ESCONDE-TE NA TORRENTE DO CARIT
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*A ORAÇÃO NA VIDA CARMELITANA: Reflexões e textos de autores carmelitanos sobre a Comunhão com Deus e a Oração no Carmelo(1ª Parte).
Frei Emanuele Boaga, O.Carm. In Memoriam.
Da: “Forma de vida dos primeiros monges” (ano 1370)
Elias, o primeiro monge, institui a vida monástica por inspiração de Deus. Do Retiro de Elias no Deserto. Do duplo fim da vida eremítica e da renúncia aos bens terrenos.
Este Elias, Profeta de Deus, foi o primeiro de todos os monges que existiram e nele teve princípio a santa e gloriosa instituição monacal.
Com a ânsia que sentia pela divina contemplação e o veemente desejo de progredir na virtude, retirou-se para longe das cidades e despojando-se de todos os interesses terrenos e mundanos, se propôs começar a viver a vida eremítica, religiosa e profética, consagrando-se a ela como ninguém até então havia feito, e com a inspiração e o impulso do Espírito Santo, começou a vivê-la e a instituiu.
O Primeiro fim que é o coração limpo se alcança pelo esforço e a prática das virtudes, ajudados pela divina graça. Ao segundo, chega-se pelo amor perfeito e pela pureza do coração; isto é: chega-se a saborear deleitosamente algo de uma alta notícia de Deus e da glória celestial, conforme o que disse o Senhor: “o que me ama, será amado por meu Pai, e eu o amareis e me manifestarei nele” (Jo XIV, 21).
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OLHAR JORNALÍSTICO TETESMUNHO: Frei Romualdo, O. Carm.
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O Frei Romualdo, O. Carm, do Comissariado Geral dos Carmelitas do Paraná, conta a sua experiência Missionária Pastoral junto ao Bispo Carmelita, Dom Frei Wilmar Santin, na Prelazia de Itaituba/PA. CÂMERA E REPORTAGEM: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Conheça a Prelazia. Clique aqui: http://prelaziaitb.blogspot.com.br
Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 24 de julho-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
Franciscano é encontrado morto e carbonizado. Em 7 dias, 3 sacerdotes mortos no mundo
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Não se detém o horror da violência criminosa contra os sacerdotes. Nessa segunda-feira, 20, na Venezuela, Ciudad Bolívar, foi encontrado o cadáver do franciscano Alex Pinto, desaparecido misteriosamente na quarta-feira passada. A reportagem é de Luis Badilla, publicada no sítio Il Sismografo, 21-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Dois coirmãos do sacerdote, junto com efetivos da polícia, encontraram há poucas horas o corpo queimado de Alex Pinto, enquanto patrulhavam a região entre Ciudad Bolívar e Puerto Ordaz, no quilômetro 19. Os temores pela vida do sacerdote já eram muito fortes depois que, na sexta-feira passada, o seu veículo havia sido encontrado completamente destruído por causa de um incêndio devastador.
O padre Pinto realizava várias atividades pastorais na Igreja de São Francisco de Assis e na paróquia "Vista Hermosa" de Ciudad Bolívar. De acordo com as investigações preliminares, o sacerdote seria morto por uma bala disparada a queima-roupa na cabeça.
Em poucos dias – entre 14 e 20 de julho – foram mortos três sacerdotes: um na Colômbia, um na Espanha e agora um terceiro na Venezuela. Neste ponto, os agentes de pastoral assassinados em 2015 são 11: quatro na América, três na Europa, três na África e um na Ásia. Os sacerdotes mortos são nove desde o início do ano.
A estes, devem ser somados uma religiosa da África do Sul e um operador da Cáritas da Síria. O continente americano, em particular a América Latina, se confirma como uma das regiões mais perigosas para os evangelizadores. Os sacerdotes mortos em países latino-americanos, em sete meses, já são quatro: dois na Colômbia, um no México e um na Venezuela.
ÁFRICA (3)
República Democrática do Congo (1)
Pe. Jean-Paul Kakule – 25 de fevereiro de 2015
África do Sul (1)
Ir. Gertrud Tiefenbacher (irmã austríaca) – 18-19 de abril de 2015
Nigéria (1)
Pe. Onyeka – 31 de maio de 2015
EUROPA (3)
Espanha (2)
Pe. Adolfo Enríquez – 10 de março de 2015 (?)
