Domingo 27: Acidente com ônibus deixa 2 mortos e mais de 50 feridos na Serra de Petrópolis
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Veículo saiu da pista no km 99 da BR-040 e rodovia opera em meia pista. Feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e pela concessionária para dois hospitais em Duque de Caxias.
Por Amaro Mota, G1 Rio e G1 Região Serrana
Um acidente com um ônibus na BR-040, na Serra de Petrópolis (RJ), deixou um homem e uma mulher mortos e mais de 50 feridos por volta das 6h da manhã deste domingo (27).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu no km 99, sentido Rio de Janeiro, na altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ainda segundo a PRF, o ônibus saiu da pista e bateu contra um barranco.
A via chegou a ser totalmente interditada, mas foi liberada parcialmente por volta das 08h49. Segundo a concessionária Concer, a descida da Serra opera em meia pista, sem retenção.
Helicópteros do Corpo de Bombeiros e ambulâncias da Concer foram usados para resgatar as vítimas, que foram levadas para os hospitais Moacyr Rodrigues do Carmo e Adão Pereira Nunes, ambos em Duque de Caxias.
De acordo com a assessoria do Hospital Moacyr do Carmo, 32 pessoas deram entrada na unidade vítimas do acidente. Dessas, algumas chegaram com ferimentos leves e foram liberadas e outras permanecem internadas.
Outros 24 feridos foram levados para o Hospital Adão Pereira Nunes. Um deles não resistiu e morreu e outras 23 vítimas permanecem internadas. Entre os feridos, estão cinco crianças, uma delas em estado grave.
O grupo participava de uma excursão que vinha de Minas Gerais para passar o domingo em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Uma parte do grupo veio de Belo Horizonte e os outros de Conselheiro Lafayete.
Passageiros do ônibus relataram imprudência e alta velocidade.
“Estava sendo imprudente, andando em alta velocidade desde lá de cima, na curva perdeu o freio, quase bateu na mureta, depois bateu no ônibus e aí sim ele colidiu contra a mureta. Estrago feio mesmo”, lamentou Charleson Oliveira, auxiliar de carga.
Ainda de acordo com Charleson, no momento da colisão ele estava acordado, pois estava apreensivo. “A hora que ele não conseguiu fazer a curva e perdeu totalmente o controle do ônibus, bateu no outro ônibus que estava do nosso lado direito, bateu na mureta, nisso eu segurei no banco da frente, pra mim não machucar, só que o banco arrancou com a pancada e eu voei lá pra frente igual a papel”.
O jovem Cristiano Tuller, 19 anos , que vinha de Minas Gerais com 18 pessoas, entre amigos e parentes, diz que na hora do acidente as pessoas que estavam atrás foram arremessadas para a frente do veículo e sua prima, que estava em uma das primeiras poltronas do veículo e está em estado grave.
“Estava todo mundo dormindo e, quando deu umas 5h30, o ônibus deu o primeiro vacilo. Ele virou e quase bateu em um caminhão, um caminhão-pipa. Depois disso todo mundo ficou acordado. Quando foi sete e pouco, na parte mais alta da serra, ele virou com tudo, quase caiu nessa primeira virada. Quando a gente estava descendo, ele perdeu totalmente o freio. Foi na hora que ele esbarrou no outro ônibus e todo mundo foi pra frente. O motorista faleceu e uma das minhas primas está entre a vida e a morte no hospital”, lamentou.
O G1 tenta contato com a empresa responsável pelo ônibus. Fonte: https://g1.globo.com
A obesidade digital ameaça nosso bem-estar: mudemos a dieta.
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“A obesidade digital ameaça o bem-estar individual e coletivo. Após o cansaço, chegou o momento de assumir a necessidade de uma nova dieta tecnológica”, escreve Víctor Sampedro Blanco, da Universidade Rey Juan Carlos, pesquisador da esfera pública à luz da teoria da democracia e a análise das mobilizações sociais e transformações tecnológicas, em artigo publicado por Virtual Educa, 14-10-2019. A tradução é do Cepat.
Eis o artigo.
Move fast and break things, o lema do quartel general do Facebook se materializou em um ecossistema digital que acelera os ritmos, fragmenta e polariza o espaço público. Há anos, sucedem-se escândalos, aumenta a crítica interna e externa às grandes empresas tecnológicas. A desintermediação digital, que democratizaria a agência comunicativa, nunca teve lugar.
Um ecossistema comunicativo híbrido explora as sinergias entre as novas mídias digitais e tradicionais, especialmente a televisão. Mas, prevalecem as redes centralizadas, os protocolos e os algoritmos de código fechado – Víctor Sampedro Blanco
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Um ecossistema comunicativo híbrido explora as sinergias entre as novas mídias digitais e tradicionais, especialmente a televisão. Mas, prevalecem as redes centralizadas, os protocolos e os algoritmos de código fechado. A esfera pública digital mostra o domínio de grandes corporações e dos estados com mais poder, consequentemente, gera desigualdade acumulativa. Uma desigualdade que aumenta quanto mais atividade digital desempenhamos.
O estado atual de hiperconexão e saturação recomenda uma aproximação dietética: desconectar-nos, reprogramar-nos e redefinir-nos, isto é, para retomar a conexão digital com arquiteturas comunicativas descentralizadas e modelos de negócios mais responsáveis socialmente. Seria o caso de mudar a dieta digital para alterar a maneira de produzi-la, porque a atual concentra em muito poucos atores a capacidade de intervir na esfera pública.
As “propriedades políticas” da tecnologia digital - as relações desiguais de poder que estabelece - são a consequência de a ter canalizado para a indústria do big data e o marketing. Isso também ocorreu em um contexto de “desinstitucionalização e descontrole tecnológico”. Os monopólios de fato das grandes corporações oferecem uma falsa interatividade. As plataformas privadas monetizam e monopolizam as receitas do capitalismo cognitivo. Convertido em modelo hegemônico, os desequilíbrios geopolíticos aumentam.
