Live de cabaré ajuda garotas de programa, idosos, igreja e cães
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Covid-19 fecha bordel em Caicó (RN); transmissão ao vivo mobiliza diferentes partes do Nordeste
SÃO PAULO
As meninas do Cabaré Sol e Lua, na pequena Caicó, sertão potiguar, despiram-se dos trajes sensuais e deram um até logo à pista de striptease e aos quartinhos de sexo. Desempregadas por causa da pandemia, abandonaram a cidade. A dona do bordel, responsável pelo empreendimento, percebeu que tinha de fazer alguma coisa para salvar o negócio e as meninas. Ela apostou na solidariedade e pôs no ar uma live que, direcionada aos frequentadores da casa, evocava a memória de momentos mais felizes.
No vídeo, Ariana Maia Saldanha, 46, conhecida desde garotinha como Lilia Saldanha, vai direto ao ponto: é hora de ajudar as meninas que o novo coronavírus tirou da cena.
Enquanto fala sem rodeios das dificuldades, uma morena voluptuosa, de trejeitos sensuais, faz poses, caras e bocas. É a Michelle (nome artístico) que se enrosca no poste num momento pole dance ao som do hit “Amor de rapariga”: “Amor de rapariga não vinga, não/ não tem sentimento/ não tem coração”.
A repercussão do vídeo, de uma hora 34 minutos de duração, transmitido na noite de 3 de maio no canal da empresária no YouTube, com mais de 164 mil visualizações, surpreendeu Lilia Saldanha.
A produção foi além do Nordeste e conquistou a simpatia até mesmo de um juiz de Brasília, provando que amor de rapariga pode, sim, tocar o coração. Popularidade e solidariedade, de braços dados, amealharam doações suficientes para amparar as profissionais e também um lar de idosos e uma das igrejas locais, aos quais Lilia destinou uma parte dos recursos.
A transmissão ao vivo do Cabaré Sol e Lua arrecadou R$ 12 mil, meia tonelada de alimentos e produtos de higiene e 108 cestas básicas, mostrando que, no anonimato, também pode existir muita solidariedade. Lilia percebeu que estava no caminho certo e decidiu usar seu talento para criar uma segunda live – agora, com clima de festa junina e acessível em Libras –, prometida para ir ao ar neste domingo (7).
A empresária Ana Claudia Vale, 30, com quem Lilia é casada há seis anos, ajudou a viabilizar o projeto. "Em tempos tão difíceis, a live serviu para mostrar solidariedade e compaixão."
Pela primeira vez em 16 anos, o Cabaré Sol e Lua interrompeu suas atividades. Ali chegaram a trabalhar simultaneamente 25 garotas, que cobravam de R$ 150 (para fazer um strip) a R$ 300 (para ir às vias de fato).
"Cabaré que eu não mando, eu fecho", avisa Lilia. "As meninas tiveram que voltar para suas cidades no começo de abril", lembra. "Muitas não tinham o que comer, me ligavam pedindo ajuda."
Dona do prostíbulo, Lilia também é vereadora pelo PP, que faz parte do centrão, bloco de partidos que apoia o governo em troca de cargos e verbas do Executivo. Ela ainda preside a Câmara de São José do Brejo do Cruz, cidade paraibana a cerca de 70 km de Caicó.
Na transmissão ao vivo, Lilia aparece sentada, anunciando marcas de “patrocinadores”, como a Granja Caicó, o Bar do Macaco e o Armazém Paulino, que doaram cachaça, álcool em gel, ovos, pizza, pastel, tábua de frios, entre vários outros itens.
Casada, mãe de três filhos, a empresária Gislana Maia, 41, dona de 14 óticas em Natal (RN) e Fortaleza (CE), destacou-se entre os doadores, ao fazer chegar à casa do prazer meia tonelada de alimentos e produtos de higiene. Gislana faz questão de declarar a origem das doações: "Foram mães de família e pais empresários bem casados os que mais doaram". Reconhece que "as pessoas têm um certo preconceito, mas agora é hora de ajudar". Queixa-se, porém, de que a live foi tirada do ar bem na hora em que, nas palavras dela, “estava mobilizando multidões”.
Nas redes sociais, houve quem tenha classificado o YouTube de "cabarefóbico".
Neste momento, em que equipes foram reduzidas devido à pandemia, informa o canal de vídeos, o serviço conta mais com a tecnologia para ajudar na revisão de conteúdo, o que pode resultar tanto em remoções acidentais, que não violam suas políticas, quanto em maior demora para retirar vídeos que as infrinjam.
"Não infringimos norma alguma", responde Ana Claudia. Segundo ela, o canal do cabaré saiu do ar por volta das 20h45 e só retornou depois das 2h do dia seguinte. "Chegou a ter 7.000 visualizações simultâneas antes de cair."
Prova de que o vídeo não ofendeu a moral e os bons costumes é o que diz o advogado Lucas Santos de Medeiros, 24, católico fervoroso: "Vi com bons olhos a live. É um ato de generosidade", lembrando que a dona do cabaré repassou muitas doações às irmãs clarissas do mosteiro, que vivem na clausura.
Medeiros, que nunca faltava à missa das 7h, no Mosteiro Nossa Senhora de Guadalupe, foi obrigado a abster-se da prática religiosa e agora anda preocupado com a sobrevivência das freiras, pois elas dependem de donativos.
Procuradas, as irmãs não quiseram comentar, por telefone, as doações vindas da live do cabaré.
A rede de solidariedade na pequena Caicó, de 68 mil habitantes, também não deixou de fora os animais sem dono. O agrônomo e veterinário Júlio César Fernandes de Azevedo, 37, conta que, antes de a live entrar no ar –diga-se, totalmente improvisada–, havia muita descrença nos resultados, mas, no fim, veio a surpresa positiva: "Os animais de rua ganharam 800 kg de ração".
Na avaliação do representante comercial Hudson Santos, 36, nascido ali, mas morador da capital, Natal, os bons frutos eram esperados, pois, segundo ele, o caicoense é um povo bastante solidário. “Mobilizou famílias, religiosos. Não teve preconceito. A gente abraçou a causa", diz.
Quem assistiu à transmissão até os instantes finais pôde ouvir fortes batidas nas portas do bordel. Era uma prostituta que, de passagem pela rodovia RN-288, escutou, abafada pelas paredes do lupanar, a inconfundível voz de Reginaldo Rossi, que entoava o clássico “Garçom”, hino dos cabarés Brasil adentro. Imaginou que o Sol e Lua estivesse a todo o vapor, funcionando às escondidas, em plena quarentena e se apresentou ao trabalho.
Para evitar bafafá, o ambiente da transmissão deste domingo pode até lembrar o de uma boate, mas vai ser cenário, montado longe do cabaré, em um endereço guardado a setes chaves. Fonte: https://www.folha.uol.com.br
TETO E RENDA: Ela criou projeto para regularizar moradias em favelas do Rio e ajudou a garantir os R$ 600 em meio à pandemia
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Sônia Andrade, criadora do projeto A Casa é Nossa
Zô Guimarães/UOL
LOLA FERREIRACOLABORAÇÃO PARA O UOL, DO RIO
O novo coronavírus chegou ao Brasil e escancarou algumas questões já conhecidas. Com a necessidade de isolamento social e o fechamento da maioria do comércio, milhões de trabalhadores se viram com as geladeiras vazias.
A principal medida de apoio a esses cidadãos é o auxílio emergencial, aprovado pelo governo federal e disponibilizado por meio da Caixa Econômica. No valor de R$ 600 cada parcela, o acesso ao benefício depende de uma série de fatores, entre eles os documentos civis básicos regularizados. Segundo o governo, houve 19 milhões de pedidos de regularização de CPF desde 17 de março. Mas alguns brasileiros já tinham descoberto a necessidade de regularização bem antes: aqueles que foram atendidos há alguns anos pelo projeto A Casa é Nossa, de Sônia Andrade.
Criado há 14 anos, o projeto é um sonho realizado de Sônia, registradora pública do Cartório do 6º Ofício de Registro de Títulos e Documentos do Rio de Janeiro. A ideia inicial era simples e fundamental: entregar aos moradores de favelas do Rio de Janeiro o título de posse de suas casas. Em áreas onde a regularização fundiária é uma exceção, e não regra, o projeto já auxiliou cerca de 10 mil famílias cariocas.
O impacto direto é o título de posse, o primeiro passo para que famílias consigam regularizar o imóvel em que residem. Com ele em mãos, o dono da casa já garante uma herança aos seus filhos e pode receber indenização caso haja desapropriação para obras públicas. O impacto indireto é a regularização dos documentos pessoais, como RG e CPF, necessários para a obtenção do documento emitido pelo projeto.
Ao longo de todo o mês de maio, Sônia recebeu alguns vídeos de agradecimento: "Conseguimos o auxílio emergencial sem maiores problemas", disse uma moradora da Vila Kennedy, zona oeste do Rio.
Pelos becos e vielas
A primeira vez que Sônia pisou em uma favela para levar o "A Casa é Nossa", encontrou resistência.
Na favela do Cantagalo, no Rio, que tem cerca de 20 mil moradores, somente cinco famílias foram à tenda que ela montou para apresentar o projeto. Sem entender a resistência em terem um documento que só poderia ser positivo, ela questionou um morador, que explicou: antes, grupos políticos estiveram na comunidade, levaram os documentos dos moradores e nunca mais voltaram.
"Somente quando eu entreguei o documento, em 24 horas, eles acreditaram no trabalho", relembra Sônia. De lá para cá, já foram 14 anos. E logo as cinco famílias tornaram-se 300, 900 e hoje, mais de 9 mil. Além do Cantagalo, foram também o Complexo do Alemão, de Manguinhos e a Ladeira dos Tabajaras, entre outras comunidades.
Mas Sônia não nasceu em uma favela, e talvez por isso a sua inserção não tenha sido automática. Só que o desejo antigo de um exercício responsável da profissão em que se formou, o Direito, a impulsionou a não desistir no primeiro dia.
