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"As nossas orações ao nosso mestre da educação de Brasília que, com humildade, dedicação e amor, está transformando a Escola Maria Montessori de Brasília porque "Onde tem um Carmelita, tem o Carmelo", logo, toda Província, na pessoa do Frei Eduardo, está na Montessori. E tenho dito"!!!!
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Todos são iguais perante a lei, e o Estado é laico
A fé religiosa é uma bênção para os que creem porque lhes permite driblar o paradoxo trágico de nascer e viver para morrer no final. Acreditar em uma outra vida, melhor, em outra dimensão, anima e consola a consciência da precariedade, fugacidade e miséria da condição humana.
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Nós não valemos nada, mesmo os mais poderosos, estamos todos por um fio, uma artéria, um caminhão, um vírus, uma doença, uma bala. Em segundos, quem estava já não está mais. Não há deus, santo ou entidade que resolva. Mas, apesar disso, nunca tantas pessoas foram mortas na história em nome de Jesus, de Alá, de Maomé, de Lutero e, quem sabe um dia, do bispo Macedo.
Fé não se discute, é assunto de foro íntimo, como a vida sexual e fisiológica e as neuroses. O problema não é a fé, felizes dos que têm, é tentar impô-la aos outros, querer salvar quem não quer ser salvo ou não acredita em salvação.
Se cada um respeitasse as leis morais de sua religião, que são todas parecidas em valores básicos, honestidade, trabalho, solidariedade, respeito a velhos e crianças, não roubar, não matar e outras obviedades milenares... Os ateus estão dispensados. Mas quem respeita? Por medo do inferno ou pela absolvição no Juízo Final? Se todos os que creem respeitassem plenamente as normas que eles mesmos escolheram já seria um grande adianto para a Justiça dos homens — a que todos estão submetidos numa democracia.
Há corruptos e assassinos de todas as fés e fezes, ninguém é melhor ou pior por crer ou não. Todos são iguais perante a lei, e o Estado é laico.
É laico depois de séculos de domínio da Igreja Católica, pelo fracasso devastador do modelo que integra religião e Estado, com uma história farta de perdas e danos à liberdade e progresso dos cidadãos. Tudo em nome de Jesus. Fonte: https://oglobo.globo.com
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10/01/1983!! Há exatamente 36 anos eu nascia para a vida!! Eis me aqui Senhor para servir, eis me aqui Senhor no teu altar para celebrar o dom da minha vida!! Obrigado meu Deus por mais esta oportunidade que a vida me concede!! Frei Tiago (Fonte: Face)
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“Eu tinha que ser alguém na vida, não ser só sucateira, mas ter um curso superior pra dar exemplo para as minhas filhas."
Foto: David Silva/Alian Eventos
A paraibana Luciene Gonçalves, 35 anos, conseguiu pagar os quatro anos do curso de serviço social em uma faculdade particular de Souza, no sertão da Paraíba, com o dinheiro arrecadado da venda de latinhas de alumínio.
A conquista serve de inspiração para as filhas que estão concluindo o ensino médio. O segredo para a vitória foi não perder tempo reclamando dos problemas da vida. “E eu sempre digo ao meu marido que não reclame, pois quem reclama não sai da lama”, disse a sucateira ao G1.
Ela entrou na faculdade junto com o marido, Pedro Filemon, 35 anos, também sucateiro e que escolheu estudar administração, após Luciene insistir para que ele participasse da seleção.
“Eu tinha que ser alguém na vida, não ser só sucateira, mas ter um curso superior pra dar exemplo para as minhas filhas. Tem gente que trabalha em escritório e diz que não tem tempo para estudar. Eu trabalho dentro da sujeira e pra mim não faltou garra para terminar meus estudos. Tem gente que reclama de barriga cheia”, afirma Luciene.
Luciene largou os estudos para trabalhar e ajudar a família. Dez anos depois de concluir o ensino médio, ela voltou para a sala de aula. “Serviço Social foi feito pra mim. Eu gosto muito de ajudar as pessoas. E depois que entrei no curso e fiz estágios, tive a certeza de que aquilo foi feito para mim”, diz.
