2º Domingo do Advento: No marco do deserto
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A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus segundo Lucas 3, 1-6 que corresponde ao Segundo Domingo de Advento, Ciclo C do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.
Eis o texto
Lucas tem interesse em indicar com detalhes o nome dos personagens que controlam naquele momento as diferentes esferas do poder político e religioso. Eles são os que planificam e dirigem tudo. No entanto, o acontecimento decisivo de Jesus Cristo prepara-se e acontece fora do seu âmbito de influência e poder, sem que eles tomem conhecimento nem decidam nada.
Assim aparece sempre o essencial no mundo e nas nossas vidas. Assim penetra na história humana a graça e a salvação de Deus. O essencial não está nas mãos dos poderosos. Lucas diz concisamente que «a Palavra de Deus veio sobre João no deserto», não na Roma imperial nem no recinto sagrado do Templo de Jerusalém.
Em nenhuma parte se pode escutar melhor que no deserto a chamada de Deus para mudar o mundo. O deserto é um território da verdade. O lugar onde se vive do essencial. Não há sítio para o supérfluo. Não se pode viver acumulando coisas sem necessidade. Não é possível o luxo nem a ostentação. O decisivo é procurar o caminho acertado para orientar a vida.
Por isso, alguns profetas recordam tanto o deserto, símbolo de uma vida mais simples e melhor enraizada no essencial, uma vida todavia sem distorções por tantas infidelidades a Deus e tantas injustiças com o povo. Neste marco do deserto, João Baptista anuncia o símbolo grandioso do «Batismo», ponto de partida de conversão, purificação, perdão e início de vida nova.
Como responder hoje a esta chamada? O Baptista resume-o numa imagem tomada de Isaías: «Preparai o caminho do Senhor». As nossas vidas estão semeadas de obstáculos e resistências que impedem ou dificultam a chegada de Deus aos nossos corações e comunidades, à nossa Igreja e ao nosso mundo. Deus está sempre próximo. Somos nós os que temos de abrir caminhos para acolhê-Lo encarnado em Jesus.
As imagens de Isaías convidam a compromissos muito básicos e fundamentais: cuidar melhor do essencial sem nos distrairmos com o secundário; retificar o que temos vindo a deformar entre todos; tomar caminhos difíceis; afrontar a verdade real das nossas vidas para recuperar um perfil de conversão. Temos de cuidar bem dos batismos das nossas crianças, mas o que necessitamos todos é um «batismo de conversão».
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
*O fracasso do Papa na África
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O Papa Francisco, agora de volta a Roma em segurança, deixou passar uma importante oportunidade em sua viagem à África. Os seus apelos pela paz e reconciliação entre os cristãos e muçulmanos do continente foram bem recebidos por ambos os grupos.
Francisco pode ser o primeiro papa do sul global, mas esta sua ida à África foi uma curva íngreme de aprendizado. Esta foi a sua primeira viagem a um continente do qual ele sabe pouco – embora esteja bem ciente de que a África será uma das novas potências do catolicismo. As frequências às missas podem estar em declínio no velho mundo, mas o número de católicos na África cresceu em 238% desde 1980.
Em Uganda, uma medida transformada em lei no ano passado por seu presidente obrigou os cidadãos a relatarem à polícia atividades homossexuais suspeitas. Como consequência, os níveis de violência contra a comunidade gay aumentaram...
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*Aquela reação de Francisco à pergunta sobre a Aids e a camisinha
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Se tivesse dito que a distribuição de preservativos, sem campanhas de educação sexual e à fidelidade, não adianta, ele teria sido atacado como aconteceu com Bento XVI. Se tivesse feito aberturas explícitas, teria sido alvejado pelos ambientes jornalístico-eclesiásticos dos "controladores da doutrina" que, todos os dias, tentam colocá-lo em apuros. A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no sítio Vatican Insider, 01-12-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Nunca tinha acontecido até agora que Francisco, ao qual, durante a coletiva de imprensa no avião, foram feitas perguntas de todos os tipos, reagisse como aconteceu nessa segunda-feira no voo Bangui-Roma, quando um jornalista alemão especialista em África lhe perguntou, depois de falar da difusão da epidemia de Aids, se não era o caso de a Igreja mudar de posição sobre o "não" aos preservativos...
