- Detalhes
Policiais militares do 4º BPM foram acionados para a Rua São Cláudio, onde está o veículo
RIO — Um carro foi queimado com um corpo no porta-malas, na madrugada desta quinta-feira, no Estácio, na Zona Norte do Rio. A carcaça do veículo está na Rua São Cláudio. Policiais militares do 4º BPM (São Cristóvão) estão no local.
Os PMs isolaram a área e acionaram a perícia da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital. Fonte: https://oglobo.globo.com
- Detalhes
- Detalhes
Saiba como definir o que acontece com seu perfil no “cemitério virtual”
Maria Clara Cabral
A questão é complexa e pode soar estranha, mas, em uma sociedade cada vez mais imersa na cultura digital, muitas pessoas se perguntam: o que acontecerá com o meu Facebook se eu falecer? O que poucos sabem, no entanto, é que as configurações da rede social mais acessada no Brasil permitem que o usuário defina o que acontece com sua conta após a morte.
É possível indicar um contato “herdeiro” para cuidar da conta, transformando-a em memorial, ou excluí-la permanentemente da plataforma. Saiba como definir o que acontece com seu perfil no “cemitério virtual”:
Excluir o perfil
“Excluir permanentemente uma conta” quer dizer que não será possível reativá-la. Para isso, alguém deverá entrar na conta e solicitar a exclusão. Mas o que acontece com as informações do perfil?
– O perfil, as fotos, as publicações, os vídeos e todo o conteúdo que você tiver adicionado serão permanentemente excluídos. Ninguém poderá recuperar nada do que você tiver adicionado.
– Não será mais possível usar o Facebook Messenger.
– Também não será possível usar o login do Facebook em aplicativos para os quais você tenha se cadastrado com sua conta do Facebook, como o Spotify ou o Pinterest. Será necessário entrar em contato com os aplicativos e sites para recuperar as contas.
– Algumas informações, como mensagens que você enviou para amigos, poderão ser vistas por eles depois da exclusão da conta. Cópias de mensagens enviadas por você são armazenadas nas caixas de entrada dos amigos.
Passo a passo:
Clique em ícone no canto superior direito de qualquer página do Facebook.
Clique em Configurações.
Clique em Suas informações do Facebook na coluna da esquerda.
Clique em Exclua sua conta e suas informações e clique em Excluir minha conta.
Insira a senha, clique em Continuar e em Excluir conta.
“Em memória”
De acordo com as informações da Central de Ajuda da rede social, se o perfil da pessoa falecida não for excluído, ele será transformado em memorial automaticamente, depois que o Facebook tomar conhecimento da morte.
A conta memorial será um local onde amigos e familiares poderão se reunir para compartilhar lembranças. Além disso, a transformação ajuda a proteger a conta, impedindo que as pessoas se conectem a ela.
Para isso, alguém deverá solicitar a transformação.
Confira o que acontece quando uma conta é transformada em memorial:
– A expressão “Em memória de” será exibida ao lado do nome da pessoa em seu perfil;
– Dependendo das configurações de privacidade da conta, os amigos poderão compartilhar lembranças na linha do tempo do memorial;
– O conteúdo que a pessoa compartilhou (por exemplo, fotos e publicações) permanecerá no Facebook e ficará visível para o público com o qual foi compartilhado;
– Os perfis transformados em memorial não são exibidos em espaços públicos, como nas sugestões do recurso “Pessoas que você talvez conheça”, em lembretes de aniversário ou anúncios;
– Ninguém poderá entrar em uma conta transformada em memorial;
– As contas transformadas em memorial que não tiverem um contato herdeiro não poderão ser alteradas;
– As Páginas com um único administrador cuja conta for transformada em memorial serão removidas do Facebook, se a rede receber uma solicitação válida;
No caso da conta memorial, o Facebook também recomenda que o usuário defina um contato herdeiro para que a conta possa ser gerenciada depois de transformada em memorial.
O que o herdeiro pode fazer?
– Escrever uma publicação fixada no seu perfil (por exemplo, para compartilhar uma mensagem final em seu nome ou fornecer informações sobre um serviço de memorial). Caso as configurações da linha do tempo e marcações não permitam que outra pessoa além de você publique em sua linha do tempo, o contato herdeiro não poderá adicionar uma publicação fixada no perfil após transformá-lo em memorial;
– Responder a novas solicitações de amizade (por exemplo, amigos de longa data ou membros da família que ainda não estavam no Facebook);
– Atualizar a foto do perfil e foto da capa;
– Solicitar a remoção da conta;
– Você poderá também permitir que o seu contato herdeiro baixe uma cópia de tudo aquilo que você compartilhou no Facebook. Poderemos conceder recursos adicionais para o contato herdeiro no futuro.
Não será permitido que o contato herdeiro:
– Entre na sua conta.
– Remova ou altere publicações, fotos e outro conteúdo compartilhado anteriormente em sua linha do tempo.
– Leia mensagens.
– Remova amigos ou faça novas solicitações de amizade.
– Adicione um novo contato herdeiro à conta.
Observação: Você deve ter 18 anos ou mais para selecionar um contato herdeiro.
Dica para amigos e familiares
Se você deseja um outro local para compartilhar lembranças do seu ente querido com as pessoas, a conta memorial não é a opção. Criar um grupo talvez seja o ideal! Fonte: https://olivre.com.br
- Detalhes
- Detalhes
JACOBINA: Mulher joga óleo quente em filha de 17 anos e alega legítima defesa
A mãe disse à polícia que a adolescente é usuária de drogas e que agiu para se defender quando era agredida com uma cadeira
Uma mulher arremessou uma vasilha com óleo quente na filha de 17 anos em Jacobina, no norte da Bahia, e afirmou na delegacia que agiu em legítima defesa.
Segundo o G1, o caso ocorreu no Conjunto Habitacional Lagoa Dourada.
A jovem sofreu queimaduras de 1º e 2º grau, ao ser atingida no rosto, pescoço e tórax. Atendida no Hospital Municipal de Jacobina, ela foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, conforme informações preliminares.
A mãe disse à polícia que a adolescente é usuária de drogas e que jogou óleo na filha para se defender, quando era agredida com uma cadeira. A jovem ainda não prestou depoimento à Polícia Civil, que investiga o caso. A mulher não foi presa. Fonte: http://bahia.ba
- Detalhes
POR MARINA CARUSO
Ela encontrou um novo amor, mais tempo para si mesma e coragem para aprender a nadar. Fátima Bernardes não poderia terminar 2018 mais feliz. Aos 56 anos, aprendeu a rir dos próprios memes, encarar fobias e deixar de ser controladora: “Foi um ano muito especial”
Amanhã, quando você estiver acordando da noitada de ano novo, Fátima Bernardes, provavelmente, já terá mostrado para o Brasil como conseguiu superar o medo de nadar. “Medo, não: pânico, fobia”, diz a apresentadora. Para que pudesse dar algumas braçadas no mar no “Nunca Fiz”, quadro do programa “Encontro” que estreia esta semana, Fátima encarou 70 aulas individuais de natação e algo muito pior: o próprio espírito controlador. “Sou centralizadora. Mesmo com três filhos, deixava separadas as roupas que queria que eles usassem. Queria definir até a cor da sopa que estava na geladeira”, assume.