Instalou-se um estado permanente de guerra comercial, tecnológica e cibernética entre os EUA, China e Rússia. Coincidem, respectivamente, com as três superpotências que Orwell profetizou em ‘1984’ – Víctor Sampedro Blanco
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Já disse Orwell
Instalou-se um estado permanente de guerra comercial, tecnológica e cibernética entre os Estados Unidos, China e Rússia. Coincidem, respectivamente, com as três superpotências que Orwell profetizou em 1984: Oceania, Lestásia e Eurásia. A inteligência coletiva das populações serve ao Estado e, melhor dizendo, às megaempresas. Snowden evidenciou a convergência entre espionagem e monitoramento corporativo nas democracias. A Internet chinesa - e depois a russa - materializam os riscos de um conluio entre Estados autoritários e o mercado.
Perdemos autonomia e soberania tecnológicas, após ter cedido nossos canais de comunicação ao capitalismo de vigilância: a cadeia de interfaces gera big data, que é guardado em nuvens corporativas. Convertido em previsões, é vendido nos mercados de comportamentos futuros. Se estes pudessem ser antecipados e moldados pelos interesses alheios, seria um risco ao livre arbítrio, o fundamento da liberdade.
O setor de serviços digitais implementou o pós-fordismo, reforçando o modelo de produção da McDonalização: fazer o cliente trabalhar para reduzir os custos e baratear os preços – Víctor Sampedro Blanco
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O setor de serviços digitais implementou o pós-fordismo, reforçando o modelo de produção da McDonalização: fazer o cliente trabalhar para reduzir os custos e baratear os preços. Parece um intercâmbio justo, mas os usuários trabalham em linhas de montagem invisíveis. Produzem perfis digitais de forma inconsciente e sem remuneração. Seguem os princípios McDonalizadores: eficiência, cálculo, controle e previsibilidade.
Algoritmos lixo
Os "algoritmos lixo" exploram com eficiência os vieses cognitivos mais negativos para maximizar a mineração de dados. Em tempo real, calculam o valor e controlam o ritmo das atividades e fluxos de conteúdo digital. Viralizam os mais polarizados, para estimular o engajamento e transformá-lo em uma atividade digital compulsiva que gera mais dados. O objetivo final reside em antecipar, tornar previsíveis, as futuras decisões de consumo ou ideológicas.
As câmaras de eco das mal intituladas comunidades digitais - consideradas data farms pela indústria - reduzem a dissonância e a ansiedade. Dois sentimentos que resultam inevitáveis no universo incomensurável da internet. E, como na indústria de alimentos processados, a quantidade - de conexões e interações – se antepõe à qualidade – de conteúdos e debate público. A analogia dietética mostra, assim, sua relevância.
Como na indústria de alimentos processados, a quantidade - de conexões e interações – se antepõe à qualidade – de conteúdos e debate público. A analogia dietética mostra, assim, sua relevância – Víctor Sampedro Blanco
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Sal, açúcar e gorduras - predominantes em alimentos processados - são a transcrição alimentar de fake news e a infotoxização digital: calorias falsas, viciantes e com pouca contribuição nutricional para o corpo social. As interfaces aplicam tecnologias viciantes que remetem ao fast food. Sequestram a atenção e promovem um compromisso com pouca vontade. Minamos dados em jornadas contínuas, sem feriados, nem remuneração. Não controlamos o ritmo, nem os frutos desse trabalho invisível, que coloniza nosso tempo de lazer. Ignoramos o valor dos dados e os riscos associados à perda de anonimato, privacidade e intimidade.
É difícil, nessas condições, atuar como empreendedores de nossas marcas on-line. Pelo contrário, nossa bulímica atividade leva à obesidade digital generalizada. Acostumados a um alto nível de consumo, minamos dados nas galerias da deep path’ a interface oculta, projetada para gerar descargas de dopamina. A gestão algorítmica de nossos hormônios ameaça oferecer monodietas digitais, personalizadas pelo microtargeting publicitário.
A indústria do big data responde a um modelo extrativista dos recursos cognitivos na sociedade do conhecimento. Monopoliza a economia da atenção e polui o ecossistema informativo. Interfere e monopoliza as conexões digitais e inunda a esfera pública de conteúdos autopromocionais e persuasivos. Além disso, disfarça-os com informação veraz ou genuína conversa interpessoal. Em última instância, a ação comunicativa habermasiana se torna marketing.
O considerado prossumidor foi integrado em todas as fases da produção. Realiza estudos de mercado que, pela primeira vez, ele mesmo custeia. Contribui com os dispositivos, os aplicativos e os custos de conexão– Víctor Sampedro Blanco
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O considerado prossumidor foi integrado em todas as fases da produção. Realiza estudos de mercado que, pela primeira vez, ele mesmo custeia. Contribui com os dispositivos, os aplicativos e os custos de conexão. Não declara suas intenções futuras. As buscas, escolhas e reações são gravadas automaticamente e em tempo real. Colabora, dessa maneira, para desenhar e difundir novos produtos e serviços. Elabora e protagoniza publicidade microssegmentada. Por fim, sua dieta digital antecipa a oferta que consumirá e suas decisões off-line.
O individual e o público
A dietética digital sugere a conveniência em adotar táticas individuais, apoiadas em estratégias coletivas e políticas públicas. A pedagogia tecnológica deve incentivar usos e consumo digitais mais saudáveis. O que acontecerá na medida em que projetam a privacidade e o controle dos dados, blindando o espaço e o tempo da interação off-line. Porque se trata de fortalecer as redes presenciais, colocando as digitais a seu serviço para estender as energias para além dos teclados.
Essa mudança de práticas precisa ser acompanhada de infraestruturas comunitárias e medidas (inter)estatais que consideram o big data um bem comum e público, e, assim, complementar a iniciativa privada. Uma cidadania digital, consciente e crítica, não se reduz ao status de consumidora e espectadora. Materializa-se em uma sociedade civil organizada em grupos locais e redes globais de produção e reprogramação, que deveriam desenvolver código e equipamentos de código livre e aberto.
Uma cidadania digital, consciente e crítica, não se reduz ao status de consumidora e espectadora. Materializa-se em uma sociedade civil organizada em grupos locais e redes globais de produção e reprogramação – Víctor Sampedro Blanco
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Em outras palavras, aplicariam a economia da proximidade, os ritmos e o senso coletivo das dietas próprias do movimento slow food’. E transferido para o âmbito pedagógico, os jardins escolares seriam acompanhados de hacklabs. Isso já ocorre em algumas experiências inovadoras e deveria ser generalizado.
