Facebook, Instagram e WhatsApp registram falhas de acesso
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Usuários do mundo todo relatam instabilidades dos serviços que pertencem à empresa de Mark Zuckerberg
Facebook, Instagram e WhatsApp registram neste domingo, 14, falhas de acesso em vários países.
Usuários do mundo todo relataram no Twitter a instabilidades dos serviços que pertencem à empresa de Mark Zuckerberg. No Brasil, por volta das 09h40, o WhatsApp estava completamente fora do ar e os usuários não conseguiam trocar mensagens.
Já a atualização de mensagens e das notificações do Facebook, Messenger e Instagram estavam lentas. O Downdetector, um serviço que monitora o funcionamento de sites, também relatou interrupções em todas as redes sociais de Mark Zuckerberg, principalmente na Europa.
O Facebook ainda não se pronunciou em seus canais oficiais.
Essa é a segunda falha de serviço do Facebook em um mês. No dia 14 de março, a rede social esteve fora de serviço durante 14 horas devido a uma “mudança na configuração dos servidores”, explicou a empresa. Fonte: https://link.estadao.com.br
Morre o jornalista Paulo Henrique Amorim
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Jornalista foi vítima de um infarto.
O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na manhã desta quarta-feira, 10, vítima de um infarto.
Paulo Henrique Amorim estava na Record TV desde 2003, mas foi afastado no último mês do Domingo Espetacular. Ao longo da carreira, ele passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, como correspondente internacional. Em 1996, foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band. Depois, foi para a TV Cultura.
Fontes: https://veja.abril.com.br; www.correiobraziliense.com.br
Convite do CEBI: Frei Carlos e Orofino
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O Frei Carlos Mesters, O. Carm, e Francisco Orofino, convidam para a grande celebração dos 40 Anos do Cebi. O evento festivo vai ser no dia 20 de julho-2019, no Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ.
Faça parte da nossa celebração de 40 anos! Nosso local de encontro será onde tudo começou, Angra dos Reis. Foi lá que a história do CEBI com Leitura Popular da Bíblia nasceu. Hoje, 40 anos depois, estaremos todas e todos reunidos no Rio de Janeiro, renovando nossa fé na esperança combativa, na luta pela vida e pelo bem comum.
Quem quiser participar da celebração, pode entrar em contato com o CEBI da sua região. E quem atualmente não participa de um dos grupos do CEBI, mas gostaria de estar presente na celebração, veja como se organizar:
Confirmar a presença pelo email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
No dia 20 de julho, sábado, estaremos oferecendo almoço por R$15,00.
Providenciar hospedagem na cidade.
Mais informações, entre em contato com Fatinha (Diretora Adjunta) +55 27 99969 5399.
Contatos do CEBI nas regiões:https://cebi.org.br/regionais-cebi/
Piloto morre durante voo, copiloto assume comando do avião e faz pouso de emergência em Campo Grande
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Matheus Pasquotti (à esquerda) homenageou com postagem no Facebook o amigo Benedito Fernando Ricci (à direita), que morreu durante o voo, neste sábado — Foto: Reprodução/Facebook
O voo, segundo a Infraero, seguia de Barreiras, na Bahia, para Americana, em São Paulo; no meio do trajeto, piloto passou mal e desmaiou; quando pousou em Campo Grande ele já estava morto.
Por Anderson Viegas e Juliene Katayama, G1 MS e TV Morena
O piloto de um avião bimotor King Air C90A morreu na manhã deste sábado (6) durante um voo entre a Bahia e São Paulo. O copiloto teve de assumir o comando da aeronave e fazer um pouso de emergência em Campo Grande. A causa da morte ainda não foi informada.
A aeronave, um King Air C90A, é de uma empresa agropecuária que possui propriedades em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O piloto, Benedito Fernando Ricci, de 59 anos, e o copiloto, Matheus Pasquotti, transportavam um passageiro.
Segundo a Infraero, o voo seguia de Barreiras, na Bahia, para Americana, em São Paulo. No meio do trajeto, Benedito passou mal e desmaiou. Pasquotti assumiu o comando da aeronave e, após pedir autorização à Infraero e comunicar o ocorrido, fez um pouso de emergência em Campo Grande, por volta das 10h03.
Foi montado um aparato de emergência para socorrer o piloto, inclusive com ambulâncias já na pista do aeroporto. Mas, conforme a Infraero, quando a aeronave pousou, Benedito já estava morto.
Depois do ocorrido, Pasquotti publicou uma homenagem ao amigo no Facebook. No texto relembra que foram cinco anos voando juntos, um período de muita amizade e alegria e que, em um "piscar de olhos", no meio do viagem, o amigo "se foi".
O traslado do corpo ocorreu ainda na noite deste sábado. Saiu de Campo Grande por volta das 22h com destino a Rio Claro, São Paulo, onde Benedito morava. Fonte: https://g1.globo.com
AO VIVO- 1º DIA DA NOVENA DE NOSSA SENHORA DO CARMO/RJ
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Igreja do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. Presidente da celebração, Frei Donizetti Barbosa, O. Carm. (Amanhã, a Novena será - AO VIVO- às 18h 30min, com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm).
AO VIVO NESTA SEXTA, 5: Chegando em Juiz de Fora/MG
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Chegando em Juiz de Fora/MG. Aqui ficarei até o próximo domingo, 7. Missas na Catedral. Sábado, 7h e domingo, 7h (Abertura da Novena de Nossa Senhora do Carmo).
