*OLHAR SOBRE O CARMELO: Surgimento e evolução da Segunda e Terceira Ordem.
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Quando falamos aqui de ‘Terceira Ordem’ referimo-nos a pessoas que vivem o carisma carmelitano exatamente na sua condição de leigo ou leiga. Globalmente podemos distinguir três fases evolutivas. Antes de descrevê-las convém dizer que o assunto é um tanto complexo, pelo fato de serem as datas às vezes confusas, imprecisas e localmente situadas. Corremos, assim, o risco de introduzir generalizações que, na realidade, se referem a fatos de um determinado tempo ou área geográfica específica...
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Deslocar seminaristas levanta o debate sobre a formação do futuro clero
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"Suspeito que o arcebispo de Dublin, alguém que passou a maior parte de sua vida sacerdotal em um escritório no Vaticano, não está feliz em mandar os seus seminaristas a Roma. Pelo contrário, ele considera essa atitude a única forma de incitar uma discussão mais importante e urgente a respeito da natureza da formação sacerdotal".
O comentário é de Robert Mickens, editor-chefe da Global Pulse e teólogo, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 02-09-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
Eis o artigo.
Todos os caminhos levam a Roma.
E um caminho em particular – na verdade, um trajeto aéreo do Aeroporto John Kennedy, em Nova York, para o Aeroporto Leonardo da Vinci (Fiumicino) em Roma – me trouxe aqui a exatamente 30 anos atrás.
Era o dia 30 de agosto de 1986. (Desde então estou aqui, após eu ter vivido um ano na Suíça a passado seis meses nos EUA.)
Essa data é fácil lembrar porque, no dia anterior, quando eu e outros 35 seminaristas americanos partimos em direção à Cidade Eterna, celebrava-se a festa litúrgica da Decapitação de João Batista.
Por vezes, em momentos inesperados de altos e baixos nos primeiros meses principalmente, nós nos perguntávamos se tal data não era algum tipo de presságio.
Mais tarde ficou claro que, de fato, muitas pessoas perderam a cabeça (pelo menos de modo figurativo) nessa antiga cidade de santos e pecadores. Em tempo, também aprendemos que Roma é um lugar onde alguns perdem a fé
Em nosso próprio mundo rarefeito, vivendo no Pontifício Colégio Norte-Americano e frequentando uma das pontifícias universidades da cidade, veríamos alguns do nosso grupo se agarrarem com mais tenacidade às vacas sagradas, coisas que eles acabaram confundindo com a crença católica.
Mas a maioria de nós iria sucumbir dolorosamente à experiência impotente e muitas vezes solitária de ver ídolos piedosos desmoronar diante de nós. E isso abriria a possibilidade de ou embarcar em uma jornada mais profunda da fé cristã marcada pela responsabilidade pessoal e por um discernimento cuidadoso, ou buscar refúgio em uma instituição eclesial regrada onde se finge que tudo é preto e branco.
O Papa Francisco me fez recordar estas ideias após algumas observações que fez a respeito da formação sacerdotal enquanto falava em privado no mês passado na Polônia com um grupo de companheiros jesuítas. “Igreja precisa, hoje, crescer na capacidade de discernimento espiritual”, disse ele aos cerca de trinta confrades em 30 de julho.
“Alguns planos de formação sacerdotal correm o risco de apresentar ideias demasiado claras e distintas”, com limites e critérios “que são definidos a priori, rigidamente (...) e que põem de lado as situações concretas”, continuou.
“É preciso verdadeiramente perceber isto: na vida nem tudo é preto ou branco. Não, na vida prevalecem os tons de cinza. (…) Por isso, é preciso compreender estes aspectos onde as coisas não são claras”, concluiu Francisco.
Eu gostaria apenas de salientar algumas poucas questões que estes comentários fazem surgir em mim à luz da experiência de ter vivido em Roma, e especialmente em seu ambiente eclesiástico, nas últimas três décadas. Par isso, irei considerar alguns eventos recentes que envolvem a formação de jovens seminaristas.
O primeiro pensamento que destaco diz respeito ao atual método ou sistema de preparar membros da religião cristã para serem presbíteros (isto é, sacerdotes ordenados). O segundo tem a ver com a adequação de levar a cabo tal preparação (formação sacerdotal) em Roma.
Recentemente, Dom Diarmuid Martin, de Dublin, foi motivo de manchetes quando declarou que estava retirando os seus seminaristas que estudavam no seminário nacional do país, o St. Patrick’s College, em Maynooth, Irlanda, e mandando-os para o Pontifício Seminário Irlandês, em Roma.
Segundo falou, ele estava fazendo isto em decorrência do que vinha ocorrendo em Maynooth, coisas aparentemente ligadas a acusações anônimas de comportamento e intrigas impróprias envolvendo homossexualidade, o que incluía o uso, de parte de alguns estudantes, do aplicativo de celular Grindr, para encontros entre pessoas do mesmo sexo.