No terreno das políticas públicas surgem numerosas iniciativas. Surgem as plataformas ligadas às radiotelevisões públicas. Com uma arquitetura aberta e descentralizada permitem que os cidadãos criem suas próprias plataformas e usem big data para objetivos específicos. Além disso, cuidam da saúde pública digital: verificam e desmentem o conteúdo digital mais tóxico.
Essas redes públicas já são uma realidade em um país como a Nova Zelândia e estão incluídas nos programas eleitorais mais progressistas. Seriam financiadas com um regime fiscal e sancionador das corporações tecnológicas, o que é urgente adotar. A obesidade digital ameaça o bem-estar individual e coletivo. Após o cansaço, chegou o momento de assumir a necessidade de uma nova dieta tecnológica e o compromisso de gerá-la nos três níveis destacados. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
NESTA SEGUNDA 21: Aeronave cai sobre carros logo após a decolagem em Belo Horizonte (MG)
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Avião de pequeno porte caiu no Bairro Caiçara. Ainda não há informações sobre vítimas
Uma aeronave caiu no Bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte (MG). O acidente ocorreu na manhã desta segunda-feira (21/10) e informações dão conta de que o avião de pequeno porte havia acabado de decolar do Aeroporto Carlos Prates.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu sobre carros no cruzamento das ruas Minerva e Belmiro Braga. O avião e os veículos pegaram fogo. Além dos bombeiros, equipes da Polícia Militar (PM), Guarda Municipal e do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) estão no local para socorrer as vítimas. Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br
Atualização:
Avião de pequeno porte cai e deixa ao menos três mortos em BH
Outras três pessoas ficaram feridas, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Na queda, carros foram atingidos e pegaram fogo. Chamas já foram controladas. Acidente ocorreu próximo ao Aeroporto Carlos Prates, de onde a aeronave tinha acabado de decolar. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com
Violência contra mulheres aumenta no Brasil
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Fala a auditora Rose Bertoldo, uma das 35 mulheres participantes do Sínodo para a Amazônia, na linha de frente na luta contra o abuso, a exploração, a escravidão, o tráfico e o feminicídio no Brasil. A entrevista é de Anna Moccia, publicada por Nigrizia, 17-10-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.
Ouvir o "grito de escravidão" que vem não apenas da natureza, mas também de seus povos, especialmente de mulheres constantemente ameaçadas em seus territórios, é parte integrante da missão da Igreja e, em particular, deste Sínodo, que conclama a construir novos caminhos para o futuro. A irmã Roselei Bertoldo, entre as 35 mulheres participantes dos trabalhos do Sínodo, está na linha de frente da luta contra o tráfico de pessoas através da rede Um grito pela vida no Brasil, um dos 44 grupos da rede internacional Talitha Kum.
Eis a entrevista.
O risco de violência contra mulheres na Amazônia aumentou devido à presença de funcionários de empresas de mineração, comerciantes de madeira, soldados, todos na maioria homens. O que está acontecendo?
Quando se trata do Brasil, devemos primeiro fazer uma distinção entre exploração sexual e prostituição, porque esta é legal a partir dos 18 anos. Mas acontece que muitas mulheres são enganadas pelas várias empresas, que as atraem com falsas promessas de trabalho e, uma vez que chegam à sede dessas grandes empresas, são exploradas sexualmente. As ações do Estado geralmente se revelam ineficazes e ainda há muita impunidade. Fizemos muitas denúncias relacionadas principalmente às indústrias de mineração e garimpeiros, mas, apesar de nossos esforços, caem no vazio. Ao mesmo tempo, verifica-se um enfraquecimento das políticas públicas, principalmente dos comitês de luta contra o tráfico de pessoas.
Nos últimos anos, houve uma proliferação de um grupo obscuro de prostituição que envolveu especialmente as adolescentes. Como acabam nessa rede?
Na maioria dos casos, as meninas vivem em cidades pequenas ou em localidades dispersas e já sofrem situações de violência dentro de suas famílias. Acontece que são as próprias jovens que fogem para ir às grandes cidades, na esperança de encontrar um futuro melhor. Mas, quando chegam, acabam entrando nessas redes de exploração e tráfico. Há também casos de garotas que se mudam para a cidade por motivos de estudo e são acolhidas por famílias locais, mas são justamente essas "novas famílias", que deveriam cuidar delas, que as exploram no plano de trabalho ou sexual.
Existem casos recentes sobre os quais você pode falar?
Tem a história de uma jovem adolescente de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, que foi estudar em Manaus. O acordo era que ela moraria com essa família e receberia um salário pelo trabalho que realizaria para eles. Mas, depois de dois dias que estava lá, o chefe da família a levou para São Paulo, onde passou a viver em situação de escravidão: ela não podia sair e não recebia salário. Felizmente, a menina conseguiu denunciar esses abusos e, graças ao ministério do trabalho brasileiro, conseguiu resolver sua situação.
Outro caso recente diz respeito a quatro adolescentes entre 16 e 17 anos que foram contatadas pela internet para trabalhar como modelos em São Paulo. Elas já haviam comprado as passagens e estavam prestes a partir, mas uma das famílias que era contra a partida denunciou tudo à polícia e acabou-se descobrindo que essas pessoas gerenciavam uma rede criminosa e que já havia escravizado outras 40 garotas.
Como Talitha Kum atua no Brasil contra o tráfico?
A maioria dos casos em Manaus está relacionada à exploração sexual ou doméstica e o trabalho da Talitha Kum, e especificamente da rede Um grito pela vida, centra-se principalmente na área da prevenção: frequentamos escolas públicas toda semana e existe uma colaboração com as prefeituras para realizar atividades com meninas e adolescentes. É um trabalho que também se estende para as suas famílias. Por exemplo, quando há uma reunião na escola, os pais participam desses encontros de formação. Depois realizamos um trabalho de diálogo para que políticas públicas de apoio possam ser criadas em favor das vítimas.
