A cantora já havia relatado no Twitter que um dos contratantes da sua turnê mundial pediu para que ela não abordasse temas políticos no show. “Honey, o show é meu”, havia respondido. Agora, Elza rebateu o pedido de um fã: “Sugiro que ouça o disco”

 A cantora Elza Soares iniciou, nesta semana, a divulgação da turnê mundial de seu mais recente álbum, “A Mulher do Fim do Mundo”. Em meio às postagens nas redes sociais divulgando os shows, um fã pediu para que Elza não falasse de política nas apresentações.

“Mas não vai comportar falar em política num show que deve ser muito bonito, não é? Vou aguardar você em Recife , apesar de você ter vindo várias vezes aqui não tive oportunidade de assistir esses shows”, escreveu o internauta em postagem da cantora da última quarta-feira (24).

A resposta de Elza foi enfática. “Eu não falo sobre política. Meu show é um ato político. Falo da fome, do negro, do racismo, da homofobia, da transfobia, da falta de água e da miséria. A música é um meio de comunicação, amada. Sinto muito se não te contaram ainda. Sugiro que ouça o disco”.

No mesmo dia, mais cedo, Elza já havia abordado o assunto em outra rede social. No Twitter, a cantora relatou que algum dos contratantes da turnê fez o mesmo pedido. 

Fonte: http://www.revistaforum.com.br

Proprietários de veículos de comunicação e executivos teriam sido gravados em conversas nada republicanas com pessoas envolvidas em esquemas de corrupção.

Alguns desses áudios já estariam circulando em grupos de policiais federais. Talvez isso explique a radicalidade com que alguns jornais, rádios e emissoras de TV saíram em defesa de Temer, rachando o consenso midiático anterior.

Seguramente a Globo conhece esse segredo de polichinelo. Sendo assim o MP também. Não foi por Reinaldo Azevedo que Fachin decidiu retornar o sigilo das gravações. É o que garante uma fonte muito bem informada deste blog.

Talvez isso explique a radicalidade com que alguns jornais, rádios e emissoras de TV saíram em defesa de Temer, rachando o consenso midiático anterior.

Fonte: http://www.revistaforum.com.br

Ministro afirma não caber apenas ao relator decidir nesse tipo de caso

BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu nesta sexta-feira que a homologação das delações dos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, seja submetida ao plenário. Gilmar ressaltou que a lei determina caber ao juiz a homologação, mas que em caso de tribunais colegiados isso deveria ser submetido aos demais ministros.

- Eu tenho a impressão de que nós vamos ter que discutir esse tema da homologação. Eu já tinha discutido com o ministro Teori (Zavascki) no sentido de que essa matéria fosse discutida pela turma. Porque o que a lei diz? Que o juiz é quem homologa, mas o juiz aqui não é o relator. Quando se trata de tribunal, é o próprio órgão. Ele pode até fazer a homologação prévia, mas sujeita a referendo - disse antes de completar.

- A mim me parece que nesse caso, como envolve o presidente da República, certamente vamos ter que discutir o tema no próprio plenário. O caso do Sérgio Machado já tinha provocado muita especulação e nessa época nós discutimos essa temática com essa perspectiva - disse Gilmar Mendes, após participar de uma audiência pública no STF sobre banco nacional de DNA forense.

A delação dos donos da JBS tem provocado polêmicas porque eles conseguiram direito a imunidade e autorização para morar nos Estados Unidos. Houve ainda questionamento sobre o valor da multa aplicada. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já escreveu artigos defendendo o teor do acordo celebrado.

PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA

Gilmar voltou a defender que a Corte possa rever o entendimento que permitiu as prisões a partir da segunda instância, conforme O GLOBO publicou na edição desta sexta-feira. Ele destacou que recebeu argumentos da Defensoria Pública do Rio de Janeiro de que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acaba muitas vezes por rever decisões tomadas em segunda instância e disse entender que pode ser debatida a possibilidade de fixar a execução a partir de decisões do STJ. Fonte: https://oglobo.globo.com

Decreto prevê uso de Forças Armadas no DF por uma semana. Mas o presidente da Câmara disse que pediu apoio da Força Nacional. Decisão de Temer elevou tensão na Câmara, e sessão foi suspensa. Políticos da oposição e até da base aliada criticaram o decreto. Dia foi marcado por manifestação e confrontos com a PM na Esplanada dos Ministérios.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou nesta quarta-feira (24) que o presidente Michel Temer decretou a "ação de garantia da lei e da ordem" e, com isso, tropas federais passarão a reforçar a segurança na região da Esplanada dos Ministérios (assista à íntegra do pronunciamento no vídeo acima).

A determinação, publicada em uma edição extra do "Diário Oficial da União", prevê o uso das Forças Armadas e, segundo Jungmann, veio depois de um pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O notícia sobre a autorização para atuação do Exército causou discussões e tumulto durante sessão da Câmara. Maia, porém, disse que havia pedido a Temer o emprego da Força Nacional, não das Forças Armadas.

decreto prevê a atuação das tropas entre 24 e 31 de maio. A ordem é assinada pelo presidente, por Jungmann e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen.

Enquanto Jungmann fazia o anúncio, manifestantes ocupavam a Esplanada dos Ministérios para pedir a saída do presidente Michel Temer do governo.

"O senhor presidente [Michel Temer] decretou, por solicitação do senhor presidente da Câmara [Rodrigo Maia], a ação de garantia da lei e da ordem", disse Jungmann.

"Nesse instante, tropas federais se encontram neste palácio [do Planalto], no Palácio do Itamaraty e logo mais estarão chegando tropas para assegurar que os prédios dos ministérios sejam mantidos incólumes", completou o ministro da Defesa.

Raul Jungmann não respondeu a perguntas de jornalistas, mas acrescentou que a manifestação na Esplanada dos Ministérios estava prevista como pacífica, mas "degringolou na violência, no vandalismo, no desrespeito, na agressão ao patrimônio público e na ameaça às pessoas".

Tumulto na Câmara e reação de Maia

Logo após o pronunciamento de Jungmann, deputados da oposição começaram a criticar no plenário da Câmara a convocação das Forças Armadas. Houve confusão e um empurra-empurra generalizado. A sessão chegou a ser suspensa.

Então, o presidente da Câmara decidiu falar sobre o assunto no plenário e chamar líderes ao seu gabinete para explicar o que ocorreu.

"Eu pedi o apoio das Forças Nacionais, sim. Agora, qual foi o instrumento que ele [Raul Jungmann] usou foi uma decisão do governo", disse Maia.

Ele também justificou o seu pedido. "Agora, de fato, o ambiente na Esplanada era grave e, para garantir a segurança tanto dos manifestantes quanto daqueles que trabalham na Esplanada e no Congresso, eu fui ao presidente que a Força Nacional pudesse colaborar neste momento junto com a Polícia do Distrito Federal."

Mais cedo, durante a sessão da Câmara, já havia ocorrido outro episódio com muita gritaria, troca de empurrões e acusações entre parlamentares contra e a favor do governo Temer.

Repercussão

decisão de Temer foi criticada por deputados e senadores de oposição e até mesmo da base aliada do presidente. O decreto também repercutiu no Supremo Tribunal Federal.

"Voto um pouco preocupado com o contexto, e espero que a notícia não seja verdadeira. O chefe do Poder Executivo teria editado decreto autorizando uso das Forças Armadas no Distrito Federal no período de 24 a 31 de maio", disse o ministro do STF Marco Aurélio Mello.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu uma reunião conjunta do Congresso para que os parlamentares discutissem e sustassem o decreto de Temer. Mas a convocação foi rejeitada por Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado.