Os outros bispos da Irlanda ficaram surpresos e quase todos comprometeram-se em manter seus alunos estudando no seminário nacional.
Isso não impediu o conselho administrativo do seminário de aplicar imediatamente um “curativo” para consertar o suposto problema: os seminaristas terão agora que fazer suas refeições noturnas na companhia de seus superiores, ao invés de jantar fora; deverão também participar de uma recitação comunitária do rosário às 21 horas.
Os administradores do Maynooth devem achar que os seminaristas são capazes de agir em seus desejos sexuais somente à noite e que quaisquer ações podem ser impedidas com um monitoramento cuidados dos jovens e mantendo-os reclusos no prédio.
Na verdade, não acho que eles pensam isso. Mas suspeito que Martin acabou envergonhando-os com a sua decisão abrupta e drástica, de forma que os fez se sentirem obrigados a tomarem uma atitude.
Suspeito que o arcebispo de Dublin, alguém que passou a maior parte de sua vida sacerdotal em um escritório no Vaticano, não está feliz em mandar os seus seminaristas a Roma. Pelo contrário, ele considera essa atitude a única forma de incitar uma discussão mais importante e urgente a respeito da natureza da formação sacerdotal.
Ele já começou a falar sobre a possibilidade de criar um modelo de aprendizagem de preparação de futuros padres onde os candidatos morariam em paróquias ou em outros ambientes – em vez de seminários, que ainda estão modelados segundo uma programação monástica e de reclusão – enquanto estudam em universidades locais.
Martin terá dado uma contribuição fundamental à Igreja caso este tipo de modelo venha a ser estudado com mais cuidado e se levar a uma reforma em grande escala do atual sistema de formação sacerdotal (até mesmo deixando de lado outras questões cruciais como o sacerdote restrito a homens e o celibato obrigatório). Existem muitas maneiras de como estas coisas poderiam ser desenvolvidas.
Será uma batalha, no entanto. Muitas pessoas têm interesses em torno do atual status quo. Os seminários tradicionais precisariam redefinir suas missões (como alguns já começaram a fazer) ou fechariam, mesmo se forem considerados necessários como centros de discernimento ou formação espiritual – à semelhança dos programas de noviciado existentes nas ordens religiosas.
E quanto a mandar seminaristas para se preparar em Roma?
Não pareceria oportuno se a ideia – conforme deixa claro o Papa Francisco – é evitar dar-lhes “ideias demasiado claras e distintas” e “limites e critérios que são definidos a priori, rigidamente, (…) que põem de lado as situações concretas” nas quais eles estarão ministrando. Os seminaristas deveriam se preparar na – e para a – cultura e lugar onde irão atuar. Os estudos no exterior poderiam ser melhor empreendidos após alguns anos ordenação e serviço local.
É por isso que considero ainda mais alarmante que o seminário St. John Vianney College, em St. Paul, Minnesota, esteja enviando 15 de seus alunos para morar e estudar no Pontifício Colégio Irlandês. O St. John Vianney é o seminário preparatório de teologia para a Arquidiocese de St. Paul-Minneapolis, mas forma seminaristas de 19 dioceses americanas.
Anteriormente, estes seminaristas tinham a opção de estudar um semestre em Roma, mas com estudantes leigos no Campus Bernardi da Universidade de São Tomás, onde normalmente estudam. A mudança parece buscar manter os candidatos ao ministério sacerdotal separados de outros fiéis batizados que não estão em fase de discernimento espiritual. Este movimento é pensado para “proteger” uma vocação incipiente, mas também tem servido para formar atitudes de pertencimento a uma casta separada, clerical.
Simplificando: este é o modelo que foi confirmado por João Paulo II em sua exortação apostólica pós-sinodal de 1992, Dabo Pastores Vobis, e que teve continuidade com Bento XVI.
Mas Dom Diarmuid Martin, intencionalmente ou não, pode ter desferido o primeiro golpe a esta prática inadequada e ultrapassada, que não está conseguindo produzir padres eficientes para as necessidades e a missão da Igreja. Ironicamente, talvez, ele inspirou o esforço de percorrer um trajeto que, mais uma vez, leva a Roma. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
ANO ELIANO MISSIONÁRIO: O silêncio profético na vida do profeta Elias.
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Frei Carlos Mesters, O. Carm.