OLHAR DO DIA: Quarta-feira 3...
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Seu Tião, 86 anos. Durante 3 meses ficou de cadeira de rodas. Recuperado, está na ativa trabalhando na roça do nascer ao por do sol! Reside no Alto do Rio das Pedras em Lídice, distrito de Rio Claro/RJ- na entrada do Eremitério Fonte do Profeta Elias- Grande Tião! Aqui vai as nossas orações e os nossos parabéns www.olharjornalistico.com.br
Facebook, WhatsApp e Instagram apresentam problemas nesta quarta
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De acordo com os relatos, não é possível o compartilhamento de mídias - enviar ou baixar imagens, mandar ou receber áudios, ou o carregamento de figurinhas
O portal Down Detector, que recebe reclamações de internautas, registrou um pico de notificações negativas contra as três plataformas ainda nesta manhã.
A maior parte das reclamações sobre o WhatsApp, segundo a plataforma, estão na América do Sul e México. Já do Facebook, a maioria das notificações são dos Estados Unidos. No Instagram, as reclamações vêm do Reino Unido e França.
Em nota, o Facebook confirmou o problema. "Sabemos que algumas pessoas e negócios estão com problemas para carregar ou enviar imagens, vídeos e outros arquivos em nossos aplicativos. Estamos trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível", diz em nota o porta-voz da rede social.
Pelo Twitter, muitos usuários comentaram também estar enfrentando dificuldades nessas redes sociais. Fonte: www.correiobraziliense.com.br
'Tentei algumas vezes proteger minha mãe das agressões do meu pai'
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Os filhos da violência doméstica também são vítimas do agressor. O Brasil ignora as crianças que testemunham suas mães em situação de perigo dentro de casa. Elas carregam consequências por toda a vida e precisam de atendimento e proteção
Eu me lembro como se fosse ontem. Um flash me vem nítido na memória. Tinha 7 ou 8 anos e ainda vivia com minha família em Itaporã, no Mato Grosso do Sul, onde nasci. Tentei algumas vezes proteger minha mãe das agressões do meu pai. Ele sofria de alcoolismo e, quando bebia, brigava, ameaçava e agredia a minha mãe. A agressão física aconteceu de fato uma vez. Um tapa. Era comum ele tentar feri-la com arma ou faca, o que configurava uma agressão psicológica e moral terrível. Eu era a única filha entre meus cinco irmãos que entrava na frente dela na tentativa de protegê-la do meu pai, que eu também amava. Essa história tem 50 anos e ainda me dói.
São lembranças que marcaram minha infância tanto quanto a violência doméstica que sofri na maturidade dos meus 54 anos. As crianças também são vítimas indiretas de um agressor. E carregam consequências por toda a vida.
Eu era pequena quando, ao lado de minhas quatro irmãs e do meu irmão, vi meu pai pegar um revólver que guardava em casa e mirá-lo na direção de minha mãe, ameaçando matá-la. Pouco me lembro das razões exatas da briga, mas ainda hoje reconstituiria a cena em detalhes. Ele era um homem ciumento. Naquela hora, lembro do meu pavor de criança. Achei que ele realmente fosse matá-la.
Foi um momento tenso para todos nós. Meu pai imediatamente desviou o revólver apontado para minha mãe e atirou na parede da sala. Nossa casa não era de alvenaria, mas de madeira. A bala atravessou a parede. Ele foi dormir. Minha mãe, triste, fez o jantar e ficou em um canto da casa. Fomos deitar. No dia seguinte, nenhuma palavra sobre o assunto. Assim era o jeito como ela conseguia lidar com aquela situação dramática e conosco. Creio que tentava nos proteger dessa forma, com o silêncio. Fingíamos que nada havia acontecido. Mas era uma rotina tensa.
Em outra ocasião, a cena com o revólver se repetiu. Morávamos na zona rural e criávamos animais no quintal. Tínhamos um porco, que criávamos para assar no Natal. Isso era comum no interior. Meu pai pegou o revólver e, furioso com a minha mãe por algo que não lembro mais, novamente apontou a arma para ela e depois disparou um tiro contra o animal. Lembro até hoje do grunhido agudo antes do bicho morrer. No dia seguinte, como um ato banal e sem maiores consequências, minha mãe cozinhou o porco como se nada tivesse acontecido. Mas nenhum de nós, filhos, quis comer.
A gente tentava superar os problemas, mas a vida seguiu assim por muitos anos. Até hoje não gosto de Natal. Meu pai bebia e eu lembro de brigas terríveis nessa data. Uma vez um espeto de churrasco foi usado por ele como arma. Ela correu e se trancou no quarto. Estava tão transtornado que, com raiva, cravou o utensílio com toda a força no próprio punho esquerdo. Embora fosse violento com a minha mãe, ele não agredia as filhas.
Tudo isso me despertava sentimentos contraditórios na infância. Ao mesmo tempo que temia que minha mãe um dia fosse morta, eu tinha pavor que meus pais se separassem. Para uma criança que, possivelmente, não compreendia a dimensão e a gravidade da violência cometida, a ideia da separação parecia ainda mais desesperadora. Tinha medo que meu pai fosse embora e eu nunca mais o visse.
