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Criança, de 2 anos e meio, estava no carro dos pais quando bandidos os abordaram.
A pequena Brenda Valentina Alves Oliveira Aleixo, de 2 anos e meio, é mais uma vítima da violência no Estado do Rio. A criança morreu após ser baleada em assalto no início da manhã deste sábado (31) perto do Morro do Chapéu, em Conceição de Jacareí, distrito de Mangaratiba, na Região Metropolitana do Rio.
Brenda estava com os pais em um carro. Segundo testemunhas, eles teriam arrancado com o veículo quando os bandidos anunciaram o assalto. Os criminosos dispararam e acertaram a menina.
Os pais encontraram equipe do 33º BPM (Angra dos Reis), que a levaram para um posto de saúde no município. Brenda foi transferida para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, onde morreu por volta das 11h.
Ainda segundo o comando do batalhão, policiais realizam buscas no Morro do Chapéu com o objetivo de prender os criminosos que fugiram. Fonte: https://g1.globo.com
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Uma proposta do Departamento de Estado dos Estados Unidos prevê que qualquer pessoa que entrar com pedido de visto para o país vai precisar entregar informações relacionadas a redes sociais.
De acordo com a Bloomberg, a nova proposta exige que o dados sejam fornecidos, sendo que projetos antigos previam que as pessoas teriam a opção de não dar as informações.
Os formulários de pedido de visto vão listar plataformas específicas de mídias sociais, exigindo que candidatos indiquem suas contas usadas nos últimos cinco anos nessas redes.
No momento, o projeto ainda está sendo avaliado, e cidadãos dos EUA podem dar palpites sobre a proposta ao longo dos próximos 60 dias. Ainda não há previsão de quando a exigência vai passar a valer, já que ainda é possível que mudanças sejam feitas a ela. Fonte: https://olhardigital.com.br
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O Facebook se envolveu em um escândalo de venda de dados dos usuários, o que acabou derrubando a reputação da companhia. Agora, a empresa anunciou que está simplificando o acesso e a configuração aos controles de privacidade, permitindo até mesmo deletar todos os seus dados.
“A última semana mostrou o quanto precisamos trabalhar para garantir que nossas políticas sejam respeitadas, e ajudar as pessoas a entender como o Facebook funciona e as escolhas que elas têm sobre seus dados. Temos escutado que as configurações de privacidade e outras ferramentas importantes são difíceis de encontrar, e que devemos fazer mais para manter as pessoas informadas”, afirmaram Erin Egan, vice-presidente de Privacidade, e Ashlie Beringer, diretora Jurídica adjunta em um comunicado enviado para imprensa.
Segundo a empresa, os controles estão mais fáceis de encontrar e usar, sendo que todo o menu de configurações para dispositivos móveis foi redesenhado. Em vez de ter configurações distribuídas em diferentes telas, elas agora estão acessíveis em um único lugar.
Nas configurações, os usuários podem deixar a conta mais segura, ativando a autenticação de dois fatores; revisar as atividades na rede social, como comentários, curtidas e compartilhamentos e excluir atividades antigas; controlar informações pessoais que são exibidas na rede social; e controlar os anúncios que você vê.
O Facebook também está facilitando o download dos dados que as pessoas compartilham com a plataforma, incluindo fotos, contatos adicionados, postagens da linha do tempo e mais.
“Nas próximas semanas vamos propor atualizações dos termos de serviço do Facebook que incluem o nosso compromisso com as pessoas. Também atualizaremos nossa política de dados para detalhar melhor quais dados coletamos e como os usamos”, afirma o comunicado. Fonte: https://olhardigital.com.b
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A cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, sofre desde o final da semana passada com um ataque de ransomware. Computadores de órgãos governamentais não podem ser acessados, e os hackers por trás dos ataques exigem US$ 51 mil em bitcoins para liberar as máquinas.
Os ataques começaram na quinta-feira da semana passada, dia 22. Desde então, computadores ligados a sistemas da prefeitura local estão inacessíveis. A cidade de Atlanta não consegue coletar pagamentos feitos online desde o início dos ataques, segundo a Reuters.
Autoridades de Atlanta dizem já ter identificado a origem dos ataques, mas não deram detalhes sobre a identidade dos envolvidos. A prefeita Keisha Lance Bottoms não disse também se a cidade pretende pagar o resgate pedido pelos hackers ou não. Ela disse apenas que eles invadiram o sistema digital da cidade para iniciar o ataqu
Na manhã desta terça-feira, 27, servidores públicos de Atlanta ligaram os computadores pela primeira vez desde o ataque da semana passada, segundo o AJC. Nem todas as máquinas foram vítimas do ataque, e alguns funcionários conseguem usar normalmente os equipamentos. Outros, no entanto, precisaram apostar em papel e caneta para continuar realizando o trabalho.