- Elias parecia forte e invencível no confronto com os profetas de Baal (1Rs 18,20-40). Mas diante da ameaça de Jezabel, ele aparece como é na realidade: fraco e vulnerável, "igual a nós" (Tg 5,17). Com medo de ser morto, foge do país, vai para o deserto (1Rs 19,1-3). Cego, sem enxergar, não percebe o anjo de Deus que lhe traz comida. Ele só quer comer, beber, dormir e ficar longe de tudo (1Rs 19,5). Está desanimado. Quer morrer: Não sou melhor que meus pais! Mas Deus não desiste. O anjo volta uma segunda vez (1Rs 19,7). Finalmente, Elias desperta e, alimentado por Deus, recupera sua força e, no silêncio do deserto, caminha quarenta dias e quarenta noites até o Horeb (Sinai), a Montanha de Deus (1Rs 19,8). Ele busca reencontrar Deus no mesmo deserto onde, séculos antes, na época do êxodo, havia nascido o povo.
- Mas a busca parece não estar bem orientada. Alguma coisa não está dando certo. Ele diz ter muito zelo, mas, na realidade, está fugindo com medo de morrer (1Rs 19,10.14). Diz que ficou sozinho, mas havia sete mil que não tinham dobrado o joelho diante de Baal (1Rs 19,18). Elias tem a visão limitada. Ele acha que é o único a defender a causa de Deus! (1Rs 19,14) Deus o manda sair da gruta e ficar na entrada, pois "Deus vai passar" (1Rs 19,11). Elias sai da gruta, mas a gruta não sai dele. Ele continua com a mesma visão limitada, achando que é ele quem defende a Deus! (1Rs 19,14)
- Deus vai passar! A nova experiência de Deus desintegra o mundo de Elias. Primeiro, um furacão! Depois, um terremoto! Depois, um fogo! No passado, ao concluir a Aliança com o povo naquela mesma Montanha Horeb ou Sinai, Deus tinha se manifestado no furacão, no tremor da montanha e nos raios de fogo (Ex 19,16). Eram os sinais tradicionais da presença atuante de Deus no meio do povo. Eram estes os critérios que orientavam a Elias na sua busca de Deus. Ele mesmo tinha experimentado a presença de Deus no fogo quando, no Monte Carmelo, enfrentou os profetas de Baal (1Rs 18,36-38).
- Elias estava fazendo uma coisa certa. Ele buscava Deus voltando às origens do povo. Ele voltou à experiência de Deus no êxodo. Mas os critérios da sua busca estavam desatualizados. Ele vivia no passado. Encerrou Deus dentro dos critérios! Queria obrigar Deus a ser como ele, Elias, o imaginava e desejava. Por isso acontece o inesperado, a surpresa total: Deus não estava mais no furacão, nem no terremoto, nem mesmo no fogo que tinha sido sinal da presença de Deus, pouco antes, no Monte Carmelo! Parece até um refrão que volta três vezes: Javé não estava no furacão! Javé não estava no terremoto! Javé não estava no fogo!
- É a desintegração do mundo de Elias. A crise mais violenta e mais dolorosa que se possa imaginar! Cai tudo! Pois se Deus não está aqui nestes sinais de sempre, então Ele não está em canto nenhum! É o silêncio de todas as vozes! É a escuridão da noite! E é neste momento, que se abre para Elias um novo horizonte. É no silêncio de todas as vozes que a voz de Deus se manifesta a Elias.
- Este silêncio total, a língua hebraica expressa-o dizendo: “voz de calmaria suave”, (qôl demamáh daqqáh). As traduções costumam dizer: “Murmúrio de uma brisa suave” A palavra hebraica, demamáh, usada para indicar a calmaria, vem da raiz DMH que significa parar, ficar imóvel, emudecer. A brisa suave indica algo, uma experiência, que, de repente, faz emudecer, faz a pessoa ficar calada, cria nela um vazio e, assim, a dispõe para escutar. Esvazia a pessoa, para que Deus possa entrar e ocupar o lugar. Ou melhor, Deus entrando provoca o vazio e o silêncio. Silêncio sonoro, solidão povoada! Vacare Deo diziam os antigos carmelitas, isto é, esvaziar-se para Deus!
- Elias cobriu o rosto com o manto (1Rs 19,13). Sinal de que tinha experimentado a presença de Deus exatamente naquilo que parecia ser a ausência total de Deus! A escuridão se iluminou por dentro e a noite ficou mais clara que o dia. É a libertação de Elias. Reencontrando-se com Deus, ele se reencontra consigo mesmo. Não é ele, Elias, que defende a Deus, mas é Deus quem defende a Elias. Libertado por Deus, ele é livre para libertar os outros!
- A experiência de Deus reconstrói a pessoa e lhe revela a sua missão (1Rs 19,15-18). Refeito pelo encontro com Deus, Elias redescobre sua missão (1Rs 19,15-18) e se preocupa em dar-lhe continuidade, indicando Eliseu como sucessor (Rs 19,19-21). Antes, ele queria morrer. Já não via mais sentido no que fazia. Agora, a nova experiência de Deus mudou tudo. Ele volta para o lugar onde queriam matá-lo. Já não tem mais medo. Em vez de querer morrer, quer que sobreviva a sua missão. Sinal de que novamente crê no que faz e deve fazer.