A ideia do projeto surgiu logo quando assumiu o cartório do 6º ofício. Na época, pensou que era a hora de colocar em prática esse lado mais humano, em uma escala maior. Ela sabia que seria difícil, porque a instituição "cartório" não figura entre as preferidas da sociedade em geral. Há um estereótipo negativo, ela acredita.
O grande desejo de alcançar muitas pessoas não acompanhou as poucas limitações técnicas do início. Antes, cada morador fazia a medição de sua própria casa, o que gerava um trabalho duplo de Sônia. Com o passar do tempo, uma equipe técnica foi criada e a retificação das plantas das casas virou história para contar.
Eu tinha que fazer com que as pessoas olhassem o cartório como um grande instrumento de defesa da sociedade. Conversei com a defensora pública e apresentei essa vontade de fazer um projeto em que eu pudesse beneficiar muitas pessoas. E a minha ideia era esta: garantir a moradia das pessoas através da segurança jurídica
Para aperfeiçoar o projeto, foram e são necessárias muitas visitas às favelas e muito contato direto com as associações de moradores. Nos últimos 14 anos, teve de explicar inúmeras vezes a importância de um documento que comprove a posse do imóvel. E se a regularização dos documentos impactou a saúde em meio a uma pandemia, ela também já tinha feito algo similar já naquela época.
"Contei qual era a importância daquele documento para que eles pudessem ter uma regularização fundiária, com uma prova justa, inequívoca e com validade contra terceiros. Ao entregar o documento, eu pensava estar entregando um simples papel. Mas depois desse papel vieram os parcelamentos em lojas de móveis e material de construção, por exemplo. Antes, eles não tinham provas concretas de moradia."
Com a possibilidade de melhoria estrutural das casas, ela ouviu dezenas de histórias de imóveis que não tinham janelas, porque não tinham como arcar com a obra, e depois da organização dos documentos, a obra ficou mais fácil. "Isso também é melhorar a qualidade da moradia", diz. Casas com boa ventilação protegem mais os moradores de doenças respiratórias, como tuberculose. E, atualmente, a recomendação é a mesma para a covid-19.
Na pandemia, quem não via, teve de abrir os olhos
Essa proximidade com as comunidades têm sido ainda mais importante durante a pandemia. Além da ajuda para que as famílias tenham acesso ao auxílio, Sônia também arrecadou valores para distribuir alimentos para algumas das comunidades que atendeu. Agora, ela espera que essa mobilização em prol das favelas se mantenha ao fim da crise.
"Quem não enxergava essas pessoas, teve que enxergar. Eu espero que os governos comecem a ter mais ações de forma preventiva. Vamos fazer ações de forma que a gente possa resgatar a dignidade dessas pessoas", diz.
Nilton do Carmo Bernardino, de 62 anos, é um dos moradores da comunidade Mata Machado que conseguiu o título. Atualmente de licença médica, ele conta que o processo foi bem rápido e que o documento está bem guardado. Orgulhoso, exibe as chaves da casa que, agora sim, é efetivamente sua. Em posse do documento há pouco mais de seis meses, ele conta que tem planos futuros e que pretende usufruir da segurança que, agora, ele tem.
Para Sônia, histórias como a de Nilton justifica os anos dedicados ao projeto. "Vale a pena trabalhar se colocando no lugar do outro. Eu consigo visualizar a angústia das pessoas em não terem acesso a determinados documentos. Eu queria desmistificar a questão do cartório, e hoje as comunidades veem no cartório um grande aliado, mas vejo que o resultado foi bem maior", afirma.
Atualmente, A Casa é Nossa está em todas as regiões do Rio de Janeiro, com objetivo de expansão para outros estados. Quando recebeu a reportagem, em 12 de março, Sônia havia voltado de uma rápida viagem a São Paulo: era o início de uma parceria com a prefeitura da capital paulista. A construção do seu legado, ela analisa, passa pelo bem-estar de quem é atendido pelo projeto.
"Eu não quero ser política, ser artista, eu quero ser uma pessoa que trabalha pela questão humanitária do país. Só através da questão humanitária vamos mudar a realidade desse país. Se as pessoas não olharem para o lado humanitário, a realidade não muda. As pessoas têm que ter acesso a pequenas coisas que mudem de verdade a vida delas."
Importância da moradia
Quando decidiu criar o projeto e o Instituto Novo Brasil pelo Brasil Solidário, Sônia enfrentou algumas críticas duras de pessoas próximas. Formada pela Universidade Gama Filho e concursada, ouvia que não precisava "se embrenhar em favelas".
Nunca deu ouvidos. "Diziam que eu não precisava de mais nada, depois do concurso. Mas eu gosto da área humanitária. E quando o trabalho é entrar na casa da pessoa, quando alguém abre sua casa, vemos que há outras possibilidades", afirma.
E relembra que nesses anos todos, já ensinou moradores a denunciar violência sexual contra crianças e detectar abusos. O mesmo para mulheres vítimas de violência doméstica. Citando o economista peruano Hernando de Soto, ela diz: "a vida da pessoa começa a partir da moradia". Fonte: https://www.uol.com.br
Nota de Falecimento nesta sexta-feira, 5.
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NOTA DE FALECIMENTO. As nossas orações pela alma da Dona Marta (Foto), mãe do Frei Tiago Oliveira da Cruz, Carmelita, de Salvador-BA. Ela faleceu hoje vítima do covid-19. Que Deus conforte os seus familiares e amigos.
#Tempodecuidar: Devoção e caridade.
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Nesta sexta-feira, 29 de maio-2020- Direto do Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ- apresentamos o trabalho de ação social a favor dos pobres da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Diocese de Itaguaí/RJ. Sexta-feira, 29 de maio-2020. www.instagram.com/freipetronio
Desempregada acha carteira com R$ 1.140 e vai a pé ao banco devolver dinheiro
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Uma senhora de 64 anos, desempregada, achou uma carteira com R$ 1.140 e foi ao banco devolver o dinheiro a quem pertencia. Ao perceber que junto ao valor havia um cartão da Caixa Econômica, Helena Maria do Nascimento, de 64 anos, não pensou duas vezes sobre o que deveria fazer. Sem dinheiro para pagar uma passagem de ônibus, a moradora de Barros Filho, na Zona Norte do Rio, caminhou a pé por cerca de 20 minutos para chegar até a agência, em Deodoro, e fazer o depósito para a titular da conta.
Uma senhora de 64 anos, desempregada, achou uma carteira com R$ 1.140 e foi ao banco devolver o dinheiro a quem pertencia. Ao perceber que junto ao valor havia um cartão da Caixa Econômica, Helena Maria do Nascimento, de 64 anos, não pensou duas vezes sobre o que deveria fazer. Sem dinheiro para pagar uma passagem de ônibus, a moradora de Barros Filho, na Zona Norte do Rio, caminhou a pé por cerca de 20 minutos para chegar até a agência, em Deodoro, e fazer o depósito para a titular da conta.
O caso aconteceu na última sexta-feira e a gerente do banco, sensibilizada, pediu para gravar o depoimento dela sobre a atitude e pagou um Uber para que voltasse com mais conforto para casa. Helena Maria contou ao EXTRA que fez "o que era justo" e que ficou "com o coração aliviado" após devolver o dinheiro.
- Estou desempregada, mas aquele dinheiro não era meu. Além disso, ela (a correntista) pode estar precisando mais do que eu. Fiquei feliz por achar a carteira com o cartão junto, identificando a pessoa, porque só assim eu poderia devolver para a verdadeira dona - afirmou ela.
Helena contou que estava saindo de casa para ir ao banco, a pedido de uma amiga, com o objetivo de obter informações sobre o benefício social de R$ 600, pago pelo Governo Federal por conta da pandemia. Ao longo do caminho, no entanto, encontrou a carteira no chão e decidiu voltar para casa.
- Eu tinha acabado de sair, então voltei para casa para pensar como poderia devolver aquele dinheiro. Como eu só tinha o suficiente para pagar uma passagem de ônibus, tive que escolher entre usar na ida ou na volta. Preferi ir a pé e voltar de ônibus. Acabou que nem foi preciso - disse ela.
Nascida em Pernambuco, Helena chegou ao Rio com os irmãos aos 5 anos, trazida pelos pais, um ferroviário e uma dona de casa. Hoje, ela mora com uma das suas irmãs em uma pequena casa, à beira da Avenida Brasil, que sofre ameaça de despejo por conta de um trecho da obra do BRT Transbrasil.
Ela ficou desempregada há cerca de um ano, quando pediu demissão do emprego de operadora de caixa em um supermercado para cuidar da mãe, que sofria de Alzheimer e faleceu no dia 29 de fevereiro, aos 95 anos. Para ajudar a pagar as contas, ela passou a fazer faxinas e outros bicos. Apesar de viver no aperto em relação às obrigações financeiras, Helena ficou satisfeita de poder dar o exemplo para a família.
- Tenho dois filhos e uma netinha de 17 anos. Ela chorou ao ver o vídeo com o depoimento que eu gravei - contou.
Correntista aliviada
O valor perdido pertencia a Daniele dos Santos Rosa da Silva, de 32 anos, que também mora em Barros Filho. Naquele dia, ela sacou o bolsa-família, no valor de R$ 1.200, e passou no mercado para fazer compras. Ao voltar para casa, percebeu que havia perdido a carteira.
- Quando saí do mercado, botei tudo dentro da bolsa. No meio do caminha a bolsa rasgou, acho que por causa de um pote de manteiga, e quando cheguei em casa vi que estava sem a carteira. Refiz o trajeto para ver se conseguia achar pelo menos o cartão. Não achei e voltei para casa muito nervosa e passando mal - contou ela.
Após se acalmar, Daniele decidiu ir até a agência da Caixa para cancelar o cartão. Porém, ao consultar o saldo da conta no aplicativo do banco, percebeu que o valor havia sido depositado na conta dela.
- Eu já tinha dado o dinheiro como perdido. Quando verifiquei meu saldo, ele estava todo lá. Senti meu coração aliviado e rezei bastante para agradecer à pessoa que fez isso por mim. Se um dia eu encontrar a dona Helena Maria, vou agradecer demais, porque ela foi uma boa alma - afirmou. Fonte: https://extra.globo.com
Globo repudia campanha de intimidação a William Bonner
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Jornalista recebeu mensagem de telefone de Brasília com dados fiscais sigilosos dele e da família.