Fonte: https://olhardigital.com.br
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*Paulo Teixeira
As balas que atingiram Marielle Franco em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, são da mesma linhagem da munição que matou Dom Oscar Romero em 24 de março de 1980, em El Salvador. Foram ensinadas, essas balas, a perseguir mulheres e homens que ousam erguer sua voz contra a tortura, o extermínio, o arbítrio e demais violações de direitos humanos praticadas em democracias ainda em construção — ou já em ruína? — como a nossa.
Oscar Romero foi nomeado arcebispo de San Salvador em 1977. Após o golpe militar deflagrado naquele país em outubro de 1979, Dom Romero passou a denunciar a truculência da repressão, repetindo a postura assumida no Brasil por religiosos como Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Helder Câmara, Dom Pedro Casaldáliga e Dom Angélico Sândalo Bernardino. Seu ativismo não durou seis meses.
Dom Romero foi assassinado enquanto celebrava missa numa capela, alvejado por um atirador de elite do Exército salvadorenho a mando do major Roberto D’Aubuisson, político e chefe dos esquadrões da morte de El Salvador.
Foi em homenagem a Dom Romero que a Assembléia Geral da ONU de 2010 proclamou o dia 24 de março como Dia Internacional pelo Direito à Verdade acerca das Graves Violações de Direitos Humanos e à Dignidade das Vítimas. O nome é extenso; o significado da data é ainda maior.
Construção mais ou menos recente no âmbito dos direitos humanos e do direito internacional, o direito à memória e à verdade é parte constitutiva e indispensável do processo de transição democrática, ainda longe de ser consumado no Brasil.
Em razão disso, é oportuno registrar com entusiasmo a criação, também no Brasil, do Dia Internacional do Direito à Verdade, sancionado em janeiro após aprovação de Projeto de Lei de Luiza Erundina (PSB/SP), Érika Kokay (PT/DF), Domingos Dutra (PT/MA), Luiz Couto (PT/PB), Jean Wyllys (PSOL/RJ) e outros.
O que isso tem a ver com o Brasil de hoje?
Muito. É notável que o país se livrou da ditadura militar, mas até hoje não tenha se livrado de abusos de direitos humanos tão comezinhos quanto a censura, a tortura e o genocídio.
É lamentável que a criminalização dos direitos humanos persista como discurso e prática nos setores mais reacionários da população três décadas após a promulgação da Constituição Federal de 1988.
É lamentável que Voltaire tenha usado pela primeira vez a expressão “direito humano” em 1763, ocasião em que publicou o livro “Tratado sobre a tolerância” criticando o fanatismo religioso dos juízes que condenaram o protestante Jean Calas à tortura e à morte no ano anterior, e que ainda hoje intolerância e tortura sejam práticas constantes no Brasil, a exemplo de Amarildo, e que defensores dos direitos humanos sejam tão estupidamente ridicularizados e criminalizados, a exemplo de Marielle.
É lamentável que o Brasil continue a apresentar estatísticas vergonhosas que o colocam entre os campeões em número de jornalistas mortos em atividade e em número de civis assassinados pela polícia em alegada situação de confronto.
É lamentável que ainda não tenhamos aprovado o Projeto de Lei 4471/2012 (de autoria do deputado federal Paulo Teixeira) para extinguir a figura dos autos de resistência, instrumento que permite ao policial que mata safar-se sem qualquer investigação.
A extinção dos autos de resistência foi uma das recomendações feitas no relatório final da Comissão Nacional da Verdade (2014), o mesmo documento que declinou os nomes de 434 mortos e desaparecidos amealhados pela ditadura e de 377 responsáveis por essas e outras violações. Diante da verdade dos fatos, os cúmplices — de ontem e de hoje — preferiram desautorizar a Comissão.
Marielle acabara de assumir a relatoria da comissão criada na Câmara Municipal do Rio para acompanhar a intervenção federal quando foi assassinada. Ela sabia que uma intervenção nos moldes propostos por Temer tinha tudo para se tornar um potente catalisador de violações de direitos.
Em razão disso, não seria prudente esperar 50 anos para a criação de uma comissão da verdade sobre a intervenção. Com a urgência de quem não admite nem um minuto de silêncio, Marielle desempenhava papel precioso na defesa da vida e da justiça.
Menos de um mês antes de sua execução, o general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, havia declarado a respeito da intervenção: “Militares precisam ter garantia para agir sem o risco de surgir uma nova Comissão da Verdade“. A história recente nos ensina o contrário.