Quando estava prestes a terminar o curso, o pai de Luciene ficou doente e ela era única pessoa que poderia acompanhá-lo na hemodiálise 3 vezes por semana.
“Às vezes chegava na sala de aula chorando, mas também amigas que foram como irmãs, que me apoiaram. Essa foi a época mais difícil, pois ocorreu quando eu já estava fazendo meu trabalho de conclusão de curso”, lembra Luciene.
No baile de formatura, ela decidiu homenagear o marido, que abriu mão de participar da comemoração. Luciene entrou no baile carregando latinhas e as imagens da festa emocionaram os internautas. “Eu quis homenagear e confesso que estou um pouco surpresa com a repercussão que está tendo”, conta. Fonte: https://razoesparaacreditar.com
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POR MERVAL PEREIRA
É interessante notar que a importância da imprensa para a democracia vem sendo destacada nos primeiros dias do novo governo Bolsonaro por ministros e autoridades militares, que demonstram publicamente compreender melhor o papel dos meios de comunicação do que o candidato eleito durante sua campanha vitoriosa.
O próprio agora presidente Bolsonaro vem reajustando seu discurso, e ontem admitiu que a imprensa livre é fundamental para a democracia. Mas continua misturando verba publicitária com isenção jornalística. Em seu discurso de posse, o novo ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva foi objetivo: “A presença da mídia nos importa e nos conforta. Mais do que reproduzir notícia, ela nos avisa, nos cobra quando é necessário e sempre ajuda a dar transparência a nossas atividades.”
O ministro Santos Cruz, da Secretaria de Governo, também defendeu o papel da imprensa no combate à corrupção: “A maneira mais eficaz de se combater a corrupção, além das medidas de gestão, além do uso da tecnologia no controle dos gastos públicos, é a divulgação, é a publicidade. Tem que divulgar tudo o máximo que puder. Tem que estar aberto para a imprensa, tem que fornecer todos os dados possíveis.”
O ministro disse ainda que o governo está exposto a todo tipo de avaliação e informações que deveriam ser divulgadas. "Nós vamos estar completamente expostos. Eu não tenho medo dessa exposição, todo mundo aqui vai estar exposto a todas as avaliações e informações que devem ser divulgadas", concluiu.
Também o tenente-brigadeiro do ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, o novo Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), foi assertivo em seu discurso de posse: “Quanto maior for o zelo com a higidez e a intelectualidade de nosso efetivo, maior será o retorno para a sociedade que por ele é protegida”, começou Bermudez, destacando a importância da inteligência na atuação da Força.
“Haveremos de continuar incentivando a perfeita relação com a mídia, que tanto contribuiu para a construção da reputação de nossa Força nesses 78 anos de existência, criando conteúdos relevantes, pois relevante é nossa missão, assim como é determinante o papel da imprensa”, que ele definiu como o canal de conexão com a sociedade.
É justamente essa a atribuição da imprensa, fazer com que o Estado conheça os desejos e intenções da Nação, e com que esta saiba os projetos e desígnios do Estado, como ressaltei no meu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. “Um bom jornal é uma nação conversando consigo mesma”, na definição do teatrólogo americano Arthur Miller.
Para Rui Barbosa, a imprensa é a vista da nação. “Através dela, acompanha o que se passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam ou roubam, percebe onde lhe alvejam ou nodoam, mede o que lhe cerceiam ou destroem, vela pelo que lhe interessa e se acautela do que ameaça”.
O presidente americano Thomas Jefferson entendeu que a imprensa, tal como um cão de guarda, deve ter liberdade para criticar e condenar, desmascarar e antagonizar. “Se me coubesse decidir se deveríamos ter um governo sem jornais ou jornais sem um governo, não hesitaria um momento em preferir a última solução”, escreveu ele.
No sistema democrático, a representação é fundamental, e a legitimidade da representação depende muito da informação. Os jornais nasceram no começo do século XIX, com a Revolução Industrial e a democracia representativa. Formam parte das instituições da democracia moderna.
A “opinião pública” surgiu através principalmente da difusão da imprensa, como maneira de a sociedade civil nascente se contrapor à força do Estado absolutista e legitimar suas reivindicações no campo político. Não é à toa, portanto, que o surgimento da “opinião pública” está ligado ao surgimento do estado moderno.
