Nós; Frei Petrônio e Frei Adailson, estamos esses dias em Maceió-AL, com os Padres; Petrucio e Manoel, da Arquidiocese de Maceió-AL. Aguarde vídeos aqui no olhar. 

Em comunicado interno, emissora e jornalista afirmam que esse foi o melhor caminho.

TV Globo e o jornalista William Waack divulgaram o seguinte comunicado.

"Em relação ao vídeo que circulou na internet a partir do dia 8 de novembro de 2017, William Waack reitera que nem ali nem em nenhum outro momento de sua vida teve o objetivo de protagonizar ofensas raciais. Repudia de forma absoluta o racismo, nunca compactuou com esse sentimento abjeto e sempre lutou por uma sociedade inclusiva e que respeite as diferenças. Pede desculpas a quem se sentiu ofendido, pois todos merecem o seu respeito.

A TV Globo e o jornalista decidiram que o melhor caminho a seguir é o encerramento consensual do contrato de prestação de serviços que mantinham.

A TV Globo reafirma seu repúdio ao racismo em todas as suas formas e manifestações. E reitera a excelência profissional de Waack e a imensa contribuição dele ao jornalismo da TV Globo e ao brasileiro. E a ele agradece os anos de colaboração."

Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo

William Waack, jornalista e apresentador de programas jornalísticos da TV Globo. Fonte: https://g1.globo.com

Casos ocorreram na Zona Norte. Ao todo, 129 policiais militares foram assassinados no estado em 2017

Rio - A violência contra policiais militares assusta: em 12 horas, dois PMs foram assassinados no estado do Rio. O caso mais recente ocorreu na Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso, Zona Norte, por volta das 5h desta segunda-feira. De acordo com relatos, o policial, identificado apenas como Eufrásio, foi atingido enquanto fazia uma blitz na via. 

A vítima chegou a ser levada para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas não resistiu. Até a publicação desta reportagem, a corporação não havia dado mais detalhes sobre o caso. Eufrásio foi o 129º policial militar morto no estado em 2017. Por causa da morte do policial, a PM realiza uma operação no Jacarezinho, comunidade que fica perto do local do crime, na manhã desta segunda.

Já no início da noite deste domingo, um PM lotado no Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi morto a tiros, no início da noite deste domingo, na Avenida Brasil, altura da Penha, Zona Norte do Rio.

Há duas versões para este caso. Em uma delas, Éder Gomes de Matos teria reagido a uma tentativa de assalto, na altura do Parque Proletário. No entanto, outras testemunhas contam que os criminosos atiraram no PM após verem que ele estava armado.  

Até o momento, a corporação ainda não informou o motivo do crime. Éder chegou a ser socorrido por militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Parque Proletário, mas não resistiu aos ferimentos. Fonte: http://odia.ig.com.br

Elas se tornaram símbolo de crueldade na grave crise de segurança da cidade

Por Sebastian Smith

Quando os tiroteios entre policiais e traficantes de drogas param nas comunidades do Rio de Janeiro, começa o luto pelas vítimas da guerra urbana, geralmente crianças como Maria Eduarda, surpreendida por rajada de "balas perdidas" no interior de sua escola.

Os confrontos começam de repente e ninguém está a salvo dos disparos de fuzis AK-47 ou outro armamento pesado que fere e mata em bairros pobres e densamente povoados.

A AFP coletou histórias de pessoas que ficaram presas em meio ao fogo cruzado em seu projeto multimídia "Balas perdidas, vidas destruídas pela violência do Rio". O projeto revela como as balas perdidas são um símbolo que acrescenta crueldade à grave crise de segurança da cidade que recebeu os Jogos Olímpicos e é o principal destino turístico do Brasil.

Maria Eduarda Alves era uma menina de 13 anos, aluna dedicada, que amava jogar basquete. Ela conseguia fazer as coisas bem feitas em uma cidade difícil. Mas, em 30 de março, tudo desmoronou quando policiais abriram fogo contra supostos traficantes de drogas e uma rajada de balas de fuzil atravessou as grades de sua escola na zona norte da cidade. Os agentes com toda probabilidade não se deram conta do ocorrido, pois estavam concluindo sua operação do lado de fora. 