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*OLHAR CARMELITANO: O Manto do Carmelo
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1. “Elias, sai da gruta! O Senhor vai passar!” O Senhor não estava no impetuoso furacão, nem no terremoto, nem no fogo (1Rs 19,11-12). Depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa leve. “Quando Elias o ouviu, cobriu o rosto com o manto” (1Rs 19,12-13):
O Manto como símbolo da revelação e da experiência de Deus
2. Deus disse a Elias: “Ungirás Eliseu como profeta em teu lugar!” (1Rs 19,16). Elias foi e encontrou Eliseu trabalhando no campo com doze juntas de bois. “Passou perto dele e lançou sobre ele o seu manto” (1Rs 19,19).
O Manto como símbolo da transmissão da missão
3. Elias disse a Eliseu: “Pede o que queres que eu faça por ti!”. Eliseu pediu: “Que me seja dada uma dupla porção do teu espírito” (2Rs 2,9). Quando Elias foi arrebatado no carro de fogo, deixou cair o manto para Eliseu (2Rs 2,13).
O Manto como símbolo do duplo espírito de Elias
4. Eliseu apanhou o manto, foi até o Jordão, bateu com ele nas águas do rio dizendo: “Onde está Yahweh, o Deus de Elias?” No mesmo instante, a exemplo do Mar Vermelho, as águas se dividiram e Eliseu atravessou o rio (2Rs 2,14)
O Manto como símbolo de Yahweh, o Deus de Elias
5. O Rei Ocozias mandou mensageiros para consultar o ídolo Baal. Elias interveio e obrigou-os a voltar. O rei perguntou: “Que aparência tinha esse homem?” Disseram: “Era um homem vestido com um manto de pelo”. O rei disse; “É Elias!” (2Rs 1,1-8)
O Manto como símbolo de identificação e de reconhecimento
6. Os profetas usavam um manto, o manto do profeta (Zc 13,4), tinham uma tonsura própria de profeta, que parecia careca (2Rs 2,23), e chegavam a fazer incisões no corpo como marca própria de profeta (Zc 13,6; 1Rs 18,28).
O Manto como símbolo da ação profética em favor da justiça
7. Os judeus quando rezavam, se cobriam com um manto. Os fariseus chegavam a exagerar neste costume (Mt 23,5). Jesus usou um manto assim para rezar. O manto da oração envolvia a pessoa. Significava que somos envolvidos por Deus que nos acolhe e escuta.
O Manto como símbolo da oração e da presença de Deus
8. Ao pé da cruz, os soldados dividiam entre si as roupas de Jesus. “Mas a túnica era sem costura, tecida como uma só peça, de alto a baixo”. Os soldados tiveram o cuidado de não rasgá-la e a sortearam en tre si (Jo 19,23-24).
O Manto como símbolo da unidade da Igreja
9. São Paulo diz que devemos revestir-nos de Jesus Cristo. Devemos tirar de dentro de nós a vida antiga e começar a viver uma vida nova. Revestir a veste nova e deixar a veste antiga (Col 3,10.12; Rm 13,14; Ef 4,24).
O Manto como símbolo do seguimento de Jesus e da conversão que Jesus pede
10. Paulo diz também que devemos revestir a armadura da luz, a armadura de Deus, para que possamos estar firmes na luta que nos é proposta (Ef 6,11; Rom 13,12; 1 Tes 5,8).
O manto como símbolo da luta que o Evangelho pede de nós
11. Os primeiros Carmelitas no Monte Carmelo tinham abandonado o serviço ao senhor feudal e se dedicavam ao serviço da Senhora do Lugar. Como sinal da nova pertença usavam um avental pelo qual eram reconhecidos como carmelitas, irmãos de Nossa Senhora do Monte Carmelo.
O Manto como símbolo de pertença e de serviço
12. Este sinal de serviço e de pertença tornou-se o Escapulário do Carmo, sinal e expressão da vida que vivemos no Carmelo. Sinal de proteção da parte de Maria e de compromisso de imitação da nossa parte.
O Manto como símbolo de proteção e de imitação de Maria
13. Na dia em que entramos na Família Carmelitana e com ela nos comprometemos, recebemos o hábito do Carmo. É a veste que nos identifica e que expressa o compromisso que assumimos.
O Manto como símbolo do nosso compromisso, que tem um preço
14. O manto tornou-se o símbolo do IV FOCAL, realizado nos dias 1 a 15 de agosto de 1998 em Lima, Peru. Era um manto que fazia lembrar a cultura dos povos da América Latina.
O Manto como símbolo de enculturação na realidade da América Latina
É este o Manto que o noviço e a noviça recebem no dia em que, após o noviciado, decidem viver o Evangelho de Jesus Cristo dentro da Família Carmelitana.
