UM MÁRTIR DA NOSSA FAMÍLIA: ISIDORO BAKANJA
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Por Irmã Carbonnelle - Filha da Caridade.
(Tradução de Frei Pedro Caxito O.Carm. In Memoriam)
CAPÍTULO I
"E aí entregar-vos-ão aos suplícios e vos matarão" (Mt 24,9).
No dia 2 de fevereiro de 1909, numa plantação do Congo, à altura da linha do equador, um diálogo curioso aconteceu entre um branco chamado Longange e o seu empregado negro, Iseboya:
- Iseboya, grita Longange, pegue o seu fuzil e vá matar Makando , este animal de "mon père" (oyo nyama namonpère)..
CAPÍTULO VII
"Tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estava nu e me vestistes; estava no cárcere e fostes ver-me" (Mt 25,35-36).
No cárcere, onde muitos outros estão acorrentados, Bakanja, com os tornozelos apertados dentro das algemas de ferro, continua a subir o caminho do Calvário. Ficará aí de dois a quatro dias. Neste meio tempo Mputu e Iyongo, respetivamente cozinheiro e criado de Longange, levam comida para ele, no cárcere, com risco de serem surpreendidos e castigados pelo patrão e, quando é preciso, ajudam Bakanja a se deslocar, pois não está em condições de caminhar sozinho...
HOMILIA DO PAPA JOÃO PAULO II DURANTE A SANTA MISSA E RITO DE BEATIFICAÇÃO CELEBRADOS NA PRAÇA DE SÃO PEDRO
(Edição semanal em português de L'OSSERVATORE ROMANO de 30 de abril de 1994, nº 1.273 (18) p.1 (233) e 2 (234)
1. «Eu sou o Bom Pastor; o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas (...)» (Jo 10,11).
Hoje, desejamos venerar de modo particular aqueles que tomaram parte na morte de Cristo e na sua ressurreição. Eles ofereceram a própria vida, aquela mesma vida que lhes foi restituída por Cristo, mediante a sua ressurreição. A celebração hodierna realiza-se enquanto está em pleno desenvolvimento a Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos para a África.
Foste um homem de fé heróica, Isidoro Bakanja, jovem leigo do Zaire. Como baptizado, chamado a difundir a Boa Nova, compartilhaste a tua fé e testemunhaste Cristo com tanta convicção que, aos teus companheiros, te mostraste como um daqueles valorosos fiéis leigos que são os catequistas. Sim, Beato Isidoro, plenamente fiel às promessas do teu batismo, foste realmente um catequista, trabalhaste generosamente pela «Igreja na África e pela sua missão evangelizadora»....
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Papa Francisco institui o dia 1º de setembro como Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação
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A Santa Sé divulgou ontem o documento do Papa Francisco que institui o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação. O texto foi publicado pela Sala de Imprensa do Vaticano, 10-08-2015.
Eis o texto.
Aos Venerados Irmãos
Cardeal Peter Kodwo Appiah TURKSON
Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz
Cardeal Kurt KOCH
Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos
Compartilhando com o amado irmão o Patriarca Ecuménico Bartolomeu as preocupações pelo futuro da criação (cf. Cart. Enc. Laudato si’, 7-9), e acolhendo a sugestão de seu representante, o Metropolita Ioannis de Pérgamo, um dos convidados na apresentação da Encíclica Laudato si’ sobre o cuidado da casa comum, desejo comunicar-vos que decidi instituir também na Igreja Católica o “Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação” que, a partir do ano corrente, será celebrado no dia 1° de Setembro, assim como já ocorre há tempos na Igreja Ortodoxa...
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EDITH STEIN: Uma Judia Teimosa.
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*19º Domingo do Tempo Comum: Atração por Jesus. (Dia de Edith Stein e dos Pais)
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O evangelista João repete uma e outra vez expressões e imagens de grande força para que as comunidades cristãs lembrem sempre que hão de acercar-se de Jesus para descobrir nele uma fonte de vida nova. Um princípio vital que não é comparável com nada que tenha podido conhecer anteriormente.
