OLHAR CARMELITANO: Fundação do primeiro Convento do Carmo no Brasil em Olinda.
- Detalhes
*Frei Carmelo Cox, O. Carm. In Memoriam.
A) - Conforme Baltasar da Silva Lisboa
A Armada saiu de Lisboa, e chegando ao seu destino, os Padres Carmelitas deram logo princípio à pregação do Evangelho, sob os auspícios a favor do Bispo do Brasil, Frei Antônio Barreiros, estabelecendo‑se como as circunstâncias permitiram, até que em 1583 no Capítulo Provincial celebrado em Beja se acordou a fundação do Convento do Carmo de Olinda em 1584, para o qual deu faculdade Jerônimo de Albuquerque Coelho, Capitão e Senhor da Capitania de Pernambuco, de erigir em um sítio que deu a Câmara de Olinda, onde estava edificada a Capela de Santo Antônio. (Anais do Rio de Janeiro, Cap. II - ' 2 - parte). (A.N. Tomo I, Livro 1, Parte 2)
B) - Conforme as Memórias Históricas de Padre Manoel de Sá (10 Parte)
No fim do mês de janeiro do ano de 1580 saiu do Rio de Lisboa a Armada, em que ia por cabo o dito Frutuoso Barbosa, e na sua companhia foram os quatro nomeados Religiosos; e navegando com próspero sucesso chegaram a Pernambuco; onde foram recebidos com demonstrações afetuosas e pias do Clero, e do povo daquela capitania, e dando logo conta da sua chegada àquela terra ao Dom Frei Antônio Barreiros Bispo de todo o Brasil, ele os mandou animar a prosseguirem a empresa, a que iam. A esta deram logo princípio fazendo um grande fruto espiritual, não só na conversão dos gentios mas na reforma das vidas dos já convertidos. E tão excessivo era o zelo com que solicitavam as almas para o céu, que todos os queriam nas suas terras e, para isso lhes ofereciam sítios para assim lograrem das suas virtudes, do que deram parte a este Provincial. Chegou o aviso a ele, e no Capítulo celebrado no Convento da cidade de Beja aos trinta do mês de abril de 1583, em que foi eleito Provincial o M. Revmo. Padre Presentado Frei Pedro Brandão, que foi depois Bispo de Cabo Verde, de quem havemos de dar notícia no Capítulo 1587 destas memórias, se aceitou a fundação de Convento de Olinda.
(20 Parte) O primeiro Convento dos Carmelitas no Brasil é sem dúvida o de Olinda: o qual fundaram os religiosos num sítio, que lhe deram os Oficiais da Câmara; e como nele havia uma Ermida de Sto. Antônio, conserva o mesmo título. Tem este convento uma relíquia do Santo Lenho; uma do osso do nosso glorioso confessor Santo Alberto; e duas de ossos de Sta. Paulina. Na Capela Mor de sua Igreja do lado do Evangelho descansam em humilde sepultura as cinzas daquele grande herói restaurador do mesmo estado João Fernandes Vieira, e ainda que lhe faltem os mármores para o Mausoléu, e não tenha Epitáfio, que declare o heróico de suas ações, tiveram estas a fortuna de serem escritas pela elevada pena do Exmo. Dom Luiz de Menezes Conde de Ericeira. Delas fez também escrito particular intitulado ACastrioto Lusitano, o P. Frei Rafael de Jesus. No cemitério dos Religiosos foi sepultado o Ilmo. Dom Frei Francisco de Lima, Bispo do mesmo estado, e de quem dera notícia o capítulo 1629. Foi este dito convento pela sua antiguidade cabeça da Vigararia; nele assistiram os RR.PP. Vigários Provinciais, até o ano de 1630, em que os holandeses se senhorearam do país. (Memórias Históricas - Cap. XI ' 50 - ' 52). (A.N. Tomo VIII, Livro 20, Parte 1)
C) - Conforme Frei Manoel Baranera Serra.
Tendo, porém, ficado em Pernambuco a expedição de que formavam parte, os Carmelitas recém-chegados aí principiaram a trabalhar como zelosos missionários, não só na conversão dos gentios mas também na reforma de costumes dos já convertidos.
Nesta ocupação de missionários, passaram os Carmelitas o primeiro período ou temporada de sua permanência no Brasil, causando entretanto grande fruto espiritual e atraindo sobre si, pelo talento e virtudes, a estima e admiração de todos que com eles tratavam e mui especialmente dos habitantes da cidade de Olinda, cujos oficiais da Câmara, inspirando‑se nos sentimentos de simpatia e benevolência que o povo manifestava em prol dos Carmelitas, cederam por doação um extenso terreno com capela de Santo Antônio para os ditos Carmelitas se estabelecerem junto da cidade, fundando ali o seu primeiro convento, nestas hospitaleiras plagas do Brasil.