ANO ELIANO MISSIONÁRIO: A brisa leve e o Profeta Elias: puxão de orelha.
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Frei Carlos Mesters, O. Carm.
Na língua hebraica, se diz literalmente: “voz de calmaria suave”, (qôl demamáh daqqáh). As traduções costumam dizer: “Murmúrio de uma brisa suave” Tanto faz! A palavra hebraica, usada para indicar a calmaria ou a brisa suave, vem da raiz DMH, que significa parar, ficar imóvel, emudecer. O “murmúrio de uma brisa suave”, que veio depois do furacão, terremoto e fogo, indica uma experiência, que, como um golpe suave e inesperado, faz a pessoa ficar calada, cria nela um vazio e, assim, dispõe-na para escutar. É um puxão de orelha, tapa na cara para acordar! Mesmo dado com suavidade, não deixa de ser tapa! Tapa que desperta, quebra a ilusão irreal e faz a pessoa colocar o pé no chão. Faz cair a ficha! Agóóóra entendi! A brisa suave era o próprio exílio.
A situação de derrota, de morte e de secularização em que se encontrava o povo no cativeiro é percebida por Elias como sendo o momento e o lugar onde Deus o atinge. A escuridão iluminou-se por dentro e a noite ficou mais clara que o dia (Sl 139,12). Deus se fez presente na ausência para além de todas as representações e imagens! Escuridão luminosa! Não é a luz no fim do túnel, mas sim a luz que já existia na escuridão do próprio túnel e que Elias não enxergava. É uma luz diferente.
Hoje acontece a mesma coisa. Quem olha o mundo de hoje com os olhos do passado, dirá: “Está tudo errado! As igrejas estão ficando cada vez mais vazias. Só ficaram os velhos! A juventude está perdida!”. Mas eles se esquecem de ver quem é que está nas passeatas em defesa do meio ambiente, em protestos contra a corrupção: os jovens ou os velhos? Faça a ficha cair! Lembre a frase de Jesus, seis vezes repetida: Era eu! Era eu! Era eu! Era eu! Era eu! Era eu! (Mt 25, 31-46)
A experiência de Deus na Brisa Leve dá olhos novos e produz uma mudança radical. Elias descobre que não é ele, Elias, que defende a Deus, mas é Deus quem defende a Elias. É a sua conversão e libertação! Reencontrando-se com Deus, encontrou-se consigo mesmo e com a sua missão. Descobriu sua vocação lá, onde pensava que Deus não tivesse nada a dizer-lhe! Imediatamente, ele parte para cumprir as ordens de Deus. Uma delas é ungir Eliseu como profeta em seu lugar (1Rs 19,16). Renasce a profecia! A luta pela justiça renasce da experiência da gratuidade.
PERGUNTAS:
- A Imagem de Deus em mim, em nós, desde a infância: Como era a imagem de Deus em mim na minha infância? Algo mudou? Mudou por quê? Para melhor ou para pior? Qual a imagem de Deus em mim agora?
- Qual a imagem de Deus que deveríamos ter em nós? Por quê?
A VIDA DE BRIAN: 1ª Parte.
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A VIDA DE BRIAN: 1ª Parte. por olharjornalistico
A Vida de Brian, no original inglês Life of Brian, é um filme dos Monty Python realizado em 1979 por Terry Jones, membro do grupo. O seu argumento baseia-se numa sátira à época de Jesus Cristo e é considerado blasfemo, por uns, e genial, por outros. DIVULGAÇÃO: www.olharjornalistico.com.br Convento do Carmo da Lapa/RJ. 6 de setembro-2016
EL SALVADOR: Novo Bispo Carmelita Descalço.
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Mons. Oswaldo Escobar, TOC: significado do brasão episcopal
O Castelo: Ao Ser Carmelita descalço, sou herdeiro do Espírito de Santa Teresa de Jesus, ela escreveu um livro chamado: Roxas do castelo interior, o qual é um itinerário da vida de oração. Todo o livro é um convite a mergulhar nas profundezas orantes.
O Sol: o padroeiro da Diocese de chalatenango é são João Batista, ele é chamado para mostrar a todos o sol que nasce do alto (Lc 1,78)
Pássaro da paz: o passarinho é símbolo da paz, em um apartamento tão ferido pela guerra civil, o sonho da paz foi o clamor deste sofrido povo. É ao mesmo tempo, é um símbolo que assume tudo cultural daquele departamento (artesanato típico).
A Cruz com as estrelas: é o brasão de armas da ordem dos carmelitas descalços.
Entranhas de misericórdia: é o mesmo lema que assumi quando me ordene de padre, hoje vinte anos depois eu assumo como projeto de meu Ministério Episcopal.