É preciso buscar a verdade, é preciso registrar e anunciar a verdade dos fatos para que todos a conheçam e para que as violações de direitos, elas sim, recebam pena de morte. Para que nunca mais aconteçam. Fonte: http://justificando.cartacapital.com.br
*Paulo Teixeira é deputado federal (PT/SP) e mestre em Direito do Estado pela USP.Camilo Vannuchi é jornalista e integrou a Comissão da Verdade da Prefeitura de São Paulo na gestão Haddad (2014-2016)
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OLHAR DO DIA: Freis Carmelitas; Evaldo Xavier, superior Provincial; Adailson e Alberto, no Carmo de Salvador- BA.
(Logo mais às 19h, Santa Missa na Igreja da Ordem Terceira do Carmo de Salvador com o Padre Provincial)
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Polícia investiga denúncias contra religioso de Igreja Pentecostal.
Um pastor evangélico é suspeito de ter estuprado ao menos sete crianças, todas menores de 12 anos, no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife. O homem, segundo a Polícia Civil, ainda não foi preso.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito, que não teve o nome divulgado, é pastor de uma Igreja Pentecostal e foi alvo de denúncias feitas pelos familiares das vítimas no Departamento de Polícia da Criança e Adolescente (DPCA), no bairro da Madalena, na Zona Oeste da capital pernambucana.
Ainda segundo a polícia, sete ocorrências foram formalizadas no DPCA contra o mesmo pastor. Todas as crianças que foram vítimas do homem participavam da mesma instituição religiosa que ele.
O caso está sob o comando do delegado Ademir Soares, que solicitou exames sexológicos para subsidiar as investigações e dar base ao inquérito policial. Em nota, a Polícia Civil informou que vai se pronunciar sobre o caso na conclusão do inquérito.
Outros casos de violência semelhantes a este podem ser denunciados por meio do Disque 100. A Polícia Civil de Pernambuco também recebe denúncias por meio do número (81) 3184-3579. Fonte: https://g1.globo.com
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Cinco pessoas foram mortas durante a madrugada em conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida
Marco Jonathan deixou um filho, Marco Lucas, de 1 ano e 4 meses.
RIO — "Eu gostaria de desmentir que meu filho é bandido. Não era", diz July Mary Silva, mãe de Marco Jonathan da Silva Oliveira, de 17 anos, um dos cinco mortos em um condomínio do programa Minha Casa Minha Vida, em Itaipuaçu, Maricá, na madrugada deste domingo. Ainda não há informações do que motivou o crime e as vítimas não foram identificadas.
- Ele era usuário, mas é estudante, nunca fez mal pra ninguém, nuncou roubou. Ele estava voltando de um show, deixou amigas em casa e veio aqui (na área de convivência onde o crime aconteceu) cumprimentar alguém. Ele tinha 17 anos, era estudante. Há três anos, quando o condomínio foi inaugurado, ele ganhou o concurso do passinho. Era conhecido como "Do quadrado" e o sonho dele era ser cantor de rap. Todos eles gostavam disso - conta July Mary Silva, de 34 anos.
Segundo testemunhas, as vítimas tinham voltado de um show de rap no Centro de Maricá e conversavam em uma área de convivência.
- O meu filho deixou amigos em casa e veio cumprimentar alguém. Chegaram dois homens, mandaram eles deitarem no chão, deram um tiro na cabeça de cada um e saíram gritando "Aqui é milícia e vamos voltar". Uma testemunha viu tudo - contou July Mary Silva, de 34 anos, mãe de uma das vítimas, Marco Jonathan da Silva Oliveira, de 17 anos.
A secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular está no local.
- Um morador daqui trabalha na secretaria e nos acionou às 6h. Desde o primeiro momento, o prefeito designou atenção total ao caso e acompanhamento às famílias. Vamos custear todas as despesas de sepultamento e enterro das vítimas, e posteriormente prestar apoio psicológico - afirmou o secretário João Carlos Birigu.
Os moradores reclamam, no entanto, da falta de atenção do poder público.
- O condomínio está abandonado. Quando a gente veio pra cá, a Prefeitura falou que não ia abandonar a gente. Mas ninguém gosta da gente aqui, falam que colocaram uma favela aqui em Itaipuaçu. E aí falta segurança. Não tem polícia, mas a gente também não quer polícia que dá tapa na cara e assusta nossas crianças - afirmou um morador, que não quis se identificar, mas disse que ainda assim, na maior parte do tempo, o clima é pacato na região: - Falam que tem tráfico de drogas aqui, mas pode perguntar aos trabalhadores da Prefeitura: não tem. Mas daqui a dois anos, o condomínio vai estar na mão da milícia, a gente tendo que pagar pra eles, ou na mão do tráfico. Já vieram, há uns três meses, dar tiro pro alto aqui. Os moradores estavam na rua e fizeram isso.
Vítimas organizavam projeto social para crianças no condomínio
Segundo o secretário de Direitos Humanos e Participacão Popular de Maricá, alguns dos jovens articulavam um projeto social no condomínio, apoiados pelo órgão.