Pelo que o Capítulo Provincial reunido na cidade de Beja, em 30 de abril de 1583, autorizou gostosamente a projetada fundação do Convento de Olinda, para cuja execução no ano seguinte, foi concedida a competente licença por Jerônimo de Albuquerque Coelho, então capitão e senhor da capitania de Pernambuco.
Fica, pois, fora de dúvida que os Religiosos Carmelitas: 11 vieram, para o Brasil em 1580, a convite do Sereníssimo Cardeal Rei D. Henrique e em companhia de Frutuoso Barbosa; 21 que a sua primeira fundação nesta abençoada terra brasileira, foi a do Convento de Olinda, no ano de 1583, em terreno doado pelos Oficiais da Câmara daquela pitoresca e antiga cidade, e 31 os fundadores do dito Convento de Olinda foram Os quatro pré- indicados Religiosos sacerdotes:
Frei Bernardo Pimentel (0.01)
Frei Alberto de Santa Maria (0.03),
Frei Antônio Pinheiro (0.02) e
Frei Domingos Freire (0.04) que, entre eles, era o superior.
(Vide Frei Manoel de Sá AMemórias Históricas@ dos Arcebispos, Bispos e escritores portugueses da Ordem de Nossa Senhora do Carmo, pág. 32 e 36). (A Ordem Carmelitana no Brasil - Mensageiro do Carmelo - Set. 1916 - Jan. 1917).
D) - Conforme Frei Maurício Lans
No Capítulo de Beja em 1583 foi decidida a fundação de um Convento em Olinda, Pernambuco. No ano seguinte em 1584, quando Felipe II de Espanha já reinava como Felipe I em Portugal, iniciou-se a fundação com a licença de então Governador de Pernambuco, Jerônimo de Albuquerque Coelho. Esta primeira fundação realizou-se em terras oferecidas pela Prefeitura de Olinda, alí havia uma capela dedicada a Sto. Antônio. Por isso o Padroeiro do Convento foi Santo Antônio. Daí no decorrer dos tempos iniciaram-se outras fundações de conventos. (Jubileu de Prata, por Frei Maurício Lans, pág.12)
E) - Conforme Francisco Benedetti.
Em frente ao Recife a armada foi dispersa por uma tempestade e por algum tempo adiou-se o confronto com os franceses. Frutuoso Barbosa voltou para Portugal e os Carmelitas ficaram em Pernambuco. O Governador Jerônimo de Albuquerque lhes fez doação de uma ermida construída em um promontório de Olinda e dedicada a Santo Antônio e a São Gonçalo. As terras próximas foram doadas pelos oficiais da Câmara. Em 1583 o Capítulo provincial confirmou a fundação e entregou sua administração a Frei Pedro Viana (0.08). Construído com o auxílio do povo do lugar, o convento de Santo Antônio foi residência dos superiores do Carmo do Brasil nos primeiros tempos. Assim, os Carmelitas foram o segundo grupo de religiosos a se instalar formalmente na colônia, pouco antes dos beneditinos e franciscanos. Os jesuítas, missionários oficiais da Coroa, já aqui se achavam desde 1544. Foram constituídos como comissariado da Província Lusitana e tinham por comissário o mesmo Frei Pedro Viana.
(A Reforma da Província Carmelitana Fluminense, pág. 7).
F ) - Conforme F. A. Pereira da Costa
Um pouco afastado do centro do povoado da Vila de Olinda Bjunto à pancada do mar- ficava uma Capela dedicada a Santo Antônio e São Gonçalo, fundada pelo colono Clemente Vaz Moreira, no tempo do governo do primeiro donatário Duarte Coelho, e junto à qual tinham os seus alojamentos os Padres Carmelitas desde a sua entrada na Capitania, em 1580.
Chegando em 1588 o Padre Frei Pedro Viana (0.08), com a patente de Comissário dos Carmelitas observantes no Brasil e trazendo permissão do donatário Jorge de Albuquerque Coelho, residente em Lisboa, para fundar Conventos de sua Ordem na Capitania, resolveu construir logo um na Vila de Olinda, na própria localidade da residência dos Padres, junto à referida Capela, cuja doação lhe fora conferida por seus proprietários para semelhante fim, por escritura lavrada em 20 de agosto daquele ano de 1588, figurando como doadores Salvador Moreira e seu cunhado Pedro de Matos, como sucessores de Clemente Vaz Moreira, o fundador da Capela e como tais seus proprietários e padroeiros e como aceitante o Padre Frei Pedro Viana, representando os religiosos Carmelitas donatários, na sua qualidade de vigário e comissário da Ordem.