Tradução: Google. Fonte: https://www.facebook.com/Curia-Generalizia-Carmelitani-Scalzi-658766940887784/
*ORDEM TERCEIRA DO CARMO: Participação na missão de Jesus
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24 - Pelo Batismo os leigos Carmelitas tornam-se participantes da missão de Jesus Cristo, dando-lhe continuidade na Igreja, tomando-se assim como que “uma humanidade de acréscimo”, que se transforma em “louvor da sua glória”. Aos seculares é reconhecida “uma participação própria e absolutamente necessária nesta missão.
25 - Em virtude do sacerdócio batismal e dos carismas recebidos, os Seculares Carmelitas são chamados à edificação da comunidade eclesial participando “consciente, ativa e fecundamente”, na vida litúrgica da comunidade e empenhando-se para que a celebração se prolongue na vida concreta. Significa dizer que os frutos de seu encontro com Deus se manifestam em todas as suas atividades, orações e iniciativas apostólicas, no repouso espiritual e corporal e até mesmo nas próprias privações da vida, quando suportadas com paciência e - como nos ensinam os santos Carmelitas - acolhidas de coração aberto.
26 - Com a participação no múnus profético de Cristo e da Igreja o terceiro empenha-se, nas diversas profissões e atividades seculares, por assimilar o Evangelho na fé, anunciando-o por meio de suas obras. O seu empenho chega ao ponto de denunciar o mal com coragem é sem vacilar. Além disso, é chamado a participar seja no sentido da fé sobrenatural da Igreja, que não pode errar em matéria de fé, seja na graça da Palavra.
27 - Pela sua pertença a Cristo, Senhor e Rei do universo, o terceiro participa de seu múnus real pelo qual é chamado ao serviço do Reino de Deus e a sua expansão na história. A realeza de Cristo implica, antes de tudo, um combate espiritual a vencer em nós mesmos a tirania do pecado. Mediante a doação de nós mesmos, empenhamo-nos em servir, na justiça e na caridade, ao próprio Jesus presente em todos os irmãos e irmãs, e sobretudo nos pequeninos e marginalizados. Isto significa dar à criação todo o seu valor originário. Ao conduzir as criaturas ao verdadeiro bem da humanidade com uma atividade fruto da vida de graça, o terceiro participa no exercício do poder com o qual Jesus Ressuscitado atrai a si todas as coisas.
*Da Regra da Ordem Terceira do Carmo.
*ORDEM TERCEIRA DO CARMO: Vida fraterna
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54 - A Ordem Terceira do Carmo se divide em comunidades, comumente chamadas Fraternidades ou Sodalícios, os quais são dirigidos pelos seus próprios membros segundo as normas contidas nesta Regra e nos Estatutos de cada Sodalício, sob a mais alta direção do Superior da Ordem ou dos seus delegados.
55 - Alguns membros da Ordem Terceira do Carmo, segundo uma antiga tradição, são chamados a viver em comunidades de vida reguladas pelos estatutos particulares.
56 - As comunidades são erigidas canonicamente pelo Prior Geral da Ordem com o consenso de seu Conselho, com o prévio consentimento do Prior Provincial e do Bispo diocesano; para a ereção de uma casa da Ordem vale também para a ereção de um Sodalício da Ordem Terceira, junto à mesma casa ou à Igreja anexa.
*Da Regra da Ordem Terceira do Carmo.
*ORDEM TERCEIRA DO CARMO: Vida de oração.
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36 - Os leigos Carmelitas seguem uma intensa vida de oração, centrada no diálogo pessoal, com o Senhor, verdadeiro amigo da humanidade. Como diz Sta. Teresa de Jesus: “A oração nada mais é do que uma relação íntima de amizade...com Aquele que nos ama”. A oração pessoal e comunitária, litúrgica e informal constituiu o tecido da relação pessoal com Deus-Trindade, que anima inteiramente a existência do leigo Carmelita. Na oração “o essencial não consiste tanto no muito pensar, mas antes no muito amar”; e então, mais do que um exercício, trata-se de uma postura, que implica o reconhecimento da mão de Deus, a disponibilidade de acolher o amor gratuito como dom, não só habitual mas atual , implica uma consciência sempre mais profunda da ação de Deus que permeia toda a existência humana, como testemunha Santa Teresa do Menino Jesus. “A oração é vida e não um oásis no deserto da vida”, dizia o B. Tito Brandsma. João Paulo II confirma dizendo que, no Carmelo “a oração se toma vida e a vida floresce em oração”.
37 - A vida sacramental centrada na Eucaristia constituiu a fonte da vida espiritual. O leigos Carmelitas são chamados a uma intensa frequência aos sacramentos: segundo as possibilidades, aproximem-se diariamente do sacrifício do altar e do banquete da vida, no qual a Igreja encontra a sua inteira riqueza, “ou seja o próprio Cristo, nossa Páscoa e Pão vivo” recebam regularmente o perdão dos pecados e a graça para continuar o caminho; se casados, vivam com intensidade e novidade cristã a própria vocação à santidade matrimonial.