Um vídeo caseiro, gravado por um pedestre, mostra pouco depois os agentes executando dois homens caídos no chão, aparentemente feridos. Maria Eduarda, que tinha ido pegar água durante a aula de educação física, já estava morta.

"Beijei, beijei ela, ela estava quentinha. Beijei ela... Muito sangue... Foi (sic) dois tiros na cabecinha", contou à AFP sua mãe, Rosilene Alves Ferreira, de 53 anos, lembrando o momento em que chegou ao local pouco após a tragédia.

Esse tipo de incidente, que daria capa nos jornais em outras partes do mundo, no Rio raramente saem das páginas policiais. As balas podem ceifar repentinamente a vida de uma pessoa na porta de uma igreja, no estacionamento, em um restaurante. De dia ou à noite. As paredes das casas das favelas nem sempre conseguem deter os projéteis e por isso até permanecer em casa pode ser perigoso.

Não existem registros oficiais de feridos ou mortos por balas perdidas, mas dados alternativos são explícitos. O jornal O Globo contabilizou 623 casos na primeira metade do ano, com 67 mortes no Estado do Rio.

A lógica da morte 

Apesar da falta de informação oficial sobre as vítimas de balas perdidas, a ONG Rio de Paz realiza desde 2007 um cuidadoso registro dos menores atingidos por esse impiedoso capítulo da guerra contra o tráfico.

Em pouco mais de uma década foram assassinados 42, contando bebês, crianças e adolescentes. Alguns morreram dentro do carro da família, outros jogando futebol ou enquanto dormiam.

E esse número cresce rapidamente: dez crianças perderam a vida em 2016 e dez este ano. Ambos os registros superaram os sete mortos de 2015 e representaram um grande salto com relação aos dez que morreram nos cinco anos anteriores.

Antônio Carlos Costa, fundador do Rio de Paz, diz que a combinação de áreas densamente povoadas, armamento com alto poder de fogo e disputas entre quadrilhas pelo controle do tráfico formam um coquetel mortal.

Mas Costa reserva suas críticas mais ácidas para a polícia que, afirma, considera os bairros zonas de guerra. "As operações policiais seguem a lógica da morte, a lógica de atirar primeiro para saber quem é depois", disse à AFP. "Eles perderam de vista os riscos que eles impõem aos civis", acrescentou.

As autoridades respondem que os traficantes de drogas dominam bairros inteiros à ponta de bala. E têm razões para acreditar que estão em uma guerra: só este ano, 126 policiais foram assassinados no Rio de Janeiro até segunda-feira 11. Em grande parte, foram mortos fora de serviço, ao serem identificados como agentes durante assaltos, segundo versões oficiais.

A espiral de violência é mais um flagelo de um estado afetado por problemas financeiros, pela corrupção às vezes vinculada ao esbanjamento dos Jogos Olímpicos e que levou três ex-governadores para a prisão e pela desmoralização generalizada das tropas.

Mas enquanto este debate continua, vítimas acidentais como Maria Eduarda seguem tão vulneráveis como sempre. "Claro que não vieram à caça da Maria, não vieram para matar Maria, mas foram imprudentes... Mataram. Eles viram o colégio, tinha um colégio e foi (sic) mais de 60 tiros", lembra sua mãe, em declarações à AFP. Fonte: https://www.cartacapital.com.br

 

Missa no Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 8h e 10h, Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. 18h, Frei Carlos Mesters, O. Carm. 

Quando se avalia os níveis de pobreza no país por estados e capitais, ganham destaque – sob o ponto de vista negativo – as com os maiores valores sendo observados no Maranhão (52,4% da população), Amazonas (49,2%) e Alagoas (47,4%).

Em todos os casos, a pobreza tem maior incidência nos domicílios do interior do país do que nas capitais, o que está alinhado com a realidade global, onde 80% da pobreza se concentram em áreas rurais.