Por este instrumento público lavrado na vila de Olinda pelo Tabelião Cosme Colaço e no qual figuram como testemunhas pessoas qualificadas da colônia, como o capitão mor D. Filipe de Moura, Antônio Rodrigues, Antônio Correia e Bartolomeu Gil, Salvador Moreira e seu cunhado Pedro de Matos doaram a referida Capela B para todo o sempre aos Religiosos Carmelitas para aí fundarem um Convento de sua Ordem, com a condição de que B Aos bem aventurados Santo Antônio e São Gonçalo ficariam no altar mor ao lado de N. Sra. do Carmo, de ser o orago da casa sempre Santo Antônio, de o festejarem anualmente com missa cantada, comemoração do coro, de darem à casa o título de Convento de Santo Antônio do Carmo e de terem os doadores para si e seus herdeiros e descendentes sepultura na Igreja@.
Aceitas todas aquelas cláusulas pelo Padre Comissário Frei Pedro Viana, no mesmo dia, após a conclusão e assinatura do instrumento da doação, tomou ele posse solene da Capela como consta do competente auto lavrado pelo referido tabelião Cosme Colaço, firmado pelo alcaide mor de Olinda, Bartolomeu Alves Rodrigues e pelas testemunhas o capitão mor Filipe Calvacanti, Antônio Barbalho e Baltasar Leitão. (Continuação 1672) (A Ordem Carmelitana em Pernambuco, pág. 90)
*CRÔNICA DA PROVÍNCIA CARMELITANA FLUMINENSE.
24 ANOS DE SACERDÓCIO: Homenagem do Olhar.
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24 ANOS DE SACERDÓCIO: Homenagem do Olhar. por olharjornalistico
ANO ELIANO MISSIONÁRIO-2016: Elias no deserto
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Beato Frei Tito Brandsma, Carmelita, Mártir e Jornalista.
(Tradução: frei Bento Caspers, O. Carm. e Dom Vital Wilderink, O. Carm. Im Memoriam)
Elias, ao se ver abandonado, fugiu para o deserto e, desanimado, jaz prostrado por terra. Aparece-lhe um anjo que lhe ordena comer um pão assado sob cinzas, pão que o próprio anjo lhe dá. Come e recobra as forças. Por indicação do anjo, prossegue a caminhada pelo deserto até a montanha santa do Horeb. A Deus se lhe manifesta no sussurro de urna brisa suave. Agora se sabe unido a Deus, vê a Deus diante de si. "Deus vive - exclama - e estou em sua santa presença". Na confortadora certeza da presença divina, na convicção de estar diante de Deus, põe-se a executar a tarefa que Deus lhe confiara. Quando esta missão lhe permite uma breve trégua, volta a. solidão do Carmelo, a fim de confirmar e fortalecer a sua união com o Senhor, nesse retiro.
Lições contidas no episódio
1- Ao vermos nossa miséria e fraqueza, também nós nos sentimos arniúde desanimados. O mesmo acontece quando vemos a nossa vida aparentemente tão inútil e infrutífera para nós mesmos e para os outros. Mas o anjo de Deus, o anjo da guarda, virá então consolar-nos e encorajar-nos com as suas inspirações salutares.
2- O pão que o anjo deu de comer a Santo Elias é figura do Pão Celestial da Eucaristia, que nos foi preparado por Jesus na Sagrada Paixão. "Piscis assus Christus est passus" (Peixe assado é Cristo padecido). "Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, e eu vos aliviarei".
3- Unidos a Jesus, poderemos também nós atravessar o deserto da vida com Santo Elias, até chegarmos ao monte santo da visão beatífica. "Per aspera ad astra" (Pelas asperezas até os astros).
4- O sussurro da brisa, no silêncio, símbolo da humildade e da mansidão, representa a voz de Jesus a nos dizer: "Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e achareis repouso para as vossas almas".
5 - Como Santo Elias, devemos ter sempre diante dos olhos do Deus vivo, crer-nos sempre na sua santa presença e assim executar a nossa tarefa.
6- A fim de guardar e consolidar esta crença - sempre que as nossas atividades o permitirem - devemos refugiar-nos na solidão e no silêncio do Carmelo.
Colóquio com Santo Elias
Alegrar-nos com ele pelo fato de que Deus nos manda o seu anjo, nas horas de dificuldades e desânimo, a fim de indicar-nos o caminho da contemplação divina e a fim de mostrar-nos, no Pão celeste, o alimento capaz de revigorar-nos para andar sem desfalecimento no caminho do deserto. Pedir-lhe que nos alcance a forca necessária para levantar-nos, á palavra do anjo, para comermos o Pão do céu e nos pormos a caminho. Deve alegrar-nos sobremodo o fato de avistarmos no horizonte a montanha sagrada, a perspectiva do céu. Sentir como Santo Elias o antegozo do paraíso. Predispor-nos para o exercício da presença de Deus no silêncio do nosso coração. Compenetrar-nos profundamente desta santa presença e viver nela.
Agosto Vocacional: A Ilusão de uma vocação-01
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Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita e Jornalista.