- O Sávio trabalhava em rodas de hiphop com a gente aqui. Era uma atividade de lazer e conscientização, uma forma de trazer a juventude para a cultura. Eles mesmo articulavam e o objetivo da secretaria era dar suporte - disse.
A mãe de Marco Jonathan, July Mary Silva, de 34 anos, afirmou que o filho também participava das atividades e o plano deles era crescer o projeto.
- Tinham feito uma página no Facebook. Ele ia ser o professor de passinho e o Sávio, o DJ. Íamos exigir que as crianças tirassem notas boas na escola. O Matheus (outra vítima) também estava nesse projeto. Já tínhamos logomarca, íamos fazer uniforme... estava muito no início - contou a mãe de Marco Jonathan, July Mary Silva, de 34 anos. Fonte: https://oglobo.globo.com
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Você deve ter ouvido falar recentemente do último "escândalo" do Facebook. Segundo uma série de reportagens do Guardian, uma empresa - chamada Cambridge Analytica - coletou os dados de mais de 50 milhões de usuários da rede social. E, de posse desses dados, fez campanhas políticas que podem ter tido influência decisiva em diversos acontecimentos globais, como a saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, embora o seu impacto seja difícil de ser medido.
Boa parte das informações sobre o caso vêm de Christopher Wylie, um funcionário da Cambridge Analytica que viu o poder da arma política que havia ajudado a criar e decidiu falar sobre ela ao jornal. O curioso é que os dois lados da história - o Facebook e a empresa - insistem que é o outro que está errado. Segundo o Facebook, a Cambridge Analytica usou de maneira indevida os dados de seus usuários.
Mas a empresa, por sua vez, diz que o Facebook sabia o que estava sendo feito e não tomou praticamente nenhuma atitude para impedi-los. A partir disso, eles teriam determinado que não havia nada de errado e seguiram adiante, coletando ainda mais dados. O resultado disso pode ser visto em uma série de situações políticas no mundo todo.
O caso, de qualquer maneira, é extremamente grave e merece uma explicação mais detalhada. A resposta oficial do Facebook a ele - que ainda não veio - pode selar o destino da empresa. E independente dela, o caso deve mudar a forma como as redes sociais tratam os dados de seus usuários, e reforça a questão: tome muito cuidado com o que você consome e compartilha na internet, porque aquele teste inocente que você faz no Facebook pode alimentar a campanha política de algum candidato que você despreza, independentemente de sua posição ideológica.
O começo
Wylie, atualmente um jovem de 28 anos, aprendeu sozinho a programar e estudou direito na London School of Economics, na Inglaterra. Embora ele originalmente estivesse interessado em pesquisar maneiras de prever as tendências da moda, ele acabou indo trabalhar em política. Empregado por partidos, ele tentava entender como eles poderiam atrair mais eleitores usando todo tipo de informações.
Nessa linha de pesquisa, ele começou a se interessar pela possibilidade de prever tendências políticas com base em traços de personalidade. Se uma pessoa fizesse um teste de personalidade do Facebook, por exemplo, um partido político seria capaz de decidir, com base nos resultados dela, se ela poderia se tornar uma eleitora do partido. Era uma ideia que, se comprovada, poderia valer muito para os partidos.
Foi então que Wylie foi abordado por Alexander Nix, o CEO de uma empresa chamada SCL Elections que pretendia fazer exatamente isso. A empresa era parte do SCL Group, que realizava trabalhos para os departamentos de defesa dos EUA e do Reino Unido, entre outros. A área de atuação dela era "operações psicológicas", ou "psyops", em inglês: a técnica de manipular a opinião das pessoas por meio de "dominação informacional": uma mistura de rumores, desinformação e notícias falsas.
Nix contratou Wylie como diretor de pesquisa do grupo. Nesse cargo, Wylie conheceu Steve Bannon, o editor do site de extrema-direita Breitbart (e chefe de estratégia da campanha de Donald Trump), que se interessou pela sua área de pesquisa. Bannon apresentou Wylie a Robert Mercer, um bilionário CEO da Renaissance Technologies - um fundo de investimentos voltado para financiar a agenda política da direita.
E Mercer comprou a ideia de Wylie, literalmente: ele investiu milhões de dólares para que Nix e Wylie fundassem uma empresa dedicada a explorar a possibilidade de usar dados do Facebook para manipular a opinião política dos usuários. Essa empresa viria a ser a Cambridge Analytica. Mas para chegar a esse ponto, Wylie e Nix precisavam de dados com os quais trabalhar.
Coleta massiva
É nesse ponto que entra na história o pesquisador Aleksandr Kogan. Kogan criou um teste de personalidade que, segundo o Guardian, foi essencialmente copiado de outro teste que já havia sido usado para estudar a ligação entre personalidade e opinião política. Ele então ofereceu esse teste à Cambridge Analytica e usou o Facebook para compartilhá-lo, a fim de fazer a coleta de dados para a empresa.