38 - A Liturgia das Horas constitui o apelo diário à graça que brota da Eucaristia e alimenta o autêntico encontro com Deus. Os leigos Carmelitas podem, segundo as suas condições, celebrar pelo menos Laudes, Vésperas e Completas. Lugares e circunstâncias concretas poderão indicar outras eventuais formas de oração litúrgica. Inspirados por Maria, os leigos Carmelitas desejam tomar atual a obra salvífica de Jesus no espaço e no tempo, também através da celebração dos mistérios divinos. Maria convida-nos a celebrar a liturgia com disposições e posturas iguais às suas: pôr em prática a Palavra de Deus e meditá-la com amor, louvar a Deus com entusiasmo e agradecer-lhe com alegria, servir a Ele e aos irmãos com generosidade ao ponto de dar a própria vida por eles, orar ao Senhor com fé e perseverança, esperar vigilantes a Sua vinda.
39-. A vida espiritual não se esgota apenas na liturgia. Muito embora chamado à oração comunitária, o cristão deve sempre entrar em seu quarto para rezar ao Pai em segredo; aliás, segundo o ensinamento de Cristo reforçado pelo Apóstolo, deve orar incessantemente. Os leigos Carmelitas, segundo a permanente tradição do Carmelo cultivam em grau máximo a oração em suas várias formas. Devem conceder uma especial atenção à escuta orante e obediente da Palavra de Deus: a “Lectio divina” envolve e transforma toda a existência do homem de fé. Também tiveram sempre um grande espaço na tradição Carmelita, a oração mental, o exercício da presença de Deus, a oração aspirativa, a oração silenciosa e outras eventuais práticas devocionais.
40 - Os leigos Carmelitas trazem com grande veneração o Santo Escapulário, símbolo da caridade maternal de Maria, que, tomando a iniciativa, guarda os irmãos e irmãs Carmelitas no coração e desperta neles o desejo de imitar as suas virtudes: caridade universal, amor à oração, humildade, pureza, modéstia. Quem usa o Escapulário é chamado a revestir-se interiormente de Cristo, para manifestar em sua vida a presença salvífica em favor da Igreja e da humanidade. O Escapulário, além de recordar a proteção que Maria nos concede ao longo de toda a existência, e também no trânsito definitivo até a plenitude na glória, recorda-nos que a devoção Mariana, mais do que um conjunto de práticas piedosas, é um verdadeiro “hábito, ou seja, uma orientação permanente da própria conduta cristã”.
41 - Reunidos por Maria, como os discípulos no Cenáculo, os leigos Carmelitas encontram-se também para louvar a Deus nos mistérios da vida do Senhor e da própria Virgem Maria: a prática piedosa do Santo Rosário, pode tornar-se uma fonte inexaurível de verdadeira espiritualidade para alimento da vida quotidiana.
*Da Regra do Carmo
A BÍBLIA NA VIDA: Frei Petrônio.
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Como funciona a máquina de fazer santos da Igreja Católica?
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BBC
Pablo Esparza
Enviado especial da BBC Mundo ao Vaticano 04/09/201611h02
Stefano Rellandini/Reuters
Madre Teresa de Calcutá virou santa neste domingo durante missa no Vaticano
Canonizações como a de Madre Teresa de Calcutá levam tempo e passam por processo de verificação, mas engrenagem foi apelidada de 'fábrica de santos'.
Uma vida repleta de virtudes heroicas, exemplos de fé e devoção a Deus. Some-se a isso dois milagres comprovados e estão cumpridos basicamente os requisitos mínimos para se criar um santo da Igreja Católica.
O processo, no entanto, depende de uma máquina burocrática complexa em que qualquer desvio de caráter pode custar o título ao candidato --e a certeza de que, invariavelmente, cairá no esquecimento dos fiéis.
Na Igreja Católica, a canonização normalmente leva tempo e depende de inúmeras circunstâncias legais, mas, de tão azeitada, a engrenagem foi apelidada de "fábrica de santos". É o que acaba de acontecer a Madre Teresa de Calcutá, a freira católica que ficou famosa por ajudar os pobres na cidade indiana, que foi canonizada pelo papa Francisco neste domingo (4).
Ela fundou as Missionárias da Caridade, congregação que atualmente tem mais de 3.000 freiras espalhadas pelo mundo, ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1979 e morreu aos 87 anos, em 1997.
Cinco anos depois, o papa João Paulo 2º aceitou seu primeiro milagre --a cura de uma mulher de uma tribo de Bangladesh com um tumor abdominal--, o que abriu caminho para sua beatificação em 2003. O papa Francisco reconheceu em 2015 um segundo milagre, envolvendo um brasileiro que tinha tumores no cérebro e foi declarado curado em 2008.