Ao longo dos anos, a criança que eu fui não sabia bem quando o pânico era maior: se quando meu pai ameaçava matar minha mãe ou quando ela dizia que ia se “desquitar” dele. Quando não estava alcoolizado, meu pai era uma pessoa extraordinária. Gosto de lembrar quando me dava responsabilidades, ainda pequena, como ir pagar uma nota promissória na cidade. Eu me sentia importante. São sentimentos infantis que precisam ser compreendidos nesse contexto.
Um dos grandes conflitos que tive na vida foi o dia em que minha mãe resolveu partir sozinha com os filhos para o Rio de Janeiro. Ela não aguentava mais tanta violência. E queria uma nova vida. Me lembro que ela tomou o ônibus em Campo Grande (MS) conosco, os filhos. Duas paradas depois, uma surpresa: meu pai subiu no ônibus e disse que iria junto para o Rio. Eu me compadecia e me solidarizava com a minha mãe. Mas confesso que senti um certo alívio de saber que ele embarcaria conosco naquela aventura para um lugar desconhecido.
Meus pais viveram sob o mesmo teto por 24 anos. As dificuldades eram imensas no Rio e as brigas prosseguiram. Eles se separaram quando, em mais uma ameaça de morte, minha mãe teve finalmente a coragem de denunciar. Ela fez um boletim de ocorrência numa delegacia em Pilares. A patrulhinha foi até a minha casa e meu pai, alcoolizado, passou uma noite preso. Ele voltou para casa no dia seguinte. Acredito que foi a gota d’água para minha mãe. Creio que aconteceu com ela o que acontece com todas as mulheres que passam por esse tipo de violência. Chega o dia em que você decide tomar uma atitude. O dia de dar um basta. É uma coragem genuína e repentina. Chegou o dia em que a minha mãe, depois de tantos anos, não viu mais sentido em manter o casamento com meu pai e pediu, de fato, a separação. Eu já tinha 18 ou 19 anos. Estava no meu início de carreira como modelo.
Ele voltou para o Mato Grosso do Sul. Vivia de vender terras. Eu passei a ajudar financeiramente minha mãe e meus irmãos, que continuaram no Rio. Ele, de longe, se orgulhava da filha famosa. Mas nos víamos pouco. Meu pai morreu aos 58 anos, seis anos depois da separação. Morreu do coração, com complicações de saúde decorrentes do alcoolismo.
Revisitar a história é isso. Imagine o quanto nós, filhos, suportávamos aquela rotina, presenciando a violência e o abuso psicológico, achando que a vida era aquilo. Assistíamos às cenas terríveis, rezávamos para tudo acabar e, no dia seguinte, seguíamos a vida normal. Acho que minha mãe só superou, de fato, tudo o que viveu quando eu me manifestei publicamente sobre a violência doméstica que sofri. Antes, era como se existisse um consenso mútuo e mudo de toda a nossa história familiar - porque nós nunca falávamos. Quando fiz a denúncia, no entanto, abriu-se um espaço para haver uma reparação que também incluía a história dela. Isso, logicamente, impactou toda a família.
O que conto sobre a minha história é muito comum em várias regiões do Brasil. É importante que se desenvolvam políticas públicas para os filhos da violência. É a forma de resgatá-los de traumas e evitar que esses padrões se repitam. Ser testemunha ocular da violência que acontece dentro de casa configura o abuso psicológico em si. A Lei Maria da Penha, criada há 12 anos, tem sido importante nesse capítulo. Um avanço recente é a escuta protegida de menores. A lei garante o depoimento, uma única vez, em um lugar acolhedor. E prevê ainda que os filhos tenham direito a medidas protetivas contra o agressor.
Mas, no geral, pouco se avançou em políticas voltadas para as consequências sofridas pelos filhos de mulheres agredidas. Muitos deles são órfãos do feminicídio. Neste momento, milhares de crianças estão sendo expostas em seus lares a essa triste cena: ver o pai agredir a mãe. Precisamos falar sobre isso. Com rigor, responsabilidade e urgência. Fonte: https://oglobo.globo.com
'Para onde a fé anda levando as pessoas?', questiona Dira Paes, que vive religiosa em filme
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Em ‘Divino amor’, filme de Gabriel Mascaro que estreia nesta quinta, atriz interpreta uma mulher devota num Brasil dominado pelo fanatismo religioso
Maria Fortuna
RIO - Com a mesma credibilidade em que recorre aos ensinamentos do pastor num drive-thru da oração ou dança animada numa rave de Cristo, Dira Paes embarca, nua, em orgias santas. A presença de cena da atriz é ponto alto no filme“Divino amor”, de Gabriel Mascaro, que chega hoje aos cinemas brasileiros elogiado pela crítica internacional — estreou em Sundance, passou por Berlim e foi selecionado para outros 40 festivais pelo mundo —, imaginando um futuro em que o Brasil é dominado por evangélicos.
Dira é Joana, uma burocrata que cuida de divórcios num cartório, mas usa sua posição no aparato público para convencer os casais a desistirem da separação.
— Ela toma partido em nome de um ser supremo. Será que esse supremo concordaria? Para onde a fé anda levando as pessoas? — questiona a atriz, que apostou numa interpretação contida para expressar a prisão interna em que vive a personagem.
Mas Dira, a atriz, é solta, disponível.