Aos 56 anos, ela aprendeu que rigor e rigidez são coisas distintas. Separada do jornalista William Bonner há dois anos e longe da bancada do “JN” há sete, está mais leve do que nunca. Se foram as sessões de terapia, a prática de mindfullness ou o namoro com o deputado federal Túlio Gadelha (PDT), 25 anos mais jovem, não importa. “A vida surpreende quem não está com o freio puxado”, acredita.
Que balanço faz de 2008?
Foi o ano que mais dediquei a mim. Com filhos grandes, casa funcionando, novo amor e o programa indo bem, olhei para mim. Aumentei as aulas de dança e topei o desafio de encarar a natação, um bloqueio. Floresci, olhei para as redes sociais, para os meus fãs. Foi um ano especial. Quando saí do “JN” para o “Encontro”, muita gente falou: “Nossa, como você está mais solta”. Sete anos depois, estou mais solta ainda. Com a separação, vivi um baque, né? Por mais que tenha sido de comum acordo, sempre dói. Um ano e pouco depois, você volta a namorar... e ganha outro estado de espírito.
Por que o medo de nadar?
Morava na Zona Norte, longe da praia, não tinha amigos com piscina. Não via necessidade de nadar. Aos 17 anos, fiz natação na faculdade de comunicação da UFRJ, mas não aprendi e não trabalhei o medo. Imagina uma pessoa que não mergulha, não sai de perto da borda. Sabe fraldão? Aquele biquíni que vai enchendo de areia? Era eu na praia. Você não tem ideia do que eu fazia: baldinho, água termal, spray...
Mas tem piscina em casa?
Tenho, mas dá pé. O meu problema era entrar no mar e perder o pé. Meus filhos falavam que eu precisava fazer algo. Mas minha ficha só caiu quando, no programa, uma senhora de 80 anos disse “nunca é tarde pra andar de bicicleta ou aprender a nadar”. Pensei: “Taí, vou nadar” e criar um quadro (o “Nunca Fiz”) sobre superação. Só que nadar não é simples para mim como é dançar. Tenho medo, pânico, fobia. Fiz 70 aulas desde março, com um professor especialista em medo. Não sei de onde vem essa fobia, assim como a de avião. Faço tratamento pra caramba. Já fiz curso específico, terapia comportamental...
Será que, no fundo, não são medos de perder o controle?
Total. O ar e a água a gente não controla, e sou extremamente centralizadora. Meu terapeuta diz que sou iludida, acho que controlo o resto. Como todo fóbico, olho estatísticas e sei que o risco de morrer com uma lâmpada que cai de um poste é maior que o de um acidente aéreo. Mas não adianta. Sou centralizadora no trabalho, fui na educação dos meninos. Saía de casa e deixava separadas as roupas que queria que eles usassem. Queria definir até a cor da sopa que estava na geladeira: “Hoje é vermelha, amanhã, laranja”.
Qual é o seu signo?
Virgem com ascendente em virgem. Dizem: “Coitada, tá explicado”. Mas melhorei. Tenho voado mais desde que comecei a namorar o Túlio (que mora em Recife), e o mindfullness(tipo de meditação) me ajuda a ver que não tenho controle. Quando podia visitar a cabine do avião, melhorava. Tudo parecia dominado porque via que os sistemas são duplicados e que, na falta de um, o outro se aciona. Decorava até achar que podia ajudar o piloto. Hoje sei o quanto é bom a gente se soltar. A vida surpreende quem não está com o freio puxado. Achava que o bom era construído e que surpresa era algo ruim. Com as surpresas positivas, percebi que podia relaxar. Não preciso ir na banguela, mas não dá para viver com o freio de mão puxado.
Como é a sua rotina?
Chego na TV às 7h30, leio o roteiro e vou pro ar. Acabo ao meio-dia, faço fotos com a plateia e, depois, reunião com a equipe para alinhar o dia seguinte. Aí passamos a pauta dos próximos cinco programas e vou para a casa. Faço aulas de dança, natação ou personal e, à noite, leio o programa do dia seguinte. Às sextas, pego o voo de 13h45 para Recife e passo o fim de semana com o Túlio. Agora, vamos triangular com Brasília (Túlio toma posse como deputado em fevereiro), nos dividir como der. Durante a campanha foi mais difícil...
Você foi discreta. Não quis o papel de mulher de candidato?
Não. Falamos muito sobre isso. Meu programa traz pessoas variadas e não é interessante que eu fique qualificada como uma pessoa de um lado só. Ajudei na campanha com um valor pequeno (R$ 5 mil), porque não queria ser alheia, fingir indiferença, mas também não podia ajudar com algo que impactasse demais.
O assédio a incomoda?
Não incomoda, demanda. Se você tem meia hora, resolve um presente de Natal no shopping. Já eu vou demorar uma hora e meia para dar atenção às pessoas, fazer selfies. Outro dia, na formatura de Medicina do irmão do Túlio, fiz muita foto mesmo. Mas não ia deixar de ir. Não é justo comigo, com ele, com a família. A gente não pode se privar. Se quer comer cachorro-quente de rua, a gente come, se quer ir à praia, vai.
O Túlio a ajudou nisso? Ele parece muito leve...
Ele é. Sempre foi e não tinha porque deixar de ser. Eu, dentro da minha realidade, também sou. Não deixo de ir às Lojas Americanas porque vou virar meme. Me exponho ao vivo, não posso ter medo de memes. Gosto deles, me divirto.
Como o namoro começou?
A gente se viu em maio de 2017, num encontro de amigos. Cantou, dançou forró, mas não houve nada. Em setembro, revi o Túlio em São Paulo, onde eu fazia tratamento para fobia. Ia ver a Cláudia Raia no “Cantando na chuva” com uma amiga, que furou. Aí, outra amiga disse: “Chama o Túlio”. Achei sem sentido. Ela insistiu e deu meu telefone pra ele. Por WhatsApp, contei do tratamento para a fobia, e ele perguntou se eu queria passear no Ibirapuera. Eu disse: “Não trouxe boné nem os óculos abelha. Vamos a uma exposição no IMS”. Ele topou. Naquele dia, fiz seis horas de terapia. Ele me encontrou depois, fomos pra exposição, comemos e, de lá, pro musical.
O beijo rolou no teatro?
Não. Passamos 40 dias conversando por mensagens. Aí, num feriado, ele falou “acho que está na hora de ir para o Rio”. E eu: “Tá bom, mas vamos para minha casa de praia para ter privacidade”. Aí, avisei aos meninos que receberia um amigo para “conhecer melhor”. Minha filha comemorou, mas eu disse “calma, a gente se viu duas vezes....”. Só que cometi um equívoco.