'Ministério da Santidade'
Cabe à Congregação para as Causas dos Santos a função de "regular o exercício do culto divino e de estudar as causas dos santos". Por esse "ministério da santidade", dirigido pelo cardeal italiano Angelo Amato, passam as "fichas" dos candidatos à canonização.
No entanto, a palavra final sempre é do papa, o único com poder para decretar, de fato, a santidade de um homem ou mulher. Nas últimas décadas, esse poder vem sendo exercido cada vez com mais assiduidade.
Durante seu papado, João Paulo 2º nomeou mais de 480 santos, mais de quatro vezes o que o restante dos pontífices do século 20, juntos, canonizaram.
Apesar de o ritmo ter sido reduzido por Bento 16, que canonizou 44 santos durante seu curto papado, Francisco dá sinais claros de querer retomá-lo. Só em seu primeiro ano como pontífice, o argentino realizou mais de dez canonizações.
Em uma delas, Francisco canonizou de uma vez só 800 mártires, os chamados "mártires de Otranto", que, por razões metodológicas, são contabilizados como uma única canonização. Segundo especialistas, essa proliferação dos santos se deveu à reforma do processo de canonização nas últimas décadas. O próprio papa João Paulo 2º tratou de simplificá-lo em 1983.
Enquanto alguns criticam a multiplicação e o ritmo acelerado das canonizações, considerando que isso diminui o valor da santidade, a Igreja busca estabelecer "exemplos de vida" mais próximos dos cristãos contemporâneos. Fonte: http://noticias.uol.com.br
CD DO FREI PETRÔNIO EM RECIFE.
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Compre na Livraria “Flor do Carmelo”.
Basílica e Igreja de Nossa Senhora do Carmo,
Centro- Recife/ PE, ou na loja virtual do Vicente.
Clique aqui: http://karmell.loja2.com.br/category/1483144--ANO-ELIANO-MISSIONARO-Produtos
Missionária leiga assassinada em Port-au-Prince, no Haiti
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A missionária leiga, Isabel Sola Matas, espanhola de 51 anos, membro da Congregação das Religiosas de Jesus Maria, foi assassinada hoje em pleno dia na capital do Haiti, Port-au-Prince, enquanto viajava a bordo do carro da Congregação. Uma outra mulher que viajava com ela ficou ferida.
Ela estava desde há vários anos no Haiti, onde se ocupava sobretudo de recolha de fundos para financiar projetos a favor dos mais necessitados. Trabalhava também como enfermeira e tinha contribuído para a criação de uma fábrica de próteses para as pessoas a que tinham sido amputadas pernas na sequência do terramoto de 2010.
Não se conhecem as causas, nem o autor do homicídio, mas pensa-se que se tenha tratado de rapina.
Fonte: http://pt.radiovaticana.va
Papa diz que Brasil atravessa 'momento triste'
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O papa Francisco disse neste sábado (3) que o Brasil atravessa um "momento triste" e afirmou que provavelmente não visitará o país em 2017, como tinha sido cogitado sobre o roteiro de sua próxima viagem pela América Latina.
O comentário sobre a situação política brasileira ocorreu durante a inauguração de uma estátua de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país, nos Jardins Vaticanos, em Roma.
"Estou contente que a imagem de Nossa Senhora Aparecida esteja nos jardins. Em 2013, eu tinha prometido voltar ao Brasil. Não sei se será possível, mas, pelo menos, agora terei [a santa] mais perto de mim", disse o Papa.
Em seguida, ele convidou as pessoas a rezarem "para que Nossa Senhora Aparecida siga protegendo todo o Brasil, todo o povo brasileiro, neste momento triste".
No último 2 de agosto, a Ansa divulgou que o papa havia escrito uma carta de apoio à ex-presidente Dilma Rousseff, que foi destituída do seu cargo na última quarta (31), condenada no processo de impeachment por crimes de responsabilidade fiscal, as chamadas "pedalas fiscais".
Em declaração à Ansa, Dilma confirmou que recebera a carta de Francisco, mas se negou a dar mais detalhes sobre o conteúdo da conversa.
"Digo apenas que não foi uma carta oficial", afirmou a petista. "Não foi uma carta do papa em sua condição de representante do Vaticano. Não tem importância [o conteúdo]. Não é uma carta para ser divulgada", disse.
Em maio, Francisco recebeu no Vaticano a atriz Letícia Sabatella, que lhe entregou um documento contra o impeachment de Dilma redigido pelo advogado Marcello Lavenére.
Dilma e o papa se reuniram em 2013, quando ele visitou o Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, em sua primeira viagem internacional. Em fevereiro do ano seguinte, a petista esteve em Roma para a cerimônia que oficializou dom Orani Tempesta como cardeal.
Nascido na província de Buenos Aires, na Argentina, Jorge Mario Bergoglio tem ligação próxima a movimentos sociais na América Latina. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
Francisco abençoa a estátua de Nossa Senhora Aparecida
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Cidade do Vaticano – O Papa Francisco abençoou, na manhã deste sábado (03/9), nos Jardins Vaticanos, um monumento em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.