No total, cerca de 320 mil pessoas fizeram o teste, chamado de "thisisyourdigitallife", ao longo de 2014. Para isso, era necessário dar à empresa acesso aos dados do seu perfil - algo que poucas pessoas notavam quando clicavam para fazer o teste. E o que menos gente ainda percebeu era que, ao autorizar o teste a acessar seus dados, você também o autorizava a acessar os dados de seus amigos.
Dessa forma, cada pessoa que fez o teste entregou, além dos próprios dados, as informações pessoais de 160 amigos, em média. Esses dados incluiam coisas como atualizações de status, fotos , curtidas em posts e páginas, participações em grupos e, em alguns casos, até mesmo mensagens privadas, segundo Wylie.
Por esse meio, em questão de semanas a empresa conseguiu ter acesso a milhões de perfis do Facebook. Segundo Wylie, a rede social sabia que havia algo errado, mas como Kogan alegou que estava extraindo os dados para fins acadêmicos, a empresa não fez nada. "O Facebook não fez o menor esforço para recuperar os dados", diz Wylie.
Manipulação
Esses dados foram usados para criar os modelos e algoritmos usados pela Cambridge Analytica para determinar como fazer para manipular as pessoas. De posse deles, a empresa conseguia saber a que tipo de postagem cada pessoa estava suscetível - não só vídeos, textos ou imagens, mas também o conteúdo, o tom e o estilo de cada postagem. Também era possível saber quantas vezes era necessário expor essas pessoas a esse tipo de conteúdo para influenciar sua opinião.
Uma vez que a empresa tinha esse conhecimento, ela então produzia o conteúdo necessário para produzir esse efeito. Segundo Wylie, a empresa tinha uma equipe inteira de redatores, designers, cinegrafistas e editores capazes de produzir basicamente qualquer conteúdo que tivesse o potencial de influenciar a opinião dos perfis do Facebook aos quais ela tinha acesso. Esse conteúdo poderia ser desde um texto opinativo até
Depois desse conteúdo ser criado, ele era enviado a uma equipe de targeting. O objetivo dessa equipe era fazer com que cada um desses conteúdos atingisse o maior número possível de pessoas suscetíveis a ele, por quaisquer meios. Poderiam ser posts patrocinados no Facebook, novos blogs ou sites - a equipe garantia que as pessoas-alvo seriam expostas àquele conteúdo de maneira suficiente para mudar a opinião dela para qualquer coisa que os clientes da Cambridge Analytica quisessem. A empresa buscava especialmente aqueles indecisos, que se mostravam capazes de alternar sua opinião sobre como votar no caso do Brexit ou das eleições americanas.
A saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos foram algumas das campanhas de sucesso em que a empresa usou o que Wylie chamou de sua "arma de guerra psicológica". Com o investimento de Mercer, as duas campanhas políticas acabaram tendo grande sucesso.
Descoberta
Depois da eleição de Donald Trump e da descoberta de que agentes ligados ao governo russo haviam usado as redes sociais como ferramenta para influenciar os votos dos cidadãos americanos, ficou evidente que havia algo errado na maneira como o Facebook estava tratando as propagandas políticas.
Conforme o congresso investigou as campanhas, o papel do Facebook como ferramenta de manipulação política ficou cada vez mais claro. E nesse ponto surgiu o nome da Cambridge Analytica. Chamados para depor em um inquérito parlamentar, tanto Alexander Nix (o CEO da empresa) quanto um representate do Facebook disseram que a Cambridge Analytica não possuía, nem tinha usado, dados dos usuários da rede social, segundo o New York Times.
Mas Wylie tinha provas de que a empresa havia, sim, usado esses dados. E de que o Facebook sabia disso desde 2015, e embora tivesse pedido que os dados fossem deletados, não conferiu se isso foi realmente feito. Ele apresentou as provas - que incluíam cópias dos dados obtidos pela empresa e documentos enviados pelos advogados do Facebook - à imprensa, que então tratou o caso como um enorme vazamento de dados da rede social.
Resposta
A questão, porém, é mais complexa do que um vazamento de dados. Nenhum servidor foi hackeado e nenhuma senha foi comprometida. Kogan alega que durante todo o tempo em que ele coletou e armazenou os dados dos usuários da rede, ele não achava que estivesse fazendo qualquer coisa errada. Afinal, a empresa tinha como saber que essa coleta massiva estava ocorrendo, e tinha como entrar em contato pedindo a suspensão da coleta - mas não o fez.