Com o advento das novas mídias sociais, os jornais perderam a exclusividade da formação da opinião pública, mas continuam sendo um “contrapoder”, importante para a institucionalização democrática dos países. É o jornalismo, seja em que plataforma se apresente, que continua sendo o espaço público para a formação de um consenso em torno do projeto democrático. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com
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Os grupos de pesquisa “Psicologia e Estudos de Gênero” e “Psicologia, Política e Sexualidades”, filiados à Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP) partilharam uma nota de repúdio frente à declaração da Ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Sra. Damares Alves, de que “meninos vestem azul, e meninas rosa”.
Foi com perplexidade que os Grupos de Pesquisa “Psicologia e Estudos de Gênero” e “Psicologia, Política e Sexualidades”, filiados à Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP), tomaram conhecimento, por meio das redes sociais, das declarações da Exma. Ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Sra. Damares Alves. Em vídeo, com franca epifania acelerada, junto a apoiadores/as, a Ministra fala do começo de uma “nova era” na qual meninos usam azul e meninas usam rosa. No que pesem as metáforas, está posto que se faz uma alusão fascista ao binarismo de gêneros e à exigência de sua reificação metonímica como verdade inexorável.
Há décadas, diversos estudos em Psicologia e Educação demonstram que a identidade de gênero é uma complexa construção psicossocial e corporal. E isso se faz mais observável justamente pelo fato de que mesmo na presença de regras para moldarem os corpos em um gênero específico, as pessoas constroem formas diversas para expressarem suas identidades de gênero. Esta diversidade deve ser estimulada e não censurada. Pesquisas sobre o suicídio em adolescentes demonstram inclusive que os/as mais vulneráveis a atentarem contra a própria vida são justamente aqueles e aquelas que são reprimidos/as em suas expressões de identidades de gênero e sexuais. Outros estudos em História e Sociologia demonstram que em sociedades marcadas pela rigidez dos binarismos de gênero, há um alto índice de desigualdade social e violência de gênero, majoritariamente, do gênero masculino sobre o feminino. Portanto, declarações como estas proferidas pela atual Ministra são absolutamente perigosas, pois estimulam atrasos científicos e aos direitos sociais que terão repercussões muito negativas na cultura e na vida em sociedade.
No que exatamente está pautada a “nova era” alardeada pela Ministra? Seu histórico e o contexto no qual seu discurso foi proferido levam a deduzir que se trata de um fundamento religioso. Enquanto cientistas, é nosso dever fundamentar e transmitir à população as conclusões de nossas investigações. Enquanto cidadãs e cidadãos é nosso dever reivindicar que o Ministério por ela liderado fundamente suas políticas na laicidade do Estado, na igualdade e preservação da diversidade social, e no que a ciência deste país – que é majoritariamente financiada com verba pública -, consegue como resultado de suas pesquisas. É inadmissível que, em pleno século XXI, declarações binárias como as proferidas pela Ministra sejam naturalizadas. Ao exigir que meninos e meninas se vistam com qualquer cor que seja, a Ministra nega a diversidade de expressões de gênero. Reafirma com isso o modo abjeto pelo qual pessoas travestis e transexuais vêm sendo tratadas neste país, que carrega a desumana marca de ser o país que mais mata no mundo cidadãs e cidadãos brasileiras e brasileiros.
O que temem aqueles/as que fixam as normas de gênero em preceitos binários?
Como demonstram os estudos sobre violência contra as mulheres, o fascismo binário teme que, ao flexibilizar as normas de gênero, os homens percam seus privilégios há séculos reafirmados devido à naturalização arbitrária de sua superioridade sobre as mulheres. Outro temor constante, como demonstram os resultados de pesquisas sobre violência contra crianças e adolescentes, advém da crença naturalizada na superioridade adulto cêntrica masculina em relação aos corpos de crianças e adolescentes, sobretudo as do sexo feminino. Tal adulto centrismo machista garante aos homens o imaginário privilégio de direito sobre estes corpos infantis em desenvolvimento. Tal superioridade é fato histórico, cultural, fruto de disputa de discursos e conjunturas sociais e não uma condição natural da vida em sociedade. O ser humano não se socializa por instintos, mas pela palavra, pela articulação social, pela política, pela negociação dos desejos.