Jesus é «pão descido do céu». Não tem de ser confundido com qualquer fonte de vida. Em Jesus Cristo podemos alimentar-nos de uma força, uma luz, uma esperança, um alento vital... que vem do mistério mesmo de Deus, o Criador da vida. Jesus é «o pão da vida».
Se Jesus não nos alimenta com o Seu Espírito de criatividade, seguiremos presos ao passado, vivendo a nossa religião desde formas, concepções e sensibilidades nascidas e desenvolvidas noutras épocas e para outros tempos que não são os nossos. Mas, então, Jesus não poderá contar com a nossa cooperação para gerar e alimentar a fé no coração dos homens e mulheres de hoje...
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Santo Alberto da Sicília ou Santo Alberto de Trapani
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Santo Alberto da Sicília ou Santo Alberto de Trapani foi um religioso carmelita católico italiano. Nasceu em Trapani e cedo entrou num convento carmelita da sua terra natal. Em 1296 foi eleito provincial dos carmelitas da Sicília. Mais tarde, foi transferido para Messina, onde morreu em 1307.
Distinguiu-se como pregador mendicante e pelo seu amor à oração. No século XVI estabeleceu-se que em todas as igreja da Ordem do Carmo deveria ter um altar a ele dedicado.
No ano 1296 governava a província carmelitana da Sicília como Provincial. Não há registro de participação de St. Alberto nos eventos cruciais da história da Ordem naqueles tempos, nem de como ele pode ter contribuído para a consolidação e crescimento da Ordem, mas não há dúvida de que, como um frade que teve uma profunda experiência de Deus e uma real capacidade de reconhecer as necessidades das pessoas, seu trabalho na pregação e na caridade contribuiu muito para a crescente valorização da Ordem na Sicília.
Foi o primeiro santo canonizado da Ordem e, portanto, foi considerado seu padroeiro e protetor ou “Pai da Ordem,” (Pater Ordinis), título dividido com outro santo do seu tempo, Ângelo de Sicília. No séc. XVI foi estabelecido que cada igreja carmelitana tivesse um altar a ele dedicado. Muito devotas dele foram também S. Tereza de Jesus e S. Maria Madalena de Pazzi.
Fonte: http://fradescarmelitas.org.br; https://pt.wikipedia.org
O Papa Francisco e um contato secreto com a Argentina
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Francisco chegou a Roma contente, alegre de Espírito Santo, no seu retorno do Paraguai. Um canto de luz. Antes de partir, os pilotos da Alitalia ouviram seu pedido: sobrevoar solo argentino. Assim passou pelos povoados de Formosa: Clorinda saudava-o emocionada. A reportagem é de Alicia Barrios e publicada por InfoBae, 04-08-2015. A tradução é de André Langer.
O fato não saiu na imprensa; foi uma conversa íntima, visceral, solitária, de Pai-Nosso e Ave-Maria. Sua Santidade chegou ao Vaticano com a pisada do índio nas plantas dos seus pés, como seus ancestrais jesuítas.
Seu descanso consiste em que todos os que o rodeiam peguem férias. Se há algo de que gosta é ficar sozinho. Assim, sozinho, está escrevendo homilias, textos para o seu giro por Cuba e Estados Unidos. É um poeta da Bíblia. Seria incapaz de ler um texto escrito por outro. Nisso é assim Sua Santidade.
Há três coisas que Deus jamais saberá, segundo a tradição da Igreja, que somos todos: quantas congregações religiosas existem, quanto dinheiro tem os salesianos e o que pensa um jesuíta. Francisco é jesuíta. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
O CRISTOCENTRIMO DO CARISMA CARMELITANO (1ª Parte)
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Frei Donald Buggert, O. Carm.
A Cristocentricidade da Regra de Alberto2
A Regra de Alberto é notória por sua concisão. Contudo, contém doze referências diretas e, pelo menos, oito referências indiretas a Cristo. Foram propostas diversas teorias com respeito ao “centro” ou “coração” da Regra, como por exemplo, sua dimensão eremítico-contemplativa ou sua dimensão comunitária.3 Sem querer entrar nesse debate, gostaria de propor que antes de qualquer outra interpretação, o coração da Regra está na centralidade de Cristo e no discipulado como continuação de seu trabalho...