“Manifestação, repressão, black blocks é polícia que resolve. Chamar as Forças Armadas num momento grave da vida nacional. Isso é um crime de lesa-pátria, isso sim é que é contra a Constituição”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues.

Entenda a GLO

Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões da garantia de lei e ordem (GLO) ocorrem nos casos em que há, segundo o Ministério da Defesa, "o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem".

Ainda de acordo com o ministério, nessas ações, as Forças Armadas "agem de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições".

De acordo com o manual de aplicação da GLO publicado pelo governo em 2014, para a Copa do Mundo, o foco de atuação é contra os chamados Agentes de Perturbação da Ordem Pública (APOP), e "ameaças".

Ainda segundo este manual, APOP "são pessoas ou grupos de pessoas cuja atuação momentaneamente comprometa a preservação da ordem pública ou ameace a incolumidade das pessoas e do patrimônio".

Por "ameaças", acrescenta, entende-se "atos ou tentativas potencialmente capazes de comprometer a preservação da ordem pública ou ameaçar a incolumidade das pessoas e do patrimônio".

Íntegra

Leia abaixo a íntegra do pronunciamento do ministro Raul Jungmann:

Boa tarde a todos e a todas,

Incubiu-me o senhor presidente da República, em companhia do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, comunicar aos senhores o seguinte:

Atendendo à silicitação do senhor presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas também levando em conta, fundamentalmente, que uma manifestação que estava prevista como pacífica, ela degringolou na violência, no vandalismo, no desrespeito, na agressão ao patrimônio público, na ameaça às pessoas, muitas delas servidores que se encontram aterrorizados e que estamos garantindo neste momento a sua evacuação, o senhor presidente da República decretou, por solicitação do senhor presidente da Câmara, uma ação de garantia da lei e da ordem.

Neste instante, tropas federais já se encotnram aqui neste palácio, no Palácio do Itamaraty e, logo mais, estão chegando tropas para assegurar que os prédios dos ministérios sejam mantidos incólumes.

O senhor presidente da República faz questão de ressaltar que é inaceitável a baderna, que é inaceitável o descontrole e que ele não permitirá que atos como esse venham a turbar o processo que se desenvolve de forma democrática e com respeito às instituições.

Era isso que tínhamos de dizer aos senhores e às senhoras, muito obrigado pela atenção. Fonte: http://g1.globo.com

Centrais sindicais e movimentos de esquerda de diversos Estados marcham em Brasília nesta quarta (24) contra o presidente Michel Temer (PMDB) e as reformas da Previdência e trabalhista. Eles pedem também a realização de eleições diretas.

As Forças Armadas foram convocadas para controlar a situação na Esplanada dos Ministérios.

O confronto de quase quatro horas entre manifestantes e PMs começou por volta das 13h30, depois que um grupo tentou ultrapassar as grades que isolavam o Congresso. Foram disparadas bombas de gás e de efeito moral. A cavalaria da PM chegou a investir contra os manifestantes, que responderam jogando pedras e paus.

Depois, foram depredadas as fachadas de ao menos sete ministérios (Planejamento, Saúde, Fazenda, Cultura, Trabalho, Ciência e Tecnologia e da Agricultura), e o governo ordenou que todos os prédios da Esplanada fossem esvaziados. Segundo a Secretaria de Segurança do DF, quatro pessoas foram detidas.

Em pronunciamento, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, classificou como "baderna" e "descontrole" os episódios de vandalismo e depredação. Segundo ele, os militares farão a segurança de prédios públicos, e não a repressão a manifestantes.

Chamado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e pelas centrais sindicais, a manifestação saiu do estádio Mané Garrincha e segue em direção ao Congresso Nacional.

Os organizadores falam em mais de 100 mil pessoas, e o governo do DF, 35 mil. Ao menos 500 ônibus chegaram a Brasília oriundos de outros Estados.