Por G1
A Globo divulgou nesta terça-feira (26) uma nota de repúdio a uma campanha de intimidação ao jornalista William Bonner, registrada nos últimos dias.
A nota cita o uso indevido do CPF do filho do jornalista por um fraudador que inscreveu o jovem no programa de auxílio emergencial do governo a pessoas vulneráveis que perderam renda na pandemia. O próprio Bonner denunciou o fato publicamente na semana passada, em sua conta no Twitter, e seus advogados alertaram a Caixa para a fraude e apresentaram notícia crime ao Ministério Público Federal.
Falhas no sistema de checagem do benefício tornam possível a ação de estelionatários. No caso do filho de Bonner, sua renda familiar nem permitiria a concessão do benefício. Mas o site da Dataprev informava que o pedido fraudulento havia sido aprovado. Alertada pelos advogados de Bonner, a Caixa suspendeu o processo de pagamento, que se daria numa conta virtual criada para o estelionatário.
A nota divulgada hoje pela Globo informa que o jornalista e uma de suas filhas também receberam mensagens de WhatsApp, originadas de número telefônico com o prefixo 61, de Brasília, com dados fiscais sigilosos dele e da família. E declara apoio da empresa ao jornalista na busca e na punição dos responsáveis pelo desrespeito ao sigilo previsto na Constituição.
Leia a íntegra da nota da Globo:
A Globo repudia a campanha de intimidação que vem sofrendo o jornalista William Bonner e se solidariza com ele de forma irrestrita. Há dias, um fraudador usou de forma indevida o CPF do filho do jornalista para inscrever o jovem no programa de ajuda emergencial do governo para os mais vulneráveis da pandemia, para isso se aproveitando de falhas no sistema, que não checa na Receita Federal se pessoas sem renda são dependentes de alguém com renda, fato denunciado publicamente pelo próprio jornalista que apresentou notícia crime junto ao Ministério Público Federal no Rio de Janeiro.
Agora, tanto o jornalista quando a sua filha receberam por WhatsApp em seus telefones pessoais mensagem vinda de um número de Brasília com uma lista de endereços relacionados a ele e os números de CPFs dele, de sua mulher, seus filhos, pai, mãe e irmãos, o que abre a porta para toda sorte de fraudes.
A Globo o apoiará para que os autores dessa divulgação de seus dados fiscais, protegidos pela Constituição, sejam encontrados e punidos. William Bonner é um dos mais respeitados jornalistas brasileiros e nenhuma campanha de intimidação o impedirá de continuar a fazer o seu trabalho correto e isento. Ele conta com o apoio integral da Globo e de seus colegas e está amparado pela Constituição e leis desse país. Fonte: https://g1.globo.com
Carta póstuma a João Pedro, mais um jovem negro assassinado brutalmente
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Quando estufam o peito 'em defesa da família', de que família estão falando? Ou melhor: Uma morte horrorosa, como tantas que acontecem sob omissão. Um assassinato brutal que devasta uma família e segue à risca a lógica genocida desse país com a população negra.
Uma mãe não deveria enterrar seu filho dessa maneira. Mas como não fazer isso, João Pedro? Como não fazer quando o vivemos sob o sistema racista?
É preciso falar do adoecimento psíquico causado por essas mortes. É preciso ampliar o espectro do que entendemos ser violência contra a mulher, pois mães que perdem seus filhos assassinados também estão sendo violentadas.
Famílias são destruídas e depois as pessoas usam termos como “famílias desestruturadas”, não responsabilizando o Estado. Quando estufam o peito “em defesa da família”, de que família estão falando? Ou melhor: de que família não estão falando?
Vi seu pai dizer que seu sonho era ser advogado. Sustentar no tribunal do júri, absolver um réu acusado injustamente, como existem tantos por aí. Defender direitos. Sabe, João Pedro, sua morte deu início a uma série de reportagens na mídia, algumas delas enfatizavam que você era “inocente”. Veja, tenho certeza que era, mas qual o sentido de enfatizar isso? Então, se não fosse, era aceitável metralhar a esmo a residência?
Quando assim dizem de um jovem cujo sonho era ser um advogado, penso no defensor classificando essas reportagens de “enojantes”, pois é o que elas são nas sutilezas das linguagens, no que visam
endossar.
É triste ver uma família ter de justificar quem o filho era, como se para poupá-lo de uma segunda morte —de sua dignidade.
É revoltante a linguagem empregada para falar da população negra. Aliás, o que é ser “inocente”? A branquitude colonial no Brasil pode se dizer inocente? Após saquear, açoitar, viver sob uma desigualdade escabrosa, apoiando retrocesso após retrocesso, pactuando entre si para sufocar o acesso a todas as oportunidades possíveis?
Quem dorme em berço esplêndido no país das capitanias hereditárias, onde a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado, quem fecha os olhos às marchas reacionárias postas nessa nação sobre o cemitério indígena e negro a céu aberto que é esse país, que se cale.
Que nenhuma mãe tenha de chorar a morte assassinada, fora de época, fora de propósito, chancelada por uma política genocida e justificada pelos jornalistas no afã da naturalização do grotesco, do
morticínio neste país.
Lembro-me de Marielle Franco, quem você encontra no plano ancestral. Após uma vida dedicada à população oprimida nas comunidades da capital fluminense, a reportagem de jornal que supostamente engrandecia sua trajetória terminava com o anúncio de que, em razão de sua morte, haveria mais intervenção militar, algo contra o qual ela lutou bravamente.
No seu caso, as reportagens se encerram com uma fixação patológica na afirmação de que o erro na operação decorre da morte de um inocente, uma criança em sua casa brincando, quando a palavra inocência, na boca de um apresentador branco de uma emissora do monopólio soa cínica demais em momentos trágicos como esse. Não cansam de debochar e reafirmar a supremacia branca neste país.
Em algumas reportagens, li que você era um garoto alegre, vi fotos suas “tirando onda” nas redes sociais. Você poderia ser meu filho. Minha filha, que tem 15 anos, me escreveu indignada sobre o seu assassinato. Ela disse: “Mãe, não temos um minuto de paz neste país”. E choramos.
É difícil, muito difícil viver sob condições tão aviltantes, mas cabe a nós continuar a caminhada por você, por Ágatha, por Amarildo, por Cláudia, por tantas pessoas nas periferias do país que têm suas vidas ceifadas como se descartáveis fossem e que somente não são por inspirarem o andar daqueles e daquelas que se propõem a continuar a luta necessária pelo povo castigado no país, rumo ao horizonte onde possamos existir com dignidade. Sabemos o quanto isso está longe de ser realidade e o quanto as barreiras do sistema colonial se erguem para obstar nosso avanço, mas somos muitos.
Como afirma Denisa Ferreira da Silva, o assassinato de jovens negros deveria criar uma crise ética na nossa sociedade. Pois já que eles não têm consciência e humanidade, que a crise seja posta na mesa por aqueles e aquelas que choram sua morte. Na tradição que sigo, enquanto a pessoa for lembrada e honrada, ela está presente, torna-se uma ancestral imortalizada. E assim será.
Não conheço sua família para além do que vi nos jornais e dedico a ela meus sentimentos mais profundos. Não será em vão.
Djamila Ribeiro
Mestre em filosofia política pela Unifesp e coordenadora da coleção de livros Feminismos Plurais.
Fonte: www1.folha.uol.com.br
O lucro à frente da vida
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Em tempos de sacrifícios, planos de saúde deveriam demonstrar solidariedade
Marilena Lazzarini
A pandemia de Covid-19 alterou drasticamente nossas rotinas e multiplicou os exemplos de solidariedade. O que falar da dedicação dos profissionais de saúde e de serviços essenciais, que arriscam suas vidas pelo bem de todos? Igualmente exemplar é a atitude daqueles que permanecem em casa e colaboram com o próximo. O mesmo se aplica a tantas empresas que fazem doações ou adaptam-se para suprir seus consumidores e a sociedade.
Mas, infelizmente, há exemplos negativos. O setor de planos de saúde, atividade essencialmente ligada ao enfrentamento da pandemia, é um deles. Poderoso, responde por mais da metade dos gastos em saúde no país para atender a um quarto da população, sem fornecer tratamentos que apenas o SUS oferece, como transplantes, e a maior parte dos medicamentos de uso não hospitalar.
Dados recentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram estabilidade financeira das operadoras e faturamentos crescentes, destacando-as como um dos poucos setores que aumentaram o faturamento durante a crise financeira de 2015. Em 2016, o lucro desse setor aumentou 70,6%, mesmo com a diminuição de usuários.
Essa situação permanece. No meio da pandemia, uma das maiores operadoras anunciou R$ 12 milhões em dividendos a seus acionistas. Dados recentes da ANS revelam tendência de aumento do retorno sobre o patrimônio líquido das operadoras de planos médico-hospitalares, com alta de 16,4%.
Em março, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$ 15 bilhões ao setor, provenientes de um fundo formado por recursos das mensalidades dos consumidores para garantir a solvência das operadoras em momentos de crise. Um mês depois, a ANS definiu os termos para acesso a tais recursos, exigindo duas contrapartidas durante a pandemia: a manutenção do atendimento, mesmo em casos de inadimplência, e a manutenção do pagamento a prestadores de serviços de saúde.
Apesar de exigências bastante razoáveis, e sem incluir outras necessidades dos consumidores no acordo, houve grande contrariedade entre as operadoras, que queriam os recursos sem oferecer nada em troca.
A Fena Saúde, representante das grandes operadoras, rechaçou a proposta ao alegar sobrecarga do setor e estímulo à inadimplência. No final de abril, a ANS confirmou a pífia relação de nove operadoras que aderiram ao acordo, em um universo de mais de 700, nenhuma de grande porte.
Quanto aos custos que essas empresas enfrentam com a pandemia, nada se pode garantir até o momento, pois não há transparência. Se, por um lado, a Covid-19 produz um aumento inesperado da demanda, por outro a situação levou ao adiamento ou à suspensão de diversos procedimentos não urgentes.