Comunidade Carmelitana da Vila Kosmos- Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro. Segunda-feira, 19 de agosto-2024.
Você, sim, você mesmo! Quer entrar para o Convento, Mosteiro, Seminário ou Comunidade de Vida para conviver com Santos?! Ai, ai. Cai fora enquanto é tempo! Em tais casas de formação você vai se deparar com seres humanos cheios de defeitos, tais como; Arrogância, vaidade, autossuficiência, sede de poder, falsidade, rede de mentiras e intrigas, balacobaco e fuzuê. Escandalizado! Então morra e procure uma vida perfeita no céu- isto se você for para o paraíso- ou seja, somos seres limitados, imperfeitos e buscamos a perfeições nas quedas e peripécias da vida.
Se tais jovens fossem reclamar no “procon” vocacional, tais Ordens Religiosas, Comunidades de Vidas, Mosteiros e Seminários, já estariam pobres sem ter onde “cair morto”. Em outras palavras, estou querendo dizer que em tais comunidades apresenta uma realidade falsa. Se fala muito em oração, fraternidade e contemplação e finge viver uma vida perfeita e de santidade- muitas vezes com mensagens vocacionais angelicais- e a vida não é lá tão angélica!
Viver “fora” do convento e de tais casas de formação é muito duro. Sobreviver enfrentando as balas perdidas, os arrastões, os assalto e a violência diária não é fácil, conseguir vencer na vida neste mundo competitivo e desumano é uma eterna guerra é só vence quem é forte e criativo em suas ações e, muitas vezes- cansados desta competividade- tais jovens procura seguir uma caminhada vocacional fora desta verdade cruel do toma lá dá cá. Pensam eles que, enquanto frades, freiras, monges, seminaristas ou missionários, estão “foro do mundo” dentro de uma realidade sacral e imaculada.
Na maioria das vezes- 99, 9% - de quem procura seguir uma vocação religiosa ou sacerdotal veio de uma comunidade pobre só que, encantados com a estrutura da instituição, tornam-se burgueses com o “rei na barriga”. O Sumo Pontífice, o Papa Francisco, diversas vezes fala no “sentir o cheiro das ovelhas”, ou seja, tais consagrados saíram do povo e devem às 24 horas está em contato com o povo, caso o contrário, tornam-se “detentores do sagrado” e verdadeiros estrupícios e ditadores.
Não podemos esquecer que a vida de uma casa de formação é muito mais que uma mera devoção e amor ao fundador ou a Nossa Senhora- Muitas vezes falsa- e descomprometida com o Evangelho e com os Pobres. As vezes nos deparamos com verdadeiros “anjos” de Deus em tais casas, mas na verdade, estão decaídos; verdadeiros devotos de Santa Teresinha do Menino Jesus que exalam rosas no falar, mas na verdade são incapazes de amar e serem irmãos e amigos de caminhada. Enfim, nós- todos nós- que já estamos na caminhada, precisamos nos penitenciar e parar dessa falsa santidade que nem o diabo aguenta. E tenho dito!
Edith Stein: virgem e mártir Carmelita: 9 de agosto.
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No vídeo, o Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita e Jornalista, atualiza o martírio da Santa do Dia- Santa Teresa Benedita da Cruz, conhecida como Edith Stein, assassinada em 9 de agosto de 1942. Ela é Co-padroeira da Europa: “Uma eminente filha de Israel e filha fiel da Igreja” (São João Paulo II). Comunidade Carmelitana da Vila Kosmos, Vicente de Carvalho- Arquidiocese de São Sebastião do Rio de janeiro. 8 de agosto-2024.
Evangelho Dominical: Milagres ou Compromisso?
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Evangelho do Dia: Um Olhar - (JO 6, 24-35)- com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita da Ordem do Carmo e Jornalista. Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Kosmos- Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Domingo, 4 de agosto-2024.
Novena de Nossa Senhora do Carmo: Outro Olhar. 9º Dia
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Devoção e Mentira, é o nono Dia da Novena- reflexão- de Nossa Senhora do Carmo, Com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita e Jornalista da Ordem do Carmo. Comunidade do Carmo- Paróquia Nossa Senhora do Carmo- Vila Kosmos, Vicente de Carvalho, Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Segunda-feira, 15 de julho-2024.
Novena de Nossa Senhora do Carmo: Outro Olhar. 6º Dia
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Devoção e Família, é o sexto Dia da Novena- reflexão- de Nossa Senhora do Carmo, Com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita e Jornalista da Ordem do Carmo. Comunidade do Carmo- Paróquia Nossa Senhora do Carmo- Vila Kosmos, Vicente de Carvalho, Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Sexta-feira,12 de julho-2024.