Pe. Carlos Martínez Pérez – 16 de julho de 2015
Itália (1)
Pe. Lanfranco Rossi – 12 de abril de 2015 (? - investigações em curso)
AMÉRICA (4)
Colômbia (2)
Pe. Fernando Meza Luna – 21 de março de 2015
Pe. Luis Alfonso León Pereira – 14 de julho de 2015
México (1)
Pe. Francisco Javier Gutiérrez – 6 de abril de 2015
Venezuela (1)
Pe. Alex Pinto (encontrado morto no dia 20 de julho de 2015. Estava desaparecido desde o dia 15 de julho)
ÁSIA (1)
Síria (1)
Safouh Al-Mosleh, Cáritas – 7 de abril de 2015. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
OLHAR O PASSADO COM OS PÉS NO PRESENTE: Convento de Itu/SP.
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Foi fundado em 1719, por ordem do rei, Dom João V, a pedido das Câmaras municipais de Itu e Sorocaba. Seu fundador foi Frei João Batista de Jesus que já se encontrava em Itu como comissário da Ordem Terceira já existente. O atual convento com a igreja anexa é o segundo, construído provavelmente em 1765.
A torre da igreja é de 1863. O último Carmelita de Itu foi Frei Miguel da Conceição Gomes, que faleceu em 1872. O convento serviu, depois, para diversas finalidades: nele esteve instalada a escola chamada «Instituto Novo Mundo», a redação do jornal «O Ituano», o quartel dos soldados da cavalaria e, mais tarde, serviu de convento provisório às Irmãs Sacramentinas de Nossa Senhora das Mercês. Só em 1917 é que os Carmelitas voltaram para Itu.
*O Bem Morrer: Um olhar sobre a dualidade entre vida e morte na história do Brasil.
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Beatriz de Vasconcellos Dias Miranda
A cultura funerária da época mesclava tradições portuguesas e africanas. Nessas culturas era recorrente a ideia de que o indivíduo devia preparar-se para morrer, arrumando bem a sua vida, acertando contas com os santos de sua devoção ou fazendo sacrifícios para os seus deuses ancestrais. Nesse processo de preparação para o bem morrer um momento importante era o da elaboração do testamento.
Morrer subitamente era uma lástima, “a boa morte era a esperada, a vagarosa, de modo a permitir que a pessoa colocasse em ordem os assuntos terrenos, se arrependesse de seus pecados e tomasse providências para que a alma ficasse pouco tempo no purgatório e se encaminhasse ao paraíso.”
Os testamentos eram registrados nos Livros dos Defuntos das igrejas, o mesmo no qual se registravam os óbitos. Até a República, todos os registros da vida civil eram feitos pela Igreja: o nascimento era registrado pela certidão de batismo, casamento era o religioso e a morte era registrada pelo recebimento dos últimos sacramentos e pelo testamento.Era a celebração religiosa, com o devido registro, que dava legitimidade a esses atos...
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FREI PETRÔNIO, CARMELITA: Pensamento do dia.
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22 DE JULHO. “Proibir, controlar, censurar... Eis as palavras chaves para infantilizar a formação de um frade ou seminarista. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista.
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*Elias, o homem do deserto.
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A experiência do deserto marcou a caminhada de Elias. Ele enfrentou o deserto de Karit (1 R 17,5), o deserto de Beersheba (1 R 19, 4), o deserto de Horeb (1 R 19,8). Deserto, não só como lugar geográfico, mas também como experiência interior. Elias teve momentos de não saber, de estar perdido, de ter medo, de achar que tudo estava terminado, de querer fugir e morrer, de pensar só em comer e dormir.
O deserto interior manifestou-se, sobretudo no fato de ele procurar a presença de Deus nos sinais tradicionais (terremoto, vento, fogo) e de descobrir que estes sinais já não revelavam mais nada a respeito de Deus. Eram lâmpadas que já não acendiam. Quem o procurasse por aí, já não o encontraria (1 R 19,11-12).