Ainda utilizando os parâmetros estabelecidos pelo Banco Mundial, chega-se à constatação de que, no mundo, 50% dos pobres têm até 18 anos, com a pobreza monetária atingindo mais fortemente crianças e jovens – 17,8 milhões de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, ou 42 em cada 100 crianças.

Também há alta incidência em homens e mulheres pretas ou pardas, respectivamente, 33,3% e 34,3%, contra cerca de 15% para homens e mulheres brancas. Outro recorte relevante é dos arranjos domiciliares, no qual a pobreza – medida pela linha dos US$ 5,5 por dia – mostra forte presença entre mulheres sem cônjuge, com filhos até 14 anos (55,6%). O quadro é ainda mais expressivo nesse tipo de arranjo formado por mulheres pretas ou pardas (64%), o que indica, segundo o IBGE, o acúmulo de desvantagens para este grupo que merece atenção das políticas públicas. Fonte: https://paraibaonline.com.br

Cerca de 50 milhões de brasileiros, o equivalente a 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,07 – ou US$ 5,5 por dia, valor adotado pelo Banco Mundial para definir se uma pessoa é pobre.

Os dados foram divulgados hoje (15), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2017 – SIS 2017. Ela indica, ainda, que o maior índice de pobreza se dá na Região Nordeste do país, onde 43,5% da população se enquadram nessa situação e, a menor, no Sul: 12,3%.

A situação é ainda mais grave se levadas em conta as estatísticas do IBGE envolvendo crianças de 0 a 14 anos de idade. No país, 42% das crianças nesta faixa etária se enquadram nestas condições e sobrevivem com apenas US$ 5,5 por dia.

A pesquisa de indicadores sociais revela uma realidade: o Brasil é um país profundamente desigual e a desigualdade gritante se dá em todos os níveis.

Seja por diferentes regiões do país, por gênero – as mulheres ganham, em geral, bem menos que os homens mesmo exercendo as mesmas funções -, por raça e cor: os trabalhadores pretos ou pardos respondem pelo maior número de desempregados, têm menor escolaridade, ganham menos, moram mal e começam a trabalhar bem mais cedo exatamente por ter menor nível de escolaridade.

Um país onde a renda per capita dos 20% que ganham mais, cerca de R$ 4,5 mil, chega a ser mais de 18 vezes que o rendimento médio dos que ganham menos e com menores rendimentos por pessoa – cerca de R$ 243.

No Brasil, em 2016, a renda total apropriada pelos 10% com mais rendimentos (R$ 6,551 mil) era 3,4 vezes maior que o total de renda apropriado pelos 40% (R$ 401) com menos rendimentos, embora a relação variasse dependendo do estado.

Entre as pessoas com os 10% menores rendimentos do país, a parcela da população de pretos ou pardos chega a 78,5%, contra 20,8% de brancos. No outro extremo, dos 10% com maiores rendimentos, pretos ou pardos respondiam por apenas 24,8%.

A maior diferença estava no Sudeste, onde os pretos ou pardos representavam 46,4% da população com rendimentos, mas sua participação entre os 10% com mais rendimentos era de 16,4%, uma diferença de 30 pontos percentuais.

Desigualdade acentuada

No que diz respeito à distribuição de renda no país, a Síntese dos Indicadores Sociais 2017 comprovou, mais uma vez, que o Brasil continua um país de alta desigualdade de renda, inclusive, quando comparado a outras nações da América Latina, região onde a desigualdade é mais acentuada.

Segundo o estudo, em 2017 as taxas de desocupação da população preta ou parda foram superiores às da população branca em todos os níveis de instrução. Na categoria ensino fundamental completo ou médio incompleto, por exemplo, a taxa de desocupação dos trabalhadores pretos ou pardos era de 18,1%, bem superior que o percentual dos brancos: 12,1%.

“A distribuição dos rendimentos médios por atividade mostra a heterogeneidade estrutural da economia brasileira. Embora tenha apresentado o segundo maior crescimento em termos reais nos cinco anos disponíveis (10,9%), os serviços domésticos registraram os rendimentos médios mais baixos em toda a série. Já a Administração Pública acusou o maior crescimento (14,1%) e os rendimentos médios mais elevados”, diz o IBGE.