Outro trabalho importante é realizado em termos de comunicação, por meio de estações locais de rádio e televisão, para multiplicar o conhecimento sobre os riscos possíveis. Não menos importante é o nosso empenho nas áreas de fronteira. Por exemplo, temos um grupo específico trabalhando na cidade de Tabatinga, na fronteira entre Peru, Colômbia e Brasil, onde acordos específicos foram assinados com os três países e um trabalho interessante está sendo desenvolvido no campo da prevenção.
O Instrumentum Laboris menciona a questão do tráfico várias vezes. O que vocês esperam deste sínodo?
No Instrumentum Laboris, a palavra "tráfico" aparece sete vezes e, em todos os grupos de escuta e de diálogo com as diferentes realidades das quais estou participando, a questão do tráfico e da exploração sexual está muito presente. Uma das propostas que estamos apresentando no Sínodo é que a Igreja se responsabilize pela luta contra o abuso, a exploração, o feminicídio e o tráfico e o leva adiante em todas as atividades eclesiais. Também solicitamos que, por meio do Dicastério de Desenvolvimento Humano Integral, que atua com os migrantes, sejam tomadas medidas nos vários países da região Pan-amazônica para garantir que aqueles que assinaram pactos sobre a migração possam realmente colocá-los em prática. Também seria importante para as Conferências Episcopais envolvidas na Região Pan-Amazônica criem comissões de trabalho específicas. É muito bom o exemplo do Celam, o Conselho Episcopal da América Latina, que em 2017 criou uma rede chamada Clamor. Talitha Kum está pedindo a todas as Conferências Episcopais que se juntem a essa rede.
O pontificado do Papa Francisco é certamente inovador também na frente dos direitos das mulheres. Qual é o papel das mulheres na Igreja ou qual deveria ser?
Nós, mulheres, estamos intervindo ativamente em todo o processo sinodal e estamos pedindo que ministérios específicos sejam criados dentro da Igreja. Isso pode acontecer, ou talvez não. De qualquer forma, estamos escrevendo a história. Tudo o que falamos é registrado e servirá principalmente para o futuro. Estamos abrindo um caminho e o aspecto positivo diz respeito, sobretudo, às mulheres indígenas que estão participando do sínodo: o fato de as mulheres que vivem ao longo dos rios, muitas vezes esquecidas no passado, agora possam falar, está deixando uma marca muito grande. A sua palavra marcou e marca o que está acontecendo durante os trabalhos. Elas são realmente ouvidas e é interessante ver como os maiores problemas de destruição da vida e da natureza sejam trazidos ao Sínodo através das palavras das mulheres. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Filho de ator de 'Tarzan' assassina mãe a facadas e é morto pela polícia
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Polícia foi chamada pelo filho do ator, acusando o pai de ter atacado a mãe dele
O Departamento de Polícia da cidade de Santa Barbara, na Califórnia, deu novos esclarecimentos sobre as duas mortes ocorridas ontem na casa do ator Ron Ely (81 anos), famoso por ter interpretado o personagem Tarzan na série de TV do herói nos anos 60. O jornal The Sun e a revista People noticiam que foi o filho do ator, Cameron Ely (30 anos), o protagonista dos crimes. Ele teria assassinado a própria mãe a facadas e depois foi morto pela polícia.
Segundo os assessores do Departamento de Polícia local, teria sido Cameron o responsável por chamar as autoridades após matar a mãe dele, a ex-Miss Florida Valeria Lundeen (62 anos), por volta das 20h de terça-feira, dia 15 de outubro. Ele teria dito que o pai atacou sua mãe. Os policiais retornaram a ligação antes de comparecem ao local, com uma voz masculina atendendo a ligação sem fôlego e chorando.
Quando os policiais chegaram ao bairro de Hope Runch, vizinhança de luxo no subúrbio de Santa Barbara, Cameron estava armado, agindo de forma agressiva e não teria obedecido às ordens dos quatro oficiais presentes. Ele teria acabado trocando tiros com os policiais e morrendo logo em seguida. Ainda não há informações oficiais sobre o estado de saúde de Ron Ely. Inicialmente foi noticiado que o ator teria sido levado para um hospital na região, mas sem ferimentos.
Até o momento não houve nenhum pronunciamento oficial por parte de representantes e familiares da família Ely. Além de Cameron, Ron e Valerie são pais das gêmeas Kirsten e Kaitland (32 anos), modelos e influenciadoras digitais responsáveis por administrar as páginas do pai nas redes sociais. Nenhuma delas se pronunciou publicamente sobre o ocorrido até o instante.
Afastado da televisão desde 2014, Ron Ely era um dos nomes mais conhecidos da TV norte-americana entre os anos 60 e 70. Além de protagonizar ‘Tarzan’ entre 1966 e 1968, ele tem em seu currículo participações em sucessos como ‘Mulher-Maravilha’, ‘Ilha da Fantasia’ e ‘Barco do Amor’. Casado desde 1984 com Valerie Lundeen, quando mais jovem Ely namorou com as atrizes Ursula Andress e Britt Ekland.
Antes de se casar com Ron Ely, Valerie participou de vários concursos de beleza nos Estados Unidos. Ela foi vencedora do Miss Flórida em 1981, representando a cidade de Miami, chegando a competir no concurso Miss Estados Unidos no mesmo ano. Ela chegou a trabalhar como aeromoça e venceu uma competição de beleza entre funcionárias de companhias aéreas dos Estados Unidos, sendo nomeada Miss Airlines Internacional em 1980. Fonte: https://revistamonet.globo.com
Pastor é baleado e morre em assalto em São Gonçalo; um suspeito foi preso e outro fugiu
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Nelsinei Badini Alvim, de 47 anos, estava a caminho de casa, no bairro Amendoeira, quando foi vítima dos criminosos
Diego Amorim e Ana Carolina Torres
RIO — Um assalto em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio , terminou com a morte do pastor Nelsinei Badini Alvim, de 47 anos, na noite desta terça-feira. Ele estava a caminho de casa, e quando passava pela Rua Lúcio Mendonça, no Coelho, foi rendido por dois bandidos. Um deles atirou. O disparo atingiu a vítima sob um dos braços e saiu pelo peito. A PM conseguiu prendê-lo: Wanderson Leonardo Pires Machado tem 18 anos. O outro criminoso fugiu.