O deserto era também o lugar da origem do povo, da volta às fontes em época de crise, onde se recuperavam a memória e a identidade; o lugar para onde o povo escapou para a liberdade, onde morreram os restos da ideologia do faraó, e onde o povo se reorganizou; o lugar da longa caminhada de quarenta anos, onde morreu uma geração inteira; o lugar do murmúrio, da luta, da tentação e da queda; o lugar do namoro, do noivado, da experiência de Deus, da oração. O deserto fez Elias se reaproximar da origem do povo. Os 40 dias da caminhada até o Monte Horeb evocam os 40 anos que o povo passou no deserto.
No deserto Elias experimentou os seus próprios limites. Não chegou a perder a fé, mas já não sabia mais como usar a fé antiga para enfrentar a situação nova. Foi o momento de viver e sofrer a crise do próprio povo. Por isso mesmo, ao superar a sua crise pessoal e ao reencontrar a presença da Deus para si mesmo, ele estava redescobrindo o sentido de Deus para a vida do povo. O mesmo vale para as nossas lutas e crises. Nunca são só pessoais, nunca são só gerais.
A experiência do deserto marcou para sempre a vida dos primeiros eremitas do Monte Carmelo. Saindo da Palestina, levaram o deserto consigo, dentro de si. Vivendo na Europa, reencontraram o deserto, não na vida regular dos grandes mosteiros independentes e auto-suficientes, longe das cidades, mas sim na vida pobre dos Mendicantes nas periferias das cidades, onde moravam os “menores”.
*VI FOCAL – CIENEGUILLA. LIMA, PERU. 4 a 17 de agosto de 2002.
ELIAS: UM OLHAR SOBRE O PROFETA DA "DEPRESSÃO". (1ª Parte)
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Frei Alexander Vella, O.Carm.
1- Ambiente histórico-religioso
A história de Elias se desenvolve no Reino do Norte - Israel - no séc. IX A.C. Era tempo de prosperidade, assinalado por grande abertura para as nações vizinhas, como no tempo de Salomão. Era também um tempo de forte crise religiosa ou de sincretismo religioso, como se convencionou chamá-lo; consistia na assimilação dos elementos estranhos à própria religião, tomados de outra religião, com a consequente confusão, tanto no plano teológico como no plano prático-moral...
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*A EVANGELIZAÇÃO DO BRASIL COLONIAL
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Oficialmente os primeiros portugueses chegaram no Brasil em 22 de abril de 1500 com a frota naval comandada por Pedro Álvares Cabral, que seguia para a Índia. O primeiro nome dado à terra encontrada foi: Ilha de Vera Cruz. Como viram que era muito maior do que uma ilha, rebatizaram com o nome de Terra de Santa Cruz. Só posteriormente passou a se chamar Brasil.
CARMELITAS. Chegaram no Brasil em 1580, fixando-se em Olinda. Depois fundaram conventos em: Salvador da Bahia (1586), Santos (1588), Rio de Janeiro (1590), São Paulo (1594), Paraíba (1606), São Cristóvão (1607), Angra dos Reis (1608), São Luís (1615), Belém do Pará (1624), Mogi das Cruzes (1629), Gurupá (1639), Alcântara (1647), Recife (1654), Goiana (1666), Rio Real (1680), Vitória (1680), Cabo de Santo Agostinho (1687), Cachoeira (1688). Em 1606 havia 99 carmelitas no Brasil; em 1635, perto de 200; em 1675, 246; e 466 em 1715.
BENEDITINOS. Chegaram em Salvador da Bahia em 1581. Depois fundaram mosteiros no Rio de Janeiro (1585), Olinda (1590), Paraíba (1596) e São Paulo (1598). Por ser uma Ordem monástica, pouco fizeram em relação à evangelização dos índios.
FRANCISCANOS. Estabeleceram-se definitivamente no Brasil em 1585. Antes disso alguns franciscanos trabalharam em terras brasileiras, mas individualmente e sem fazer uma verdadeira fundação.
CARMELITAS DESCALÇOS. Chegaram no Brasil em 1615 e fixaram-se na Bahia e depois fundaram outro convento em Olinda. Tiveram algumas missões no rio São Francisco.
MERCEDÁRIOS. “Estabelecidos no Pará em 1640 e no Maranhão em 1664, pouco se deram à catequização dos índios. Fizeram algumas entradas entre os índios da Amazônia”.
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O Profeta Elias.