14º Domingo do Tempo Comum, 7 de julho-2024. Evangelho do Dia. (Mc 6,1-6)
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Naquele tempo, 1 Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2 Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: "De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3 Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?" E ficaram escandalizados por causa dele. 4 Jesus lhes dizia: "Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares". 5 E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6 E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Bate Papo Carmelitano: Como fundar uma Ordem Terceira?
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Da série; Bate Papo Carmelitano, o Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, Delegado Provincial para Ordem Terceira do Carmo, da Província Carmelitana Fluminense-Carmelitas, e o Paulo Daher, Coordenador da Comissão Provincial para Ordem Terceira do Carmo- Em forma de perguntas e respostas- fala em detalhes, os passos para se fundar um Sodalício da Ordem Terceira do Carmo. Convento do Carmo. São Paulo. 6 de julho-2024.
Evangelho do Dia: Pega a tua cama
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Evangelho do Dia: Um Olhar - (Mt 9,1-8)- com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita da Ordem do Carmo e Jornalista. Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Kosmos- Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. 4 de julho-2024.
Evangelho do Dia: São Tomé.
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Evangelho do Dia: Um Olhar - (Jo 20,24-29), com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita da Ordem do Carmo e Jornalista. Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Kosmos- Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. 3 de julho-2024.
Evangelho do Dia: Medo
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Evangelho do Dia- (Mt 8,23-27). Um Olhar do Evangelho do Dia, com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita da Ordem do Carmo e Jornalista. Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Kosmos, Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro. 2 de julho-2024.
ORDEM TERCEIRA DO CARMO-JULHO/ 2024. Novena de Nossa Senhora do Carmo e Tríduo de Santo Elias com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
Dia 7, Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, Sapopemba, São Paulo.
(Dia 6, Encontro com a Ordem Terceira do Carmo de Osasco, São Paulo)
Dia 11, Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Kosmos- Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro.
Dia 12, Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Carmo Sion, Belo Horizonte/MG.
De 13- 16, Tríduo de Nossa Senhora do Carmo e Festa em Serro-MG.
De 17-20, Tríduo e Festa de Santo Elias, em São João Del Rei/MG.
Dia 28, Ereção Canônica e Eleição da Mesa Administrativa na Ordem Terceira do Carmo de Manaus.
Nos acompanhe aqui: www.instagram.com/freipetronio
(Mãe do Carmelo! Encontre esta música na plataforma digital- Biblioteca Musical- do Tik Tok para vc fazer vídeos com fotos e imagens. Vá lá e pesquise: Mãe do Carmelo. Nos próximos dias, disponibilizaremos a LADINHA DE SANTO ELIAS. Também teremos em breve a nova Edição do livro: OREMOS COM MARIA para todos os Sodalícios. Aguarde!)
Pedro e Paulo: Dia do Papa.
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Um olhar sobre a Festa de São Pedro e São Paulo- Dia do Papa, por Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita e Jornalista. Comunidade Carmelita da Vila Kosmos- Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro. 30 de junho-2024.
5º Domingo da Páscoa: Um Olhar para vida, outro para Bíblia
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Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, Padre Carmelita e Jornalista.
Comunidade Carmelita da Vila Kosmos- Vicente de Carvalho- Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Segundo o nosso confrade, Frei Carlos Mesters, O. Carm; “Devemos ter um pé na Bíblia e outro no chão”. Tal afirmação se baseia no método de leitura popular da Palavra de Deus que nasce em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, lá pelos 60. Acho que esta afirmação do confrade nunca esteve tão atual como em nossos dias baseado em uma religião fanática e mercadológica onde predomina a teologia da prosperidade do “toma lá, dá cá”.
Quando Jesus fala que é videira e nós somos os ramos no Evangelho deste 5º Domingo da Páscoa (Jo 15,1-8) Ele está afirmando que é impossível está conectado a esta videira- Ele próprio- e ser homofóbico, genocida, corrupto, violento e fanático.
A religião bastante vivenciada antes do Concílio Vaticano II era voltada para as práticas devocionais que, na maioria das vezes, não tinha este “Pé na Bíblia e outro no chão”. Ou seja, rezar é rezar, vida é outra coisa. Pós - Concílio, vida e reza, reza e vida estão interligadas. Impossível dizer que está com Jesus- a Videira- é agir como se nunca estivesse entrado em uma Igreja ou Participado do Banquete Eucarístico. Afinal, comungar é se comprometer com um mundo mais justo, humano e solidário.
Neste Brasil da fome- São mais de 33 milhões que passam necessidades- e no mundo baseado na mundanidade e na Guerra, somos impulsionados a produzir os frutos que Jesus em vida produzia. Ou seja, entrarmos em contato com este Deus misericordioso, amigo e de paz. Por outro lado, constatamos uma dimensão sagrada muito individual onde o EU sobressai ao NÓS.