Portanto, não há nada a ser celebrado na anunciação desta “nova era”. De nova, não há nada, pois bem antes da Idade Média os governos, assustados com a divisão do poder com as mulheres, recorreram avidamente à preservação das regras binárias de gênero. O que se viu desde então foi uma carnificina de todas as pessoas dissidentes a estes padrões de identificação de gênero, bem como a exclusão simbólica do feminino nas relações de acesso ao poder e/ou à produção de saber.
Deste modo, é em função de nossa imensa preocupação que registramos aqui nosso repúdio a toda e qualquer reificação binária dos gêneros, não apenas porque nega décadas de trabalho que a ciência brasileira vem realizando, com dificuldade, para demonstrar que o ideal é incentivar a diversidade de expressão de gênero como estratégia ética de convívio social solidário e equânime, mas, principalmente, porque tais declarações binárias têm demonstrado nefasto resultado na vida cotidiana das pessoas que ousam questionar os privilégios arbitrários deste binarismo. O que a ciência vem demonstrando, assim como as relações sociais nos países democráticos é que, como ser humano, cada pessoa deverá vestir a cor que quiser, que lhe cai bem ao gosto próprio e não ao gosto de governantes.
Com profunda indignação, subscrevemo-nos, Grupos de Pesquisa e Trabalho filiados à ANPEPP: Psicologia e Estudos de Gênero e Psicologia, Política e Sexualidades, 01/2019. Fonte: https://cebi.org.br
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Rahaf Mohammed al-Qunun, de 18 anos, diz temer pela vida na terra natal e querer asilo para continuar sua educação após ser barrada em aeroporto.
DUBAI — Uma jovem saudita que fugiu de sua família e sofria ameaças de deportação na Tailândia mobilizou autoridades de imigração e comoveu o mundo nesta segunda-feira depois de se entrincheirar em um quarto de hotel e gravar um vídeo em que denunciava o medo da repatriação e pedia asilo. Autoridades tailandesas, que inicialmente defendiam colocá-la logo de manhã em um avião rumo à terra natal, autorizaram-na a permanecer no aeroporto de Bancoc antes de suspender totalmente o plano de deportação e oferecer-lhe proteção no país.
Rahaf Mohammed al-Qunun, de 18 anos, fez uma barricada no quarto de hotel e impediu agentes tailandeses de escoltá-la até o avião. A jovem, que estava no terminal desde sábado, quando teve a entrada no país negada, alegou temer ser morta pela família em casa.
O Ministério de Relações Exteriores saudita negou ter confiscado o passaporte da jovem, como ela alegava, e atribuiu o veto à entrada na Tailândia pela violação das leis imigratórias do país. A Tailândia, por sua vez, rejeitou as acusações da adolescente de que a tenham barrado a pedido da Arábia Saudita. As autoridades do país ressaltaram que a saudita tentou entrar no território estrangeiro sem a documentação apropriada.
Nesta segunda-feira, Qunun postou um vídeo no Twitter em que mostrava a porta do quarto de hotel bloqueada por uma mesa e um colchão. À agência Reuters, a adolescente contou que fugiu do Kuwait durante uma viagem da família ao país do Golfo. Ela pretendia seguir da Tailândia até a Austrália e pedir asilo. Antes disso, foi detida ao deixar o avião em Bangcoc e informada de que seria deportada.
— Meus irmãos e família e a embaixada saudita estarão esperando por mim no Kuwait — alertou Qunun, no domingo. — Eles vão me matar. Minha vida está em perigo. Minha família ameaça me matar pelas coisas mais triviais. Fonte: https://oglobo.globo.com
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Uma situação inusitada mobilizou a pequena cidade de Delmiro Gouveia, no sertão de Alagoas, nesta sexta. A família da jovem Jéssica Lima, de 23 anos, que havia falecido na quinta-feira vítima de uma infecção generalizada, suspendeu o enterro e chegou a retirar o corpo do caixão por acreditar que ela ressuscitaria.