De acordo com o 7º BPM (Alcântara), não houve reação por parte do pastor. Ele entregou o carro aos bandidos e, mesmo assim, foi ferido. Nelsinei chegou a ser levado para o Hospital estadual Alberto Torres, no Colubandê, também em São Gonçalo, mas não resistiu aos ferimentos.
O crime ocorreu por volta das 21h. Os policiais do batalhão de Alcântara foram para o local após serem avisados sobre os assaltos. Os agentes viram quando o pastor entregou o carro e foi baleado. Ao verem os PMs, os criminosos correram. Um deles conseguiu fugir após pular o muro de uma casa.
Já Wanderson entrou num carro. Houve perseguição. O suspeito acabou batendo num veículo que estava estacionado e foi preso. Uma arma que, de acordo com os policiais, ele havia jogado num matagal, foi apreendida.
Wanderson foi levado para a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), onde prestou depoimento e ficou preso.
Nas redes sociais, amigos lamentam a morte do pastor: "Nossas condolências à familia e à igreja, que o Deus Espírito Santo console todos nós", diz uma das mensagens. Outro internauta questiona mais um caso de violência registrado no município: "Meus sentimentos à família, aos amigos. Que Deus venha trazer o consolo. Mas onde vamos parar? Autoridades, cadê vocês?", afirma a publicação.
Rua onde pastor foi assassinado tem histórico de violência
Na Rua Osvaldo Aranha, no bairro Amendoeira, em São Gonçalo, onde o pastor foi assassinado na noite de terça-feira, existem duas escolas infantis onde estudam mais de 400 crianças. A Escola Municipal Professora Genecy Suhett Lima e o Centro Educacional Zanelat ficam a 30 metros do local do crime.
Pais e professores evitam falar sobre a violência na região. Entretanto, um ou outro conta que os assaltos e roubos na região se tornaram frequentes nos últimos anos.
— A noite o policiamento é zero. Infelizmente, não podemos nem sair de casa, porque eles passam aqui no bonde e fazendo arrastões — disse o pai de uma aluna de uma das escolas.
Morador do bairro há mais de 40 anos, o aposentado Júnior Santos, de 72, acredita que os crimes que acontecem na região são porque a área é rota de fuga dos criminosos. O homem vive em uma casa a cem metros de onde o pastor Nelsinei foi assassinado.
— Os bandidos que vêm dos bairros Jardim Catarina, Jardim Mirambi e Candoza passam por aqui. Eles aproveitam e cometem crimes. Antes, isso não acontecia. Agora, assaltos são praticados a luz do dia — lembrou o aposentado. Fonte: https://oglobo.globo.com
Assim com Marina Ruy Barbosa, Cleo tem perfil hackeado
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Marina Ruy Barbosa sofreu ataque semelhante
Cleo teve seu Instagram hackeado na manhã desta quarta-feira (16). Exatamente como aconteceu como Marina Ruy Barbosa em julho deste ano, diversas mensagens sobre "celulares grátis" foram postadas em sua conta.
Além de um post no feed, alguns Stories foram compartilhados, além de adicionados novos destaques. “Doar! Estou dando 1000x iPhone XS grátis ‘e muito mais na minha história do Instagram agora. Eu amo todos vocês”, diz a mensagem na conta de Cleo. A mesma da conta de Marina, meses atrás.
No Twitter, Cleo fez um comunicado aos fãs. "Minha conta no insta foi invadida, já estamos tomando providências. Não cliquem em nenhum link", escreveu.
Cleo ainda contou que o hacker não é brasileiro. "Não cliquem em nenhum link que colocaram no meu insta. O hacker não é do Brasil", disse.
Os fãs deixaram mensagens de apoio. "Inveja é uma coisa perigosa. Mas ninguém apaga quem nasceu pra brilhar. Só luz e amor", disse uma seguidora. "Acabei de ver, espero que recupere logo", emendou outra. Fonte: https://revistaglamour.globo.com
MÍDIAS SOCIAIS: IGTV finalmente vai receber vídeos na horizontal (e viva a liberdade criativa)
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Quando o mundo criticava (e com toda a razão) os vídeos na vertical, veio o IGTV, a tentativa do Instagram em criar o seu YouTube, e começou a oferecer os vídeos nesse formato. Mesmo que em determinados contextos eles eram justificados (nos Stories ou no Snapchat), o mundo sabia que o correto era gravar um vídeo na horizontal.
O IGTV tentou ser pioneiro. Tentou ser o YouTube dos vídeos verticais. Não deu certo, claramente. Pouca gente usou (eu, inclusive). E agora, para convencer a maioria dos usuários, a plataforma aceita ser “mais uma” a permitir a gravação de vídeos na horizontal. Essa é uma mudança radical para a plataforma, mas que é bem vinda e necessária dentro do seu anseio em se tornar popular.
Para justificar as mudanças que estão acontecendo no IGTV, onde a principal delas é justamente a adoção dos vídeos na horizontal, O Instagram afirma que “escutou os criadores de conteúdo que querem enviar vídeos na horizontal no IGTV”, da mesma forma que “escutou os usuários que assistem vídeos na horizontal no IGTV, mas que queriam fazer isso de uma forma mais natural”.
E continua: “No final, nossa visão é fazer do IGTV um grande destino para um bom conteúdo, independente de como ele está gravado, de tal forma que os criadores possam se expressar da forma que quiserem”.
E essa é a mesma empresa que, em 2015, permitiu que as fotos não fosse exclusivamente quadradas.
Errar é humano. Corrigir o erro é sinal de inteligência
Agora, o Instagram permite que os criadores não tenham que produzir conteúdos exclusivos ou recortados em proporções. Basta enviar para o IGTVo mesmo vídeo que foi enviado para o YouTube.
A pergunta que fica é: por que limitou tanto as possibilidades em função de algo que, em muitos casos, não passa de uma moda passageira, e que recebeu uma tonelada de críticas? Não era para fazer tudo nesse formato, mas ao menos permitir que os usuários possam se expressar de diferentes formas.
Ainda não está claro porque seríamos obrigados a renunciar a outros tipos de conteúdos, e foi o próprio Instagram que reconheceu que o formato horizontal entrega uma experiência melhor em vídeos de dança e esportas, que normalmente colocam muitas pessoas em cada cena.