Em relação à inadimplência, além de não ser razoável a presunção de má-fé da maioria dos usuários, voltamos ao exercício da solidariedade, ponto fundamental da discussão. Este é o melhor momento de praticar essa virtude, quando todos fazem sacrifícios mesmo vendo sua renda ser corroída.
Tal postura, de colocar a maximização do lucro a frente da vida das pessoas, é lamentável.
Marilena Lazzarini
Presidente do Conselho Diretor do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor)
Teresa Liporace
Diretora-executiva do Idec
UM OLHAR SOBRE COVID-19 EM ANGRA DOS REIS NESTE DIA 20.
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO: Hoje aqui no Convento do Carmo, mais de 25 famílias nos procuram desesperadas a procura de um pouco de alimento. Se o Poder Executivo Municipal tem programas de assistência aos pobres eu não sei. Mas a situação é muito delicada a cada dia que passa em Angra dos Reis. São famílias e mais famílias passando necessidade.
Que o nosso bom Deus sensibilize o nosso Prefeito, Fernando Jordão e os nossos Vereadores diante do sofrimento dos pobres e, em nome da caridade cristã, mais uma vez pedimos aos angrenses que nos ajude na doação de cestas básicas. Tel.; do Convento 3367-3412. Meu whatsapp (24) 982917139. Whatsapp da Conceição Fonseca- A Madre Teresa de Calcutá de Angra: 97404-1826.
Que a Virgem da Conceição, nossa Padroeira, nos cubra com o seu manto. Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 20 de maio-2020. www.instagram.com/freipetronio
Bolsonaro assiste padre aliado fazer sessão de “exorcismo” em jornalistas: “Afasta-te, Satanás”
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Na porta do Palácio da Alvora, padre Pedro Stepien pediu para bolsonaristas estenderem as mãos sobre repórteres. "Não seja o dragão meu guia. Em nome de Jesus, afasta-te, Satanás".
Jair Bolsonaro foi recepcionado por um grupo de cristãos conservadores na manhã desta quarta-feira (20) em frente ao Palácio da Alvorada e presenciou o padre Pedro Stepien, frequentador assíduo dos atos do presidente, realizando uma espécie de “exorcismo” contra o comunismo dos jornalistas que fazem a cobertura política em Brasília.
Com as mãos estendidas em direção aos repórteres, o padre fez um “pedido”: “Eu não quero comunismo aqui nessa terra de santa cruz”, disse, que foi respondido pelos “fiéis”: “Em nome de Jesus”.
Repetindo jargões de bolsonaristas, Pedro Stepien disse que o “Estado será Deus”. “Nós não queremos comunismo, nós não queremos aborto, nós não queremos ideologia de gênero, nós não queremos lei, que se chama lei da alienação parental”, afirmou.
Dizendo ser contra a “lei satânica” da alienação parental, o padre convocou os fiéis a realizarem uma espécie de exorcismo dos jornalistas.
“Eu peço a vocês, em nome de Deus, imprensa brasileira, não faltem com a verdade, não sejam assassinos das reputações, ajudem a salvar o Brasil da imundície do comunismo. Somos livres, os comunistas podem ir para Cuba, para China, Venezuela. Não aqui. Esta terra é terra da santa cruz”, disse, pedindo aos fiéis para estenderem as mãos e repetirem.
“Que a cruz sagrada seja a minha luz. Não seja o dragão meu guia. Em nome de Jesus, afasta-te, Satanás”, disse o padre. Fonte: https://revistaforum.com.br
Sobre a filantropia pós-pandemia
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Sobre a filantropia pós-pandemia
Só o tempo dirá se as pessoas realmente se tornarão menos egoístas
Elie Horn
Há alguns anos comecei a falar sobre filantropia, sobre doar. Sobre a importância de quem tem possibilidades de doar fazê-lo, na medida de suas possibilidades. O que significa que quem tem mais, doa mais. Por exemplo do meu pai, que doou 100% do que tinha, me comprometi a doar 60% do meu patrimônio pessoal em vida. Comecei de forma silenciosa, mas fui convencido por um amigo que exemplos são importantes e que eu deveria falar disso a fim de motivar outras pessoas a fazerem o mesmo.
Sou uma pessoa obstinada, meu sucesso como empresário vem mais da insistência do que qualquer outra competência. Tive sucesso na construção da Cyrela e em outros setores porque não desisto. ”O não não existe” —este é o meu lema. Foi assim que provoquei meus parceiros e funcionários sempre, e é assim que provoco as pessoas que trabalham comigo na filantropia. Alguns anos atrás criamos o Instituto Cyrela, que é alimentado com parte do lucro líquido da empresa. Há três anos criamos o Instituto Liberta, para o enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, assunto da mais alta gravidade, do qual pouca gente fala e que destrói a vida de milhares de meninas.
Há um ano, depois de muita conversa, de ouvir muita gente e de juntar fortes parceiros, criamos o Movimento Bem Maior, para incentivar a cultura de doação e colaboração e apoiar pequenas ações com forte impacto local e grandes ações com potencial para transformar o nosso país.
Paralelamente a essas iniciativas, como já disse, resolvi falar insistentemente sobre a importância de doar. Resolvi expor-me. Agora, sem que ninguém pudesse imaginar, vem essa pandemia, esse vírus cruel que mata e obriga as pessoas a mudarem de hábitos. Pessoalmente, acredito que esse vírus tenha vindo para nos ensinar alguma coisa, para nos tirar da futilidade e do individualismo que estavam regendo nossas vidas e fazer as pessoas refletirem sobre sua missão aqui na Terra. Acho que todos deveriam pensar no que gostariam de ver escrito em suas lápides, no legado que gostariam de deixar. Muitos perceberão que tangenciaram a vida pelo oco e se arrependerão de não terem construído uma vida significativa.
Moradores de rua no no centro de São Paulo, uma das regiões beneficiadas pela Campanha Marmita do Bem, do restaurante Jamile Divulgação
O fato é que, no meio desse horror, brota uma enorme solidariedade. Vemos pessoas e organizações se mobilizando para socorrer os que mais precisam, se unindo para encontrar uma solução que nos tire juntos (sim, porque só sairemos disso juntos) desse lugar terrível no qual estamos hoje. Doando. Doando dinheiro e tempo. É impressionante o número de pessoas envolvidas em processos de socorro ao próximo.
Às vezes me pergunto se quem está se mobilizando para salvar vidas já o fazia antes, mas em silêncio. Se são as mesmas pessoas ou se essa pandemia está provocando mais gente a fazer o bem. Ou mesmo se as pessoas que acordaram para a importância de fazê-lo continuarão agindo assim após a pandemia. O bem tem que ser feito todo o ano, todos os dias, a vida inteira e não só nas crises. Se a gente não aprender essa lição, esse sofrimento pelo qual passamos terá sido parcialmente em vão.
Tudo indica que o coronavírus deixará um rastro de tristeza e desordem econômica e social, que demandará um forte pacto de reconstrução. Se a sociedade como um todo está aprendendo o valor de doar, não consigo responder agora; só o tempo dirá se teremos realmente uma transformação social que leve as pessoas a serem menos egoístas.
Mas tenho fé, em Deus e nas pessoas. Da nossa parte, continuaremos a trabalhar para que o mundo possa ser um lugar melhor para todos. Mas para todos, mesmo.
Elie Horn
Fundador do Movimento Bem Maior
Um país que tem Felipe Neto ainda não está totalmente perdido
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Entrevista ao Roda Viva demonstra que influenciador é uma das vozes mais lúcidas de sua geração
Há algo de novo no ar. Algo que, a rigor, não deveria ser novo: maturidade, equilíbrio, clareza. Mas, no absurdo Brasil de 2020, esses atributos soam como uma grande novidade.
Há Anitta em busca de consciência política, promovendo lives com Gabriela Prioli em que assume sua ignorância, mas exibe uma enorme vontade de aprender. Há a própria Gabriela Prioli, que embasa com fatos suas opiniões, sem jamais posar de pedante. E há Felipe Neto.
Com apenas 32 anos de idade, o influenciador digital mais importante do país foi além de seus quase 38 milhões de seguidores no YouTube e 11,5 milhões no Twitter. Em entrevista ao Roda Viva (Cultura) desta segunda (18), ele mostrou que tem todos os requisitos para ser uma das figuras mais importantes do cenário brasileiro nas próximas décadas.
Verdade que a bancada pegou relativamente leve. Pecadilhos do passado de Felipe, que já tem anos como figura pública, foram abordados rapidamente. Ele mesmo admite que já errou muito, e que mudou de ideia e de atitudes inúmeras vezes. É mais interessante saber o que ele está fazendo agora, e o que vai fazer daqui para a frente.
Felipe Neto vai ingressar na carreira política? Mas ele já ingressou, ora essa. Para quê se candidatar a um cargo público, se ele já tem um “soft power” muito mais abrangente que o poder convencional de quase todos os deputados e senadores?
Não que ele seja uma unanimidade, longe disso. Desde que foi anunciado como o convidado do Roda Viva desta semana, a internet se dividiu. Muitos se gabavam de jamais terem ouvido falar dele antes. Outros se horrorizavam: mas é um moleque, um arrivista, que jamais deveria estar num programa frequentado por governadores e ministros do STF.
A estes últimos, três palavrinhas: bem-vindos a 2020. Menosprezar a importância de Felipe Neto é passar atestado de caduco. Ele tem nas mãos um público muito maior que o mais estrelado dos jornalistas. Um público jovem, que está amadurecendo com ele. Ignore-os por sua conta e risco.
Eu já fui um dos detratores do rapaz. Achava-o despreparado, desagradável, “rempli de soi même”. Mas como não ser cheio de si mesmo quando você se torna milionário, por esforço e talento próprios, antes dos 30 anos?
Só que Felipe é inteligente o bastante para enxergar além do próprio nariz. Ao contrário de outros influenciadores que ficaram presos em moldes ultrapassados (hello, Carlinhos Maia), Felipe abriu os olhos e viu o mundo ao redor. E não gostou do que viu.