O Facebook, por sua vez, diz que Kogan é o culpado. Quando Zuckerberg finalmente se pronunciou sobre o caso ontem, ele ressaltou que desde 2014 proibiu que aplicativos de sua plataforma coletassem os dados de amigos das pessoas que os utilizam. "O que houve foi uma quebra de confiança entre Kogan, Cambridge Analytica e o Facebook", disse.
Em seu pronunciamento, Zuckerberg diz que a rede social tomou medidas para garantir que problemas desse tipo não voltem a ocorrer. Ele expulsou a Cambridge Analytica de todas as plataformas do Facebook e prometeu que a rede vai investigar todos os apps que já tiveram acesso a esse volume de dados e fazer uma auditoria completa sobre eles, e vai reduzir os dados aos quais os desenvolvedores de apps têm acesso.
Pode ser que essas promessas deem resultados, e a rede social realmente comece a tratar com mais consideração as informações pessoais de seus usuários. Mas se a empresa não cumprisse nenhuma dessas promessas, não seria a primeira vez: no fim do ano passado, a empresa seguia permitindo a publicação de assuntos com discriminação racial mesmo um ano após ter sido avisada de que isso era ilegal (e de ter prometido mudar).
Mas mesmo que as mudanças prometidas pela rede social sejam feitas e deem resultados, o descuido da empresa com os dados de seus usuários já deu resultados suficientes. A eleição de Trump e a saída do Reino Unido da União Europeia são eventos políticos gigantescos e inesperados, que terão impactos materiais nas vidas de milhões de pessoas no mundo todo. E não há nada que a rede social faça que possa desfazer esses eventos. Fonte: https://olhardigital.com.br
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Elas pedem ainda que o juízo determine ao Google que forneça os dados pessoais dos autores das publicações, para que seja possível processá-los individualmente
Agência Brasil
A irmã e a viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), Anielle Franco e Mônica Benício, ajuizaram uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) pedindo a retirada de 38 vídeos da plataforma Youtube que veiculam notícias falsas a respeito da parlamentar assassinada na semana passada. O processo foi distribuído nessa quarta (21) para a 47ª Vara Cível.
A ação é movida contra o Google, responsável pela plataforma Youtube. Anielle e Mônica pedem que seja concedida uma liminar obrigando a retirada do material em 24 horas e proibindo que novos vídeos com conteúdo similar sejam publicados. Elas são representadas pelas advogadas Samara Castro, Evelyn Melo e Juliana Durães. Na petição, as três avaliam que o Youtube já deveria ter excluído os vídeos. “A empresa omitiu-se e continua inerte, trazendo grande mal e transtornos para as autoras e todos da família de Marielle Franco”, escreveram.
Dias após o assassinato da vereadora, as advogadas ajudaram a impulsionar uma campanha pedindo que as pessoas denunciassem os perfis de redes sociais que estavam veiculando informações falsas. Até o momento, mais de 17 mil e-mails foram recebidos e elas estão realizando uma triagem para identificar os casos de maior visibilidade, que mais afetam negativamente a honra de Marielle.
No caso dos vídeos do Youtube, foram identificado 40 postagens, mas duas delas já haviam sido retiradas pelo autor. De acordo com a petição ajuizada, estas publicações ocorreram entre os dias 15 e 20 de março e já alcançaram mais de 13,4 milhões de visualizações.
Segundo as advogadas, o Brasil precisa construir uma jurisprudência para coibir as chamadas fake news. “No caso concreto, como a liberdade de expressão não é garantia constitucional absoluta, deve prevalecer o princípio da dignidade da pessoa humana, devido às manifestações apresentadas possuírem conteúdo imoral, ilícito, ilegal e discurso de ódio”, escreveram na ação.
Na argumentação, as advogadas citam a Lei 12.965/2015, conhecida como Marco Civil da Internet, e também o Código Penal, no qual há tipificação do crime de calúnia. “A internet não pode ser uma terra sem lei, onde as pessoas acham que podem fazer o que bem entender e não serão punidas”, registra a ação.
Elas pedem ainda que o juízo determine ao Google que forneça os dados pessoais dos autores das publicações, para que seja possível processá-los individualmente. “É lícito requerer, por meio de ordem judicial, que a empresa seja obrigada a fornecer os registros de conexão ou os registros de acesso a aplicações de internet, para que as autoras formem um conjunto probatório para futuro processo judicial cível e penal”. Fonte: http://bahia.ba
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Coronel Robson Rodrigues postou no Facebook um texto para lembrar Marielle: “Ela defendia muito mais nossos policiais do que nós fomos capazes de compreendê-lo e de fazê-lo”
Robson Rodrigues, um dos mais respeitados coronéis da Polícia Militar do Rio de Janeiro, escreveu um texto, em sua página no Facebook, no qual homenageia a socióloga a vereadora do PSOL-RJ, Marielle Franco. Acompanhe a íntegra da mensagem:
Cada morte violenta me arranca um pedaço da alma, pois os mais de 60 mil homicídios ao ano nos distanciam, e muito, do lugar civilizatório que, julgo, mereceríamos ocupar como país tão lindo como o nosso. Calo, sofro, choro em silêncio. Não me apraz falar, não me apraz comparecer a rituais de despedida fúnebre e sentir o sofrimento das pessoas, principalmente dos familiares, em respeito a suas dores. O cargo me obrigou a assistir inúmeros enterros, de inúmeras vítimas policiais de uma guerra fratricida que nos prostra enquanto seres humanos. Uma guerra inglória.