Qual?
Cinema na Gávea, à tarde. Chegamos separados, para fugir dos paparazzi. Não sabíamos como agir, havia intimidade nas mensagens, mas não pessoalmente. Demos dois beijos e entramos. Lá dentro, rolou. E ele já saiu me dando a mão. Pronto, bastou. À noite, estamos jantando, ele vai ao banheiro, eu pego o celular e vejo a mensagem de uma amiga: “Quer dizer que tenho que saber pela globo.com?”. Abri a internet e nossa foto estava em todos os sites. Nesse dia, começamos a namorar.
Há vantagens e desvantagens da diferença de idade?
Não penso nisso. Não é um issue. Não nos vemos com essa diferença de 25 anos, nem nossas famílias.
E se ele quiser ter filhos?
Como sou centralizadora, agora só vivo o momento. Abandonei o “e quando” e o “e se” para viver o agora.
Como é a relação com o William?
É boa, nos falamos com frequência. Os dois se conhecem. Túlio veio me ver dançar, e o William foi ver a minha filha, que se apresenta junto. Ele levou a Natasha, numa boa. A gente não teve nenhuma briga, não tem rancor. Foi tudo respeitoso, 26 anos muito legais, com filhos incríveis. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com
- Detalhes
Homem morre após bater carro em poste na BR-080
O acidente ocorreu por volta das 21h desse domingo (30/12) na saída de Brazlândia
Um homem de 51 anos morreu após perder o controle do veículo e bater em um poste. O acidente ocorreu por volta das 21h desse domingo (30/12), na BR-080, saída de Brazlândia.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e atuou no local com três viaturas e 13 militares. Quando o socorro chegou, se deparou com a vítima, identificada como Ermenito Paulino Bezerra, presa às ferragens e sem sinais vitais.
A dinâmica do acidente ainda não foi esclarecida. A Companhia Energética de Brasília (CEB) precisou ser acionada para fazer. Fonte: www.metropoles.com
- Detalhes
Assaltos, flanelinhas e vans ilegais tornam ida ao Cristo uma via-crúcis
'Guias bandalhas' chegam a oferecer entrada R$ 39 mais cara para o Cristo Redentor
Vera Araújo
RIO — Ele está de braços abertos, pronto para receber milhares de visitantes todos os anos. Mas, para ver de perto o Cristo Redentor, uma das maiores atrações do Brasil, os turistas são obrigados a enfrentar uma verdadeira via-crúcis, seja qual for o caminho que escolham para chegar ao alto do Corcovado. Quem vai de carro até o Cosme Velho é logo abordado, nas imediações do Túnel Rebouças e da estação do trenzinho, por homens que tentam convencer os visitantes a abrir mão do tradicional passeio pelos trilhos e a embarcar em vans e mototáxis clandestinos. Quem bate pé e diz que vai subir pelo meio mais charmoso é coagido a pagar até R$ 80 para estacionar em vias próximas à estação do Corcovado, como a Rua Efigênio de Sales.
Na última semana, uma equipe do GLOBO passou pelos mesmos percalços dos turistas que lotam a cidade ao tentar subir até o Cristo. Confiante na falta de fiscalização, um dos homens que se identificam como guias turísticos abordou o carro de reportagem, que estava sem o logotipo do jornal, de forma agressiva, tentando vender lugares em vans ilegais — cada um a R$ 31. Para convencer os possíveis clientes, ele omitiu, propositalmente, que o veículo não chega aos pés do Cristo, só até o Centro de Visitantes das Paineiras. A partir dali, todo visitante, com exceção dos que pegam o trenzinho, tem que pagar uma taxa de visitação de R$ 43, que inclui o transporte da van oficial do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que o leva até o o monumento. Vans oficiais também partem do Largo do Machado e de Copacabana por R$ 76, incluindo a taxa de visitação.
NAS BARBAS DA PM
Quem opta pelo trenzinho do Corcovado paga um pouco mais caro, R$ 79. Mas, no caminho, “guias bandalhas” abordam os visitantes e os enganam, afirmando que, nesta opção, a entrada custará, ao todo, R$ 120, com o objetivo de vender passagens em vans clandestinas. A cena “engana turista” acontece todos os dias, em diversos horários, a menos de 10 metros de uma viatura da Polícia Militar. Os turistas que escapam ao cerco e, bem dispostos, resolvem subir a pé até o monumento são até mesmo xingados. Foi o caso dos chilenos Francisca Otárola, de 22 anos, e Matías Cerda, de 21.
— Eles nos abordaram de forma grosseira. Disseram que o Cristo era longe e nos cobraram R$ 130 por pessoa para subir de van. Dissemos que iríamos a pé. Aí chamaram meu amigo de maricón (maricas em português). Fomos insultados! — reclamou Francisca.
““Eles nos abordaram de forma grosseira. Disseram que o Cristo era longe e nos cobraram R$ 130 por pessoa para subir de van. Dissemos que iríamos a pé. Aí chamaram meu amigo de maricón. Fomos insultados!””
Depois do relato dos visitantes, a equipe de reportagem também tentou subir a pé até o Cristo, mas, no caminho, duas pessoas oferecem transporte à repórter, ressaltando que era perigoso chegar ao monumento andando, pois há favelas no trajeto:
— A senhorita está sozinha, né? Então, é perigoso, porque tem a Favela dos Guararapes no meio — explicou um dos vendedores, oferecendo seus serviços ilegais. — Temos mototáxi e van. A senhorita pode pegar a van, que custa R$ 31 por pessoa e deixa perto, no alto das Paineiras. Lá, tem que pagar a taxa de visitação, de R$ 43. O mototáxi cobra R$ 93, mas tem serviço especial, vip, o próprio piloto entra na fila e paga para a senhorita a taxa de R$ 43, que já está embutida no preço. É tranquilo, bem mais rápido e seguro — afirma o “vendedor”.
“Não entendo como um local turístico como o Rio não tem placas em inglês. Estive no Pão de Açúcar e tive a mesma dificuldade”
Quem consegue vencer a insistência dos vendedores e resolve subir de trenzinho encontra problemas na bilheteria do Trem do Corcovado. O preço do bilhete estava acima do cobrado no site da empresa — a concessionária imediatamente corrigiu o valor ao ser questionada pela reportagem. Os turistas que optam para ir no próprio carro até o alto do Corcovado também não se veem livres dos problemas. Embora haja estacionamento oficial por R$ 50, os flanelinhas, ao longo das Paineiras, cobram até R$ 70. Visitantes estrangeiros também ficam confusos com a sinalização, toda em português.