Hoje ele dá voz a uma parcela imensa da população, que andava por aí perdida e anônima. Gente que se escandalizou com a corrupção dos governos do PT, e que se horrorizou ainda mais com a inépcia e o autoritarismo de Bolsonaro. Felipe, que já foi assumidamente antipetista (e provavelmente ainda é), surpreendeu a extrema-direita ao divulgar um vídeo antifascista que é um autêntico chamado às armas. Às que doem mais: as ideias e as atitudes.
Não, ele não é perfeito, nem finge que é. Mas, em sua faixa etária, ninguém anda dizendo coisas tão sensatas sobre assuntos tão díspares como meritocracia, depressão, homofobia, “cancelamentos” e o papel da imprensa.
O fato de existir alguém tão jovem, mas já tão equilibrado e aberto ao diálogo, me faz sentir que o Brasil talvez – talvez – ainda tenha jeito. Nem tudo está perdido, quando Felipe Neto foi capaz de crescer em frente às câmeras e trazer sua audiência junto com ele.
Tony Goes tem 58 anos. Nasceu no Rio de Janeiro, mas vive em São Paulo desde pequeno. Já escreveu para várias séries de humor e programas de variedades, além de alguns longas-metragens. E atualiza diariamente o blog que leva seu nome: tonygoes.com.br
Fonte: https://f5.folha.uol.com.br
Empresa americana anuncia resultados 'positivos provisórios' de vacina contra coronavírus
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Fase 1 de testes envolveu oito voluntários saudáveis que produziram anticorpos contra o vírus
WASHINGTON | THE NEW YORK TIMES
A primeira vacina contra o novo coronavírus testada em humanos parece ser segura e capaz de estimular uma resposta imune, segundo anunciou a empresa americana de biotecnologia Moderna nesta segunda-feira (18).
Os resultados "positivos provisórios" são referentes aos oito primeiros voluntários que receberam a vacina experimental em duas doses.
Essas oito pessoas saudáveis, entre 18 e 55 anos de idade, produziram anticorpos que conseguiram impedir o vírus de se replicar em testes feitos em células humanas em laboratório.
Veja as vacinas que estão sendo desenvolvidas contra o coronavírus
Os níveis dos chamados anticorpos neutralizantes eram similares aos encontrados em pacientes que contraíram o novo coronavírus e se recuperaram.
Apesar de animadores, os achados não provam que a vacina funcione. Somente estudos maiores, de maior duração, poderão determinar se a imunização será capaz de impedir que as pessoas fiquem doentes por causa do novo coronavírus.
A vacina foi desenvolvida numa parceria entre o governo americano, o Instituto de Pesquisa em Saúde Kaiser Permanente, em Seattle (EUA) e a empresa Moderna. A imunização se baseia em trechos de RNA (molécula “prima” do DNA) que compõem o material genético do vírus.
O RNA viral da vacina contém a receita para a produção da chamada proteína S (de “spike” ou espícula, o gancho molecular usado pelo Sars-CoV-2 para se conectar às células humanas). Espera-se que, uma vez dentro das células, esse pedaço de RNA seja usado para iniciar a produção da proteína S, a qual, por sua vez, desencadeará uma reação de defesa do organismo. Quando o organismo entrar em contato com o vírus real, a esperança é que ele já esteja com anticorpos prontos para combatê-lo.
Tudo indica que a técnica é relativamente segura, mas resta demonstrar sua eficácia —até hoje, nenhuma vacina de RNA foi liberada para uso comercial.
Os testes começaram em 16 de março, na chamada fase 1 (que mede apenas a segurança). Mais dois grupos etários —55 a 70 anos e 71 anos para cima— estão sendo convocados para testar a imunização nessa primeira fase.
A Moderna afirma que está agindo para acelerar todo o processo. Uma segunda fase de testes deve começar em breve com 600 pessoas, e a terceira e última fase deve acontecer em julho com milhares de pessoas saudáveis. A FDA já deu sinal verde para a fase 2 no início deste mês.
Resultados preliminares em poucas pessoas podem não parecer muito, mas o mundo está desesperado por boas notícias. Com um vírus altamente contagioso que desafia a maioria dos esforços para controlar sua disseminação, vacinas são vistas como a melhor e talvez única esperança de parar ou reduzir o ritmo da pandemia que já deixou 5 milhões de pessoas infectadas, matou mais de 315 mil e paralisou economias.
A notícia animou Wall Street. Nos últimos meses, a ação da Moderna subiu, e já estava em alta de mais de 25% no meio da tarde desta segunda (18).
Dezenas de outras empresas e universidades também estão na corrida para criar vacinas, e muitas delas estão fazendo testes em humanos, incluindo a Pfizer e sua parceira alemã BioNTECh, a chinesa CanSino e a Universidade de Oxford, que trabalha com a farmacêutica AstraZeneca.
Especialistas concordam que é essencial desenvolver diversas vacinas ao mesmo tempo, porque a necessidade global urgente de bilhões de doses superará a capacidade de produção de qualquer empresa.
Ao mesmo tempo, existe uma preocupação de que a pressa possa comprometer a segurança, resultando numa vacina que não funcione ou, pior ainda, cause danos. Vacinas em geral levam anos, às vezes uma década ou mais, para ficarem prontas. Esta, porém, pode sair mais rapidamente do que outras.
Os dados dos testes preliminares ainda não foram publicados ou compartilhados publicamente, mas já foram entregues para a FDA (agência que regulamenta medicamentos nos EUA). A empresa disse que espera publicar os dados nos próximos meses.
Se os testes derem certo, a vacina poderá estar disponível no fim deste ano ou no início de 2021. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br
Vida e morte da frente ampla
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Escolha de Jilmar Tatto é fim de uma era
A esquerda brasileira padece de uma ilusão portuguesa. Muitos acreditam que a famosa geringonça portuguesa, a aliança entre socialistas, bloquistas e comunistas, seria, na sua encarnação tropical, uma parceria entre PT, PC do B e PSOL.
Mas o gênio do premiê Antonio Costa, chefe e idealizador do projeto, está na sua capacidade de mobilizar esses partidos da esquerda para ocupar o centro do tabuleiro político.
Com o apoio envergonhado dos seus aliados, ele capturou as bandeiras conservadoras do rigor fiscal e da segurança pública. Na semana passada, Costa, em mais um gesto de ruptura, aproveitou o desconfinamento para declarar o seu apoio à reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente de centro-direita.
Moscou, Istambul, Budapeste, capitais políticas e financeiras estão na linha da frente do combate ao populismo de seus respectivos chefes de governo. Em todas essas cidades, os progressistas foram além da experiência portuguesa, juntando partidos de todos os bordos.
Em Budapeste, a esquerda chega ao extremo de advogar a aproximação com fações da extrema direita opostas a Victor Órban. Vale tudo em nome da luta contra o autoritarismo.
Enquanto isso, em São Paulo e no Rio de Janeiro, a intransigência do parisiense Ciro Gomes, a relutância de Lula em reconhecer o colapso da hegemonia petista, e as micro-querelas do PSOL inviabilizaram a frente ampla. Uma fraquejada indigna do momento histórico.
Seguindo o exemplo do resto do mundo, as capitais estaduais deveriam servir de bastião de resistência contra o governo Bolsonaro e de laboratório para uma nova plataforma política. Ao invés disso, as lideranças proporcionaram um espetáculo de egocentrismo semelhante ao do segundo turno das presidenciais de 2018.
Mas há novidades. No sábado (16) os membros dos diretórios regionais do PT na cidade de São Paulo indicaram para disputar a prefeitura Jilmar Tatto, um candidato sem dimensão nacional e apelo além dos militantes. Um fiasco anunciado que dará força aos comandantes petistas nordestinos, ansiosos por assumir as rédeas do partido nas negociações nacionais para 2022.
Aí a conversa será outra. Transformado pela pandemia, o Consórcio do Nordeste está criando as condições para a emergência de uma geringonça nos moldes da portuguesa. Basta olhar para a parceria produtiva entre Rui Costa e ACM Neto e, além do petismo, para as conversas exploratórias entre Flávio Dino e Luciano Huck.
Assombrado pelas suas derrotas recentes, o campo progressista demora a se transformar. Mas nada de desespero: a formação de uma aliança tranversal que incorpore o melhor do petismo está muito mais avançada do que o marasmo atual deixa transparecer.
Mathias Alencastro
Pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento e doutor em ciência política pela Universidade de Oxford (Inglaterra). Fonte: https://www1.folha.uol.com.br
COVID-19 EM ANGRA DOS REIS/RJ. Boletim Epidemiológico da Prefeitura.
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CORONAVÍRUS EM ANGRA/RJ. (Sábado, 16 de maio-2020). Contaminados- 420. Mortes- 15. Dados: Boletim Epidemiológico da Prefeitura. As nossas orações e esperamos do nosso gestor, Fernando Jordão, medidas que venha ao encontro da vida. Impossível continuar com o aumento diário de contaminados e mortes e permanecer com o comércio aberto. Lamentável! www.instagram.com/freipetronio
Brasil tem 824 novas mortes por coronavírus e 15 mil novos casos confirmados
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Número de novos casos em 24 horas é o maior até agora; total é de 218 mil
BRASÍLIA
O Brasil registrou 15.305 novos casos confirmados de coronavírus em 24 horas, um número recorde, segundo o Ministério da Saúde. Até então o maior número diário era 13.944, na quinta (14).
Também foram registradas 824 novas mortes por Covid-19. O total de óbitos é de 14.817, e de casos confirmados, 218.223.
Os cinco países com mais casos de Covid-19 são EUA (1,4 milhão), Rússia (262 mil), Reino Unido (238 mil), Espanha (230 mil) e Itália (223 mil). O Brasil vem em seguida na sexta posição, mas, nesse ritmo, logo deve ultrapassar a Itália.
O Brasil também é o sexto país com mais mortes no mundo. Os cinco primeiros são EUA (86 mil), Reino Unido (34 mil), Itália (31 mil), França (27.532) e Espanha (27.459).