O peso da escolaridade

Os dados do estudo indicam que, quanto menos escolaridade, mais cedo o jovem ingressa no mercado de trabalho. A pesquisa revela que 39,6% dos trabalhadores ingressaram no mercado de trabalho com até 14 anos.

Para os analistas, “a idade em que o trabalhador começou a trabalhar é um fator que está fortemente relacionado às características de sua inserção no mercado de trabalho, pois influencia tanto na sua trajetória educacional – já que a entrada precoce no mercado pode inibir a sua formação escolar – quanto na obtenção de rendimentos mais elevados”.

Ao mesmo tempo em que revela que 39,6% dos trabalhadores ingressaram no mercado com até 14 anos, o levantamento indica também que este percentual cresce para o grupo de trabalhadores que tinha somente até o ensino fundamental incompleto, chegando a atingir 62,1% do total, enquanto que, para os que têm nível superior completo, o percentual despenca para 19,6%.

Ainda sobre o trabalho precoce, o IBGE constata que, em 2016, a maior parte dos trabalhadores brasileiros (60,4%) começou a trabalhar com 15 anos ou mais de idade. Entre os trabalhadores com 60 anos ou mais houve elevada concentração entre aqueles que começaram a trabalhar com até 14 anos de idade (59%).

A análise por grupos de idade mostra a existência de uma transição em relação à idade que começou a trabalhar, com os trabalhadores mais velhos se inserindo mais cedo no mercado de trabalho, o que pode ser notado porque 17,5% dos trabalhadores com 60 anos ou mais de idade começaram a trabalhar com até nove anos de idade, proporção que foi de 2,9% entre os jovens de 16 a 29 anos.

O IBGE destaca que os trabalhadores de cor preta ou parda também se inserem mais cedo no mercado de trabalho, quando comparados com os brancos, “característica que ajuda a explicar sua maior participação em trabalhos informais”.

Já entre as mulheres foi maior a participação das que começaram a trabalhar com 15 anos ou mais de idade (67,5%) quando comparadas com a dos homens (55%). Para os técnicos do instituto, esta inserção mais tardia das mulheres no mercado de trabalho pode estar relacionada “tanto ao fato de elas terem maior escolaridade que os homens, quanto à maternidade e os encargos com os cuidados e afazeres domésticos”.

Cresce percentual dos que não trabalham nem estudam

O percentual de jovens que não trabalham nem estudam aumentou 3,1 pontos percentuais entre 2014 e 2016, passando de 22,7% para 25,8%. Dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2017 indicam que, no período, cresceu o percentual de jovens que só estudavam, mas diminuiu o de jovens que estudavam e estavam ocupados e também o de jovens que só estavam ocupados.

O fenômeno ocorreu em todas as regiões do Brasil. No Norte, o percentual de jovens nessa situação passou de 25,3% para 28,0%. No Nordeste, de 27,7% para 32,2%. No Sudeste, de 20,8% para 24,0%. No Sul, de 17,0% para 18,7% e no Centro-Oeste, de 19,8% para 22,2%.

Ele atingiu, sobretudo, os jovens com menor nível de instrução, os pretos ou pardos e as mulheres e com maior incidência entre jovens cujo nível de instrução mais elevado alcançado era o fundamental incompleto ou equivalente, que respondia por 38,3% do total.

Pobreza é maior no Nordeste

Quando se avalia os níveis de pobreza no país por estados e capitais, ganham destaque – sob o ponto de vista negativo – as Regiões Norte e Nordeste com os maiores valores sendo observados no Maranhão (52,4% da população), Amazonas (49,2%) e Alagoas (47,4%).

Em todos os casos, a pobreza tem maior incidência nos domicílios do interior do país do que nas capitais, o que está alinhado com a realidade global, onde 80% da pobreza se concentram em áreas rurais.