Abri uma exceção por um dever de consciência; para falar de uma amiga, a vereadora Marielle, porque, se sua morte me impactou, muito mais tem impactado a forma vil e cega e infame como ela vem sendo tratada por algumas pessoas nas redes sociais. Pessoas que não conheceram Marielle. Senti-me na obrigação de informar a amigos desinformados sobre quem ela era; amigos que considero e que são bombardeados por bobagens e falsas informações sobre a vereadora que não conheceram. Segue abaixo uma dessas mensagens que enviei a um amigo a quem considero bastante e que talvez possa servir a outros amigos.
Caro amigo xxxx (oficial PM)
Te conheço há bastante tempo para saber o quanto você é inteligente para não se deixar levar por esses discursos que destilam o ódio, mesmo nesses momentos de dor. Deveríamos, sim, nos unir enquanto sociedade contra o maior problema civilizatório que nos afeta e dilacera: a violência homicida. Apesar disso, há pessoas que insistem em simplificar questão tão complexa, dividindo o mundo em direita e esquerda. Você está além disso que eu sei.
Choro pelas mortes infames, do cidadão comum, dos meus amigos, dos meus amigos policiais dos quais já perdi a conta inúmeras vezes. Meu primeiro serviço como aspirante foi atender à ocorrência do assassinato de um policial militar, adorado em meu Batalhão. Chorar com sua família me fez pensar o quão difícil seria aquela trajetória profissional que eu havia abraçado.
Meu sentimento é expressado nos versos do poeta John Donne: “a morte de qualquer homem (ou mulher) me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
Choro agora por uma amiga admirável, sobretudo porque lutava contra essa estupidez e sonhava com uma sociedade melhor. A vereadora Marielle era corajosa; lutava a favor das minorias, mas principalmente contra a estupidez das mortes desnecessárias que têm endereço e destinatários certos. Mortes muitas vezes festejadas por pessoas que querem que nós, policiais, façamos para elas o serviço sujo de um extermínio fascista. Não se esqueça que também acabamos vítimas dessa estupidez.
Conheci Marielle quando ela me trouxe, de forma educada, mas contundente, o caso de algumas mães amedrontadas com a ação de policiais que barbarizavam moradores de uma certa favela com UPP. Os fatos eram indefensáveis. Aqueles comportamentos não eram o que se podia esperar de uma instituição que existe para combater o crime, mas, sobretudo, para servir à população. Tomei minhas providências. Se Marielle veio até a mim buscando solução, era porque confiava na polícia, pelo menos em parte dela, uma parte da qual eu te incluo. Marielle, assim como nós, não confiava na polícia violadora de direitos, na polícia bandida, mas confiava na instituição policial, naqueles que não querem que ela seja instrumentalizada para fins vis e elitistas, sendo direcionada para os mesmos estratos de onde a maior parte de nossos próprios policiais vem.
Depois disso ela me procuraria para saber como ajudar policiais que sofriam abusos, assédios moral e sexual e outros tipos de violações de direitos. Eu te pergunto: alguém que “só quer defender bandido” teria esse comportamento?
Na ocasião, me lembro de ter comentado com ela do sofrimento dos policiais subalternos, da mulher policial, da mulher negra policial etc. Um fato em especial me tocava naquele momento: o de viúvas de PM. Eu disse a ela que uma das formas de ajudar poderia ser agilizando os processos de obtenção de suas pensões. Há trâmites administrativos que emperram a pensão da viúva e que extrapolam as possibilidades da corporação; há também a lentidão da investigação da morte dos policiais militares por parte da PCERJ, que é formalidade do processo. Ela se interessou e, depois, junto com o deputado Marcelo Freixo, criou um núcleo de atendimento a policiais.
Mesmo depois de ter deixado a PM, encaminhei alguns casos a eles. Nossos praças e oficiais mais subalternos, principalmente as policiais negras, são discriminadas diariamente em nossa instituição, sofrem assédios, sobretudo por parte de pessoas como nós, oficiais e brancos. Recentemente a PM impôs limite de vagas para mulheres no concurso do CFO, mas contra isso ninguém de dentro se colocou. Marielle se interessava por essas causas, que, infelizmente, ainda não tocam nossa sensibilidade institucional. Com suas bandeiras ela defendia muito mais nossos policiais do que nós fomos capazes de compreendê-lo e de fazê-lo.