Em nota, a Frente Brasil Popular repudiou "veementemente o uso de repressão policial e das Forças Armadas", medida que sinaliza a fraqueza crescente do governo Temer após denúncias de corrupção. Fonte: aovivo.folha.uol.com.br

 

 

 

“O fruto da justiça é semeado na paz” (Tg 3,18)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por meio de sua Presidência, unida aos bispos e às comunidades de todo o país, acompanha, com espanto e indignação, as graves denúncias de corrupção política acolhidas pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a Constituição, Art. 37, é dever de todo servidor público, principalmente os que detêm elevadas funções, manter conduta íntegra, sob pena de não poder exercer o cargo que ocupa.

Tais denúncias exigem rigorosa apuração, obedecendo-se sempre as garantias constitucionais. Apurados os fatos, os autores dos atos ilícitos devem ser responsabilizados. A vigilância e a participação política das nossas comunidades, dos movimentos sociais e da sociedade, como um todo, muito podem contribuir para elucidação dos fatos e defesa da ética, da justiça e do bem comum.

A superação da grave crise vivida no Brasil exige o resgate da ética na política que desempenha papel fundamental na sociedade democrática. Urge um novo modo de fazer política, alicerçado nos valores da honestidade e da justiça social. Lembramos a afirmação da Assembleia Geral da CNBB: “O desprezo da ética leva a uma relação promíscua entre os interesses públicos e privados, razão primeira dos escândalos da corrupção”.

Recordamos também as palavras do Papa Francisco: “Na vida pública, na política, se não houver a ética, uma ética de referimento, tudo é possível e tudo se pode fazer” (Roma, maio de 2013). Além disso, é necessário que saídas para a atual crise respeitem e fortaleçam o Estado democrático de direito.

Pedimos às nossas comunidades que participem responsável e pacificamente da vida política, contribuam para a realização da justiça e da paz e rezem pelo Brasil.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, nos ajude a caminhar com esperança construindo uma nova sociedade.

 

Cardeal Sergio da Rocha

Arcebispo de Brasília

Presidente da CNBB

 

Dom Murilo S. Ramos Krieger

Arcebispo de São Salvador da Bahia

Vice-Presidente da CNBB

 

Dom Leonardo Ulrich Steiner

Bispo Auxiliar de Brasília

Secretário-Geral da CNBB

Brincando (ou não), Silvio Santos “anuncia” candidatura à presidência da República

Brincando (ou não!), o apresentador Silvio Santos “anunciou” na noite desse domingo (21) que irá se candidatar à presidência da República e prometeu que irá fazer “um governo de total felicidade para as pessoas menos favorecidas”.

“Eu não estava mais pensando em política, mas depois que o Luciano Huck se candidatou eu fiquei muito chateado e eu acho que vou me candidatar. Pois eu estou com 86 anos, estou muito mais maduro, tenho agora decisões muito mais adultas e estou convencido que o governo na minha mão seria um governo de total felicidade para as pessoas menos favorecidas”, discursou Silvio.

Ao citar Huck, Silvio referia-se à entrevista concedida pelo apresentador da Globo ao jornal “Folha de S. Paulo”, na qual revelou a vontade de entrar para o mundo político –depois, ele voltou atrás.

“Eu estou pensando seriamente, pois o Luciano Huck está fazendo cócegas na minha consciência. Se o povo poderá votar em Luciano, poderá votar em mim porque eu sou aquele presidente que dirá que os ricos sejam menos ricos e os pobres menos pobres”, sem deixar claro se estava falando sério ou tirando sarro com a atual crise política no Brasil.

Silvio recebeu os humoristas Ênio Vivona, imitador de Lula, e Mila Ribeiro, que imitou Dilma Rousseff, durante o quadro “Jogo das 3 Pistas”. Em um certo momento, Silvio mandou a seguinte pergunta para o humorista caracterizado de Dilma. “É verdade que antes de ser presidente a senhora teve um caso com o Lula?”.