Na quinta (14), o secretário substituto de vigilância em saúde da pasta, Eduardo Macário, disse que o país vive uma situação de alerta por conta da alta nos casos e nas mortes de Covid-19.
"A principal mensagem é que ainda estamos em um momento de crescimento de casos. Não há nenhuma perspectiva nesse momento de estabilização ou até mesmo de diminuição", disse Macário. "O que nós temos talvez seja a redução da dinâmica da infecção, quando a gente compara, por exemplo, com os Estados Unidos, que teve um crescimento linear muito elevado", completou.
O recorde é de 881 mortes registradas em apenas um dia, de terça (12). Na quinta (14) foram 844 novos óbitos. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br
CORONAVÍRUS EM ANGRA DOS REIS... Um Olhar do Frei Petrônio
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Sr. Prefeito, Fernando Jordão, é necessário morrer quantos mesmo para fechar o comércio? ... Se a cada dia soube o número de contaminados, se a cada dia soube o número de óbitos, se a cada dia a Santa Casa de Misericórida recebe novos doentes... É necessário morrer quantos mesmo para fechar o comércio? Lamentável! Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, Convento do Carmo, Angra. www.instagram.com/freipetronio
Jornalista é morto a tiros em Araruama, no RJ
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Jornalista é morto a tiros em Araruama, no RJ
Leonardo Pinheiro tinha 39 anos e atuava em seu portal de notícias na cidade. Crime aconteceu na tarde desta quarta-feira (13).
Por G1 — Araruama
Um jornalista e pré-candidato a vereador foi morto a tiros na tarde desta quarta-feira (13) em Araruama, na Região dos Lagos do Rio.
Leonardo Pinheiro tinha 39 anos e era conhecido na cidade por ser líder comunitário, atuar em projetos sociais e trabalhar em portais de notícias locais. Atualmente ele estava à frente da página "A Voz Araruamense".
A vítima deixou esposa e um filho.
O crime aconteceu no bairro Parati e, de acordo com relatos de moradores, Leonardo entrevistava algumas pessoas quando homens chegaram em um carro, atiraram contra a vítima e depois fugiram.
De acordo com a Polícia Militar, os policiais foram acionados mas, quando chegaram ao local, já encontraram a vítima sem vida. A área foi isolada e a perícia acionada.
Leonardo Pinheiro era filiado ao partido Patriota. O partido emitiu uma nota sobre o assassinato do pré-candidato.
"É com muito pesar que o diretório estadual do Patriota do Rio de Janeiro comunica a morte do nosso filiado e pré-candidato a vereador por Araruama Léo Pinheiro. Ele foi vítima de homicídio no bairro Parati enquanto participava de uma entrevista ao lado de moradores da comunidade. Léo Pinheiro esteve à frente do projeto Casa da Família, em que demonstrava toda sua vocação comunitária no sentido de auxiliar o povo daquela cidade da Região dos Lagos. Lamentamos profundamente que a vida de um companheiro nosso tenha se perdido graças a mais um de tantos casos de violência no estado do Rio de Janeiro. Nossos pêsames aos familiares e nossa solidariedade a toda população de Araruama que perde um lutador pelas boas causas da comunidade", diz a nota.
Em Araruama, Leonardo também trabalhou no portal "Fala Araruama". A página também emitiu uma nota de repúdio ao crime. O assassinato está sendo investigado na 118ª Delegacia de Polícia. Nenhum suspeito foi preso até as 9h30 desta quinta-feira (14). A Polícia Civil informou que diligências estão em andamento para esclarecer o caso. Fonte: https://g1.globo.com
341 deputados votaram pela ‘MP da grilagem’; confira os votos
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Ana Carolina Amaral
O plenário da Câmara dos Deputados votou na terça (12) um requerimento de autoria do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) que pedia a retirada de pauta da MP 910, medida provisória que facilita a regularização de terras sem averiguações, o que lhe rendeu o apelido de ‘MP da grilagem’.
A votação do requerimento – que teve 163 votos a favor da retirada da matéria da pauta e 341 votos contrários – indica a tendência de votação prevista para a próxima semana sobre o mérito da proposta, cuja aprovação conta com ampla maioria, formada pela bancada ruralista e parte do centrão.
A proposta deve voltar ao plenário como projeto de lei, já que a MP expira no próximo dia 19. O encaminhamento foi dado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), após a votação do requerimento ter revelado falta de acordo sobre a tramitação.
Entre os pontos críticos da proposta que podem facilitar o roubo de terras públicas, estão a ampliação do tamanho de terras passíveis de regularização sem vistoria, apenas como autodeclaração do proprietário; a dispensa de assinatura de contraditório e a ausência de garantia de checagem de conflitos em bases de dados do governo como o Cadastro Ambiental Rural.
Por outro lado, o prazo da legislação anterior para ocupação de terras passíveis de regularização foi mantido. Para deputados favoráveis à aprovação da MP, a não-extensão do prazo já seria um recado suficiente para desincentivar a grilagem – geralmente praticada sob a expectativa de futura regularização.
Publicado abaixo, o voto de cada deputado sobre a continuidade da tramitação da ‘MP da grilagem’ está sendo usado como base para a articulação da aprovação do projeto na próxima semana, assim também como mecanismo de pressão por parte da bancada ambientalista e de ativistas, que nesta semana ganharam o reforço de artistas como Anitta, Caetano Veloso e Bruno Gagliasso nas redes sociais.
O Ministério Público Federal também emitiu nota técnica contra a proposta, criticando o incentivo à grilagem e ao desmatamento.
VOTARAM A FAVOR DA TRAMITAÇÃO DA ‘MP DA GRILAGEM’
Chiquinho Brazão (AVANTE-RJ)
Greyce Elias (AVANTE-MG)
Leda Sadala (AVANTE-AP)
Luis Tibé (AVANTE-MG)
Tito (AVANTE-BA)
Alex Manente (CIDADANIA-SP)
Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP)
Carmen Zanotto (CIDADANIA-SC)
Da Vitória (CIDADANIA-ES)
Paula Belmonte (CIDADANIA-DF)
Rubens Bueno (CIDADANIA-PR)
Alan Rick (DEM-AC)
Alexandre Leite (DEM-SP)
Arthur O. Maia (DEM-BA)
Bilac Pinto (DEM-MG)
Carlos Gaguim (DEM-TO)
David Soares (DEM-SP)
Dr Zacharias Calil (DEM-GO)
Efraim Filho (DEM-PB)
Eli Corrêa Filho (DEM-SP)
Elmar Nascimento (DEM-BA)
Fernando Coelho (DEM-PE)
Geninho Zuliani (DEM-SP)
Hélio Leite (DEM-PA)
Igor Kannário (DEM-BA)
Jose Mario Schrein (DEM-GO)
Juninho do Pneu (DEM-RJ)
Juscelino Filho (DEM-MA)
Kim Kataguiri (DEM-SP)
Leur Lomanto Jr. (DEM-BA)
Luis Miranda (DEM-DF)
Norma Ayub (DEM-ES)
Olival Marques (DEM-PA)
Paulo Azi (DEM-BA)
Pedro Lupion (DEM-PR)
Profª Dorinha (DEM-TO)
SóstenesCavalcante (DEM-RJ)
Alceu Moreira (MDB-RS)
Baleia Rossi (MDB-SP)
Carlos Bezerra (MDB-MT)
Carlos Chiodini (MDB-SC)
Celso Maldaner (MDB-SC)
Daniela Waguinho (MDB-RJ)
Dulce Miranda (MDB-TO)
Fábio Ramalho (MDB-MG)
Fabio Reis (MDB-SE)
Flaviano Melo (MDB-AC)
Giovani Feltes (MDB-RS)
Gutemberg Reis (MDB-RJ)
Hercílio Diniz (MDB-MG)
Herculano Passos (MDB-SP)
HermesParcianello (MDB-PR)
Hildo Rocha (MDB-MA)
Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL)
Jéssica Sales (MDB-AC)
João Marcelo S. (MDB-MA)
José Priante (MDB-PA)
Juarez Costa (MDB-MT)
Lucio Mosquini (MDB-RO)
Márcio Biolchi (MDB-RS)