— Não entendo como um local turístico como o Rio não tem placas em inglês. Estive no Pão de Açúcar e tive a mesma dificuldade. Pedi a uma amiga brasileira para me ajudar, pois não sabia chegar aos locais — diz o alemão Lukas Remshagen.
A segurança é outra pedra no caminho dos visitantes. No último dia 22, a equipe de reportagem subiu e desceu até o Cristo incontáveis vezes em um período de cinco horas. Cruzou apenas com um carro da PM no caminho — um outro estava parado na entrada da Rua C. No último dia 24, véspera de Natal, O GLOBO flagrou o assalto a uma turista na Estrada das Paineiras. Um homem abordou a moça, a jogou no chão, e saiu correndo com os pertences da vítima. Dois dias depois, houve um tiroteio no local, quando criminosos armados, em um carro roubado, abordaram turistas argentinos. E levaram os dois carros onde estavam os “hermanos”, furando um bloqueio da PM.
O serviço de relações-públicas do Parque da Tijuca explicou que qualquer empresa de turismo, táxi, aplicativo ou carro particular pode subir até as Paineiras, onde os passageiros devem, então, embarcar nas vans do ICMBio. A Secretaria municipal de Ordem Pública e a a Coordenadoria Especial de Transporte Complementar informaram que vão intensificar as ações na região. A Guarda Municipal alegou que combate flanelinhas e que “a cobrança irregular de estacionamento configura crime de extorsão”, desde que haja flagrante e o autor e a vítima sejam conduzidos até a delegacia. A PM informou, em nota, que “o Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas e o 2º BPM (Botafogo) colaboram com o patrulhamento dentro de sua capacidade operacional”. Fonte: https://oglobo.globo.com
- Detalhes
Rede criada por Zuckerberg envelhece, mas irmã mais nova está no auge entre jovens e anunciantes. Mudança experimental na plataforma do Instagram para celulares causou furor nesta quinta-feira
Circulam pela Internet vários memes chamados “Como sou no Facebook / como sou no Instagram”. Segundo eles (são mais engraçados nas fotos, claro), no Facebook somos a Beyoncé sorrindo em uma foto de grupo: responsáveis, comportados, discretos, olhando a câmera, provavelmente com nosso melhor look, certamente etiquetados por nossa mãe, nosso colega de trabalho, aquele amigo do colégio que não vemos há anos. No Instagram, entretanto, somos a Beyoncé divina no palco em pleno megashow, com o ventilador de frente: arrumados, sedutores, desafiantes, provocadores, modernos, fazendo algo divertido com a música no último volume e um controle férreo de nosso melhor ângulo.
A brincadeira faz mais sentido do que parece. Um estudo de setembro do instituto Reuters de Jornalismo pediu a norte-americanos, brasileiros, alemães e britânicos de 20 a 45 anos que descrevessem o Facebook e o Instagram. A primeira rede social, criada por Mark Zuckerberg em Harvard há 14 anos e com 2,2 bilhões de usuários mensais ativos, foi chamada de “egocêntrica” e “sociopata”, comparada a “uma pessoa pouco cool” e disseram que sofre uma “crise de meia idade” (entre as definições menos brutais estavam as de “profissional” e “genérica”). O Instagram, por sua vez, era “glamorosa”, “vibrante” e “de mente aberta”, ainda que também “exibicionista” e “assediadora”. Nos últimos tempos, além disso, são muitos os problemas de imagem do Facebook, com escândalos de privacidade como o da Cambridge Analytica (o Parlamento britânico publicou na semana passada dezenas de documentos internos que revelam como a empresa discutia vender dados de usuários), uma parada relativa em países desenvolvidos — preocupante já que é ali onde ainda se concentra grande parte de seu mercado publicitário e porque parece (não existem números oficiais) que afeta o número de páginas vistas e o tempo de uso - e um terceiro fator, fundamental: a rede social envelhece. O Instagram, cujo maior problema recente foi uma mudança na plataforma (para o modelo do Stories) que desagradou aos usuários nesta quinta-feira, para minutos depois ser revertida — não passou de um teste mal conduzido, segundo o CEO Adam Mosseri — pode ser a solução dos problemas do Facebook?
Se falamos de números, o Facebook ainda é um gigante incomparável. Poucas ferramentas tecnológicas o superam (para dar uma perspectiva, diante de seus 2,2 bilhões de usuários ativos a cada mês existem pouco mais de 5 bilhões de contas de e-mail no mundo) e é, em termos gerais, “uma rede ativa e saudável” com uma penetração sem precedentes, segundo a confirmação de estudos como o recente Uma análise em grande escala da base de usuários do Facebook e seu crescimento (Rubén Cuevas, Ángel Cuevas e Yonas Mitike Kassa). Ainda tem potencial para se expandir até em mercados da África e Ásia Central. Mas sua irmã mais nova criada há oito anos e comprada há seis por Mark Zuckerberg por 1 bilhão de dólares (4 bilhões de reais), parece ter se adiantado em prestígio em relação à mais velha. Especialmente entre os jovens.
Hoje, quando se pergunta a um grupo de adolescentes espanhóis quem tem Facebook, ficam em silêncio. Quando se pergunta se eles conhecem alguém que o use, alguns dizem, timidamente, que... seus pais. “E, como dizem algumas análises: nem você nem ninguém quer estar onde estão seus pais”, diz Ícaro Moyano, responsável por desenvolvimento e estratégia de distribuição da agência digital Wink. A tendência é clara em países como os EUA, onde, de acordo com o instituto Pew Research Center, o número de adolescentes que usa o Facebook diminuiu de 71% a 51% em somente três anos (72% usam o Instagram e 85% o YouTube). 44% dos pesquisados de 18 a 29 anos apagou o aplicativo de celular do Facebook no último ano, ao que parece estimulados, em parte, por temores relacionados à privacidade.
Alguns especialistas alertam do perigo de que o Facebook dê um “abraço de urso” mortal no Instagram
Na frente publicitária, o Instagram pode ser a resposta a esse envelhecimento, que é especialmente preocupante porque significa se afastar de um público jovem extremamente valioso para os anunciantes. “O Facebook funciona muito bem e é muito rentável. Os dados em questão de vendas continuam sendo excelentes”, diz Philippe González, fundador da comunidade Instagramers e autor de vários livros sobre redes sociais. “Mas o mercado da Bolsa não avalia você somente em função do que consegue hoje em vendas, e sim pelas expectativas de futuro”. Ou seja, ainda que o Facebook continue mandando em termos econômicos, o futuro parece estar em sua rede irmã, que nasceu para compartilhar fotos. E por isso, agora que o Instagram superou 1 bilhão de usuários ativos, o desafio é conseguir dinheiro, ou, como se diz nos mundos tecnológicos, monetizar. “Na última apresentação de resultados, onde foi vista essa certa parada no Facebook, o ideal é que Zuckerberg acalmasse o nervosismo dos acionistas com lucros bem-sucedidos no Instagram”, diz Philippe González. Esses resultados espetaculares não aconteceram, mas a missão vai de vento em popa, com um aumento de orçamento dos anunciantes de 177% em relação ao ano passado contra um aumento de 40% no Facebook, de acordo com um relatório recente da Merkle Digital Marketing. Entre as estratégias está, por enquanto, incluir anúncios nas Stories do Instagram e tornar mais atrativa a plataforma às lojas, com um botão de compra direta.