De qualquer forma, sempre é possível voltar atrás nesse mundo, e o Instagram dessa vez acertou com o IGTV. Ou melhor, corrigiu um erro. Fonte: https://www.targethd.net
MÍDIAS SOCIAIS: Instagram permitirá vídeos horizontais no IGTV
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Empresa acredita que revolucionará o aplicativo com novidade
Por Matheus Fiore
Vídeos verticais se tornaram algo normal na nossa cultura desde o avanço das câmeras dos smartphones. Aos poucos, portanto, algumas empresas e plataformas começaram a oferecer maior suporte para esse modelo de filmagem. A Samsung, por exemplo, anunciou sua primeira televisão vertical.
Outra empresa que se adaptou às novas demandas – esta até mais do que as outras – foi o Instagram. Com o lançamento de seu IGTV, o Instagram entrou de cabeça no formato e incentivou muitos dos produtores de conteúdo da plataforma a produzir vídeos verticais.
O objetivo do Instagram com o IGTV, porém, sempre foi disputar com o maior portal de vídeos da internet, o YouTube, e o fato de a seção só permitir vídeos verticais acabou afastando boa parte dos produtores. Agora, a empresa dá um passo adiante e, pela primeira vez, permitirá que vídeos horizontais sejam postados em sua plataforma.
“Nós chegamos à conclusão de que isso é uma evolução em relação a onde o IGTV começou, acreditamos que é uma mudança correta para público e produtores. De muitas maneiras, abrir o IGTV para vídeos horizontais é similar ao que fizemos quando liberamos a plataforma para postagem de fotos em outros formados além do 1×1, como fizemos em 2015. Permitimos o florescer da criatividade e o crescimento do engajamento, e acreditamos que o mesmo acontecerá com o IGTV.” declarou o Instagram em uma postagem em seu blog oficial.
Após disponibilizar prévias do IGTV no feed comum da plataforma e até mesmo por conteúdo do IGTV na aba de descobertas, a abertura para conteúdo horizontal tende a atrair mais produtores de conteúdo para a plataforma. O IGTV se tornou a grande aposta do Instagram nos últimos anos, pois é, diferentemente dos Stories e das imagens e vídeos postados no feed, um espaço dentro do próprio aplicativo que abrange um conteúdo feito com maior acabamento.
Resta, portanto, observar como os usuários reagirão à novidade e se o Instagram finalmente se aproximará do YouTube na disputa pelo trono das plataformas de vídeos online. Fonte: www.b9.com.br
'Estou completamente chocado', diz presidente da Funarte sobre ofensa de diretor a Fernanda Montenegro
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Miguel Proença pediu audiência a ministro da Cidadania para falar de mensagens de Roberto Alvim sobre atriz
Helena Aragão
RIO - Presidente da Funarte, Miguel Proença afirmou ao GLOBO estar "completamente chocado" com as ofensas do diretor de artes cênicas da fundação sobre Fernanda Montenegro. Em postagens de domingo e segunda no Facebook, Roberto Alvim chamou Fernanda Montenegro de "sórdida" e "mentirosa" por posar para a revista literária "Quatro cinco um" como bruxa. prestes a ser queimada em uma fogueira com livros.
— Já pedi um auxílio do ministro da Cidadania (Osmar Terra), pedi uma audiência com ele, para tomar uma providência. Admiro muito a Fernanda, além de ser a grande dama do teatro ela é uma grande amiga. Fiquei com esse peso nas costas, o Brasil inteiro está de olho na Funarte hoje por causa disso. E aqui produzimos arte e beleza, não agressão.
Proença diz que tentou contato com Roberto Alvim, sem sucesso. E que espera conseguir conversar com o ministro ainda hoje.
— Mandei uma mensagem pedindo desculpas à Fernanda em nome da Funarte.
Procurado, o Ministério da Cidadania disse que "não vai comentar opiniões pessoais de um diretor da Funarte".
Ao longo do dia, artistas, fãs e entidades artísticas divulgaram manifestações de repúdio à fala de Roberto Alvim. Fonte: https://oglobo.globo.com
Ágatha, Raoni e Marielle: a realidade que ameaça abafar a voz de Bolsonaro na ONU
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Entidade internacional usou a imagem da Mulher Maravilha para promover o direito das mulheres e meninas pelo mundo. A fantasia, porém, não salvou Ágatha da política pública de extermínio no Brasil
BRENDAN SMIALOWSKI AFP
Não tragam discursos. Tragam planos. O recado foi passado pelo secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, aos chefes de estado e de governo que começam a desembarcar nesta segunda-feira em Nova York.
O português sabe muito bem do que fala. Sua entidade vive provavelmente sua pior crise, em mais de 70 anos de história. E sua recuperação dependerá da vontade de líderes em trabalhar sobre planos concretos. E não mais um acúmulo de mentiras, declarações diplomáticas ou apertos de mãos.
No fundo, quando Jair Bolsonaro abrir a Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira, ele estará discursando para uma entidade decadente. O déficit em suas contas, o cinismo ecoado nos corredores, a manipulação de valores humanistas para que governos atinjam seus objetivos de poder, a tentativa de acobertar violações sexuais pelas tropas de paz e a incapacidade de manter a segurança no planeta são apenas extratos de um profundo mal-estar.
Guterres sabe que o palco mundial está repleto de goteiras, fissuras e vive um clima de dúvidas sobre o futuro da entidade. Algo parecido ao que se viveu quando o mundo viu o fracasso do plano da Liga das Nações, há quase cem anos.
Por isso, ele precisa de líderes que tragam para a mesa um plano sobre como trabalhar de forma conjunta em diversas áreas. De líderes que entendam que fortalecerão a soberania de seus países justamente ao admitir que, sozinhos, não serão capazes de dar respostas a desafios que não respeitam fronteiras soberanas.
A convocação enfrenta uma enorme resistência: neste ano, o palanque será ocupado por chefes de estado e de governo cujos atos são antagônico com o propósito da ONU de buscar soluções globais para problemas globais. Não serão poucos os que evocarão a tal “soberania”, uma forma diplomática de alertar: não se metam por aqui.