Ainda utilizando os parâmetros estabelecidos pelo Banco Mundial, chega-se à constatação de que, no mundo, 50% dos pobres têm até 18 anos, com a pobreza monetária atingindo mais fortemente crianças e jovens – 17,8 milhões de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, ou 42 em cada 100 crianças.

Também há alta incidência em homens e mulheres pretas ou pardas, respectivamente, 33,3% e 34,3%, contra cerca de 15% para homens e mulheres brancas. Outro recorte relevante é dos arranjos domiciliares, no qual a pobreza – medida pela linha dos US$ 5,5 por dia – mostra forte presença entre mulheres sem cônjuge, com filhos até 14 anos (55,6%). O quadro é ainda mais expressivo nesse tipo de arranjo formado por mulheres pretas ou pardas (64%), o que indica, segundo o IBGE, o acúmulo de desvantagens para este grupo que merece atenção das políticas públicas. Fonte: Agência Brasil; https://paraibaonline.com.br

OLHAR DO DIA: Madre Assunta do Coração Ardente, OTC, Frei Jerry/SP e os Postulantes-Noviços Carmelitas; Antônio Herberg e João Dias em visita ao Convento do Carmo da Lapa/RJ. 

Uma visita ao Sodalício da Ordem Terceira do Carmo de Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro. 

 Frei Carlos Mesters,  O. Carm.

Oração

Ó Deus, que preparastes uma digna habitação para o vosso Filho

pela Imaculada Conceição da Virgem Maria,

preservando-a de todo pecado em previsão dos méritos de Cristo,

concedei-nos chegar até vós, purificados também de toda culpa.

por sua materna intercessão.

Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura do Evangelho  (Lucas 1,26-38)

Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,27a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria.28Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.29Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.30O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.31Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.32Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó,33e o seu reino não terá fim.34Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?35Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.36Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril,37porque a Deus nenhuma coisa é impossível.38Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.

Reflexão

     Hoje é a Solenidade da Imaculada Conceição. O texto que meditamos no evangelho descreve a visita do anjo a Maria (Lc 1,26-38). A Palavra de Deus chega a Maria não através de um texto bíblico, mas através de uma experiência profunda de Deus, manifestada na visita do anjo. No AT, muitas vezes, o Anjo de Deus é o próprio Deus. Foi graças à ruminação da Palavra escrita de Deus na Bíblia, que Maria foi capaz de perceber a Palavra viva de Deus na visita do Anjo. Assim também acontece com a visita de Deus em nossas vidas. As visitas de Deus são frequentes. Mas por falta de ruminação da Palavra escrita de Deus na Bíblia, não percebemos a visita de Deus em nossas vidas. A visita de Deus é tão presente e tão contínua que, muitas vezes, já nem a percebemos e, por isso, perdemos uma grande oportunidade de viver na paz e na alegria.

Lucas 1,26-27: A Palavra faz a sua entrada na vida.

    Lucas apresenta as pessoas e os lugares: uma virgem chamada Maria, prometida em casamento a um homem, chamado José, da casa de Davi. Nazaré, uma cidadezinha na Galiléia. Galiléia era periferia. O centro era Judéia e Jerusalém. O anjo Gabriel é o enviado de Deus para esta moça virgem que morava na periferia. O nome Gabriel significa Deus é forte. O nome Maria significa amada de Javé ou Javé é o meu Senhor. A história da visita de Deus a Maria começa com a expressão “No sexto mês”. Trata-se do "sexto mês" da gravidez de Isabel, parenta de Maria, uma senhora já de idade, precisando de ajuda. A necessidade concreta de Isabel é o pano de fundo de todo este episódio. Encontra-se no começo (Lc 1,26) e no fim (Lc 1,36.39).

Lucas 1,28-29: A reação de Maria.