O dono do SBT também ironizou a situação complicada de Luiz Inácio Lula da Silva, réu em vários processos, por suspeita de corrupção e obstrução da Justiça. “Se ele não ver o sol quadrado…, ele pode se candidatar também”, afirmou Silvio.

Silvio tentou ser presidente da República em 1989 e liderou as pesquisas eleitorais, mas teve sua candidatura impugnada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por problemas de seu registro junto ao (PMB) Partido Municipalista Brasil.

Recentemente, o dono do SBT se reuniu com Michel Temer e, curiosamente, menos de 24 horas depois, passou a veicular chamadas em sua emissora defendendo as Reformas promovidas pelo atual presidente. Fonte: https://blogdobg.com.br

Desembargador escreve desabafo para senador afastado no Facebook

RIO — Dias após a prisão de Frederico Pacheco, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), na última quinta-feira, o desembargador aposentado Lauro Pacheco, pai de Frederico, publicou um desabafo no Facebook neste domingo. No texto dirigido ao tucano, o magistrado ressalta que "falta-lhe, Aécio, qualidade moral e intelectual para o exercício do cargo que disputou de Presidente da República". Ele diz que foi a lealdade de seu filho ao primo que o levou à cadeia. "Para o bem do Brasil, sua carreira política está encerrada", concluiu o desembargador.

— Não quero dar entrevista, mas confirmo que o texto é meu. Está lançado. Compartilhei no perfil da minha mulher porque não sei mexer nessas coisas. Ele (Frederico) admirava demais o Aécio. Agora, meu filho está preso, tadinho — disse Lauro Pacheco ao GLOBO.

Preso na última quinta-feira após ser flagrado pela Lava-Jato carregando malas de dinheiro da gigante JBS para Aécio, Frederico Pacheco é primo distante do tucano, mas pertencia ao círculo íntimo dos Neves. Nos anos 90, Pacheco era sócio do então marido de Andrea Neves em uma firma de comunicação, relação que se fortaleceu quando virou secretário parlamentar na Câmara dos Deputados presidida por Aécio (2001 e 2002).

O desembargador reforçou, por telefone, que não é tio do senador afastado, conforme foi dito nas redes sociais após o texto viralizar.

— Não sou tio do Aécio. Acontece que fui casado com falecida prima dele — explicou o pai de Frederico.

Leia abaixo, na íntegra, o texto escrito pelo pai de Frederico Pacheco:

"Meu filho Frederico Pacheco de Medeiros está preso por causa de sua lealdade a você, seu primo.

Ele tem um ótimo caráter, ao contrário de você, que acaba de demonstrar, não ter, usando uma expressão de seu avô Tancredo Neves, 'um mínimo de cerimônia com os escrúpulos'. Vejo agora, Aécio, que você não faz jus à memória de seu saudoso pai o Deputado Aécio Cunha. Falta-lha, Aécio, qualidade moral e intelectual para o exercício do cargo que disputou de Predisente da República. Para o bem do Brasil, sua carreira política está encerrada.

Ass. Lauro Pachedo de Medeiros Filho

Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais". Fonte: https://oglobo.globo.com

 

Entidade quer impeachment por considerar que presidente cometeu crime de responsabilidade. Fachin determina realização de perícia nos áudios de delator e envia decisão sobre suspensão de inquérito ao plenário do STFO Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu apoiar o impeachment do presidente Michel Temer. O Conselho aprovou o pedido de abertura do processo de impeachment por considerar que Temer cometeu crime de responsabilidade. A solicitação será protocolada nos próximos dias na Câmara dos Deputados.

Após mais de sete horas de reunião extraordinária, que adentrou a madrugada deste domingo (21/05), em Brasília, os representantes dos 26 estados do país e o Distrito Federal decidiram por 25 votos contra 1 aprovar o relatório favorável à cassação do presidente. Somente o representante do Amapá votou contra. O Acre não enviou representante.