Marcos A. Sampaio (MDB-PI)
Mauro Lopes (MDB-MG)
Moses Rodrigues (MDB-CE)
Newton Cardoso Jr (MDB-MG)
Osmar Terra (MDB-RS)
Rogério Peninha (MDB-SC)
Sergio Souza (MDB-PR)
Walter Alves (MDB-RN)
Adriana Ventura (NOVO-SP)
Alexis Fonteyne (NOVO-SP)
Gilson Marques (NOVO-SC)
Lucas Gonzalez (NOVO-MG)
Marcel van Hattem (NOVO-RS)
Paulo Ganime (NOVO-RJ)
Tiago Mitraud (NOVO-MG)
Vinicius Poit (NOVO-SP)
Alcides Rodrigues (PATRIOTA-GO)
Dr. Frederico (PATRIOTA-MG)
Marreca Filho (PATRIOTA-MA)
Pastor Eurico (PATRIOTA-PE)
Roman (PATRIOTA-PR)
Alex Santana (PDT-BA)
Gil Cutrim (PDT-MA)
Silvia Cristina (PDT-RO)
Abílio Santana (PL-BA)
Bosco Costa (PL-SE)
Capitão Augusto (PL-SP)
Christiane Yared (PL-PR)
Cristiano Vale (PL-PA)
Dr. Jaziel (PL-CE)
Edio Lopes (PL-RR)
FernandoRodolfo (PL-PE)
Flávia Arruda (PL-DF)
Gelson Azevedo (PL-RJ)
Giacobo (PL-PR)
Giovani Cherini (PL-RS)
João C. Bacelar (PL-BA)
João Maia (PL-RN)
José Rocha (PL-BA)
Junior Lourenço (PL-MA)
Júnior Mano (PL-CE)
Lauriete (PL-ES)
Lincoln Portela (PL-MG)
Luiz Carlos Motta (PL-SP)
Luiz Nishimori (PL-PR)
LuizAntônioCorrêa (PL-RJ)
Magda Mofatto (PL-GO)
Marcão Gomes (PL-RJ)
Marcelo Ramos (PL-AM)
Marcio Alvino (PL-SP)
Miguel Lombardi (PL-SP)
Paulo Freire Costa (PL-SP)
Paulo Marinho Jr (PL-MA)
Policial Sastre (PL-SP)
Raimundo Costa (PL-BA)
Sebastião Oliveira (PL-PE)
Sergio Toledo (PL-AL)
Soraya Santos (PL-RJ)
Tiririca (PL-SP)
Vicentinho Júnior (PL-TO)
Wellington (PL-PB)
Zé Vitor (PL-MG)
Diego Garcia (PODE-PR)
Igor Timo (PODE-MG)
José Medeiros (PODE-MT)
Roberto de Lucena (PODE-SP)
Adriano do Baldy (PP-GO)
Afonso Hamm (PP-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
AJ Albuquerque (PP-CE)
André Abdon (PP-AP)
Angela Amin (PP-SC)
Arthur Lira (PP-AL)
Átila Lins (PP-AM)
Átila Lira (PP-PI)
Beto Rosado (PP-RN)
Cacá Leão (PP-BA)
Celina Leão (PP-DF)
Christino Aureo (PP-RJ)
Claudio Cajado (PP-BA)
Dimas Fabiano (PP-MG)
Dr.Luiz Antonio Jr (PP-RJ)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Evair de Melo (PP-ES)
Fausto Pinato (PP-SP)
FernandoMonteiro (PP-PE)
Franco Cartafina (PP-MG)
Guilherme Derrite (PP-SP)
Guilherme Mussi (PP-SP)
Hiran Gonçalves (PP-RR)
Iracema Portella (PP-PI)
Jaqueline Cassol (PP-RO)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
Laercio Oliveira (PP-SE)
Marcelo Aro (PP-MG)
Margarete Coelho (PP-PI)
MárioNegromonte Jr (PP-BA)
Neri Geller (PP-MT)
Pedro Westphalen (PP-RS)
Pinheirinho (PP-MG)
Professor Alcides (PP-GO)
Ricardo Barros (PP-PR)
Ronaldo Carletto (PP-BA)
Schiavinato (PP-PR)
Acácio Favacho (PROS-AP)
Boca Aberta (PROS-PR)
Capitão Wagner (PROS-CE)
Eros Biondini (PROS-MG)
Gastão Vieira (PROS-MA)
ToninhoWandscheer (PROS-PR)
Uldurico Junior (PROS-BA)
Vaidon Oliveira (PROS-CE)
Cássio Andrade (PSB-PA)
Emidinho Madeira (PSB-MG)
Jefferson Campos (PSB-SP)
Mauro Nazif (PSB-RO)
Aluisio Mendes (PSC-MA)
André Ferreira (PSC-PE)
EuclydesPettersen (PSC-MG)
GilbertoNasciment (PSC-SP)
Glaustin Fokus (PSC-GO)
Osires Damaso (PSC-TO)
Otoni de Paula (PSC-RJ)
Paulo Martins (PSC-PR)
André de Paula (PSD-PE)
Antonio Brito (PSD-BA)
Cezinha Madureira (PSD-SP)
Charles Fernandes (PSD-BA)
Darci de Matos (PSD-SC)
Deleg. Éder Mauro (PSD-PA)
Diego Andrade (PSD-MG)
Domingos Neto (PSD-CE)
Edilazio Junior (PSD-MA)
Expedito Netto (PSD-RO)
Fábio Mitidieri (PSD-SE)
Fábio Trad (PSD-MS)
Flordelis (PSD-RJ)
Haroldo Cathedral (PSD-RR)
Hugo Leal (PSD-RJ)
Joaquim Passarinho (PSD-PA)
José Nunes (PSD-BA)
Júlio Cesar (PSD-PI)
Júnior Ferrari (PSD-PA)
Marco Bertaiolli (PSD-SP)
Marx Beltrão (PSD-AL)
Misael Varella (PSD-MG)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Magalhães (PSD-BA)
Ricardo Guidi (PSD-SC)
Sargento Fahur (PSD-PR)
Sérgio Brito (PSD-BA)
Sidney Leite (PSD-AM)
Stefano Aguiar (PSD-MG)
Stephanes Junior (PSD-PR)
Vermelho (PSD-PR)
WladimirGarotinho (PSD-RJ)
Adolfo Viana (PSDB-BA)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Beto Pereira (PSDB-MS)
Bia Cavassa (PSDB-MS)
Célio Silveira (PSDB-GO)
Celso Sabino (PSDB-PA)
Daniel Trzeciak (PSDB-RS)
Domingos Sávio (PSDB-MG)
Eduardo Barbosa (PSDB-MG)
Geovania de Sá (PSDB-SC)
Lucas Redecker (PSDB-RS)
Luiz Carlos (PSDB-AP)
Luiz Lauro Filho (PSDB-SP)
Mara Rocha (PSDB-AC)
Nilson Pinto (PSDB-PA)
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)
Roberto Pessoa (PSDB-CE)
Rodrigo de Castro (PSDB-MG)
Rose Modesto (PSDB-MS)
Vanderlei Macris (PSDB-SP)
Vitor Lippi (PSDB-SP)
Abou Anni (PSL-SP)
Alê Silva (PSL-MG)
Aline Sleutjes (PSL-PR)
Bia Kicis (PSL-DF)
Bibo Nunes (PSL-RS)
Carla Zambelli (PSL-SP)
Carlos Jordy (PSL-RJ)
Caroline de Toni (PSL-SC)
Charlles Evangelis (PSL-MG)
Chris Tonietto (PSL-RJ)
Coronel Armando (PSL-SC)
Coronel Tadeu (PSL-SP)
CoronelChrisóstom (PSL-RO)
Daniel Freitas (PSL-SC)
Daniel Silveira (PSL-RJ)
Delegado Marcelo (PSL-MG)
Delegado Pablo (PSL-AM)
Dr. Luiz Ovando (PSL-MS)
Dra.Soraya Manato (PSL-ES)
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
Enéias Reis (PSL-MG)
Fabio Schiochet (PSL-SC)
Felício Laterça (PSL-RJ)
FelipeFrancischini (PSL-PR)
Filipe Barros (PSL-PR)
General Girão (PSL-RN)
General Peternelli (PSL-SP)
Guiga Peixoto (PSL-SP)
Gurgel (PSL-RJ)
Heitor Freire (PSL-CE)
Helio Lopes (PSL-RJ)
Joice Hasselmann (PSL-SP)
Julian Lemos (PSL-PB)
Junio Amaral (PSL-MG)
Júnior Bozzella (PSL-SP)
Léo Motta (PSL-MG)
Loester Trutis (PSL-MS)
Lourival Gomes (PSL-RJ)
Luciano Bivar (PSL-PE)
Luiz Lima (PSL-RJ)
Luiz P. O.Bragança (PSL-SP)
Major Fabiana (PSL-RJ)
Marcelo Brum (PSL-RS)
Márcio Labre (PSL-RJ)
Nelson Barbudo (PSL-MT)
Nereu Crispim (PSL-RS)
Nicoletti (PSL-RR)
Professor Joziel (PSL-RJ)
Professora Dayane (PSL-BA)
Sanderson (PSL-RS)
Vitor Hugo (PSL-GO)
Luisa Canziani (PTB-PR)
Marcelo Moraes (PTB-RS)
Maurício Dziedrick (PTB-RS)
Nivaldo Albuquerq (PTB-AL)
Paes Landim (PTB-PI)
Paulo Bengtson (PTB-PA)
Pedro A Bezerra (PTB-CE)
Pedro Lucas Fernan (PTB-MA)
Santini (PTB-RS)
Wilson Santiago (PTB-PB)
Aline Gurgel (REPUBLICANOS-AP)
Amaro Neto (REPUBLICANOS-ES)
Aroldo Martins (REPUBLICANOS-PR)
Benes Leocádio (REPUBLICANOS-RN)
Cap. Alberto Neto (REPUBLICANOS-AM)
Carlos Gomes (REPUBLICANOS-RS)
Celso Russomanno (REPUBLICANOS-SP)
Cleber Verde (REPUBLICANOS-MA)
Gilberto Abramo (REPUBLICANOS-MG)
Hélio Costa (REPUBLICANOS-SC)
Hugo Motta (REPUBLICANOS-PB)
Jhonatan de Jesus (REPUBLICANOS-RR)
João Campos (REPUBLICANOS-GO)
João Roma (REPUBLICANOS-BA)
Jorge Braz (REPUBLICANOS-RJ)
Julio Cesar Ribeir (REPUBLICANOS-DF)
Lafayette Andrada (REPUBLICANOS-MG)
Luizão Goulart (REPUBLICANOS-PR)
Manuel Marcos (REPUBLICANOS-AC)
Márcio Marinho (REPUBLICANOS-BA)
Marcos Pereira (REPUBLICANOS-SP)
Maria Rosas (REPUBLICANOS-SP)
Milton Vieira (REPUBLICANOS-SP)
Ossesio Silva (REPUBLICANOS-PE)
Pr Marco Feliciano (REPUBLICANOS-SP)
Roberto Alves (REPUBLICANOS-SP)
Rosangela Gomes (REPUBLICANOS-RJ)
Severino Pessoa (REPUBLICANOS-AL)
Silas Câmara (REPUBLICANOS-AM)
Silvio Costa Filho (REPUBLICANOS-PE)
Vinicius Carvalho (REPUBLICANOS-SP)
Augusto Coutinho (SOLIDARIEDADE-PE)
Aureo Ribeiro (SOLIDARIEDADE-RJ)
Bosco Saraiva (SOLIDARIEDADE-AM)
Dr. Leonardo (SOLIDARIEDADE-MT)
Dra. Vanda Milani (SOLIDARIEDADE-AC)
Eli Borges (SOLIDARIEDADE-TO)
Genecias Noronha (SOLIDARIEDADE-CE)
Gustinho Ribeiro (SOLIDARIEDADE-SE)
Lucas Vergilio (SOLIDARIEDADE-GO)
Marina Santos (SOLIDARIEDADE-PI)
Ottaci Nascimento (SOLIDARIEDADE-RR)
Paulo Pereira (SOLIDARIEDADE-SP)
Tiago Dimas (SOLIDARIEDADE-TO)