Mas nem tudo é cor de rosa no Instagram. São várias as críticas por ser um lugar superficial, muito centrado na estética, de consumo ultrarrápido, que cria expectativas de beleza, sucesso e realização pessoal tão irreais como surreais. Há pouco, uma instagramer norte-americana se queixou publicamente da pouca interação nas fotos de um de seus cinco filhos, culpou o algoritmo e pediu que, em seu aniversário de seis anos, os seguidores presenteassem o menino com “likes”. “Um oceano de falsidade”, disse sobre o Instagram Enrique Dans, professor de Inovação na IE Business School, em um artigo recente na Forbes, “um concurso de popularidade permanentes e exaustivo” em que abundam táticas esdrúxulas para conquistar seguidores. A mudança de 2016 na forma em que as atualizações são recebidas — passaram de ordem cronológica a ordem guiada por algoritmos — roubou parte da essência do Instagram, o aproximou do Facebook. E as empresas se queixam de que, da mesma forma que no Facebook, é cada vez mais difícil se destacar de maneira orgânica (não paga).
As preocupações são mais agudas desde junho, quando os fundadores do Instagram, Kevin Systrom e Mike Krieger, anunciaram que deixavam o barco porque, como sugerem alguns especialistas e mídia especializados, sentiram-se menos confortáveis com a crescente influência de Zuckerberg, a pressão para crescer e os desencontros em relação a como fazer crescer as duas redes sociais. O potencial do Instagram, alertam alguns, o expõe ao mesmo tempo ao risco de um “abraço de urso” mortal que retire sua essência e o force a uma estratégia agressiva de monetização.
Os especialistas afirmam que o Facebook continua sendo o rei. “É a televisão. Falar dos riscos do Facebook me lembra de quando se falava muito dos riscos da Microsoft há 15 anos: deixou de ser interessante em muitos aspectos, mas é o que acontece quando se é enorme”, diz Moyano. E, ainda que seja cada vez mais questionado, também foi, não podemos nos esquecer, o facilitador de um crescimento impressionante ao Instagram. Agora é preciso ver se sua ambição prejudica o aplicativo mais vibrante do momento, tanto em essência como em comunidade. Por enquanto, como diz outro meme, “meu Instagram está cheio de gente que não conheço e adoro. Meu Facebook está cheio de gente que conheço e evito”. Fonte: https://brasil.elpais.com
- Detalhes
O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, da série- Avaliar 2018- fala sobre a importância de avaliarmos a caminhada neste ano que termina.
- Detalhes
89 morrem e mais de mil ficam feridos em feriadão de Natal, aponta PRF
Operação Rodovida, de 21 a 25 de dezembro, registrou 1.166 acidentes em estradas federais. Polícia flagrou 72.725 motoristas por excesso de velocidade.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou 1.166 acidentes em rodovias federais de 21 a 25 de dezembro, feriado prolongado de Natal, durante a Operação Rodovida.
Nestes quatro dias de operação, os acidentes deixaram 89 mortos e 1.485 feridos em todo o país.
Entre os casos mais graves registrados no país está o acidente que matou três adultos, duas crianças e duas bebês no sábado (22), em Porangatu (GO). Todos eram da mesma família e viajavam para uma festa de Natal.
Em Carazinho (RS), quatro pessoas morreram em um acidente entre um carro e um ônibus. O passageiro do ônibus que morreu estava sem cinto de segurança e foi arremessado do veículo.
Outros casos
Durante o período de Natal, a PRF registrou mais de 70 flagrantes por hora de condutores fazendo ultrapassagens irregulares em rodovias federais. Também foram registrados 72.725 flagrantes de excesso de velocidade.
As ações de fiscalização também focaram a ingestão de bebida alcoólica ao volante – durante os quatro dias, foram 1.907 autos de infração para motoristas que dirigiram após ingerir bebida alcoólica, um flagrante a cada 21 testes de bafômetro aplicados.
Outros 5.807 motoristas foram flagrados sem cinto de segurança. Durante as fiscalizações, a PRF também emitiu 946 autos de infração para motociclistas sem capacete e 1.020 motoristas foram flagrados trafegando com crianças sem cadeirinha.
A operação também apreendeu os seguintes itens:
-Apreensão de 3,9 toneladas de maconha
-Apreensão de 25 kg de cocaína
-Apreensão de 32.500 maços de cigarros ilegais
-Apreensão de 16 armas de fogo
-Recuperação de 54 veículos
-Detenção de 677 pessoas com mandados de prisão
Comparação
Em 2017, o feriado de Natal contou com um dia a menos em relação a este ano, pois foi contabilizado entre 22 e 25 de dezembro. No período, a PRF registrou 1.352 acidentes, com 79 mortes.
Outros 1.418 motoristas foram flagrados sem cinto de segurança. Durante as fiscalizações, a PRF emitiu 232 autos de infração para motociclistas sem capacete e 278 motoristas foram flagrados levando crianças sem cadeirinha. Fonte: https://g1.globo.com
- Detalhes
Por Luciano Ferreira, estagiário sob supervisão de William Hela
No dia 12 de dezembro de 1968, era decretado o Ato Institucional Número Cinco (AI-5), instaurando o mais duro momento de repressão às liberdades no Brasil. Apenas 10 dias mais tarde, no dia 22 daquele mês, Caetano Veloso e Gilberto Gil, ícones da Tropicália — que viria a se enfraquecer após aquele episódio — foram presos por oficiais do 2° Exército.
“Caetano e Gil: a história oficial”, reportagem especial do GLOBO de 2011, trouxe detalhes do enredo, que, na época, foi narrado em um documentário de Geneton Moraes Neto. Naquela ocasião, por ainda não saberem os reais motivos que os levaram à prisão, Caetano e Gil suponham que a medida se devia “ou pela participação em passeatas, ou em movimentos estudantis, ou por suas nada convencionais performances em festivais, ou ainda por suas atitudes de rebeldes tropicalistas, que tanto incomodavam civis e militares”.
A dupla permaneceu presa por dois meses, depois migrou para a prisão domiciliar, até ser exilada em julho de 1969, para Londres, com a orientação para só voltarem “quando forem autorizados”, o que ocorreria apenas em janeiro de 1972. O período foi marcado por uma série de fatos contados pelos dois em entrevistas, como “o momento da detenção, o ano-novo passado atrás das grades, os tempos de prisão domiciliar, a proibição de fazer shows e gravar discos, a vinda ao Rio de um chefe de polícia de Salvador para mostrar aos superiores o absurdo da situação”, entre outras.