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2 Em se tratando da Regra refiro-me ao texto mitigado em 1247 por Inocêncio IV de acordo com a nova enumeração uniforme de seções aceita em 1999. Com algumas ligeiras revisões, o tratamento da Cristocentricidade da Regra de Alberto que se segue é tirado das pp. 91-98 de meu artigo “Jesus in Carmelite Spirituality” encontrado em Paul Chandler, O. Carm. E Keith J. Egan (eds.), The Land of Carmel: Essays in Honor of Joachim Smet, O. Carm., Rome: Institutum Carmelitanum, 1991, pp. 91-107.
3 Para uma discussão sobre esta questão, ver seleções em Mulhall, Albert’s Way.
*Como negar o batismo da filha de uma pessoa gay, fingindo dizer que sim.
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O protagonista do fato que estou prestes a contar se chama Mario Rossi. É um nome fantasia, e os motivos ficarão evidentes ao longo da leitura.
O Sr. Mario é um católico que ajuda na sua paróquia nos vários serviços de catequese. Poucos dias depois do Family Day "no gender" do dia 20 de junho, na Piazza di San Giovanni, em Roma, chegou na paróquia uma senhora que pediu o batismo da sua filha.
O Sr. Mario não acredita no que está acontecendo. Ele realmente deu crédito ao papa, e agora não se explica tanta dificuldade, tanto fechamento...
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MOSTEIRO “FLOS CARMELI”: Um olhar.
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*VALORES FUNDAMENTAIS DA TRADIÇÃO CARMELITANA
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*A ORAÇÃO NA VIDA CARMELITANA: Reflexões e textos de autores carmelitanos sobre a Comunhão com Deus e a Oração no Carmelo(4ª Parte).
Frei Emanuele Boaga, O.Carm. In Memoriam.
Da experiência dos Carmelitas de cada época e do ensino dos Mestre, brotam alguns valores a respeito da CONTEMPLAÇÃO e da ORAÇÃO que formam o PATRIMÔNIO da tradição carmelitana. Brevemente se pode sintetizar assim este patrimônio:
1- CONTEMPLAÇÃO
- é mergulho no Mistério de Deus que “colocou sua tenda no coração do homem.
Portanto, CONTEMPLAÇÃO e ORAÇÃO é fazer uma profunda EXPERIÊNCIA de DEUS REAL e VIVO, ainda que as vezes obscura, em todas as dimensões humanas.
- e a capacidade de encontrar a DEUS que nos amou primeiro.
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*Tupã abençoe Francisco
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Depois de uma temporada no caminho na região de Terra Ronca, com suas belezas, cavernas e cachoeiras, vejo que muita água boa rolou por debaixo da ponte. Me junto às águas revoltas e mansas para retornar à luta pela vida e pelos direitos dos povos indígenas e todos os oprimidos.
Eis o artigo.
Naquela noite memorável, no calor úmido da Amazônia se deu o encontro que marcaria as lutas dos povos indígenas nas próximas décadas. O Papa se encontrou com um grupo de lideranças indígenas de todo o país. Ouviu atentamente as falas, interrompidas por longos aplausos.
Julho de 1980 – Papa João Paulo II se encontra com os índios em Manaus
“Somos massacrados, explorados e tendo estradas que traçam em nossas terras, que prejudicam o índio por doenças e diversos problemas que não haviam antes entre nós; estamos sendo acabados por projetos, empresas e invasores que roubam nossas vidas, tomando nossa terra e nos expulsando delas, sendo nós os donos dessa pequena e única ponto final em nossa cultura e nossos direitos...
Santidade, olhai para esse povo que está desaparecendo, queremos os nossos direitos, somo humanos também” (Carta dos povos indígenas ao Papa)...
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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/545181-tupa-abencoe-francisco
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