*OLHAR CARMELITANO: A Ordem Terceira do Carmo. (2ª Parte).
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1ª PARTE - ESPIRITUALIDADE
O absoluto de Deus
"Na sua bondade e sabedoria Deus revelou-se a si mesmo e manifestou o mistério da sua vontade, mediante o qual os homens, por meio de Jesus Cristo, Verbo feito carne, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tornam participantes da natureza divi-na"[1]bis. Pelo sacramento do batismo os homens são introduzidos na vida divina, tornando-se, no Espírito Santo, filhos adotivos do Pai e irmãos de Cristo[2]. Participantes da vida do Filho e seguidores deste divino modelo, são chamados a serem santos como Deus é santo[3]: Ele nos amou e nos predestinou antes da criação do mundo a sermos santos e imaculados diante dele no amor[4].
O amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo[5] é aquele fogo, que Jesus veio trazer à terra, e não quer outra coisa senão que se alastre[6]. Entrar e permanecer no amor, que nos é dado pelo Pai é a finalidade da marcha do cristão, como é anunciada pelo Evangelho, autêntica regra de vida cristã. A lei do Evangelho é que amemos a Deus com todas as nossas forças[7], e ao próximo como Jesus nos amou[8].
Neste contexto a vida cristã autêntica envolve uma mística segundo o conteúdo das Escrituras a respeito do mistério, no sentido em que São Paulo, principalmente, o entendeu[9]. Na sua essência mais profunda a vida cristã é amor pessoal a um Deus pessoal: primeiro a Cristo e, em Cristo, ao Pai no Espírito Santo: é o seu movimento primeiro e absolutamente fundamental. Tal empenho é o ponto de partida e de chegada para a vida do cristão, que deseja realizar o seu ser na conformidade com Cristo, especialmente nos nossos tempos nem sempre abertos aos valores do espírito e do Evangelho. Por outro lado, não entender a vida cristã como uma união sempre mais íntima com o Senhor significa diluir o seu significado mais puro.
*Texto da antiga Regra da Ordem Terceira da Bem- Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.
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Secretariado da Ordem Terceira do Carmo
Frei Petrônio de Miranda, Delegado Provincial.
Rua Morais e Vale, 111. 4º Andar
Cep: 20021-260. Rio de Janeiro-RJ.
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[1]bis. DV 2; [2]. LG 2.4; [3]. Cf. Mt 5,48; [4]. Ef 1,4; [5]. Rm 5,5; [6]. Cf. Lc 12,49; [7]. Cf. Mt 22,37; [8]. Cf. Jo 13,34
O Olhar de Dona Maria José: O Carmo de Mogi das Cruzes/SP.
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Maria José Fernandes, Mogi das Cruzes, São Paulo.
Em um ano e meio 4 Freis foram transferidos da nossa paróquia. Será que o nosso coração vai aguentar tantas despedidas em tão pouco tempo? A cada despedida, uma lágrima a escorrer pelos nossos olhos. Um aperto no coração.
Eu louvo e agradeço a Deus por ter conhecido vocês. Obrigado Frei Marcelo De Jesus Maciel, Frei Eduardo Ferreira, Frei Jose Aparecido de Andrade, Frei Jerry Ocarm. Onde quer que vocês estejam, a nossa amizade continua, e fica mais forte a cada dia que passa.
RETIRO COM FREI PETRÔNIO EM ITU- 02
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RETIRO COM FREI PETRÔNIO EM ITU- 01
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*OLHAR CARMELITANO: A Ordem Terceira do Carmo. (1ª Parte).
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A Ordem Terceira da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo é uma associação de leigos cristãos que, correspondendo a um chamado de Deus, prometem livre e deliberadamente viver a vida segundo o Evangelho, no espírito da Ordem do Carmo e debaixo da sua direção. É-lhes apresentada a seguinte norma de vida.
Podem ser também membros desta Ordem Terceira sacerdotes do clero diocesano. À espiritualidade deles não se aplica a característica de secularidade própria dos leigos, visto que, devido ao caráter sacerdotal e à sua missão totalmente distinta no seio da Igreja, foram chamados, ainda que sem dele se afastar, a manter com o mundo uma atitude de espiritual desprendimento .
Por isso mesmo encontrarão uma grande ajuda no carisma do Carmelo, como um meio, não somente, de fazerem crescer a própria vida espiritual, mas também de alcançarem com mais facilidade este desprendimento e cumprirem da maneira mais eficaz a própria missão no mundo e na Igreja.
*Texto da antiga Regra da Ordem Terceira da Bem- Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.
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*As peripécias do padre Xavier Albó para conseguir falar com o Papa sobre o seu amigo Luis Espinal
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Com 81 anos de idade, este padre jesuíta demonstrou que não é necessário utilizar um nome reconhecido no campo intelectual ou midiático para alcançar um objetivo. Sua simplicidade e humildade abriram-lhe as portas para poder estar com o Papa Francisco.