Portanto, postagens maldosas como essas, que vêm circulando nas redes sociais, além de não retratarem a realidade, são de um imenso desrespeito não só à história de Marielle, mas aos nossos policiais honestos e trabalhadores sofridos, sobretudo às policiais negras, que tanto necessitam ser acolhidos nas causas que ela magnificamente defendia. Que tenhamos Marielle presente para transformar nossa polícia em uma instituição melhor para a sociedade e para policiais vocacionados.
Fonte: www.revistaforum.com.br
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Em geral, supercomputadores tendem a ser dispositivos grandes. Porém, conforme relata o Mashable, isso pode estar prestes a mudar. A IBM desenvolveu um computador do tamanho de um grão de sal.
Segundo a empresa, o dispositivo é o menor do mundo e será apresentado durante o IBM Think 2018, a conferência da companhia que acontece nesta semana. O computador tem o poder de computação do chip x86 de 1990, o que pode ser um pouco desanimador quando comparado com os sistemas que temos hoje em dia, mas a sua fabricação custa menos de 10 centavos e fará parte de sistemas de transistores.
A IBM afirma que o minicomputador permitirá monitorar, analisar, comunicar e até mesmo atuar em dados. Além disso, o dispositivo será uma fonte de dados para aplicativos de blockchain, permitindo rastrear o envio de mercadorias e detectar roubo, fraude e incumprimento. Ele ainda pode fazer tarefas básicas de inteligência artificial, como a classificação dos dados que é fornecido.
Os pesquisadores da companhia ainda estão realizando testes com computador antes de lançá-lo ao mercado.
Fonte: https://olhardigital.com.br
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Se preparando para celebrar a Missa do 5º Domingo da Quaresma-AO VIVO- aqui no Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. Fotos: Paulo Daher.
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O pôr do sol do Sertão paraibano ganhou destaque nacional e rendeu um prêmio à adolescente Alana Ferreira, do Quilombo do Talhado, no município de Santa Luzia. A cerimônia de premiação ocorreu na quinta-feira (15), no Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em Brasília.
O concurso de fotografia “Beleza do Semiárido” foi promovido pelo Programa Semear Internacional, destinado a beneficiários (e parentes de primeiro grau) de projetos apoiados pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). Além de ser premiada com um smartphone, a foto será capa da publicação do programa.
A motivação para que Alana participasse do concurso surgiu de uma das técnicas do Projeto Desenvolvimento Sustentável do Cariri e Curimataú (Procase), do Governo do Estado.
“Eu estava sentada às margens do açude de Santa Luzia, olhando o pôr do sol e resolvi tirar a foto. Quando mostrei, ela me falou do concurso”, diz a adolescente de 17 nos, que afirma gostar muito de paisagens e de fotografia.
A família de Alana é integrante da Associação de Louceiras Negras do Talhado, que é beneficiária das ações do Procase, com apoio do FIDA. Ela é filha da líder quilombola Maria do Céu, assassinada em 2013, e foi acompanhada pela equipe do Centro Estadual de Referência da Mulher Fátima Lopes, coordenado pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana.
A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, comemorou o resultado da premiação, que foi dedicada a Maria do Céu.
“A adolescente Alana superou muitos obstáculos com a morte trágica da mãe, vítima de violência doméstica, e estamos felizes com sua dedicação a fotografia, que significa um resgate também da vida”, disse Gilberta. Fonte: https://paraibaonline.com.br
VIOLÊNCIA NO RIO: Criança e outras duas pessoas morrem vítimas de bala perdida em tiroteio no Alemão
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Ao todo, 7 pessoas foram baleados no tiroteio entre bandidos e policiais
Familiares de uma das vítimas se desesperam na porta da UPA(Foto: Voz das Comunidades)
Três pessoas morreram, vítima de bala perdida, durante uma troca de tiros entre policiais e bandidos, no Complexo do Alemão, na noite desta sexta-feira (16). Entre os mortos está uma criança de 2 anos, identificada como Benjamin, que tinha Síndrome de Down . Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois suspeitos, que estão presos sob custódia.
Segundo a Polícia Militar, tudo começou quando bandidos em um Jeep foram interceptados pela PM em um dos acessos à comunidade.
O comércio na área da Nova Brasília, fechou as portas, durante o confronto. Neste sábado, o trânsito na Avenida Itaoca e a Estrada do Itararé está liberado e a circulação de ônibus é normal.
Com o caso, sobe para 58 o número de vítimas de balas perdidas, das quais 13 morreram, segundo levantamento da BandNews FM. Fonte: http://bandnewsfmrio.band.uol.com.br
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