— Ela deixa sua emoção pessoal tomar conta da cena — elogia Mascaro. — Tem capacidade única de acreditar no personagem e ir fundo na sua crença. Isso era fundamental para Joana, que tem a fé como pilar de sua vida.
'Divino amor': O que o Brasil espera do futuro?
Embora distópico, o filme projeta no futuro o impacto de um movimento religioso atual no país. Como vê essa realidade?
O filme foi pensado há quatro anos e filmado, há dois. Eu não imaginava que, em 2019, a gente informaria que, de certa forma, estamos deixando de ser um estado laico, nem que haveria um olhar de democracia ameaçada. O viés do filme é diferenciado, Joana, mulher de fé, reafirma esse desejo de, através de seu trabalho burocrata, institucionalizar a questão da fé para tudo em torno da vida. Isso me assusta. Ao ler o roteiro, achei necessário falar disso.
Sobre como a religião entra no lugar do Estado na vida das pessoas?
Sim, sobre como vai pautando o comportamento, se apropriando do que é vanguarda como, por exemplo, a rave de Jesus, ou a coisa do corpo a serviço da fé. É uma apropriação em prol de uma pauta conservadora, radical, excludente. A gente vê o afã da personagem pelo pertencimento a um clã, mesmo que ele a enrijeça, a cerque de regras por todos os lados.
Você mostra isso através de uma interpretação contida...
É um personagem que não tem extremos, nem mesmo uma gargalhada. O choro é para dentro, as emoções, contidas. Tudo é quase uma robotização da autenticidade humana, de não poder expressar os seus reais sentimentos. É uma prisão em vida. Tem um olhar inteligente do Gabriel em falar do herói, que geralmente é contra o sistema. A nossa heroína reafirma o sistema. É uma mulher de fé, cujo lema é “somos todos iguais perante a Deus”. No cartório onde trabalha, todos são iguais perante as leis. Mas ela se vale da sua posição, onde deveria ter imparcialidade, para tomar partido em nome de um ser supremo. O ser supremo concordaria? Para onde a fé anda levando as pessoas?
O filme teve boas críticas internacionais. Qual a importância disso?
Fiquei orgulhosa de ver como entenderam o filme, enxergaram que é uma pauta brasileira urgente e não querem essa realidade no país deles. Esse fundamentalismo religioso está ocupando a racionalidade das pessoas.
Numa realidade em que até o prazer é controlado...
Não é prazer, mas um sacrifício em nome da fé. Tem respeito, você não vê lasciva. O corpo sempre esteve em função das religiões e crenças. O católico se ajoelha; o umbandista tem o corpo como veículo para incorporar; na ioga, as pessoas ficam horas na mesma posição, é uma forma entregar corpo e alma ao seu Deus.
No meio disso, religiosos e gurus acusados de assédio...
Sim, historicamente também tem a coisa do sacrifício de virgens. Várias igrejas se manifestam minuto a minuto no país. Elas, normalmente, são ministradas por homens, os escândalos aparecem, como o do líder religioso que dizia que as mulheres tinham que servir a ele para se purificar. A sexualidade e a religião, de certa maneira, sempre caminharam juntas. Pelas redes sociais, há um aconselhamento de como trazer pimenta ao casamento. O filme se passa num 2027 inventado, pautado no ideário distópico de um futuro, mas parece que a distopia já existe.
Você é muito inteira nos filmes, rouba a cena, dá integridade aos personagens. A câmera ama a Dira? Como faz isso?
Quando terminou “Velho Chico”, experiência suprema, desejei bons trabalhos. No momento em que invoquei, veio com contundência. Quando a gente se propõem a sair da zona de conforto, parece que nascem células novas, vem frescor, como se eu tivesse ali pela primeira vez. Nunca pauto um trabalho só pelo meu personagem. Às vezes, é o diretor com quem quero trabalhar, um colega com quem nunca contracenei. As pessoas têm o direito de gostar ou não, mas percebem que não estou passiva e tranquila, mas inquieta, buscando o novo. Cinema é meu berço, me ajudou a me formar como ser independente. É o meu sagrado. Meu corpo também está em função do cinema, e é um corpo maduro, não mais o da jovem atriz de “A floresta das esmeraldas” ( seu filme de estreia ), que está ali desnuda, fazendo uma índia.
O que você busca na atuação?
São mais de 40 longas. É difícil acertar. Às vezes, minha melhor cena não está no meu melhor filme, nem naquele em que sou a personagem principal. É um olhar para si mesma, de curiosidade, consigo me distanciar dos personagens. Olho para a Joana e quero acreditar nela, mas não levo essa confusão para dentro de mim. Nosso corpo já sofre com o “agora chora” e o momento do “corta”, em que tem que parar porque aquilo não é mais seu. Mas tem o encontro entre a menina que viu o anúncio para um teste e foi adentrando as portas que se abriram com essa alegria de ser chamada por um diretor pela segunda vez, de ouvir o “escrevi pensando em você”.
Ao mesmo tempo em que vai além do estereótipo do corpão, você tem relação natural com a nudez no cinema. É tranquilo? Tem diferença entre ficar nua hoje e do início da carreira?