Segundo a Polícia, os pais da jovem, evangélicos e muito religiosos, ficaram inconformados com a morte de Jéssica, e acreditaram quando outros parentes disseram que o corpo da jovem não estava gelado ou rígido e que teriam visto ela se mexer. Além disso, outra parente, também evangélica, afirmou ter feito orações e recebido a resposta de que a jovem ressuscitaria no dia seguinte.
Segundo o policial civil Fabiano Menezes, da Delegacia Distrital de Delmiro Gouveia, dois médicos foram levados até a casa da família, onde ocorria o velório, para examinar o corpo e reforçaram que ele apresentava todas as características de um cadáver. A família apenas concordou em prosseguir com o enterro quando algumas partes do corpo de Jéssica já aparentavam estar em estágio de decomposição.
— A jovem já saiu do hospital com o laudo de morte e não havia do que duvidar, mas a família, muito ligada a princípios religiosos, acabou se agarrando a ideia de um milagre. O que pode ter acontecido, por exemplo, é o corpo ter liberado algum gás, o que é normal. E como o corpo saiu do hospital e não foi examinado no IML, quando alguns órgão chegam a ser retirados, a impressão que eles tinham é de que o corpo estaria pronto para volta à vida — explicou Menezes.
Após muitas discussões, e ainda contra a vontade da família, Jéssica foi enterrada por volta das 17h do mesmo dia, oito horas após o previsto. O carro onde o caixão foi levado foi acompanhado não só por familiares como também outros moradores, curiosos para saber como terminaria a história. Fonte: https://extra.globo.com
(Com pesquisa e informação do correspondente do olhar, Frei Reinaldo Paraíso, O. Carm /RJ).
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A Bolívia reagiu com indignação, neste sábado (5), às declarações do deputado estadual do Rio de Janeiro Rodrigo Amorim (PSL), que afirmou que "quem gosta de índio, que vá para a Bolívia, que além de ser comunista ainda é presidida por um índio".
Segundo o jornal O Globo, Amorim, do partido de Bolsonaro, fez as declarações ao se referir à Aldeia Maracanã, um terreno onde até 1977 funcionou o Museu do Índio e que abriga famílias indígenas. Amorim defendeu uma "faxina" no local (de 14.300 metros quadrados) para "restaurar a ordem".
De acordo com o deputado estadual, que foi o mais votado do Rio de Janeiro, o espaço poderia servir como estacionamento, shopping, área de lazer ou equipamento acessório ao estádio do Maracanã, que fica ao lado da Aldeia.
"Declaração revoltante de deputado brasileiro ofende a Bolívia e não expressa a irmandade de nossos povos. Diferenças ideológicas entre governos não justificam tal afirmação. O indígena é parte essencial de nossas identidades e nossa força como nação", escreveu o ex-presidente boliviano Carlos Mesa em sua conta no Twitter.
“Indignante declaración de diputado brasileño ofende a Bolivia y no expresa hermandad de nuestros pueblos. Diferencias ideológicas entre gobiernos no justifican tal afirmación. Lo indígena es parte esencial de nuestras identidades y nuestra fortaleza como nación”.
A ministra boliviana das Comunicações, Gisela López, também reagiu nas redes sociais. Ela escreveu no Twitter que o deputado brasileiro "despreza com ignorância supina nossos antepassados, os verdadeiros donos da Pátria Grande, com palavras que demonstram cegueira e pobreza espiritual".
“El diputado brasileño Gustavo Amorim desprecia con ignorancia supina a nuestros antepasados, los verdaderos dueños de la Patria Grande, con palabras que demuestran ceguera y pobreza espiritual”.
Mais da metade da população da Bolívia é indígena, inclusive o atual presidente, Evo Morales, primeiro membro da etnia a chegar ao poder no país. O chefe de Estado esteve presente na cerimônia de posse do líder brasileiro Jair Bolsonaro. Fonte: http://br.rfi.fr/brasil
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Uma equipe da Polícia Militar resgatou mulher e filho escondidos em um matagal no Recanto das Emas
Uma mulher, 30 anos, teve que se esconder em uma região de cerrado no Recanto das Emas, para não ser morta por companheiro. O filho dela já esperava por ela no matagal. Policiais militares prenderam o agressor, de 51 anos. Ele responderá por ameaça e lesão corporal.