Os anos que sucederam os exílios de Caetano, Gil e de outros artistas críticos ao regime fizeram com que “a censura e a intimidação também levassem artistas a criarem obras tão herméticas que acabaram se distanciando do público”. Enviados a Londres ao lado da esposa de Caetano, Dedé, e da irmã dela, Maria Bethânia, eles só retornariam ao país — mas apenas para uma visita — quase dois anos depois, em 7 de janeiro de 1971, quando O GLOBO destacou que, sem Gilberto Gil, o “’Mano Caetano’ chegou de surprêsa e já está na Bahia”.
— Não sou mudo não, minha gente. Sei falar, mas estou é cansado — disse ele na ocasião, cujas “primeiras palavras custaram a sair. E outras vieram intercaladas”. “Caetano, menos magro, menos pálido, menos cabeludo, e com um pequeno cavanhaque, chegou na manhã de ontem de Londres, via Paris”, dizia a manchete.
Na chegada de Caetano, Dedé e Bethânia a Salvador, foi realizada uma missa em que “centenas de pessoas acorreram à Igreja da Misericórdia para assistir à solenidade”. No entanto, a volta era temporária: Caetano teria de voltar à Inglaterra por conta de um contrato que havia firmado com uma gravadora local, onde “deixou seu long-play em fase de mixagem”. Quanto a Gilberto Gil, Caetano afirmou que o parceiro havia gravado um elepê ‘com muito suingue’: “ouvi duas faixas que estão sensacionais". Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com
- Detalhes
- Detalhes
Inglesa gastou o equivalente a R$ 10 mil no ano passado. Em 2018, a conta deve ser ainda mais absurda
Colocar presentes embaixo da árvore de Natal é um problema para Emma Tapping. A cada ano, a inglesa surpreende as redes sociais com pilhas cada vez maiores de presentes para os filhos. O exagero já foi até tema de documentário na Inglaterra, mas ela não liga...
Emma disse ao jornal “The Sun” que todos os gastos valem a pena quando ela vê os rostos de Mia, Ella e Tatum na manhã de Natal. No dia 25 de dezembro do ano passado, a mãe comprou 350 presentes, que custaram 2 mil libras (o equivalente a quase R$ 10 mil).
Pelas fotos que Emma postou no Instagram (já são 17 mil seguidores), o valor agora deve ser ainda mais absurdo... As imagens têm causado a revolta de muita gente, que não se conforma com o consumismo. Já outras pessoas defendem Emma: “Se eu tivesse todo esse dinheiro, meu filho seria mimado dessa forma”, escreveu um seguidor.
Essa molecada aí vai ter um trabalho danado. Quem sabe até a Páscoa as crianças conseguem abrir tanto presente... Fonte: https://meiahora.ig.com.br
- Detalhes
Brincadeira difundida entre jovens na internet consiste em inalar o aerossol
Juliana Almirante
O adolescente Marcos Vinícius de Paula Santos, de 14 anos, foi encontrado morto em casa, na noite de quinta-feira (20), com um frasco de desodorante em das mãos, no município de Eunápolis, no extremo sul do estado.
A Polícia Civil de investiga se a morte dele tem relação com o “desafio do desodorante”. A brincadeira difundida entre jovens na internet consiste em inalar o aerosol e ficar o máximo de tempo sem respirar.
“Os relatos dos parentes indicam que a causa da morte foi a participação dele nesse desafio, que é muito perigoso”, disse o delegado Marivaldo Felipe dos Santos ao Correio.
Outros amigos do jovem morto iriam participar da brincadeira, mas acabaram desistindo. A princípio, segundo a polícia, o caso é encarado como suicídio, no entanto, se for constatado que houve incentivo por parte de alguém, essa pessoa pode responder por homicídio culposo. Fonte: http://bahia.ba
- Detalhes
O conceito de cidadania é herdeiro direto dos direitos humanos, civis, políticos e sociais
“Devemos viver de acordo com nossos próprios critérios, nossos próprios valores, nossas próprias convicções sobre o bem e o mal, o verdadeiro e o falso, o importante e o banal”, escreve Eleanor Roosevelt para explicar por que se opôs à execução na cadeira elétrica daquele que então parecia ser o culpado pelo sequestro e posterior assassinato do filhinho do herói norte-americano Charles Lindberg. Não acreditava que se pudesse tirar uma vida sem que disso se obtivesse nenhum bem. Que direito tem um grupo de seres humanos a tirar a vida de outro?, perguntava-se a maior impulsionadora da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas (DUDH), adotada em 1948, já em plena Guerra Fria, e mulher do grande presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt (You Learn By Living, “aprende-se vivendo”, inédito no Brasil).
Essa declaração aprovada em Paris acaba de completar 70 anos. Quase duas décadas depois, aquela fórmula – que não era juridicamente vinculante – foi complementada pelos direitos civis e políticos das pessoas e pelos direitos econômicos e sociais. Considera-se que o conjunto compõe a Carta dos Direitos Humanos, que teve seus antecedentesna Declaração da Virgínia de 1776 e, sobretudo, na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa de 1789 (e pouco depois, na Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã).
A DUDH, um dos pontos altos da dignidade humana, acaba de ser celebrada, ao completar as sete primeiras décadas de vida, com seus avanços e suas limitações e violações. É de se esperar que no próximo ano não nos esqueçamos de prestar a merecida atenção ao conceito de cidadania, que é uma continuação natural dos direitos humanos. Em 1949, o professor de Sociologia T. H. Marshall, da London School of Economics, pronunciou na Universidade de Cambridge uma conferência intitulada Cidadania e Classe Social, em que estabeleceu o seguinte princípio: um cidadão não pode sê-lo se não for triplamente cidadão: civil, político e social. Se um só destes três elementos falha, a pessoa não pode ser considerada cidadã. O elemento civil se compõe dos direitos necessários para a liberdade individual (liberdade da pessoa, de expressão, de pensamento e religião, direito à propriedade e a estabelecer contratos válidos, e direito à justiça); as instituições diretamente relacionadas com os direitos civis são os tribunais de Justiça.
Por elemento político, Marshall entendia o direito de participar do exercício do poder político como membro de um corpo investido de autoridade, ou como eleitor de seus membros; as instituições correspondentes eram os Parlamentos e os Governos locais (e autônomos). O elemento social trata do direito à segurança e a um mínimo bem-estar econômico, incluindo o de compartilhar plenamente a herança social e viver a vida de um ser civilizado conforme os padrões predominantes na sociedade. Suas instituições são o sistema educativo e os serviços sociais.