Tenho 50 anos e o corpo de uma mulher de 50. Não é um desnudar-se para oferecer o belo, mas para mostrar que viemos assim ao mundo. Por que nos chocamos com o que há de mais natural? Tranquilo não é, é respeitoso, honesto, verdadeiro. Acho que isso traz um convencimento. Fiz “Dois filhos de Francisco”, mas fiz “Baixio das bestas”, “Amarelo manga”. Esse é o colorido que quero. Às vezes, as pessoas se surpreendem mais com o nu do que com uma cena de tiros e sangue. Para mim, é mais violento do que o encontro de dois corpos.
Já recusou cena de nu por achar forçada ou desnecessária?
Como comecei muito cedo, entendi rapidamente o discernimento entre desrespeito e ousadia. O desrespeito tem cheiro, olhar. A ousadia é transcendente, vai além do que esperam. Consegui ter em torno de mim pessoas valorosas, com quem troco opiniões. Não quer dizer que não tenha sofrido assédio.
Lembra de alguma situação específica?
Tenho lembranças de andar na rua e ser tocada no bumbum, alcançar quem fez isso, e a pessoa fugir rindo. Fora assédios verbais constrangedores, de uma hierarquia acima. Assédios que pareciam pueris, mas que hoje sei que são graves. Aliás, a gente está reaprendendo muito e espero que nós mulheres estejamos bem juntas nesse realinhamento do que pode e do que não pode.
Você tem dois filhos, Inácio, de 11 anos, e Martim, de 3. Como os cria? Costuma falar de questões como igualdade de gênero com eles?
Sim, assim como conversamos sobre palavras e expressões da língua portuguesa que devemos abolir, como denegrir, a coisa está preta, mercado negro. Eles também me trazem correções. Uma das coisas que mais me marcou quando comecei a estudar filosofia foi perceber o que dá potência. Falo com eles para reconhecer o que os faz felizes e fortes e onde se reconhecem. Acho que precisamos de identidades, individualidades, de nos expressarmos como somos. O bonito é o colorido, o cinza dá um lugar monocromático, com o cerceamento de ideias. Fonte: https://oglobo.globo.com
Criminosos atacam banco em Uberaba, trocam tiros com PM e deixam feridos
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Duas pessoas foram baleadas e dois seguranças intoxicados com fumaça. Segundo a PM, foram feitos reféns durante a fuga dos autores pela BR-262.
Por Bom Dia Minas, G1 Triângulo e Alto Paranaíba — Belo Horizonte
Criminosos tentaram arrombar uma agência do Banco do Brasil, por volta das 3h30, desta quinta-feira (27) em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Na fuga, o grupo de aproximadamente 25 integrantes trocou tiros com policiais militares por mais de uma hora, causando pânico entre os moradores.
Os assaltantes estavam em caminhonetes, carros e caminhões, cercaram as principais ruas do Centro e a praça Rui Barbosa e, segundo a Polícia Militar, usaram armas de grosso calibre.
Duas pessoas foram baleadas na ação, entre elas uma mulher que foi atingida com um tiro na cabeça e o estado de saúde é gravíssimo. Dois vigilantes da agência precisaram ser socorridos por terem inalado fumaça. A polícia cercou toda a cidade e região.
Por volta das 8h30, a PM confirmou que criminosos abordaram um caminhão, na BR-262, em Uberaba sentido Araxá, e fizeram reféns. Os policiais negociam a soltura das vítimas.
Até a última atualização desta reportagem, não havia informação sobre a quantidade de dinheiro levado. O G1 tenta contato com o banco. As fachadas de uma agência do Itaú e da Câmara Municipal também foram atingidas por tiros.
O ataque
De acordo com o major Flávio Santiago, porta-voz da Polícia Militar, os criminosos atiraram contra os policiais após a ação na agência.
"Os nossos policiais militares revidaram essa ação lá em Uberaba. A informação que nós temos é de 25 homens nessa ação, com veículos, caminhonetes, caminhões. E a Polícia Militar fez a progressão. Houve intensa troca de tiros", disse ele.
Câmeras do sistema de monitoramento da região foram danificadas pelos criminosos. Duas viaturas do Corpo de Bombeiros, que estavam estacionadas no quartel da Avenida 13 de Maio, também foram atingidas.
Durante a ação, um homem e uma mulher, que não tiveram idades informadas, foram baleados. Ambos encaminhadas ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM).
Segundo a assessoria do HC-UFTM, ela foi atingida com um tiro na cabeça e o estado de saúde é gravíssimo. Um homem foi baleado na perna. Ele foi medicado e o estado de saúde é estável.
Em vídeos feitos por moradores, publicados em redes sociais, é possível ouvir o barulho dos tiros. Imagens também mostram um homem amarrado no capô de um carro que foi feito como escudo. A PM ainda não confirmou como a vítima foi liberada.
Às 6h40, um cerco era realizado em Uberaba e na região do Alto Paranaíba na tentativa de encontrar os suspeitos.
Sem energia elétrica
De acordo com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), 1,3 mil consumidores ficaram sem eletricidade porque o ataque causou danos na rede de energia elétrica. Ainda não é possível saber se o dano foi causado pelos tiros ou se os próprios bandidos danificaram a rede como parte do plano para assalto.
Até por volta de 7h, ainda não havia havia previsão de retorno da energia porque a polícia tem que autorizar a entrada dos técnicos na área que está interditada.