    Foi no Templo que o anjo apareceu a Zacarias. A Maria ele aparece na casa dela. A Palavra de Deus atinge Maria no ambiente da vida de cada dia. O anjo diz: “Alegra-te! Cheia de graça! O Senhor está contigo!” Palavras semelhantes já tinham sido ditas a Moisés (Ex 3,12), a Jeremias (Jr 1,8), a Gedeão (Jz 6,12), a Rute (Rt 2,4) e a muitos outros. Elas abrem o horizonte para a missão que estas pessoas do Antigo Testamento deviam realizar a serviço do povo de Deus. Intrigada com a saudação, Maria procura saber o significado. Ela é realista, usa a cabeça. Quer entender. Não aceita qualquer aparição ou inspiração.

  Lucas 1,30-33: A explicação do anjo.

    “Não tenha medo, Maria!” Esta é sempre a primeira saudação de Deus ao ser humano: não ter medo! Em seguida, o anjo recorda as grandes promessas do passado que vão ser realizadas através do filho que vai nascer de Maria. Este filho deve receber o nome de Jesus. Ele será chamado Filho do Altíssimo e nele se realizará, finalmente, o Reino de Deus prometido a Davi, que todos estavam esperando ansiosamente. Esta é a explicação que o anjo dá a Maria para ela não ficar assustada.

 Lucas 1,34: Nova pergunta de Maria

    Maria tem consciência da missão importante que está recebendo, mas ela permanece realista. Não se deixa embalar pela grandeza da oferta e olha a sua condição: “Como é que vai ser isto, se eu não conheço homem algum?” Ela analisa a oferta a partir dos critérios que nós, seres humanos, temos à nossa disposição. Pois, humanamente falando, não era possível que aquela oferta da Palavra de Deus se realizasse naquele momento.

Lucas 1,35-37: Nova explicação do anjo

    "O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer de você será chamado Filho de Deus”. O Espírito Santo, presente na Palavra de Deus desde o dia da Criação (Gênesis 1,2), consegue realizar coisas que parecem impossíveis. Por isso, o Santo que vai nascer de Maria será chamado Filho de Deus. Quando hoje a Palavra de Deus é acolhida pelos pobres sem estudo, algo novo acontece pela força do Espírito Santo! Algo tão novo e tão surpreendente como um filho nascer de uma virgem ou como um filho nascer de Isabel, uma senhora já de idade, da qual todo mundo dizia que ela não podia ter nenêm! E o anjo acrescenta: “E olhe, Maria! Isabel, tua prima, já está no sexto mês!”

Lucas 1,38A entrega de Maria.

    A resposta do anjo clareou tudo para Maria. Ela se entrega ao que Deus estava pedindo: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua Palavra”. Maria usa para si o título de Serva, empregada do Senhor. O título vem de Isaías, que apresenta a missão do povo não como um privilégio, mas sim como um serviço aos outros povos (Is 42,1-9; 49,3-6). Mais tarde, Jesus, o filho que estava sendo gerado naquele momento, definirá sua missão:  “Não vim para ser servido, mas para servir!” (Mt 20,28). Aprendeu da Mãe!

Lucas 1,39A forma que Maria encontra para servir

    A Palavra de Deus chegou e fez com que Maria saísse de si para servir aos outros.  Ela deixa o lugar onde estava e vai para a Judéia, a mais de quatro dias de viagem, para ajudar sua prima Isabel. Maria começa a servir e cumprir sua missão a favor do povo de Deus.

Para um confronto pessoal

1- Como você percebe a visita de Deus em sua vida? Você já foi visitada ou visitado? Você já foi uma visita de Deus na vida dos outros, sobretudo dos pobres? Como este texto nos ajuda a descobrir as visitas de Deus em nossa vida?

3- A Palavra de Deus se encarnou em Maria. Como a Palavra de Deus está tomando carne na minha vida pessoal e na vida da comunidade?

Oração final

Cantai ao Senhor um cântico novo,

porque ele operou maravilhas.

Sua mão e seu santo braço lhe deram a vitória. (Sl 97)

Sétima edição, que começa nesta segunda e segue até domingo, ocupa igreja na Lapa

RIO — Em sua sétima edição, que começa nesta segunda, dia 4, e segue até domingo, o festival de música exploratória Novas Frequências vai aonde nunca tinha ido: à igreja. Grande atração deste ano, o compositor minimalista norte-americano William Basinski apresenta na sexta-feira, na Igreja do Carmo da Lapa do Desterro, na Lapa, “A shadow in time”, uma espécie de meditação musical em duas partes. A segunda delas é uma homenagem para o visionário pop David Bowie (1947-2016), “For David Robert Jones”, que Basinski fez pensando “no artista que criou os vários Bowies e tanto mais”.