O relatório foi elaborado por um colegiado formado por seis conselheiros federais e concluiu que as "condutas supostamente praticadas pelo presidente da República do Brasil e investigadas perante inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), é possível afirmar que essas condutas atentam contra o Artigo 85 da Constituição Federal e podem, sim, constituir e dar ensejo a um pedido de abertura de um processo de impeachment".

Os conselheiros entenderam que Temer se omitiu de denunciar os crimes que ouviu na reunião com o dono da JBS, Joesley Batista. O delator disse ao presidente ter sob seu controle um juiz, um juiz substituto e um procurador da Operação Lava Jato, além de afirmar que recebeu informações vazadas da força tarefa e pedir favores econômicos ao governo federal. Segundo o relatório, Temer teria, assim sendo, prevaricado. O texto explicou que é crime de responsabilidade "omitir-se do dever legal de agir diante de um crime".

"Estamos pedindo o impeachment de mais um presidente da República", disse o presidente nacional da OAB, Cláudio Lamachia. "Tenho honra e orgulho de ver a OAB cumprindo seu papel, mesmo que com tristeza, porque atuamos em defesa do cidadão, pelo cidadão e em respeito ao cidadão. Esta é a OAB que tem sua história confundida com a democracia brasileira e mais uma vez cumprimos nosso papel."

Temer, que sucedeu há um ano a Dilma Rousseff, voltou a afirmar no sábado que não vai renunciar, após a divulgação do áudio da conversa entre ele e Joesley. O presidente pediu ao Supremo Trinunal Federal (STF) a suspensão das investigações por corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa de que é alvo e afirmou que as gravações são fraudulentas.

O Conselho aprovou o pedido de abertura do processo de impeachment por considerar que Temer cometeu crime de responsabilidade. A solicitação será protocolada nos próximos dias na Câmara dos Deputados.

O ministro do STF Edson Fachin decidiu no sábado enviar para perícia da Polícia Federal (PF) o áudio gravado pelo empresário Joesley Batista durante uma conversa com o presidente Michel Temer. A perícia foi solicitada pela defesa do presidente.

Na mesma decisão, Fachin determinou o envio para julgamento pelo plenário da Corte, na próxima quarta-feira, do pedido feito pela defesa do presidente Temer para suspender as investigações até a finalização da perícia.

Antes da decisão do ministro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a continuidade da investigação e disse que não contém qualquer "mácula que comprometa a essência do diálogo", mas informou não se opõe ao pedido de perícia feito pelo presidente.

Mais cedo, em novo pronunciamento à nação, Temer anunciou um recurso ao Supremo, questionou a legalidade da gravação e disse que há muitas contradições no depoimento de Joesley Batista, como a informação de que o presidente teria dado aval para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso em Curitiba. Fonte: www.terra.com.br

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cancelou a agenda pública que tinha programado para esta quinta-feira, 18, e prepara um pronunciamento para comentar as denúncias envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB) e o presidente do seu partido, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O governador Geraldo Alckmin entregaria, às 15 horas, um novo equipamento que permite operar câncer de próstata em até meia hora no Centro de Referência em Saúde do Homem.

O horário do pronunciamento de Alckmin não está definido mas, de acordo com informações que chegam do Palácio dos Bandeirantes, o tucano está aguardando as decisões de lideranças do PSDB em Brasília e a eventual renúncia de Aécio do cargo de presidente nacional da legenda para fazer uma coletiva de imprensa.

Ainda não há informações sobre se o prefeito João Doria (PSDB) vai acompanhar o governador na coletiva de imprensa, o que era cogitado mais cedo. Fonte: http://www.opovo.com.br

Manifestantes ocuparam a frente de uma das sedes do PMDB, no Setor Comercial Sul, em Brasília, ao notar que um caminhão estava sendo carregado com caixas vindas do escritório.

Não se sabe qual é o conteúdo da carga. Movimentação acontece um dia após as delações da JBS afetarem a credibilidade de Temer, Aécio e outros políticos. Fonte: https://twitter.com