Ataque na região
Ainda durante a madrugada, três explosões perto de agências bancárias e uma empresa de valores foram registradas em Uberlândia. A Polícia Militar acredita que o fato pode ter sido uma estratégia da quadrilha para chamar atenção em outro município. Fonte: https://g1.globo.com
Sargento preso na Espanha voltaria no avião de Bolsonaro para o Brasil, diz Mourão
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Sob suspeita de tráfico de drogas, suboficial da Aeronáutica foi colocado em detenção provisória; ele integrava equipe de apoio à comitiva presidencial
Gustavo Maia
BRASÍLIA - O presidente em exercício Hamilton Mourão afirmou no início da tarde desta quarta-feira que o segundo sargento da Aeronáutica preso na manhã de terça no aeroporto de Sevilha, na Espanha, sob suspeita de tráfico de drogas, estaria no avião do presidente Jair Bolsonaro no retorno dele ao Brasil, embarcando na cidade espanhola.
— Quando tem essas viagens, vai uma tripulação que fica no meio do caminho, então quando o presidente voltasse agora do Japão, essa tripulação iria embarcar no avião dele. Então seria Sevilha — Brasil — informou Mourão a jornalistas, na saída de seu gabinete no anexo do Palácio do Planalto.
O segundo sargento foi preso com 39 quilos de cocaína divididos em 37 pacotes em sua bagagem. Questionado se considera uma falha muito grave que um militar tenha entrado com drogas em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), ele frisou que "não é o avião presidencial" e comentou os procedimentos segurança envolvendo um voo com o presidente.
— Inclusive, para vocês saberem, tem o tal do voo da bomba. O avião que o presidente decolou ontem decola um pouco antes, para ver se está tudo ok, ele desce e ele é lacrado. Ele só é aberto novamente quando o presidente e a equipe dele estão para embarcar. Então esse é o avião presidencial — declarou Mourão. — O outro, o VC2, leva o pessoal de apoio, o tal do escalão avançado, e é onde estava esse camarada.
Ele confirmou que o militar, cuja identidade não foi revelada pela Aeronáutica até o momento, era "sargento taifeiro", função equivalente à de um comissário de voo, que presta serviços de bordo em aeronave.
Assim como havia feito em entrevista mais cedo à Rádio Gaúcha, o presidente em exercício afirmou que a questão do tráfico de drogas atinge a sociedade como um todo e que as Forças Armadas "não são um grupamento que vieram de Marte".
— Eles pertencem aqui à nossa população e estão sujeitos seja para o consumo seja para o tráfico — declarou.
Mourão também disse que "é óbvio que, pela quantidade de droga que o cara tava levando, ele não comprou na esquina e levou, né?".
— Ele estava trabalhando como mula. Uma mula qualificada, vamos colocar assim — afirmou o presidente em exercício. Fonte: https://oglobo.globo.com
Foto de um pai e sua filha afogados na fronteira mexicana ilustra drama migratório
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Salvadorenho e a filha de quase dois anos morrem ao tentar atravessar o rio Bravo para chegar aos Estados Unidos
O drama da crise migratória centro-americana foi capturado em uma foto. A descoberta nesta segunda-feira dos corpos sem vida de Óscar e Valeria Martínez, um salvadorenho e sua filha de um ano e 11 meses, afogados nas margens do rio Bravo abalou o país latino-americano. A tragédia na fronteira entre o México e os Estados Unidos ocorre em meio a um recrudescimento da política migratória mexicana, depois de chegar a um acordo com a Administração de Donald Trump. O pai, a menina e a mãe, que deu o aviso do que havia acontecido, tinham deixado El Salvador e empreendido viagem para os EUA por falta de recursos, segundo a família.
O acontecimento se deu no domingo à tarde. Ao chegar a Matamoros (Tamaulipas) no final da semana passada, a família salvadorenha encontrou uma cidade colapsada pela migração. A vontade de alcançar o território norte-americano e uma longa lista de espera para serem atendidos pela Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA motivaram a travessia do rio, como afirmou um irmão de Martínez à agência Efe. “Muitos têm a teoria de que se chegam nadando lhes darão asilo, e por desespero se lançam ao rio em vez de esperar em um centro migratório”, relata Abraham Pineda-Jácome, correspondente da agência na localidade.
“A mãe nos contou que o marido tinha ido com a filha atravessar o rio até Brownsville (no Texas) e quando voltou para atravessar a mulher, a menina se jogou na água. Não sei se pensou que estava brincando, mas quando a corrente a levou lhes disse adeus”, conta a este jornal Julia Le Duc, uma das fotógrafas que presenciaram a operação. Os gritos e o desespero da mulher atraíram os que passavam pelo local, que acabaram chamando as forças de segurança de Matamoros. Durante a tarde de domingo uma operação foi montada, mas quando a noite chegou foi suspensa até segunda-feira de manhã, quando os agentes encontraram os dois corpos sem vida a cerca de 500 metros de onde se perderam.
Na imagem se pode ver a menina dentro da camiseta do pai e com um braço sobre o pescoço do homem. “Parece que, em desespero, ele colocou a menina na camiseta para não perdê-la na corrente e o que aconteceu é que a corrente os levou e ambos se afogaram”, disse Le Duc. Depois de partir de El Salvador em abril, a família tinha entrado México através do posto de fronteira de Tapachula (Chiapas), onde lhes deram um visto humanitário que lhes permitia residir legalmente no país enquanto tramitavam asilo nos Estados Unidos.