Zé Silva (SOLIDARIEDADE-MG)
***
VOTARAM CONTRA A TRAMITAÇÃO DA ‘MP DA GRILAGEM’
André Janones (AVANTE-MG)
Pastor Isidório (AVANTE-BA)
Daniel Coelho (CIDADANIA-PE)
Marcelo Calero (CIDADANIA-RJ)
Pedro Paulo (DEM-RJ)
Raul Henry (MDB-PE)
Vinicius Farah (MDB-RJ)
Fred Costa (PATRIOTA-MG)
Alice Portugal (PCdoB-BA)
Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Márcio Jerry (PCdoB-MA)
Orlando Silva (PCdoB-SP)
Perpétua Almeida (PCdoB-AC)
Prof Marcivania (PCdoB-AP)
Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
Afonso Motta (PDT-RS)
André Figueiredo (PDT-CE)
Chico D´Angelo (PDT-RJ)
Dagoberto Nogueira (PDT-MS)
Damião Feliciano (PDT-PB)
Eduardo Bismarck (PDT-CE)
Fábio Henrique (PDT-SE)
Félix Mendonça Jr (PDT-BA)
Flávia Morais (PDT-GO)
Flávio Nogueira (PDT-PI)
Gustavo Fruet (PDT-PR)
Idilvan Alencar (PDT-CE)
Jesus Sérgio (PDT-AC)
Leônidas Cristino (PDT-CE)
Mário Heringer (PDT-MG)
Marlon Santos (PDT-RS)
Mauro Benevides Fº (PDT-CE)
Paulo Ramos (PDT-RJ)
Pompeo de Mattos (PDT-RS)
Robério Monteiro (PDT-CE)
Sergio Vidigal (PDT-ES)
Subtenente Gonzaga (PDT-MG)
Tabata Amaral (PDT-SP)
Túlio Gadêlha (PDT-PE)
Wolney Queiroz (PDT-PE)
Bacelar (PODE-BA)
Dr. Sinval (PODE-SP)
Eduardo Braide (PODE-MA)
José Nelto (PODE-GO)
Léo Moraes (PODE-RO)
Patricia Ferraz (PODE-AP)
Ricardo Teobaldo (PODE-PE)
Ricardo Izar (PP-SP)
Clarissa Garotinho (PROS-RJ)
Weliton Prado (PROS-MG)
Alessandro Molon (PSB-RJ)
Aliel Machado (PSB-PR)
Bira do Pindaré (PSB-MA)
Camilo Capiberibe (PSB-AP)
Danilo Cabral (PSB-PE)
Denis Bezerra (PSB-CE)
Elias Vaz (PSB-GO)
Felipe Carreras (PSB-PE)
Felipe Rigoni (PSB-ES)
Gervásio Maia (PSB-PB)
Gonzaga Patriota (PSB-PE)
Heitor Schuch (PSB-RS)
Jhc (PSB-AL)
João H. Campos (PSB-PE)
Júlio Delgado (PSB-MG)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Liziane Bayer (PSB-RS)
Luciano Ducci (PSB-PR)
Marcelo Nilo (PSB-BA)
Rafael Motta (PSB-RN)
Rodrigo Agostinho (PSB-SP)
Rodrigo Coelho (PSB-SC)
Rosana Valle (PSB-SP)
Tadeu Alencar (PSB-PE)
Ted Conti (PSB-ES)
Vilson da Fetaemg (PSB-MG)
David Miranda (PSOL-RJ)
EdmilsonRodrigues (PSOL-PA)
FernandaMelchionna (PSOL-RS)
Glauber Braga (PSOL-RJ)
Ivan Valente (PSOL-SP)
Luiza Erundina (PSOL-SP)
Marcelo Freixo (PSOL-RJ)
Sâmia Bomfim (PSOL-SP)
Talíria Petrone (PSOL-RJ)
Afonso Florence (PT-BA)
Airton Faleiro (PT-PA)
Alencar S. Braga (PT-SP)
Alexandre Padilha (PT-SP)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Assis Carvalho (PT-PI)
Benedita da Silva (PT-RJ)
Beto Faro (PT-PA)
Bohn Gass (PT-RS)
Carlos Veras (PT-PE)
Carlos Zarattini (PT-SP)
Célio Moura (PT-TO)
Enio Verri (PT-PR)
Erika Kokay (PT-DF)
Frei Anastacio (PT-PB)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Helder Salomão (PT-ES)
Henrique Fontana (PT-RS)
João Daniel (PT-SE)
Jorge Solla (PT-BA)
José Airton (PT-CE)
José Guimarães (PT-CE)
José Ricardo (PT-AM)
Joseildo Ramos (PT-BA)
Leonardo Monteiro (PT-MG)
Luizianne Lins (PT-CE)
Marcon (PT-RS)
MargaridaSalomão (PT-MG)
Maria do Rosário (PT-RS)
Marília Arraes (PT-PE)
Natália Bonavides (PT-RN)
Nilto Tatto (PT-SP)
Odair Cunha (PT-MG)
Padre João (PT-MG)
Patrus Ananias (PT-MG)
Paulão (PT-AL)
Paulo Guedes (PT-MG)
Paulo Pimenta (PT-RS)
Paulo Teixeira (PT-SP)
Pedro Uczai (PT-SC)
Profª Rosa Neide (PT-MT)
Reginaldo Lopes (PT-MG)
Rejane Dias (PT-PI)
Rogério Correia (PT-MG)
Rubens Otoni (PT-GO)
Rui Falcão (PT-SP)
Valmir Assunção (PT-BA)
Vander Loubet (PT-MS)
Vicentinho (PT-SP)
Waldenor Pereira (PT-BA)
Zé Carlos (PT-MA)
Zé Neto (PT-BA)
Zeca Dirceu (PT-PR)
Eduardo Costa (PTB-PA)
Emanuel Pinheiro N (PTB-MT)
Delegado Waldir (PSL-GO)
Del.Antônio Furtado (PSL-RJ)
Pedro Cunha Lima (PSDB-PB)
Mariana Carvalho (PSDB-RO)
Eduardo Cury (PSDB-SP)
Bruna Furlan (PSDB-SP)
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Alexandre Frota (PSDB-SP)
Francisco Jr. (PSD-GO)
Danrlei (PSD-RS)
Valdevan Noventa (PSC-SE)
AlexandreSerfiotis (PSD-RJ)
Ruy Carneiro (PSDB-PB)
Samuel Moreira (PSDB-SP)
Shéridan (PSDB-RR)
Tereza Nelma (PSDB-AL)
Célio Studart (PV-CE)
Enrico Misasi (PV-SP)
Israel Batista (PV-DF)
Leandre (PV-PR)
Joenia Wapichana (REDE-RR)
Vavá Martins (REPUBLICANOS-PA)
ANGRA DOS REIS: Boletim Epidemiológico – 13 de maio
- Detalhes
Superintendência de Comunicação
De 01 de janeiro de 2020 até às 18 horas desta quarta-feira (13), o município de Angra dos Reis apresentou 2.325 casos notificados. No momento, há 375 casos confirmados de coronavírus – 78 pacientes testaram positivo em exames feitos pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) e 297 pelo teste rápido. Destes, 73 já estão recuperados.
Há 13 mortes confirmadas pela doença na cidade, com dois óbitos registrados de ontem pra hoje. O primeiro é o de um senhor de 70 anos, com comorbidade, que estava internado no Centro de Referência para o tratamento da Covid-19 ( Santa Casa) e faleceu no final da noite de ontem (12). A outra morte é a de uma mulher, de 46 anos, também com comorbidade, que estava no Hospital de Praia Brava e morreu durante a madrugada de hoje (13).
Ressalta-se que 104 casos foram descartados – exame de swab negativo para Covid-19 – e permanecem 1.846 casos suspeitos (síndromes gripais), sendo 1.006 em isolamento domiciliar e 840 já recuperados. Entende-se como casos recuperados aqueles que cumpriram o período de isolamento domiciliar de 14 dias e estão sem sintomas, conforme acompanhamento da equipe de monitoramento da Secretaria de Saúde.
Há também três óbitos suspeitos, de duas mulheres com idades de 60 e 66 anos, e de um homem de 89 anos, com resultados de teste rápido negativo. O swab foi colhido e enviado para análise.
No total, entre pacientes confirmados com coronavírus e com suspeita da doença, 51 pessoas estão internadas. O Centro de Referência para Covid-19 (Santa Casa) atende no momento a 32 pacientes, o que corresponde a uma taxa de ocupação hospitalar de 32%.
Segundo relatório da Secretaria de Saúde, atualizado em 8 de maio, os bairros com maior índice de confirmação do novo coronavírus são: Japuíba (31), Jacuecanga (22), Areal (17), Camorim (16) e Parque Mambucaba (13). A lista completa pode ser conferida no hotsite http://coronavirus.angra.rj.gov.br/
Ressalta-se que os casos de Síndrome Gripal também são considerados casos suspeitos de COVID-19, conforme Portaria Nº 454, de 20 de março de 2020/MS e Nota Técnica – SVS/SES-RJ Nº 09/2020, de 4 de março de 2020.
O Teste Rápido de COVID-19 é um exame capaz de detectar a presença de anticorpos (IgG e IgM) por meio da coleta de uma gota de sangue. O resultado fica disponível no intervalo de 10 a 20 minutos. Os novos casos confirmados apresentam clínica compatível com a doença, vínculo epidemiológico e Teste Rápido Positivo.
Os números apresentados são dinâmicos e na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, podem sofrer alterações. Um novo boletim, com dados atualizados, será divulgado amanhã (14).
A partir do Decreto Municipal Nº 11.625, de 21 de abril de 2020, fica obrigatório o uso de máscara pela população nos espaços abertos ao público, ou de uso coletivo, inclusive os comerciais. As demais medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde, como a higienização das mãos, a etiqueta respiratória e o distanciamento social, também devem ser seguidas. Fonte: http://www.angra.rj.gov.br
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