Certamente Bolsonaro recorrerá ao conceito ao tratar da Amazônia. Mas ele não estará sozinho nesta onda nacionalista, populista e míope. Outros usarão a mesma palavra para falar de seu direito de fechar suas fronteiras aos refugiados, para justificar o protecionismo comercial ou para rejeitar qualquer prestação de contas em relação às denúncias de execuções de opositores aos regimes.
Mas se Bolsonaro quiser reverter sua imagem profundamente desgastada no exterior, ele não poderá apenas chegar com um discurso. O que o mundo quer saber do presidente brasileiro é o que ele pretende fazer pelo Brasil, por suas minorias, e qual será sua contribuição ao mundo.
Talvez o presidente não saiba, mas ele desembarca em uma entidade que usou a imagem da “Mulher Maravilha” para promover o direito das mulheres e meninas pelo mundo. A fantasia, porém, não salvou Ágatha. Tampouco salvou Marielle Franco seus inúmeros alertas sobre os riscos que corriam os defensores de direitos humanos no Brasil.
Bolsonaro, se quiser responder ao apelo internacional, terá de dizer o que o seu Governo fará de concreto para garantir a verdade sobre crimes, do presente e do passado. O que fará para ampliar as garantias democráticas e proteger inclusive seus opositores.
Se o presidente quiser atender ao pedido, terá de levar consigo um plano para atacar o discurso do ódio e denunciar qualquer tentação autoritária.
E, claro, tentar esclarecer como sua visão de que “bandido bom é bandido morto” é compatível com a carta das Nações Unidas – um livro pequeno que talvez fosse uma boa leitura de bordo no trajeto para NovaYork.
O mundo ainda aguarda por planos concretos sobre como lidar com o fenômeno das mudanças climáticas, a maior ameaça aos direitos humanos e à sobrevivência no planeta. Declarar a soberania sobre a Amazônia, portanto, tampouco servirá. Salvo, claro, para ser aplaudido por seus fieis.
Dizer que o Brasil está comprometido com os povos indígenas, sem dar provas, será ridicularizado diante das poucas palavras de Raoni, indicado para o prêmio Nobel da Paz e para o prêmio Sakharov.
Repetir o que a embaixadora do Brasil disse na ONU há duas semanas – que o país era “exemplo e inspiração” ao mundo no que se refere aos direitos humanos – soará como um slogan tão mentiroso quanto a palavra “democrática” no nome oficial do regime de Pyongyang.
Ágathas, Marielles e Raonis, portanto, ameaçam ofuscar qualquer tentativa de Bolsonaro de transformar o palanque da ONU em uma operação de publicidade global.
Elas representam a realidade do país, marcado por uma política pública de extermínio – de pessoas, do estado de direito, dos direitos humanos ou de bromas.
Imperdoável e intransigente, essa realidade dos crimes diários ameaça abafar a voz do presidente e fazer um barulho ensurdecedor. E em todos os idiomas oficiais das Nações Unidas. Fonte: https://brasil.elpais.com
Professor é esfaqueado por aluno dentro de escola na Zona Leste de SP, diz polícia
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Caso aconteceu no CEU Aricanduva. Segundo a PM, o aluno também ficou ferido e foi levado para o PS do Jardim Iva.
Um professor foi esfaqueado por um aluno dentro do Centro Educacional Unificado (CEU) Aricanduva, uma escola municipal na Zona Leste da cidade de São Paulo, nesta quinta-feira (19). Segundo a Polícia Militar, o estudante também ficou ferido.
Professor e aluno foram socorridos e segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o estado de saúde do docente é grave e, por volta das 12h, ele estava no centro cirúrgico do Hospital Vila Alpina.
Informações iniciais apontam que o aluno, de 14 anos, estava em troca de aulas, encontrou o professor no corredor, o esfaqueou e voltou para a sala. Ao avisar os colegas sobre o que tinha feito, se feriu, mas foi contido por outro professor. O estudante está no sétimo ano e não tem histórico de problemas com colegas e funcionários.
"Pelas informações, trata-se de um surto psicótico. Ele tem 14 anos, pelas referências, é um bom aluno, nunca deu problema, tem apresentado boas notas. É um fato que surpreendeu a todos aqui na escola", disse o tenente Damasceno do 19º Batalhão da Polícia Militar.
A ocorrência foi conduzida pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e foi recebida às 9h20.
Em nota, a Diretoria Regional de Itaquera disse que o aluno e o professor "estão sendo atendidos pelos serviços de saúde do município" e que "a direção do CEU suspendeu as atividades de hoje na unidade". Fonte: https://www.globo.com
FELIPE NETO DIZ QUE VAI PROCURAR A POLÍCIA APÓS AMEAÇAS: 'JÁ TIREI MINHA MÃE DO BRASIL'
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Depois de reforçar a segurança por causa das ameaças que vem sofrendo, Felipe Neto disse em seu perfil no Twitter que vai procurar a polícia. O influenciador digital revelou também que precisou tirar a mãe do país.
"As ameaças se intensificaram e estamos montando um documento para dar entrada na polícia. Já tirei minha mãe do Brasil e estou vivendo com o mínimo possível de exposição. Manterei vocês sempre informados", postou Felipe, que já tinha anunciado mais cedo, nesta segunda-feira, o cancelamento de sua uma participação no Educação 360 Encontro Internacional, evento realizado pelos jornais O GLOBO e "Extra", na Cidade das Artes.
Em entrevista ao EXTRA, Felipe Neto contou que reforçou a segurança depois do episódio na Bienal do Livro do Rio, quando comprou 14 mil livros com temática LGBT para serem distribuídos de graça no evento: "Vivo hoje com extensa equipe de seguranças, tanto eu quanto minha família. Estou bem ciente de alguns vespeiros onde mexi e por isso vivo hoje com todas as precauções possíveis". Fonte: https://extra.globo.com
Sobe para 11 o número de mortos em incêndio no Hospital Badim, no RJ
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Segundo a assessoria do hospital, as vítimas fatais teriam inalado muita fumaça e tiveram intoxicação
O incêndio que atingiu o Hospital Badim, no Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira (12/9), matou 11 pessoas, todos pacientes do hospital, segundo o Corpo de Bombeiros. O trabalho de busca por vítimas dentro da unidade particular de saúde foi encerrado na manhã desta sexta-feira (13/9).