Várias décadas depois, em plena onda conservadora, o grande economista Albert Hirschman analisou o estabelecimento do progresso por etapas da cidadania: o século XVIII foi testemunha das mais importantes batalhas pela instituição da cidadania, que incorporava os direitos do homem provenientes das revoluções Americana e da Francesa; o século XIX foi o do direito a participar do exercício do poder político, que deu grandes passos conforme o voto se estendia a grupos cada vez maiores. Por último, o nascimento do Estado de bem-estar no século XX estendeu o conceito de cidadania para a esfera social e econômica, reconhecendo que certas condições mínimas de educação, saúde, bem-estar econômico e segurança social são fundamentais para a vida de um ser civilizado, assim como para o exercício real dos atributos civis e políticos da cidadania.
Hirschman começou a antever, no começo da década de 1990, como esses três movimentos progressivos eram seguidos por movimentos ideológicos contrários. Começava a contrarrevolução, em cujo coração estamos. Fonte: https://brasil.elpais.com
- Detalhes
Três adultos, duas crianças e duas bebês que morreram em acidente na BR-153 são da mesma família e viajavam para festa de Natal
Pai e dois filhos sobreviveram à batida em Porangatu. Colisão envolveu dois carros e três caminhões.
Os três adultos, as duas crianças e as duas bebês que morreram em um acidente na BR-153, em Porangatu, no norte goiano, eram da mesma família. De acordo com parentes, eles saíram de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, para passar o Natal com familiares em uma fazenda da cidade em que a batida aconteceu.
“Eles iam passar o Natal na fazenda da irmã deles, filha do meu ex-marido. Eles estavam todos muito felizes, iam levar as bebês para que ela conhecessem os bebês”, contou ao G1 Marli Silva, mãe de dois dos três adultos que morreram.
O acidente aconteceu perto do destino final da família, por volta do meio-dia de sábado (22), no KM 80. De acordo com sargento dos bombeiros Rodrigo Alves da Silva, a batida envolveu três caminhões, um Ford Fiesta e um Siena, o qual ficou totalmente queimado.
Marli contou que no Siena estavam o genro e pastor, Jocelio Coutinho, de 39 anos, a mulher dele e filha dela, Gislene Severo da Silva Coutinho, de 33 anos, que trabalhava na administração de uma empresa e licença-maternidade por causa do nascimento da filha, Ana Beatriz, de 4 meses de vida. No carro também estava o outro filho do casal, Davi Lucas, de 5 anos, e Mariana Caroline da Silva, sobrinha de Gislene.
“O Jocélio estava dirigindo e no banco da frente estava a Mariana. O pai dela estava no Pará e ia encontrar depois com eles em Poragatu. A Gislene estava atrás com os filhos”, relatou Marli.
Ana Beatriz foi arremessada do Siena, mas morreu no Hospital Municipal de Porangatu. “Segundo as vítimas que sobreviveram, um dos bebês foi arremessado do Siena, que estava carbonizado. Quando chegamos, esse bebê já estava no colo de um deles”, explicou.
No outro carro estavam o filho mais velho da Marli e gerente de uma empresa, Geurivanio Severo da Silva, de 39 anos, a mulher dele, a técnica em enfermagem Grazielli Viviane de Sousa Silva, de 31 anos, e três filhos do casal, sendo uma menina de 3 meses de vida e dois meninos de 4 e 11 anos.
Grazielli e a bebê, Beatriz Grabrielle, morreram no acidente. De acordo com Marli, Geurivanio quebrou a clavícula e o neto de 4 anos fraturou a perna e a mandíbula. Já o menino de 11 anos não sofreu ferimentos.
Os corpos das vítimas estão sendo trazidos para Aparecida de Goiânia. O velório está previsto para começar às 19h30 deste domingo (23), na Igreja Assembleia de Deus Ministério Vila Nova, no Setor Independência Mansões. “Eu estou firme porque a minha base é Jesus. Ele me sustenta, ele tirou sete pedaços meus, mas me deu estrutura que vou suportar tudo. Não é fácil", disse Marli.
Caminhoneiros feridos
Em cada um dos três caminhões, conforme os bombeiros, havia apenas os motoristas. Dois deles ficaram feridos e foram levados ao hospital. Já o terceiro saiu ileso. O G1 tentou contato com o Hospital Municipal de Porangatu em busca de informações sobre a situação dos caminhoneiros, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.
Causa do acidente
Inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Newton Morais disse, ao que tudo indica, um caminhoneiro, que seguia no sentido de Anápolis ao Tocantins, causou o acidente.
“O caminhão encostou num dos veículos de pequeno porte, que encostou no outro. Os dois carros rodaram e foram atingidos pela carreta que seguia do Tocantins para Anápolis. Esse caminhão bateu nos dois carros e em outro caminhão”, detalhou o investigador.
De acordo com o inspetor da PRF, os três caminhoneiros passaram pelo teste do bafômetro, que apontou que eles não estavam alcoolizados. Foram levadas para perícia peças do caminhão que teria causado a batida.
“ Foram recolhidos os discos e tacógrafo do caminhão que provocou o acidente. Foram levados pela Polícia Técnico-Científica. Só a partir disso a gente vai ter noção da velocidade do caminhão”, explicou. Fonte: https://g1.globo.com
- Detalhes
Acidente com brasilienses que passariam Natal em MG mata três crianças
Tragédia ocorreu em Paracatu, em Minas Gerais. Carro em que estava a família do DF bateu em caminhão com gás de cozinha
Três crianças morreram em um grave acidente na manhã dessa sexta-feira (21/12), em Paracatu (MG). A colisão ocorreu na rodovia MG-188, por volta das 8h. O motorista do Fox vermelho, com placa do DF, teria derrapado, perdido o controle da direção e acabou batendo em um caminhão que carregava gás e
O trio foi arremessado do carro e morreu no local. As vítimas estariam sem cinco de segurança. Graciomar Alecrim da Silva, 40 anos, motorista do Fox e pai de duas crianças, também foi lançado do veículo. Segundo os Bombeiros, ele foi encaminhado em estado gravíssimo para o Hospital Municipal de Paracatu com vários ferimentos.
Segundo informações, cinco pessoas estavam no Fox que seguia para Sete Lagoas (MG). Lá, passariam as festas de final de ano. Mas o passeio terminou em tragédia.
O condutor do caminhão, Paulo Vagner Pereira, 60, ficou preso às ferragens e, após ser retirado, também foi levado para o mesmo hospital.
Os corpos de Isabela Duarte Silva, 10 anos, Renato Duarte Silva, 13 anos, e Hudson Henrique de Queiroz Fonseca, 8, foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Paracatu.
Tragédia na BR-040
Na BR-040, outro grave acidente interdita a pista nos dois sentidos neste sábado (22), às vésperas do Natal. O bloqueio ocorre na altura de Cristalina/GO. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão envolve dois ônibus, sendo um da cantora sertaneja Yasmin Santos, e um caminhão-tanque. Pelo menos uma pessoa morreu.