*IV- FOCAL. MIRAFLORES- LIMA- PERU. 1 - 15 de agosto de 1998
*Sobre santos e pecadores
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A acusação é uma das mais infâmias do século XXI: pedofilia; o acusado é uma pessoa da qual jamais se teria esperado algo assim, alguém acima de qualquer suspeita. E, além disso, é um respeitado homem da Igreja e muito conhecido, protagonista de uma fase heróica da vida da Igreja latino-americana, nada menos que Jesús Delgado, o secretário do novo beato Romero, seu principal biógrafo e grande promotor do processo que, em maio passado, levou o bispo mártir aos altares. A reportagem é de Alver Metalli e publicada por Tierras de América, 27-11-2015. A tradução é de André Langer.
A Igreja salvadorenha, em completo silêncio, investigou uma denúncia de abuso sexual contra ele e resolveu suspendê-lo “de todas as funções sacerdotais, pastorais e administrativas”. Um procedimento rápido e conclusivo, quase uma admissão de responsabilidades em nome do acusado, que não por isso soa menos desconcertante.
No dia 25 de novembro, o chanceler da Arquidiocese de San Salvador, Rafael Urrutia, seu amigo, fez o anúncio público, em nome do arcebispo Escobar Alas. Urrutia é o encarregado da segunda fase do processo de Romero, a que deverá proclamá-lo santo. Também instruiu a causa de Rutilio Grande, que já está bem adiantada, provavelmente a um passo dos altares. Foi nomeado vice-postulador diocesano do processo “por mandato datado em Roma em 16 de junho passado” e que há poucos dias manifestou sua convicção de que seria rápido e trará resultados em prazo de tempo relativamente curto...
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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/549611-sobre-santos-e-pecadores
A foto do Papa Francisco que comoveu o mundo
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No último dia de seu giro pela África, o Sumo Pontífice visitou um hospital pediátrico em Bangui e saudou todos os pacientes. A reportagem é publicada por La Nación, 30-11-2015. A tradução é de André Langer.
Após seu giro de seis dias, o Papa Francisco terminou nesta segunda-feira o seu giro pela África, que esteve caracterizada pela forte operação de segurança para protegê-lo e por uma insistente mensagem de paz. Na maioria das alocuções, o Sumo Pontífice falou sobre a violência que se pratica em nome de Deus e o ódio que professam os extremistas de diferentes crenças religiosas.
Agora, o Papa já está de volta a Roma, mas a notícia mais importante é esta foto, na qual pode ser visto ao lado de uma criança doente em um hospital pediátrico de Bangui. A visita de Francisco a este centro hospitalar não foi divulgada com antecedência, mas foi ao local para levar algumas caixas de remédios doados pelo Hospital Bambin Gesù de Roma, segundo informou a sala de imprensa da Santa Sé.
Antes de terminar sua visita à capital centro-africana, sob fortes medidas de segurança, o Papa visitou uma mesquita situada no bairro muçulmano de Bangui, cenário de atrocidades em 2013. “Cristãos e muçulmanos são irmãos”, disse o Pontífice na sua chegada à mesquita, onde foi recebido pelo grande imã Nehedi Tidjani, na presença de delegações de católicos e protestantes. “Não à vingança, à violência e ao ódio”, acrescentou, segundo AFP.
Além disso, falou às centenas de pessoas que foram vê-lo na mesquita, em um ambiente distendido, apesar das estritas medidas de segurança e da presença de soldados da ONU postados nos minaretes. As imediações da mesquita foram cenário de conflitos armados entre os Seleka, milicianos principalmente muçulmanos, e os milicianos cristãos e animistas, conhecidos como anti-balaka.
Dezenas de milhares de habitantes entusiastas acompanharam o Papa em sua visita aos campos de deslocados, à catedral católica, à grande mesquita de Bangui e ao estádio em que presidiu uma última missa. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/
ARQUIDIOCESE DE MARIANA-MG: 270 Anos.
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Imagens da comemoração dos 270 Anos da Arquidiocese de Mariana-MG: (1º Vídeo). CÂMERA E REPORTAGEM: Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 30 de novembro-2015.
CHICO- O PAPA NA ÁFRICA: Não há espaço para ambições de poder na vida religiosa.