— Adoro me apresentar em igrejas. E esta peça, em particular, é uma missa fúnebre para amigos e heróis, estou ansioso! — conta ele, por e-mail.

Curador do Novas Frequências, Chico Dub diz que “A shadow in time” acabou juntando o útil ao agradável: criou uma bela oportunidade para chamar o ídolo William Basinski e fez com que as igrejas do Rio de Janeiro vissem com alguma simpatia a ideia de receber um evento do festival.

— O palco não é o único lugar onde queremos fazer nossos shows — prega Chico, que este ano leva o NF ao MAM (onde fica, de hoje a domingo, a instalação sonora “To the bone”, do inglês Nicolas Field e do carioca Pontogor), Parque Laje, Audio Rebel, Oi Futuro Flamengo, Teatro XP Investimentos e o Teatro Municipal (para o encerramento do festival, com o ensemBle baBel tocando Christian Marclay e o Chelplexx).

Nascido em 1958, no Texas, Basinski conta que David Bowie o influenciou “de muitas formas”.

— Meus professores queriam que eu me tornasse o primeiro clarinetista da Filarmônica de Nova York mas eu preferia ser Bowie, então comprei um saxofone tenor e fui tocar jazz — diz. — Os álbuns de David Bowie mudariam tão de repente que às vezes era um choque. Sua composição e sua habilidade em encontrar sempre os músicos certos para cada trabalho eram espetaculares. E que estilo ele tinha! Era apenas um artista completo, um gênio delicioso.

Aos 20 anos, inspirado por minimalistas como Steve Reich e Brian Eno (que trabalhara com Bowie na sua trilogia de álbuns gravados em Berlim, entre 1977 e 1979), Basinski começou a desenvolver uma música meditativa, com melodias curtas, construída a partir de manipulação de fitas magnéticas. Em 1983, lançou sua primeira gravação “Shortwavemusic”. No mesmo ano, a banda de rockabilly em que tocava, o Rockats, foi escalada para abrir o show de David Bowie em Hershey, na Pensilvânia. Basinski foi apresentado ao gerente de turnê do ídolo e pediu para que entregasse a ele um cassete de “Shortwavemusic”.

— O cara perguntou se eu gostaria de conhecer Bowie — recorda-se. — E de repente lá estava ele, no seu terno amarelo canário com sua pompadour amarela combinando, e ele veio até mim com um grande sorriso e disse: “Billy! Excelente trabalho de sax! Muito bom conhecê-lo... bem, mas tenho que voltar ao escritório, o chefe está esperando, você gostaria de assistir ao show dos bastidores?” Eu estava, naturalmente, espantado e acho que eu murmurei um “sim, por favor”, e assim ele se foi.

O som do 11 de setembro

William Basinski começaria a ficar mais conhecido fora do meio da música experimental e das galerias de arte de Nova York (onde morou até 2008) por causa do disco “The disintegration loops”, que fez em 2001 a partir de velhas fitas suas que estavam se degradando. Na obra, ele capturou, de forma bela e dramática, o desaparecimento gradual do som, à medida em que o óxido se despregava do suporte plástico — e o trabalho, lançado em 2002, logo foi tomado como uma metáfora sonora para os ataques terroristas de 11 de setembro às torres gêmeas, que mudaram o mundo. Mesmo com todas as facilidades da tecnologia digital, ele não abandonou a manipulação de fitas para criar “A shadow in time”, lançado em janeiro deste ano:

— Eu faço o melhor que posso com as ferramentas que me deram, as fitas. Elas são relevantes para mim... são analógicas, orgânicas, não a cópia digital de algo. É disso que eu gosto.