Segundo a assessoria do hospital, as vítimas fatais teriam inalado muita fumaça e tiveram intoxicação. Os corpos foram levados ao Instituto Médico-Legal (IML) e ainda não foram identificadas. Quatro bombeiros passaram mal durante a operação de combate ao incêndio e foram encaminhados para o hospital.
No momento do acidente, 103 pacientes estavam em tratamento no local. Cerca de 90 foram transferidos para outros hospitais, e durante o resgate, muitos chegaram a ser acomodados em colchões na rua.
O fogo começou a se alastrar a partir do prédio mais antigo do complexo hospitalar, por volta das 18h30. Segundo a direção, a principal suspeita é de que tenha havido um curto-circuito no gerador.
Os pacientes que estavam no Centro de Tratamento Intensivo 1 (CTI 1) foram retirados por volta das 19h30 e receberam os primeiros atendimentos na rua. Os pacientes do CTI 2 também tiveram que ser removidos.
224 funcionários trabalhavam no turno quando as chamas começaram - nenhum deles morreu, segundo o hospital. A energia do prédio foi cortada e as checagens foram feitos no 3º e 4º andares. Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br
Agente de pastoral que lutava em defesa do meio ambiente é morta na Guatemala
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Diana Isabel Hernández Juárez, de 35 anos, era professora e coordenadora da Pastoral da Criação na sua comunidade, ao sul do país. Este é mais um caso de assassinato na América Central que recai sobre quem luta pela defesa do meio ambiente.
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
A coordenadora da Pastoral da Criação da Paróquia de Nossa Senhora de Guadalupe em Suchitepéquez, ao sul da Guatemala, foi assassinada no sábado, 7 de setembro. Diana Isabel Hernández Juárez, de 35 anos, também atuava como professora.
Segundo informações da agência de notícias Fides sobre um comunicado da Associação Mulheres – Mãe Terra, a agente de pastoral foi morta a tiros, enquanto participava de uma procissão na sua Paróquia de Monte Glória, em Santo Domingo.
Conhecida per ter coordenado projetos pelo meio ambiente
A professora, como informa a nota, “era uma ativista que promovia a preservação e a proteção do meio ambiente e dos bens naturais”. Diana dedicou grande parte da sua vida por essa causa e era conhecida na região porque tinha coordenado vários projetos como “horta familiar” e “viveiros comunitários”, e de reflorestamento em mais de 32 comunidades rurais.
O comunicado denuncia que “esse fato se soma a muitos casos de ataques a líderes sociais que trabalham pelo bem comum e que, até este momento, não foram esclarecidos”.
A Associação das Mulheres e a comunidade católica local solicitaram às autoridades esclarecimentos sobre o caso, além de encontrar o quanto antes os responsáveis. A Polícia já prendeu uma pessoa, mas ainda está investigando o caso. Fonte: www.vaticannews.va
7 de setembro: Desfile no Rio-01.
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Imagens do desfile do 7 de setembro de 2019 na Avenida Presidente Vargas, Rio de Janeiro.
RIO DE JANEIRO-7 DE SETEMBRO: 25º Grito dos Excluídos e a defesa da Amazônia.
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Pelo 25º ano será realizado no dia 7 de setembro, próximo sábado, o Grito do Excluídos. A concentração no Rio de Janeiro será a partir das 10h, na esquina da Rua Uruguaiana com a Av. Presidente Vargas, de onde seguiremos para a Praça Mauá. Estaremos lá lutando por todos os nossos direitos hoje ameaçados.
O Grito dos Excluídos 2019 tem também como objetivo intensificar a pressão sobre o governo Bolsonaro e contra o fim da Previdência pública, a venda do patrimônio nacional, a privatizações de estatais nacionais como Petrobras e Correios, a defesa da Amazônia e a flexibilização da legislação ambiental.
O atual governo tem esvaziado os cofres públicos, retirado verbas da educação e da saúde, por exemplo, para pagar aos deputados e senadores (com emendas parlamentares) para aprovar reformas contra o povo. Só da Educação foram retirados quase R$ 3 bilhões para aprovar a reforma da Previdência nos dois turnos na Câmara. O resultado é o corte de bolsas de estudos e nas pesquisas científicas. Mais de 11 mil estudantes estão prejudicados.
O protesto está sendo organizado pela CUT e outras centrais sindicais, movimentos populares, culturais, sociais, estudantis e também pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O slogan do Grito dos Excluídos 2019 é “Esse sistema não Vale” em protesto contra os crimes da Vale do Rio Doce em Mariana (2015) e Brumadinho (2019) que além dos danos ambientais, deixou um saldo de centenas de mortes.
As mobilizações, atos e protestos do 25º Grito dos Excluídos servirão como preparação para o Ato Nacional do dia 24 de setembro, data prevista para votação da reforma da Previdência no Senado. Fonte: https://sinttelrio.org.br
Rio de Janeiro prepara programação para desfiles de 7 de Setembro
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As festividades do Dia da Independência do Brasil no Rio de Janeiro começam às 8h30 deste sábado (7), na Avenida Presidente Vargas, com a revista da tropa e apresentação da banda do Batalhão de Guardas. Para as 9h está prevista a chegada do Fogo Simbólico da Pátria, que acenderá a pira. Em seguida, todos cantarão o Hino da Independência e haverá uma Salva de Gala.
O desfile está previsto para começar às 9h30 e terá duração de duas horas. Carros de combate, viaturas, motocicletas e tropas a cavalo também desfilarão. Aeronaves militares farão o desfile aéreo.
O evento contará com representações de Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Polícia Militar e Civil do Estado do Rio de Janeiro, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Administração Penitenciária, ex-Combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), escolas militares e municipais, associações e entidades civis tais como a União dos Escoteiros do Brasil e Lions Clube e Cruz Vermelha.
Interdições e horários especiais
A Supervia informou que colocará trens especiais entre as estações de Deodoro, onde fica a Vila Militar, até a Central do Brasil.
As linhas 1 e 2 do metrô vão funcionar em horário de feriado: das 7h às 23h. E todas as estações nas imediações da Avenida Presidente Vargas estarão abertas. Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br
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