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Frei Jorge Van Kampen, .O Carm. In Memoriam. *17/04/1932. +08/08/2013
No dia 20 de julho tivemos a festividade do profeta Elias. Ele aparece na Bíblia como o “Homem de Deus”, que caminha na presença de Deus único e verdadeiro. Defendeu os direitos de Deus num desafio público, realizado no Monte Carmelo entre ele e os sacerdotes de Beal, o deus dos inimigos do povo judeu. No monte Horeb entregou-se à íntima experiência do verdadeiro Deus: nele se inspiravam os primeiros eremitas, que por volta do final do século XII iniciaram no Monte Carmelo um novo estilo de vida; que originou a Ordem dos Irmãos da Bem- Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo; e assim o profeta Elias é considerado o Fundador Ideal da Ordem do Carmo. A maneira de viver do profeta Elias foi um exemplo para os eremitas, saindo das suas terras e dos seus parentes.
Elias retirou-se da casa do seus pais, vivendo na solidão para conduzir à perfeição a sua vida. Naquele tempo muitos do seu povo foram enganados por um rei Acab, que instigava para adorar o deus dele, que devia dar a chuva para fertilizar a terra e para dar muitos bens temporais.
O Profeta Elias não quis abandonar o Deus Verdadeiro e ensinava ao povo, que só o Deus verdadeiro podia dar chuva. Assim a chuva não veio naqueles anos até que o povo pedia a Elias, para que Deus mandasse a chuva e desse muitos frutos. O rei Acab queria matar Elias, por causa da continuidade da seca, que deu uma grande falta de alimentos e fome. Elias fugiu para o monte Carmelo, e lá os corvos traziam-lhe o pão e a carne de manhã e à tarde, e Elias conseguiu abrir uma torrente de água, que dava água suficiente. Quando o povo percebeu tal coisa voltou para o verdadeiro Deus e O adorava. Elias, vendo tal coisa, disse: “Vive o Senhor, em cuja presença eu estou de pé”. Apareceu uma nuvem e começou a chover torrencialmente.
Também nós começamos a adorar e a respeitar a Deus. Quando voltamos para Deus, em cuja presença estamos. Deus há de nos abençoar copiosamente. O profeta Elias será sempre para nós, carmelitas, aquele que procura Deus e voltando para Ele, podemos viver a nossa vida com mais paz, felicidade e agradibilidade.
*LITURGIA DA MISSA DE SANTO ELIAS, PROFETA. (20 de julho)
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O profeta Elias aparece nas Sagradas Escrituras como o homem de Deus que caminha na presença do Senhor, e que, abrasado de zelo, luta pela defesa do culto do único Deus verdadeiro. Defendeu os direitos de Deus num desafio público, realizado no monte Carmelo entre ele e os sacerdotes de Baal. Entregou-se à íntima experiência do Deus vivo no monte Horeb. Nele se inspiraram os primeiros eremitas que, por volta do séc. XII, iniciaram no Monte Carmelo um novo estilo de vida que originou a Ordem dos Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Por este motivo, o profeta Elias é considerado o Fundador ideal da Ordem.
ANTÍFONA DE ENTRADA 1Rs 17, 1
O profeta Elias disse: «Vive o Senhor, Deus de Israel, a quem eu sirvo».
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Frei Herrysson: Agora da Província Carmelitana Pernambucana.
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A Província Carmelitana Pernambucana (PCP) vem informar aos confrades e demais irmãos que nos acompanham através deste veículo de comunicação, a acolhida, em nossa fraternidade carmelitana, do frade juniorista, Frei Djgens Herrysson de Castro Mendonça, natural de Fortaleza, até então membro da Província Santo Elias. Após um sério discernimento com seu formador, seu Provincial e Conselho, o frei Herysson solicitou sua transferência para a PCP. O nosso Provincial, tendo escutado todas as instâncias responsáveis pelo seu processo, bem como o próprio confrade, o aceitou. O mesmo passará a integrar a comunidade do Convento do Recife, a partir desta quinta-feira, 09 de Julho de 2015, até posteriores encaminhamentos.
Frei Rogério Severino de Lima.
JESUS SEGUNDO LUCAS E SEGUNDO O PROFETA ELIAS-01.
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Frei Pedro Caxito, O. Carm. In memoriam. *São Romão-MG. 31/12/1926 + São Paulo. 02/09/ 2009.