Segundo a comunicação da PM, uma equipe da corporação recebeu a ocorrência de violência contra a mulher por meio do telefone 190. O crime aconteceu na Chácara 5, nos fundos da Quadra 804 do Recanto das Emas.
Ao chegarem ao local, os policiais ouviram vários gritos de socorro vindo de uma mata nos fundos de uma casa. Ao se aproximar, a equipe encontrou a vítima escondida, junto com o filho.
No momento da abordagem, ela contou que foi agredida. A mulher apresentava lesões na cabeça e no braço, e afirmou que o companheiro a ameaçou de morte. Com medo, a vítima fugiu para o matagal para ficar com o filho que já estava escondido há mais de uma hora.
Histórico
Este não foi o primeiro caso de violência contra mulher registrado neste ano. Somente nesta primeira semana de 2019, 342 denúncias de violência contra mulher foram feitas por meio do telefone 190, segundo dados da Polícia Militar. No mesmo período de 2018 a PM recebeu, 213 acionamentos.
De janeiro a junho de 2018, 7.169 casos de violência doméstica e 415 de violência sexual contra mulher foram registrados no DF. Além disso, 14 feminicídios ocorreram na capital no primeiro semestre de 2018. Ceilândia é a região administrativa com mais ocorrências, com 1.161 casos de violência doméstica, 3 de feminicídio e 68 estupros. Fonte: www.correiobraziliense.com.br
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OLHAR DE DOMINGO. Estátuas de Baltazar, Belchior e Gaspar carregando ouro, incenso e mirra, na Praia do Anil, em Angra dos Reis/RJ. NOTA: As três imagens juntas pesam 32 toneladas. Elas foram construídas na cidade de São João Del Rei/MG, pelo artista plástico, Miguel Santeiro.
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Nos últimos três dias, foram registrados mais de 40 ataques por facções em 13 municípios cearenses. Governador petista Camilo Santana (PT) vai receber 300 agentes da Força Nacional
Nos últimos dois dias, o Ceará vive um clima de terror, com mais de 40 ataques supostamente praticados por facções criminosas que dominam o crime no Estado e em boa parte do país. Vários ônibus, além de prédios públicos e privados, foram incendiados. Um viaduto chegou a ser dinamitado e outro teve explosivos desativados pelas autoridades. Até o início da tarde desta sexta-feira, haviam sido registrados ataques em pelo menos 13 municípios cearenses e 45 suspeitos haviam sido detidos, a maioria deles em Fortaleza. Esta é a primeira grande crise de segurança pública a eclodir no Governo Bolsonaro, que não tem o dever constitucional de atuar nesta área, mas a usou como uma de suas principais bandeiras de campanha. A gravidade da situação no Ceará levou o governador Camilo Santana (PT) a solicitar apoio federal para contornar a situação. A crise impõe, já na primeira semana deste mandato, o desafio de uma atuação conjunta entre os dois governantes opositores.
Camilo Santana está em constante diálogo com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, e com o general Fernando Azevedo, da Defesa. O petista solicitou 1.500 militares do Exército, 500 da Força Nacional, além de 80 agentes penitenciários à União para lidar com a crise. Até o momento, Moro autorizou o envio de 300 homens da Força Nacional ao Estado e mais 30 viaturas, além de disponibilizar o aparato da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Sistema Penitenciário Nacional. Também sugeriu ao governador ampliar o gabinete de situação, que gerencia a crise, com a participação direta de órgãos federais. Camilo Santana acatou a sugestão. "O momento é de união de todas as forças para a garantia da ordem e proteção de todos os irmãos e irmãs cearenses", afirmou o governador no Facebook. O grupo conta com diversos órgãos municipais, estaduais e federais e coincide em "não baixar a guarda" para as facções. O presidente Bolsonaro também comentou a ação conjunta para controlar a crise no Ceará: "Moro foi muito hábil, muito rápido e eficaz para atender inclusive o Estado cujo governador reeleito tem uma posição radical a nós".