Que neste domingo do Senhor, possamos abrir o nosso coração e olharmos se realmente estamos ligados a videira ou não passamos de mais um lobo disfarçado de cordeiro com segundas intenções neste Ano Eleitoral onde a Bíblia, Deus, Jesus e os santos, não passam nada mais nada menos que uma massa de manobra dos nossos interesses políticos, econômicos e religiosos.
Não posso deixar de terminar este olhar sobre o 5º Domingo da Páscoa, sem relatar a atrocidade que aconteceu na última semana em Taubaté, (a 133 km de São Paulo). Na tarde da quinta-feira, 25 de abril-2024, foi encontrado no quintal o corpo de uma mulher de 31 anos, Natalia Aline da Silva. O seu namorado, Manoel Aurino Chaves dos Santos, 52 – confesso do crime- a assassinou e enterrou no quintal da casa, em seguida concretou o cadáver. Lendo e relendo deste caso- que mais parece o enredo dos filmes do mestre do terror, Alfred Hitchcock- eu me pergunto: Será que este senhor já ouviu falar de Jesus? Era católico-cristão? Ele já entrou em uma Igreja? Segundo as últimas pesquisas, de janeiro a março deste ano, 73 casos de feminicídio já foram registrados apenas no Estado de São Paulo. Se falássemos do Nordeste, Norte, Sul, Centro-Oeste... Enfim, se abríssemos a janela para as várias regiões do Brasil, constataríamos as atrocidades contra a vida. Até que ponto somos o maior país católico do mundo? Onde estão os nossos frutos a partir da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo?... E tenho dito!
Dia 26 de abril-2024, sexta-feira: Olhar do dia...
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“Não vivemos do passado, mas sem ele não temos rumo no presente”. Frei Petrônio de Miranda, O. Carm
Quarta-feira 17. Pensar não ofende...
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OLHAR EUCARÍSTICO... Quando eu era criança, a 90 anos atrás!!!... Quase. Rsss. Não tinha Padres, não tinha Missa, não tinha Igreja. Hoje temos Missa, Padres, Igrejas e, ao mesmo tempo, milhares e milhares de desculpas para não participar do Santo Sacrifício da Missa... Quer dizer, quando morre alguém da família vamos na Igreja com cara de tristeza e piedade. O que será necessário para termos consciência da importância da Santa Eucaristia em nossa vida? Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. www.instagram.com/freipetronio
Vai Espírito Santo: Outro olhar sobre Pentecostes
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Por Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ.
Vai Espírito Santo!
Converte os políticos corruptos revestidos de cordeiros
E renova o nosso país sob o domínio do fanatismo e do ódio.
Abre os nossos olhos nas próximas eleições municipais de 2024
E concede-nos uma sociedade politizada com os pés no chão.
Destrói a violência em nossas cidades e derruba os muros da homofobia
E fortifica-nos na luta pela justiça social, a ética e a paz.
Vai Espírito Santo!
Destrói as paredes da discriminação racial, religiosa e étnica
E mostra-nos o caminho do ecumenismo, do respeito e da amorosidade
Arranca do nosso coração o ódio e toda forma de totalitarismo
E ensina-nos a valorizar o diálogo e a convivência com a diferença.
Deleta da nossa convivência o espírito de competição, destruição e poder
E enche o nosso coração de alegria, compromisso social e solidariedade.
Vai Espírito Santo!
Liberta os jovens do mundo das drogas e do mundanismo
E orienta-nos a sermos família e irmãos de caminhada.
Conforta os depressivos e vítimas das diversas síndromes
E livra-nos do vazio existencial e da ausência do sagrado.
Desce nas penitenciárias, quebra as correntes das injustiças sociais
E converte os presos do mundo do crime, do roubo e da banalização da vida.
Vai Espírito Santo!
Entra no Palácio da Alvorada, ilumina os seus corredores e salas
E inspira ao Presidente da República na governabilidade justa e ética.
Visita o Congresso Nacional e a Câmara dos Deputados
E leva o grito de fome, dor, violência e desemprego do povo brasileiro.
Ó Espírito de luz, ilumina o Supremo Tribunal Federal
E concede aos nossos juízes e juízas os 7 dons em suas decisões.
Vai Espírito Santo!
Ó Espírito de justiça! Entra nos Gabinetes das Câmaras de Vereadores
E ensina-os a ficarem do lado do povo, e não das propinas e dos seus interesses.
Clareia os corredores e salas do Poder Executivo Municipal
E mostra-os as cidades abandonadas carentes de paz, trabalho e Educação.
Olha para a Ordem dos Advogados do Brasil
E orienta-os a advogar com justiça e equidade na defesa do pobre.
Vai Espírito Santo!
Ampara as famílias em situação de vulnerabilidade social
E enxuga as lágrimas de suor e dor das crianças que passam fome e frio.
Acompanha os sem-terra, sem teto e sem perspectiva de uma nova vida
E transforma as suas utopias em realidade apesar das noites escuras.