"Para São Lucas Jesus é o Novo Elias como para São Mateus é, principalmente, o Novo Moisés". Assim escrevia o Pe. Eugênio Driessen nos Analecta Ord. Carm. v.XII 1943 167-190. Senti alegria quando, há muitíssimos anos atrás, chegou isto ao meu conhecimento e, daí em diante, procurei prestar mais atenção ao que encontrasse a respeito, porque os peritos, que eu consultava naquele tempo, diziam-me que não estavam sabendo disto.
Segundo Jung, Elias é um arquétipo "vivo" e "constelado", a quem sempre se ligam novas, múltiplas e diversificadas lendas, mitos, gestas e gestos miraculosos, paralelos a outros mitos ou figuras mitológicas, ao qual os que vêm depois sempre vão acrescentando novas tradições claramente mitológicas....
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TRÍDUO DE SANTO ELIAS: 3º Dia.
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3º DIA.
Comentário do terceiro dia.
Queridos irmãos e irmãs da comunidade de Nossa Senhora do Carmo da Lapa, no Rio de Janeiro. Bem vindos e bem vindas! Saudamos também os internautas que nos acompanham através da internet através do site olhar Jornalístico.
Neste 16º Domingo do Tempo Comum, a nossa comunidade do Carmo termina o Tríduo de Santo Elias. Nos últimos dois dias conhecemos um pouco a sua espiritualidade. Hoje, à luz do Evangelho Dominical onde Jesus tem compaixão do povo, conheceremos Elias enquanto homem de oração a partir da realidade sofrida da sua época.
A comoção de Jesus diante das “ovelhas sem pastor” é sinal da sua preocupação e do seu amor pelos pobres. Revela a sua sensibilidade e manifesta a sua solidariedade para com todos os sofredores.
Por sua vez, o Profeta Elias, a preocupação com a vida percorre o seu caminhar. De muitas maneiras, ele aparece defendendo a vida do povo contra a morte e contra o sistema de morte do rei. Ele revela a face de Deus, como Deus da vida, que quer o bem-estar do seu povo. Revela que o objetivo da aliança e da lei não é a observância como valor em si, mas sim como caminho que leva à vida.
De pé, vamos receber o presidente da celebração, O Frei Petrônio de Miranda, o ministro da eucaristia, os coroinhas e a Venerável Ordem Terceira do Carmo. Cantemos o Hino Eliano da Peregrinação 2016.
*TRÍDUO DE SANTO ELIAS: Elias, homem da oração.
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Estamos vendo as características do caminhar de Elias, da sua fidelidade à Palavra, da sua maneira de ser profeta. Ele foi capaz de realizar tudo isto porque estava ligado a Javé pela oração. A oração aparece em muitos lugares. Ela sempre chamou a atenção da família carmelitana.
A oração era o espaço que lhe dava condições de:
1- viver e experimentar o deserto,
2- descobrir a presença de Deus na brisa leve,
3- defender a aliança,
4- defender a vida do povo,
5- viver em conflito permanente.
Eis os lugares e momentos em que Elias aparece rezando:
1- "Vivo é o Senhor em cuja presença estou" (1R 17,1; 18,15). Consciência de ser servo de Javé.
2- Reza e consegue de volta a vida do filho da viúva (1 R 17,20).
3- Critica a reza dos profetas de Baal (1 R 18,27), e reza, para que Deus se manifeste ao povo no Monte Horeb (1 R 18,36-37).
4- Reza sete vezes e insiste, até que apareça um sinal de chuva (1 R 18,42-43).
5- Reza para que o fogo desça do céu e mate os militares que querem prendê-lo (2 R 1,10.12)
6-. Restaura o altar no Monte Carmelo (1 R 18,30)
7- Reza queixando-se (1 R 19,10.14) e pedindo a morte (1 R 19,4).
8- Confronta-se com Deus na Brisa Leve (1 R 19,12).
A imagem de Elias como "Homem de Deus" (1Rs 17,24), disponível para a ação do Espírito (1Rs 18,12), "cuja palavra ardia como uma tocha" (Ecli 48,1) revelam a sua intimidade com Deus. No Novo Testamento, Tiago resume o testemunho de Elias na linha da oração (Tg 5,17-18). A tradição Carmelitana tem aqui um dos pontos fundamentais da imagem de Elias.
*FOCAL VI.CIENEGUILLA, LIMA, PERU. 4 a 17 de agosto de 2002
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