“Espero que consiga dizer (ao Papa) pelo menos aqui estão (três livros sobre a vida de Luis Espinal), para que veja que o Lucho realmente é um mártir da Igreja”, foram as palavras do padre jesuíta Xavier Albó em uma entrevista à ANF, dias antes da visita do Papa Francisco à Bolívia.
Albó foi companheiro e amigo muito próximo de Luis Espinal, jesuíta que foi assassinado por paramilitares em março de 1980, e considera que a Igreja católica deve declará-lo formalmente mártir. Por essa razão, e pelo carinho profundo que sente por Espinal é que Albó, desde que a visita do Papa Francisco à Bolívia foi confirmada, iniciou uma campanha para que o povo boliviano, e o mundo em geral, faça parte de um reconhecimento em honra do seu amigo...
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UM MÁRTIR DA NOSSA FAMÍLIA: ISIDORO BAKANJA
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Por Irmã Carbonnelle - Filha da Caridade.
(Tradução de Frei Pedro Caxito O.Carm. In Memoriam)
CAPÍTULO I
"E aí entregar-vos-ão aos suplícios e vos matarão" (Mt 24,9).
No dia 2 de fevereiro de 1909, numa plantação do Congo, à altura da linha do equador, um diálogo curioso aconteceu entre um branco chamado Longange e o seu empregado negro, Iseboya:
- Iseboya, grita Longange, pegue o seu fuzil e vá matar Makando , este animal de "mon père" (oyo nyama namonpère)..
CAPÍTULO VII
"Tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estava nu e me vestistes; estava no cárcere e fostes ver-me" (Mt 25,35-36).
No cárcere, onde muitos outros estão acorrentados, Bakanja, com os tornozelos apertados dentro das algemas de ferro, continua a subir o caminho do Calvário. Ficará aí de dois a quatro dias. Neste meio tempo Mputu e Iyongo, respetivamente cozinheiro e criado de Longange, levam comida para ele, no cárcere, com risco de serem surpreendidos e castigados pelo patrão e, quando é preciso, ajudam Bakanja a se deslocar, pois não está em condições de caminhar sozinho...
HOMILIA DO PAPA JOÃO PAULO II DURANTE A SANTA MISSA E RITO DE BEATIFICAÇÃO CELEBRADOS NA PRAÇA DE SÃO PEDRO
(Edição semanal em português de L'OSSERVATORE ROMANO de 30 de abril de 1994, nº 1.273 (18) p.1 (233) e 2 (234)
1. «Eu sou o Bom Pastor; o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas (...)» (Jo 10,11).
Hoje, desejamos venerar de modo particular aqueles que tomaram parte na morte de Cristo e na sua ressurreição. Eles ofereceram a própria vida, aquela mesma vida que lhes foi restituída por Cristo, mediante a sua ressurreição. A celebração hodierna realiza-se enquanto está em pleno desenvolvimento a Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos para a África.
Foste um homem de fé heróica, Isidoro Bakanja, jovem leigo do Zaire. Como baptizado, chamado a difundir a Boa Nova, compartilhaste a tua fé e testemunhaste Cristo com tanta convicção que, aos teus companheiros, te mostraste como um daqueles valorosos fiéis leigos que são os catequistas. Sim, Beato Isidoro, plenamente fiel às promessas do teu batismo, foste realmente um catequista, trabalhaste generosamente pela «Igreja na África e pela sua missão evangelizadora»....
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Papa Francisco institui o dia 1º de setembro como Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação
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A Santa Sé divulgou ontem o documento do Papa Francisco que institui o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação. O texto foi publicado pela Sala de Imprensa do Vaticano, 10-08-2015.
Eis o texto.
Aos Venerados Irmãos
Cardeal Peter Kodwo Appiah TURKSON
Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz
Cardeal Kurt KOCH
Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos
Compartilhando com o amado irmão o Patriarca Ecuménico Bartolomeu as preocupações pelo futuro da criação (cf. Cart. Enc. Laudato si’, 7-9), e acolhendo a sugestão de seu representante, o Metropolita Ioannis de Pérgamo, um dos convidados na apresentação da Encíclica Laudato si’ sobre o cuidado da casa comum, desejo comunicar-vos que decidi instituir também na Igreja Católica o “Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação” que, a partir do ano corrente, será celebrado no dia 1° de Setembro, assim como já ocorre há tempos na Igreja Ortodoxa...
*Leia na íntegra. Clique aqui: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/545566-papa-francisco-institui-o-dia-1o-de-setembro-como-dia-mundial-de-oracao-pelo-cuidado-da-criacao
EDITH STEIN: Uma Judia Teimosa.
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*19º Domingo do Tempo Comum: Atração por Jesus. (Dia de Edith Stein e dos Pais)
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O evangelista João repete uma e outra vez expressões e imagens de grande força para que as comunidades cristãs lembrem sempre que hão de acercar-se de Jesus para descobrir nele uma fonte de vida nova. Um princípio vital que não é comparável com nada que tenha podido conhecer anteriormente.