O acidente ocorreu no Km 77,3, por volta das 9h. Há vazamento de etanol e, por conta disso, a pista foi interditada. A PRF pede que as pessoas evitem a BR-040 na manhã deste sábado. Quem não puder seguir a recomendação, vai encontrar um desvio pelas vias GO-010 e GO-436, totalizando 13 km a mais.
Pelo Twitter, Yasmin Santos se manifestou sobre o acidente. Também nas redes sociais, a artista disse que, pela manhã, ela estava no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Um dos hits mais conhecidos dela é Saudade nível hard.
Segundo informações da PRF, no ônibus da cantora haviam 18 pessoas no total. O motorista do coletivo morreu. Outros 16 passageiros ficaram feridos e uma vítima estava presa às ferragens por volta das 11h. Há ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros do DF no local. Socorristas da concessionária Via 040, que administra a pista, também ajudam no trabalho de socorro às vítimas.
A PRF confirmou que o outro ônibus envolvido no acidente é de propriedade do Exército e era ocupado por três militares no momento da colisão. Nenhum deles se feriu, segundo a corporação. Fonte: www.metropoles.com
- Detalhes
CNH Digital agora pode ser gerada sem precisar ir ao Detran
RENATO SANTINO
A CNH Digital finalmente pode ser obtida sem a burocracia de comparecer a um posto do Detran. A partir desta quinta-feira, 20, o procedimento para retirada do documento digital pode ser feito totalmente por meio de um aplicativo para tablet ou celular, dispensando também um certificado digital.
Até agora, só haviam sido emitidas 620 mil CNHs digitais, o que é um percentual baixo diante do número de motoristas no Brasil. O principal problema apontado pelo público era a burocracia, que fazia com que os interessados precisassem se deslocar para conseguir validar o documento.
A necessidade de atendimento presencial era uma exigência que limitava a procura do cidadão pelo documento digital. Nem todos os motoristas tinham tempo para ir a um posto de atendimento do Detran. Mas, agora, ficou muito mais rápido e prático, facilitando a vida das pessoas”, destaca o ministro das Cidades Alexandre Baldy.
Agora, para fazer o cadastramento da CNH Digital, é necessário ter a última versão do documento, introduzida em 2017, que conta com o QR Code; se a sua CNH não tem o código, será necessário realizar o procedimento para tirar uma nova.
Caso a sua CNH de papel contenha o QR Code, é preciso fazer o download do aplicativo Carteira Digital de Trânsito para Android ou para iOS. Será necessário fazer um cadastro e a validação do e-mail, feito por meio de um link que é enviado na hora do registro. Em seguida, basta escanear o código com a lente do celular, se o usuário optar por fazer a validação pelo smartphone ou tablet.
A partir de então, serão necessários mais dois passos. Primeiro, o usuário precisará dar uma “prova de vida”, o que é apenas um movimento físico simples captado pela câmera do smartphone, para garantir que a pessoa é quem diz ser e não uma foto. Depois disso será preciso informar o número de celular, e a CNH estará disponível no app.
Por motivos de segurança, o usuário também será orientado a criar uma senha de quatro dígitos que precisará ser utilizada toda vez que for necessário apresentar o documento digital. A CNH digital pode ser acessada mesmo que o celular esteja sem internet. Fonte: https://olhardigital.com.br
- Detalhes
Por que parcela da população precisa acreditar tanto na salvação para resolver as incertezas de sua existência social?
Joel Birman
RIO- João de Deus está rapidamente perdendo a aura que o inseria no território do sagrado, lançado inexoravelmente no território dos mortais. A figura civil de João Teixeira de Faria passa a ocupar a cena de sua existência profana, perseguido pela Justiça. Os territórios de Abadiânia e da Casa Inácio de Loyola perderam o colorido de salvação, se esvaneceram na tonalidade cinzenta da existência mundana. Nada mais será como antes, João de Deus perdeu, em poucos dias, pelas múltiplas denúncias de abuso sexual de seus fiéis seguidores, sua legitimidade como curador, construída num longo processo teológico-espiritual, a matéria-prima para forjar seu carisma. Processo similar ocorreu com o guru Prem Baba, também denunciado por abusos sexuais.
Não interessa destacar as dimensões jurídicas desse acontecimento, mas sublinhar como a produção na crença da salvação se institui facilmente na sociedade brasileira. Por que parcela significativa da população brasileira precisa acreditar tanto na salvação, pela mediação do sagrado, para resolver as incertezas de sua existência social, movida pela precariedade? Esta indagação se impõe com urgência, toca nas vísceras da brasilidade, sempre acossada pela insegurança, nervos à flor da pele.
Não coloco em questão que João de Deus tenha o poder de curar. Estou longe de duvidar dessa possibilidade, constatada inúmeras vezes por diferentes beneficiários de suas práticas espirituais. Há dias alguém dizia que devia a João de Deus a cura de um câncer, considerado incurável pela medicina científica, mas que ele merecia ser punido pelos abusos dos que a ele confiaram seus corpos frágeis. Enfim, como dizia Shakespeare, em “Hamlet,” existem mais coisas entre o céu e a Terra do que imagina a nossa pobre filosofia.
Ocorreu com João de Deus o que já aconteceu com inúmeros personagens que acreditaram no poder que lhes foi outorgado pelo Outro, e passaram a se achar acima do Bem e do Mal, podendo fazer o que quisessem e bem entendessem. Se esqueceram do óbvio, que qualquer poder é sempre provisório e circunstancial, de forma que o desinvestimento do poder ocorre num estalar dos dedos, como a saga de João de Deus nos demonstra.
Desde meados do século XIX a cura pela hipnose e pela sugestão fez a sua emergência triunfal no Ocidente, tendo nas práticas terapêuticas de Mesmer, no final do século XVIII na França, sua matriz. O que estava em pauta era o poder da influência de um líder carismático associado à crença presente numa massa de seguidores no seu poder curativo.
Com Freud, a psicanálise se inscreveu criticamente nessa tradição, ao enunciar que a transferência da figura do analisante para o analista conferia a esse tal poder, sustentado numa relação de amor, a saber, o amor de transferência. Porém, é necessário que os seguidores sustentem essa crença com vigor, sem o que a figura de líder não se mantém de pé. Com essa leitura Freud enunciou uma teoria do poder, em “Psicologia das massas e análise do eu”, para interpretar a manutenção da hierarquia, nas instituições militar e religiosa, assim como do poder político. Por isso mesmo, pode ser inscrita na leitura das disciplinas constitutivas da modernidade, tal como Foucault empreendeu em “Vigiar e punir”.
Se o processo de servidão voluntária foi delineado no século XVI com La Boétie, o que passou a imperar desde o século XIX foi a servidão involuntária, baseada no poder disciplinar e no inconsciente, o que implica dizer que a crença na salvação se deslocou decididamente do campo da religião para o da ideologia, que, como religião secular da modernidade (Gauchet), passou a realizar decisivamente a gestão das relações de poder. Fonte: https://oglobo.globo.com
Pág. 52 de 121