Depois do que aconteceu, uma parte da família que permanece em El Salvador pediu ajuda ao presidente Nayib Bukele para repatriar os corpos. “Senhor presidente, quero pedir, por favor, que nos ajude a repatriar o corpo de meu primo Óscar Alberto e de nossa pequena Angie Valeria que, por motivo de escassos recursos decidiram empreender caminho para os EUA”, publicou na segunda-feira no Twitter Enrique Gómez, primo de Martínez. O Executivo salvadorenho não demorou a responder ao pedido. “Nos unimos à dor por essa perda irreparável. Nenhum salvadorenho deveria se ver na necessidade de deixar seu país devido à falta de oportunidades. Pedimos que nos envie uma mensagem privada para iniciar a repatriação”. Por enquanto, a mãe e a esposa dos falecidos permanece em Matamoros esperando que lhe entreguem os corpos para voltar ao seu país.
A foto é uma amostra do drama que se vive nas fronteiras do México. “Era um barril de pólvora, uma tragédia que se pressentia pelo que se está vivendo nos acampamentos de migrantes em Matamoros”, aponta Le Duc sobre o colapso do sistema migratório mexicano. Nessa região do rio Bravo, pelo menos uma pessoa por mês morre afogada tentando chegar aos Estados Unidos, conta Pineda-Jácome. Apenas no ano passado 283 pessoas morreram tentando atravessar a fronteira. Além de Óscar e Valeria, nesta segunda-feira quatro guatemaltecos, três crianças e uma mulher, foram encontrados sem vida no deserto do Texas por causa da desidratação. Uma crise migratória que continua contando vítimas. Fonte: https://brasil.elpais.com
SÃO JOÃO: O que não fazemos por Jesus...
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VIDA DE CONVENTO NO SUDESTE: Seguir Jesus, blá, blá, blá... Mas nesse período de festas juninas daria tudo para está no querido nordeste. Eita tempo bom! ((Alguém tem um milho assado, uma pomonha ou uma canjica Pelo amor de Deus?... ). Rsss
Chico Buarque pede visto de longa duração e escreve livro em Paris
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Músico diz ao ‘Le Monde’, entretanto, que não pretende se mudar para a capital francesa e reconhece 'muitas reservas' ao PT
Chico Buarque está em Paris,trabalhando no livro que começou a escrever neste ano, depois de encerrar a bem-sucedida turnê do disco “Caravanas” , lançado em 2017. Nada de anormal aí, a não ser o fato de que o compositor carioca, que acaba de completar 75 anos (no último dia 19), pediu um visto de permanência mais longa na capital francesa. Ele afirma, no entanto, que não pretende se mudar para lá. Chico falou ao jornal francês “Le Monde” (que o chama de “lenda sul-americana”) sobre o que chama de “cultura do ódio” que se instalou no Brasil, a polarização política e os novos hábitos que teve que adquirir depois das agressões verbais que sofreu em 2015.
“Estou aqui em Paris escrevendo o livro que comecei no início do ano. Aqui, eu fico mais tranquilo, posso me concentrar. Não penso em um novo exílio”, disse ao jornal francês. “A situação é muito diferente da de 1969 ( quando, lembra o “Monde”, ele se exilou em Paris e depois em Roma, por um ano ). Naquela época, havia um regime militar no poder, que literalmente perseguia os artistas. Hoje, os artistas e pessoas ligadas à cultura não são bem vistos pelo governo, mas não há perseguições policiais como aquelas. As ameaças ainda existem, mas não necessariamente contra os artistas e mais contra a esquerda em geral, os gays, as minorias, as mulheres”.
Chico falou ao “Monde” sobre as mudanças em sua vida no Rio, a partir da história das ofensas que ouviu em 2015, quando voltava de um restaurante, com amigos.
“Eu não frequento as redes sociais, fico protegido dessas coisas. Se fosse lá, ficaria aterrorizado!”, avalia ele. “Agressões verbais como aquelas acontecem de tempos em tempos nas ruas, e é por isso que eu não frequento mais determinados lugares, como alguns restaurantes. No Rio, eu vou a, no máximo, três ou quatro estabelecimentos. Moro no Leblon (descrito pelo jornal como “bairro chique” da cidade ) e estou habituado a andar livremente pelas ruas. Está tudo lá, é fácil, e eu gosto muito dessa vida. Hoje em dia, tenho que renunciar a isso, não posso mais caminhar pela orla. Tive, sim, que mudar meu estilo de vida. Como sou caseiro, isso não é tão grave”.
O compositor ainda falou longamente sobre o ex-presidente Lula e o PT, em relação ao qual diz ter “muitas reservas”, mas que teria sido alvo de uma “estigmatização inacreditável” nos últimos anos. Fonte: https://oglobo.globo.com
CAMPOS/RJ: Idosa acusa filho de estupro em Travessão
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Idosa acusa filho de estupro em Travessão
Homem de 36 anos teria forçada a própria mãe, de 68 anos, a manter relações sexuais com ele durante sete horas consecutivas
Campos — Um homem de 36 anos foi preso suspeito de estuprar e ameaçar a própria mãe. Uma mulher de 68 anos, moradora do distrito de Travessão, acusa o filho de forçá-la a manter relações sexuais durante sete horas seguidas. O caso foi registrado na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Campos. As identidades de agressor e vítima não foram divulgadas.