Jesus é «pão descido do céu». Não tem de ser confundido com qualquer fonte de vida. Em Jesus Cristo podemos alimentar-nos de uma força, uma luz, uma esperança, um alento vital... que vem do mistério mesmo de Deus, o Criador da vida. Jesus é «o pão da vida».
Se Jesus não nos alimenta com o Seu Espírito de criatividade, seguiremos presos ao passado, vivendo a nossa religião desde formas, concepções e sensibilidades nascidas e desenvolvidas noutras épocas e para outros tempos que não são os nossos. Mas, então, Jesus não poderá contar com a nossa cooperação para gerar e alimentar a fé no coração dos homens e mulheres de hoje...
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Santo Alberto da Sicília ou Santo Alberto de Trapani
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Santo Alberto da Sicília ou Santo Alberto de Trapani foi um religioso carmelita católico italiano. Nasceu em Trapani e cedo entrou num convento carmelita da sua terra natal. Em 1296 foi eleito provincial dos carmelitas da Sicília. Mais tarde, foi transferido para Messina, onde morreu em 1307.
Distinguiu-se como pregador mendicante e pelo seu amor à oração. No século XVI estabeleceu-se que em todas as igreja da Ordem do Carmo deveria ter um altar a ele dedicado.
No ano 1296 governava a província carmelitana da Sicília como Provincial. Não há registro de participação de St. Alberto nos eventos cruciais da história da Ordem naqueles tempos, nem de como ele pode ter contribuído para a consolidação e crescimento da Ordem, mas não há dúvida de que, como um frade que teve uma profunda experiência de Deus e uma real capacidade de reconhecer as necessidades das pessoas, seu trabalho na pregação e na caridade contribuiu muito para a crescente valorização da Ordem na Sicília.
Foi o primeiro santo canonizado da Ordem e, portanto, foi considerado seu padroeiro e protetor ou “Pai da Ordem,” (Pater Ordinis), título dividido com outro santo do seu tempo, Ângelo de Sicília. No séc. XVI foi estabelecido que cada igreja carmelitana tivesse um altar a ele dedicado. Muito devotas dele foram também S. Tereza de Jesus e S. Maria Madalena de Pazzi.
Fonte: http://fradescarmelitas.org.br; https://pt.wikipedia.org
O Papa Francisco e um contato secreto com a Argentina
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Francisco chegou a Roma contente, alegre de Espírito Santo, no seu retorno do Paraguai. Um canto de luz. Antes de partir, os pilotos da Alitalia ouviram seu pedido: sobrevoar solo argentino. Assim passou pelos povoados de Formosa: Clorinda saudava-o emocionada. A reportagem é de Alicia Barrios e publicada por InfoBae, 04-08-2015. A tradução é de André Langer.
O fato não saiu na imprensa; foi uma conversa íntima, visceral, solitária, de Pai-Nosso e Ave-Maria. Sua Santidade chegou ao Vaticano com a pisada do índio nas plantas dos seus pés, como seus ancestrais jesuítas.
Seu descanso consiste em que todos os que o rodeiam peguem férias. Se há algo de que gosta é ficar sozinho. Assim, sozinho, está escrevendo homilias, textos para o seu giro por Cuba e Estados Unidos. É um poeta da Bíblia. Seria incapaz de ler um texto escrito por outro. Nisso é assim Sua Santidade.
Há três coisas que Deus jamais saberá, segundo a tradição da Igreja, que somos todos: quantas congregações religiosas existem, quanto dinheiro tem os salesianos e o que pensa um jesuíta. Francisco é jesuíta. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
O CRISTOCENTRIMO DO CARISMA CARMELITANO (1ª Parte)
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Frei Donald Buggert, O. Carm.
A Cristocentricidade da Regra de Alberto2
A Regra de Alberto é notória por sua concisão. Contudo, contém doze referências diretas e, pelo menos, oito referências indiretas a Cristo. Foram propostas diversas teorias com respeito ao “centro” ou “coração” da Regra, como por exemplo, sua dimensão eremítico-contemplativa ou sua dimensão comunitária.3 Sem querer entrar nesse debate, gostaria de propor que antes de qualquer outra interpretação, o coração da Regra está na centralidade de Cristo e no discipulado como continuação de seu trabalho...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
2 Em se tratando da Regra refiro-me ao texto mitigado em 1247 por Inocêncio IV de acordo com a nova enumeração uniforme de seções aceita em 1999. Com algumas ligeiras revisões, o tratamento da Cristocentricidade da Regra de Alberto que se segue é tirado das pp. 91-98 de meu artigo “Jesus in Carmelite Spirituality” encontrado em Paul Chandler, O. Carm. E Keith J. Egan (eds.), The Land of Carmel: Essays in Honor of Joachim Smet, O. Carm., Rome: Institutum Carmelitanum, 1991, pp. 91-107.
3 Para uma discussão sobre esta questão, ver seleções em Mulhall, Albert’s Way.
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