Há fortes sinalizações de que os ataques no Ceará são uma resposta do crime organizado à iniciativa do Governo estadual em endurecer as regras de segurança nos presídios. Os primeiros incêndios a veículos foram praticados na noite da última quarta-feira, um dia após o titular da recém-criada Secretaria da Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque, dizer que não reconhecia facções no Estado e que não separaria mais os presos de acordo com a ligação deles com essas organizações nos presídios. Um relatório da Secretaria da Justiça do Ceará publicado pelo jornal Diário do Nordeste em outubro passado aponta que as três facções mais fortes no Estado predominam em mais da metade dos presídios e cadeias cearenses. O Comando Vermelho predomina em 26 desses equipamentos, a Guardiões Do Estado em 23, e o Primeiro Comando da Capital em 20. Apenas 61 cadeias não têm uma predominância.
Uma carta deixada próximo a um viaduto onde os criminosos detonaram dinamites nesta semana, assinada genericamente pelo "crime organizado", diz que os ataques dos últimos dias são uma "amostra" do que pode acontecer caso o Estado decida "oprimir os irmãos que estão privados de liberdade". Há suspeita de um pacto entre as três facções que atuam no Estado para atacar o governo estadual por conta das medidas anunciadas. Esse tipo de investida para mostrar as forças das facções no Estado têm sido comuns nos últimos anos no Ceará. Reeleito com quase 80% dos votos, Camilo Santana sabia que seguiria o novo mandato com o mesmo desafio do primeiro: a segurança pública e o combate ao crime organizado. Nos últimos anos, os internos vinham sendo distribuídos conforme facções. No novo mandato, o governador resolveu ir na direção oposta.
A onda de violência nos últimos dias tem afetado a população cearense. Os sucessivos ataques a ônibus levaram a Prefeitura de Fortaleza a reduzir a circulação da frota em um terço e alguns grandes comércios decidiram fechar por segurança nesta sexta-feira. O secretário de segurança pública do Ceará, André Costa, diz que o Estado vem cumprindo seu papel constitucional de desenvolver ações para garantir a segurança da população e promete uma resposta "enérgica" e "dura" aos ataques, baseada no uso das forças de segurança. "Não importa o que for feito nas ruas, nós não vamos recuar. Não vamos deixar de avançar dentro do sistema penitenciário nem nas ruas", declara
Segundo André Costa, a crise antecipou a posse de 373 novos policiais militares e de 220 novos agentes penitenciários. Mas esses esforços ainda não são suficientes, ele diz, daí a importância do apoio do Governo federal. Costa diz que policiais estaduais estão fazendo hora extra e que equipes com delegados e escrivães estão sendo enviadas aos presídios para autuação por crimes praticados lá dentro. "Mais de 250 internos estão sendo autuados. As autuações impactarão negativamente na progressão de regime dos indiciados. Toda ação dentro do sistema será devidamente formalizada pela Polícia Civil, para que esses internos respondam por novos crimes praticados", afirmou em entrevista coletiva.
Em relação ao apoio da força nacional aos estados, o secretário Nacional de Segurança Pública, general Guilherme Theophilo, defende padronizar os procedimentos para que se use "o mínimo possível a força nacional de segurança pública" nos estados. Nos últimos dias, o governo do Pará também solicitou tropas federais depois que cinco pessoas foram assassinadas em Belém em um intervalo de 18 minutos, no dia 1º de janeiro. "Hoje nós estamos em 23 Estados, não estamos só em quatro Estados. A Força Nacional é um amortecedor entre os órgãos de segurança pública e o emprego das forças armadas, para que a gente não empregue as forças armadas de maneira prematura", defende.
A falta de uma política nacional de segurança
O deputado Renato Roseno (PSOL-CE), que preside o comitê da violência na Assembleia Legislativa no Estado, diz que esse tipo de ação do uso das forças de seguranças resolve crises pontuais, mas não o problema estrutural do sistema carcerário, que tem ampliado a capacidade de organização desses grupos criminosos e gerado estes episódios anuais no Ceará e em outros Estados do Nordeste. Ele explica que, nos últimos anos, o Nordeste se tornou um terreno fértil para a ampliação de mercados ilícitos desses grupos, antes concentrados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Entre as muitas outras variáveis, aponta, estão a desigualdade social, o aumento bélico desses grupos e posição geográfica estratégica de acesso à Europa. Roseno também ressalta que os presídios, cada vez mais lotados pelo aumento do encarceramento, se tornaram ambientes de forte recrutamento, o que tem tornado esses grupos ainda mais fortes.