De acordo com a mulher, o ataque começou na noite de quarta-feira, e se estendeu por toda a madrugada. O homem ameaçou matar a mãe caso ela procurasse a polícia. Na noite de quinta-feira, ela decidiu denunciar o filho ao Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) de Travessão.
Os policiais militares prenderam o acusado em sua casa, ainda na noite de quinta. Ele se encontra neste momento preso preventivamente na Deam. A ocorrência policial registra que o homem confessou o crime.
Segundo a delegada Ana Paula de Oliveira Carvalho, o autor foi conduzido à Deam Campos, que "colheu as oitivas necessárias e a materialidade conseguindo a prisão preventiva via representação junto ao Plantão Judiciário". Fonte: https://odia.ig.com.br
Recém-nascida é encontrada em sacola no interior de Minas Gerais
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Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer a criança, que estava em uma escadaria localizada atrás da unidade militar, em Caratinga
Uma bebê recém-nascida foi encontrada dentro de uma sacola plástica em Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce, Minas Gerais. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, uma mulher passava pelo local quando ouviu o choro da criança e acionou os militares. O caso aconteceu na manhã desta sexta-feira, por volta das 6h30.
De imediato, os militares levaram a criança até a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Caratinga, onde ela ficou aos cuidados dos médicos de plantão. Aparentemente, segundo a corporação, a bebê não tinha ferimentos.
A reportagem entrou em contato com a UPA para verificar o estado de saúde do recém-nascida. Contudo, a unidade hospitalar informou que a pessoa responsável por repassar os dados não estava mais presente ao local.
A Polícia Militar informou que já procura pelo responsável pelo abandono, embora nenhuma suspeita tenha sido levantada até a manhã desta sexta. Segundo a corporação, as buscas ainda estão prematuras.
A PM também disse que acionou o Conselho Tutelar e a Defesa Social de Caratinga para apoiar a criança. Fonte: www.correiobraziliense.com.br
Inverno seco: Mudas de fumo.
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Imagens de mudas de fumo a espera da chuva na comunidade capim, Lagoa da Canoa-AL- região de Arapiraca. Câmera: Plínio de Miranda. Comunidade Capim, 3 de junho-2019.
VIOLÊNCIA NO RIO: Mulher é morta e dois homens são baleados durante assalto a ônibus em Campinho
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Luzimar Oliveira era faxineira e estava a caminho do trabalho quando foi baleada
Ana Carolina Torres e Letícia Gasparini
RIO — Uma mulher morreu e dois homens foram baleados durante um assalto a um ônibus da linha 383 (Realengo X Praça da República). em Campinho, na Zona Norte do Rio, por volta das 4h30 desta quarta-feira. O assalto ocorreu quando o coletivo passava pela Estrada Intendente Magalhães. Dois ladrões anunciaram o roubo um ponto após terem embarcado. Dois policiais militares à paisana estavam no veículo e reagiram atirando. Os criminosos fugiram deixando para trás uma arma falsa e uma faca.
Luzimar S. Oliveira teria tentado fugir e acabou atingida. Os bandidos fugiram, e ainda não se sabe da onde partiu o tiro que matou a mulher. O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer as vítimas. Quando as equipes chegaram, a faxineira Luzimar já estava morta. Ela estava a caminho do trabalho, numa academia.
Os dois feridos — Gelson L. da Silva e Fabiano B. Santa Bárbara — foram levados para o Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, ainda na Zona Norte. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, o quadro de saúde deles é estável.
Segundo o motorista do ônibus, que preferiu não se identificar, um dos passageiros reagiu:
— Foi um susto. De repente, anunciaram o assalto. Os passageiros começaram a gritar para abrir a porta e eu abri. Começou então uma troca de tiros. Uma mulher foi atingida e infelizmente morreu. Estou em choque.
De acordo com o motorista, um dos baleados foi atingido no rosto e outro, numa das pernas.
A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital foi acionada para fazer uma perícia. De acordo a delegada Fernanda, que esteve no local, pela direção da qual o tiro que atingiu Luzimar foi disparado, a bala deve ter partido da arma de um dos bandidos.
'Não acredito até agora', lamenta primo
O primo de Luzimar, Alcemir Pereira, de 48 anos, esteve no local do crime. Ela disse que a faxineira acordava todos os dias às 3h para ir trabalhar:
— O pai dela estava doente e ela cuidou dele até a morte, que ocorreu há uns três meses. Depois disso, ela teve que trabalhar para ajudar a família. Estou muito triste. Não acredito até agora no que ocorreu.
Aldemir contou ainda que a prima era uma pessoa muito amiga e caridosa.
— Ela sempre ajudava a todos, sem exceção. Inclusive ela estava trabalhando para ajudar a pagar o balé da neta — disse.
Luzimar era casada e deixa dois filhos e um casal de netos.
José Oliveira, vizinho de Luzimar, contou que a conhecia desde criança:
— Era uma pessoa muita querida. Nunca imaginei que isso poderia ocorrer. É uma tristeza. Fonte: https://oglobo.globo.com
OLHAR DO DIA: Frei Marlom...
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PARABÉNS! Roma, 4 de junho-2016. Votos Solenes do Frei Marlom Francis de Souza Moreira, O. Carm.
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