Visita às comunidades quilombolas e as aldeias indígenas
E fortalece-os em suas lutas pela dignidade e justiça.
Vai Espírito Santo!
Desce nas comunidades, favelas, cortiços, morros, becos e vielas
E protege às famílias com os corações despedaçados e ensanguentados.
Vem com o teu fogo abrasador e aquece-nos diante da insensibilidade
E converte os difamadores, arrogantes, sanguinários e fanáticos religiosos.
Inspira-nos na confiança e na esperança de um novo dia sem choro ou lagrimas
E não nos deixe desanimar diante dos vírus e das guerras avassaladoras.
Vai Espírito Santo!
Sacode a tua Igreja e liberta-nos das quatro paredes das sacristias e conventos
Ajudando-nos em nossa Missão Sinodal, missionária e misericordiosa.
Ó Espírito Santo, limpa das nossas igrejas a competividade e a ambição
E mostra-nos o caminho da fé autêntica e comprometida com a Boa Nova
Reanima os sacerdotes, religiosos, religiosas e comunidades de vida
E transformam-nos em homens e mulheres do anúncio e da denúncia.
Vai, vai Espírito Santo....
As 7 Dores de Maria Santíssima... As 7 Dores das Maria da vida
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Org. Frei Petrônio de Miranda, O. Carm
Em dois momentos do ano, a Igreja comemora as dores da Santíssima Virgem. O primeiro é o da Semana Santa e o do dia 15 de setembro.
A primeira comemoração é a mais antiga. Teve seu início em Colônia e em outras partes da Europa no século XV e, em 1727, quando a festa se estendeu para toda a Igreja, com o nome das Sete Dores, manteve-se a referência original da Missa e do Ofício da Crucifixão do Senhor.
Na Idade Média, havia uma devoção popular pelas cinco alegrias da Virgem Mãe e, pela mesma época, a festa foi enriquecida com outra festa em honra de suas cinco dores durante a Paixão.
Posteriormente, as penas da Virgem Maria foram aumentadas para sete e não somente compreenderam sua marcha até o Calvário, mas sua vida inteira.
Quando foi fundada a Congregação dos Servitas, os frades receberam a autorização de celebrar a memória das Sete Dores no terceiro domingo de setembro, todos os anos.
As sete dores da Santíssima Virgem que suscitaram maior devoção são: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, os três dias que Jesus esteve perdido, o encontro com Jesus levando a cruz, sua morte no Calvário, a descida da cruz e o sepultamento de Jesus.
1ª- Dor: Maria acolhe, com fé, a profecia de Simeão.
O velho Simeão os abençoou e disse a Maria, Sua mãe: "Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma" (Lc 2,34-35).
Uma Prece
Ó Virgem dolorosa, intercede junto ao teu Filho pelas mães que tem a espada da dor rasgando o coração ferido pelas drogas destruído a família de Passa Quarta. São jovens que, vitimados por tal vício, fazem as suas mães sofrerem e silenciarem diante das noites escuras da vida e do vício.
Canto
Oh Maria concebida, sem pecado original. Quero amar-vos toda a vida, com ternura filial. Vosso olhar a nós volvei, vossos filhos protegei. Oh Maria! Oh Maria! /Vossos filhos protegei (bis)
2ª- Dor: Maria foge para o Egito com Jesus e José.
O Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: "Levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito" (Mt 2,13-14).
Uma Prece
Ó Virgem dolorosa, leva até o teu Filho o lamento das Marias refugiadas e peregrinas a procura de paz e de pão em suas mesas. Enxuga com o teu manto as lagrimas das mães que- para fugirem da Guerra da Ucrania- deixaram para trás não apenas uma casa, mas a própria história. Acalenta as mulheres que vieram para Passa Quatro de outras cidades, estados e países.
Canto
Sois estrela de bonança, entre trevas a brilhar. Sois farol de segurança, a quem sulca o negro mar. Vosso olhar a nós volvei, vossos filhos protegei. Oh Maria! Oh Maria! /Vossos filhos protegei (bis)
3ª- Dor: Maria procura Jesus perdido em Jerusalém.
Romaria anual até a Jerusalém. Três ou quatro dias de viagem. Famílias inteiras caminhando. Muita gente! Em Jerusalém triplica a população. As crianças pequenas vão com os pais. Os jovens de doze anos para cima se agrupam entre parentes e pessoas mais achegadas do povoado. À noite do primeiro dia do regresso a Nazaré, Maria e José se dão conta de que Jesus não estava com os parentes, nem com as pessoas mais achegadas. Susto, medo e sofrimento. Imediatamente, voltam para Jerusalém à procura do menino.
Depois de três dias de busca, eles o encontram no Templo, sentado no meio dos doutores, escutando e fazendo perguntas. Menino inteligente! Emoção muito grande para os pais. Mas Maria não esconde seu sofrimento e sua preocupação: "Meu filho por que fez isso conosco? Olhe, seu pai e eu, aflitos, te procurávamos". Maria não tem medo de dizer o que pensa e de perguntar pelo motivo das coisas que ela não entende e a fazem sofrer.