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No início da tarde desta quinta-feira dia 26 de novembro o Papa Francisco encontrou o clero, os religiosos, as religiosas e os seminaristas do Quênia. O evento realizou-se na Escola de Santa Maria, em Nairóbi. E falou, em discurso improvisado. A reportagem foi publicada por Rádio Vaticana, 26-11-2015. “Alguns não sabem porque Deus os chamou, mas sentem que Deus os chamou. Existem outros que seguem o Senhor por interesse”, disse o Santo Padre.
“No seguimento de Jesus não há espaço para aqueles com ambições de poder e riqueza, e que querem ser uma pessoa importante no mundo. O Senhor escolheu-os a todos, iniciou a sua obra no dia em que nos olhou. Na sequela de Jesus no sacerdócio e na vida consagrada entra-se pela porta e a porta é Cristo. Foi ele quem iniciou o caminho, não nós”, disse o Papa que recordou ainda que a “Igreja não é uma empresa, não é uma ONG. A Igreja é um mistério, mistério do olhar de Jesus sobre cada um que Ele diz: segui-me”...
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NESTE SÁBADO, 28 EM MARIANA-MG:: “Dia da Arquidiocese” vai realizar coleta especial para os atingidos.
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O Dia da Arquidiocese, evento que celebra os 270 anos da primeira diocese de Minas Gerais, será realizado neste sábado, 28 de novembro, e vai promover uma coleta especial para os atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão. Esse encontro, que pretende reunir os fieis da Arquidiocese de Mariana, na Arena Mariana, na cidade de Mariana, às 16h.
Todas as paróquias e comunidades, bem como as associações religiosas e os movimentos eclesiais são convidados para este encontro, que tem como principal objetivo nutrir o sentido de pertença à Igreja particular de Mariana, fortalecer os laços da comunhão eclesial e preservar a memória histórica de uma das dioceses mais antigas do Brasil.
O Arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio, ressaltou em sua convocação, que espera contar com a presença de todas as paróquias, bem como a participação de todos os presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas de nossa Arquidiocese, membros dos conselhos, ministros e agentes de pastoral leigos e leigas. Fonte: http://www.arqmariana.com.br
CAMPANHA: Um Tijolo Para Maria-13
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CAMPANHA: Um Tijolo Para Maria-11
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CAMPANHA: Um Tijolo Para Maria-10
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NAS PEGADAS DE CHICO- O PAPA: Novo arcebispo segue o exemplo do Papa. Habitará na casa dos padres aposentados.
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O novo arcebispo de Bolonha não irá habitar no palácio arquiepiscopal de via Altabella. Segundo o que fica sabendo a Ansa, monsenhor Matteo Maria Zuppi, que assumirá sua sede aos 12 de dezembro na cátedra de São Petrônio, fez uma escolha diversa daquela dos seus predecessores. Pelo menos no início, embora mantendo o escritório na cúria, viverá, para as refeições e para dormir, na casa do clero de via Barberia. A reportagem foi publicada por Corriere di Bologna, 24-11-2015. A tradução é de Benno Dischinger.
A Casa
A estrutura, sempre no centro histórico, hospeda principalmente sacerdotes e alguns bispos que deixaram os seus encargos, por terem atingido os limites de idade. À decisão, da qual não há precedentes, não são dados oficialmente significados particulares. Mas há quem, também em ambientes eclesiais, faz notar um paralelo com o Papa Francisco, que no Vaticano não vive no apartamento pontifício, mas na Casa Santa Marta. Um paralelo reforçado também pelas primeiras palavras de Zuppi, agora ex-arcebispo auxiliar de Roma, na cidade de Bolonha. Na mensagem difundida no dia da nomeação, o sucessor do cardeal Carlo Caffarra havia dito que “ainda queria olhar o mundo e cada homem com aquela simpatia imensa, querendo a Igreja de todos, mas sempre particularmente dos pobres”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
VÍDEO SELF-03: Evangelho do Dia. (26 de novembro-2015).
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Uma reflexão do Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista, do Rio de Janeiro, sobre o Evangelho do Dia nesta quinta-feira da 34ª Semana do Tempo Comum. ( Lc 21, 20-28). Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 26 de novembro-2015.
FREI GERALDO BEZERRA: Uma Prece.
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O Frei Geraldo Bezerra, O. Carm, da Província Carmelitana Pernambucana, faz uma Prece Missionária-Pastoral. CÂMERA E REPORTAGEM: Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ. O vídeo foi gravado no dia 23 de novembro de 2015 no Convento do Carmo da Bela Vista, São Paulo. Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 25 de novembro-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
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