Nas suas breves palavras expressas de forma espontâneas, o Papa disse o seguinte:
“Estou muito feliz de que a imagem de Nossa Senhora Aparecida esteja aqui nos Jardins. Em 2013, havia prometido de regressar, no próximo ano, a Aparecida. Não sei se será possível. Mas, pelo menos, estou mais próximo dela aqui. Convido-vos a rezar para que ela continue a proteger todo o Brasil, todo o povo brasileiro, neste momento difícil. Que ela proteja os pobres, os descartados, os idosos abandonados, os meninos de rua. Que ela salve o seu povo, com a justiça social e o amor de seu Filho, Jesus Cristo”.
Francisco concluiu exortando a rezar a Nossa Senhora Aparecida, com amor, por todo o povo brasileiro. Ela, recordou o Papa, foi encontrada por pobres trabalhadores; que hoje ela seja encontrada, de modo especial, por todos aqueles que precisam de trabalho, de educação e por aqueles que estão privados da dignidade.
Por fim, o Santo Padre convidou os presentes a rezar a Ave Maria. Depois, pediu que cantassem um canto dedicado a Nossa Senhora Aparecida.
O Papa se despediu dos presentes, - entre os quais se encontravam autoridades civis e religiosas do Brasil -, com destaque para Dom Raimundo Damasceno Assis, - concedendo a todos a sua Bênção Apostólica. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
23º DOMINGO DO TEMPO COMUM: Atualização. ( Lc 14, 25-33).
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Para refletir e partilhar, considerar as seguintes questões:
- Jesus não é um demagogo que faz promessas fáceis e cuja preocupação é juntar adeptos ou atrair multidões a qualquer preço. Ele é o Deus que veio ao nosso encontro com uma proposta de salvação, de vida plena; no entanto, essa proposta implica uma adesão séria, exigente, radical, sem “paninhos quentes” ou “meias tintas”. O caminho que Jesus propõe não é um caminho de “massas”, mas um caminho de “discípulos”: implica uma adesão incondicional ao “Reino”, à sua dinâmica, à sua lógica; e isso não é para todos, mas apenas para os discípulos que fazem séria e conscientemente essa opção. Como é que eu me situo face a isto? O projeto de Jesus é, para mim, uma opção radical, que eu abracei com convicção e a tempo inteiro ou um projeto em que eu vou estando, sem grande esforço ou compromisso, por inércia, por comodismo, por tradição?
- A forma exigente como Jesus põe a questão da adesão ao “Reino” e à sua dinâmica faz-nos pensar na nossa pastoral – vocacionada para ser uma pastoral de massas – e na tentação que sentem os agentes da pastoral no sentido de facilitar as coisas, de não serem exigentes… Às vezes, interessa mais que as estatísticas da paróquia apresentem um grande número de batizados, de casamentos, de crismas, de comunhões, do que propor, com exigência, a radicalidade do Evangelho e dos valores de Jesus… O caminho cristão é um caminho de facilidade, onde cabe tudo, ou é um caminho verdadeiramente exigente, onde só cabem aqueles que aceitam a radicalidade de Jesus? A nossa pastoral deve facilitar tudo, ou ir pelo caminho da exigência?
- Às vezes, as pessoas procuram a comunidade cristã por tradição, por influências do meio social ou familiar, porque “a cerimónia religiosa fica bonita nas fotografias”… Sem recusarmos nada, devemos, contudo, fazê-las perceber que a opção pelo batismo ou pelo casamento religioso é uma opção séria e exigente, que só faz sentido no quadro de um compromisso com o “Reino” e com a proposta de Jesus.
- Dentro do quadro de exigências que Jesus apresenta aos discípulos, sobressai a exigência de preferir Jesus à própria família. Isso não significa, evidentemente, que devamos rejeitar os laços que nos unem àqueles que amamos… No entanto, significa que os laços afetivos, por mais sagrados que sejam, não devem afastar-nos dos valores do “Reino”. As pessoas têm mais importância para mim do que o “Reino”? Já me aconteceu renunciar aos valores do “Reino” por causa de alguém?
- Outra exigência que Jesus faz aos discípulos é a renúncia à própria vida e o tomar a cruz do amor, do serviço, do dom da vida. O que é mais importante para mim: os meus interesses, os meus valores egoístas, ou o serviço dos irmãos e o dom da vida?
- Uma terceira exigência de Jesus pede aos candidatos a discípulos a renúncia aos bens. Os bens, a procura da riqueza são, para mim, uma prioridade fundamental? O que é mais importante: a partilha, a solidariedade, a fraternidade, o amor aos outros, ou o ter mais, o juntar mais? Fonte: http://www.dehonianos.pt
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