciou uma campanha para que o povo boliviano, e o mundo em geral, faça parte de um reconhecimento em honra do seu amigo...
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