"O Brasil tem errado nos últimos 30 anos, sem uma política nacional unificada. Quem milita na área sabe que o tema da segurança pública sempre teve respostas muito superficiais e imediatistas", afirma. Para ele, a solução passa por algo semelhante ao que aconteceu na Colômbia: políticas que atuem nos eixos de prevenção, inteligência e combate à corrupção. Mas os indicativos tanto do Governo do Ceará quanto do Governo Federal, ressalta, apontam para um outro caminho, que em geral costuma ter o apoio da sociedade: o aumento do encarceramento. Segundo relatório da Secretaria da Justiça do Estado, as cadeias públicas e penitenciárias cearenses têm apenas 13.830 vagas, mas são ocupadas por quase 30 mil pessoas.
Ao tomar posse como Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Moro declarou que fortalecerá ações de combate às 70 facções criminosas que atuam hoje no país. Seguiu em uma linha distinta das de governos estaduais, que muitas vezes se negam até a citar a existência delas. O ministro afirmou que quer incrementar a qualidade das penitenciárias federais para dificultar as comunicações de detentos com o mundo externo. Em isso ocorrendo, é provável que haja uma resposta de facções criminosas, como está acontecendo no Ceará e costuma ocorrer em boa parte do país quando suas lideranças seguem para regimes de isolamento, informa Afonso Benites, de Brasília. Se a proposta for confirmada, esse será um dos testes de fogo da nova gestão. “Precisamos com investimentos e inteligência recuperar o controle do Estado sobre as prisões brasileiras”, declarou o ex-magistrado. Fonte: https://brasil.elpais.com
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Veja quem são os youtubers mirins que o Ministério Público quer tirar do ar
Foram citados sete canais de youtubers mirins, que reúnem quase 14 milhões de seguidores, em um total de 105 vídeos.
Na última quarta-feira (02/1), o Ministério Público do Estado de São Paulo solicitou ao Google, por meio de ação civil pública, que a empresa retire do ar, no YouTube, vídeos protagonizados pelos chamados "youtubers mirins". De acordo com a entidade, tais peças fazem propaganda de forma velada de produtos ao público infantil, o que fere a lei, segundo a interpretação da Constituição Federal. Agora, foram divulgados quais os canais estão envolvidos no caso, que está sendo analisado pelo Tribinal de Justiça de São Paulo.
Foram citados sete canais de youtubers mirins, que reúnem quase 14 milhões de seguidores, em um total de 105 vídeos. São eles: Julia Silva (25 vídeos), Felipe Calixto (24), Vida de Amy (dez), Canal Duda MH (dez) Manoela Antelo (nove), Gabriela Saraivah (quatro) e Marina Bombonato (23). O conteúdo dos vídeos mostra os protagonistas dos canais apresentando brinquedos de empresas como a Matel, além da rede de lanchonestes McDonald´s, além do canal de TV a cabo Cartoon Network.
O processo foi movido pelo Instituto Alana, uma organização não-governamental (ONG), de impacto socioambiental, e que promove o direito e o desenvolvimento integral da crianças. A entidade monitora abusos envolvendo o consumismo entre o público infanto-juvenil, o que inclui a supervisão de conteúdos exibidos no YouTube a partir do recebimento de denúncias.
Segundo matéria do UOL Tecnologia, o Google é parte da ação, sendo que o Instituto Alana não pretende acionar os canais do YouTube envolvidos, por entender que os "apresentadores infantis também estão vulneráveis à influência das empresas anunciantes". No entanto, a entidade solicita ao Google que a empresa adote medidas de vigilância e de padrão de uso para impedir o uso da plataforma de streaming para publicidade infantil. Além disso, são sugeridas medidas contra a monetização dos vídeos que violam os direitos infanto-juvenis.
Fonte: https://olhardigital.com.br
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