Uma Prece
Ó Virgem das Dores, Mãe de Deus e nossa! Consola as mães das 4 crianças assassinadas no dia de hoje em uma creche em Blumenau (SC). Leva até o teu Filho as preces de socorro das mães aflitas diante da fome, do desemprego e ajuda-nos a colocar em pratica a mensagem da Campanha da Fraternidade deste ano: “Dai-lhes vós mesmos de comer”.
Canto
Ao voltar do templo, Jesus não achais, que mágoa sofrestes. Bendita sejais.
Bendita sejais, Senhora das Dores, ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.
4ª- Dor: Maria encontra-se com Jesus no caminho do Calvário.
"Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam" (Lc 23,26-27).
Uma Prece
Ó minha Mãe das Dores, suplico-vos pelas mães que são pais e mães na educação, alimentação e manutenção do lar, muitas vezes carregando a cruz do desemprego, da incompreensão da comunidade e da própria família.
Canto
Com a cruz às costas, Jesus encontrais, que dor indizível. Bendita sejais.
Bendita sejais, Senhora das Dores, ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.
5ª -Dor: Maria permanece junto à cruz do seu Filho.
A mãe de Jesus está em pé junto à cruz do filho. Ela não fala. Mas o seu silêncio é mais eloquente que mil palavras! Ela é apoio silencioso ao filho na hora suprema da sua missão. Enfrenta a noite escura da Cruz e aguarda a madrugada da ressurreição
Jesus “disse à mãe: "Mulher, eis aí o seu filho." Depois disse ao discípulo: "Eis aí a sua mãe." E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa”. (João 19,26-27). É o "Discípulo Amado" que acolhe a Mãe de Jesus em sua casa. O Discípulo Amado é a nova Comunidade que cresceu ao redor de Jesus, é o filho que nasceu do Antigo Testamento. A pedido de Jesus, o filho, o Novo Testamento, recebe a Mãe, o Antigo Testamento, em sua casa. Os dois devem caminhar juntos. Pois o Novo não se entende sem o Antigo. Seria um prédio sem fundamento. E o Antigo sem o Novo ficaria incompleto. Seria uma árvore sem fruto. (Jo 19,15-27a).
Uma Prece
Ó Virgem Dolorosa, rogamos a vós pelas mães que permanecem junto aos seus filhos- Não importando o que eles fizeram ou como eles vivem- Simplesmente são mães que não desprezam o sangue do seu sangue, a carne da sua carne. A sua presença de mãe muitas vezes é silenciosa mas de suma importância para reerguenes muitos filhos caídos no mundo da depressão e da compreensão da sociedade.
Canto
Uma dura espada, de dores mortais, o peito Vos passa, Bendita sejais.
Bendita sejais, Senhora das Dores, ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.
6ª- Dor: Maria recebe nos braços o Corpo de Jesus deposto da cruz.
"Chegada à tarde- porque era o dia da Preparação- isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimateia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o Corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o Corpo da cruz" (Mc 15,42).
Uma Prece
Ó Santíssima Virgem Maria, Mãe das Dores e advogada nossa. Vos suplicamos pelas mães que choram os seus filhos vítimas da pandemia do novo coronavírus, da violência no trânsito, das catástrofes e tragédias. Ajuda-nos a valorizar a vida e, mesmo diante da morte sejamos também nós- a exemplo de José de Arimteia- exemplo de consolo, esperança e fé para tantos que choram os seus mortos.
Canto
Ó Virgem dolorosa, que aflita chorais, repleta de angústia, Bendita sejais.
Bendita sejais, Senhora das Dores, ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.
7ª-Dor: Maria leva ao sepulcro o Corpo de Jesus à espera da ressurreição.
"Os discípulos tiraram o Corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus" (Jo 19,40-42a).
Uma Prece
Ó Virgem dolorosa, consola as mães que na pandemia, na guerra ou nas tragédias, não poderam está junto ao corpo de seus filhos e filhas. Leva até Jesus as suas preces e acalenta os corações feridos e quebrados por tantas situações de morte e noites escuras que atormentam as nossas famílias.
Canto
Manda o céu um anjo, dizer que fujais, do ímpio Herodes. Bendita sejais.
Bendita sejais, Senhora das Dores, ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.
Oração final
Nós vos louvamos, Santa Maria. Mãe fiel junto à cruz do Filho. Bendita sois vós, Rainha dos mártires. Associada à Paixão de Cristo, vos tornastes nossa mãe, sinal de esperança em nosso caminho. Amém!
Fontes; Frei Carlos Mesters, O. Carm, https://site.ucdb.br; https://www.miliciadaimaculada.org.br
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