Num ano em que o Novas Frequências desenvolve o tema “raízes” (abordando, segundo Chico Dub, pioneirismo, natureza e ecossistemas, voz, corpo, infância, DNA, origem, novos encontros e colaborações), William Basinski divide os holofotes com outro grande nome da música experimental: o japonês Otomo Yoshihide, guitarrista que segue a cartilha da improvisação, movendo-se entre o noise e o free jazz. Ele se apresenta hoje, no Teatro XP Investimentos, com Felipe Zenícola e Renato Godoy, do grupo Chinese Cookie Poets, e também solo, realizando experimentos com toca-discos e vinis preparados.

Novas Frequências 2017

Onde: Teatro XP Investimentos, Audio Rebel e outros (programação completa em www.novasfrequencias.com/2017).

Quando: De hoje a 10/12.

Quanto: Grátis ou com ingressos até R$ 80.

CLASSIFICAÇÃO: Livre.

Fonte: https://oglobo.globo.com

Faleceu na noite desta quinta-feira em Biritiba Mirim, São Paulo, o irmão do Frei Donizetti Barbosa, o senhor Geraldo Melo. (Foto). As nossas preces. 

Capitais de Sergipe, Mato Grosso do Sul e Rondônia são as mais novas a integrar a rede da CBN.

Aracaju, Campo Grande e Porto Velho, já estão no ar com a programação da CBN. Em Sergipe, a CBN pode ser ouvida no 90,5 FM. Na capital do Mato Grosso do Sul, a CBN está no 93,7 FM. No Norte do país, a CBN Amazônia amplia sua cobertura em Rondônia no dial 101, 9 FM. A CBN opera com 32 emissoras, sendo 4 próprias e 28 afiliadas.

Com a chegada das três novas emissoras, a rede CBN amplia sua cobertura para de 705 cidades e falará para uma população de mais de 90 milhões de pessoas em todo o país. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com

Traficante estava na Favela do Arará, em Benfica, e foi levado para a Cidade da Polícia

RIO — O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157 — um dos bandidos mais procurados do Rio —, foi preso, na manhã desta quarta-feira, durante a operação das forças de segurança em comunidades da Zona Norte da capital. O bandido estava na Favela do Arará, em Benfica, e foi levado para Cidade da Polícia.

Rogério 157 foi pivô da guerra na Rocinha, iniciada dia 17 de setembro, quando moradores da comunidade testemunharam o confronto entre traficantes. Cerca de 60 bandidos ligados a Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem — que está preso num presídio federal em Porto Velho — invadiram a comunidade para expulsá-lo.

As Forças Armadas foram acionadas para a comunidade no dia 22 de setembro e ficaram até o dia 29. As tropas retornaram mais uma vez, para uma ação de apoio à Polícia Militar.

Desde o dia 18 de setembro, a PM vem reforçando a atuação na Rocinha. São incursões diárias que buscam traficantes que ainda se encontrariam escondidos na região de mata da comunidade. No último dia 23, a turista espanhola María Esperanza Jiménez Ruiz, de 67 anos, morreu vítima de tiros disparados por policiais militares em uma manhã de conflitos na região.

Na noite do dia 25, uma menina de 12 anos foi ferida por uma bala perdida no momento em que deixava uma igreja evangélica na comunidade. Identificada como Ana Clara Barbosa da Silva, foi socorrida por uma ambulância da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da comunidade e levada para o Hospital municipal Miguel Couto, onde passou por cirurgia. Fonte: https://oglobo.globo.com

Ela ainda tentou matar outra filha de 5 anos e a avó das crianças, mas foi impedida por vizinhos

Rio - Uma mulher matou a facadas a própria filha, de apenas 6 meses, no fim da tarde desta terça-feira, no bairro Jardim Jasmin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), além da pequena Safira, Lidiane Cruz da Silva esfaqueou a outra filha de 5 anos e sua mãe, que tentava impedi-la. A criança, identificada apenas como Sophia, e Solange Ribeiro, 57 anos, foram encaminhadas ao Hospital da Posse.

Segundo a assessoria da unidade de saúde, Solange tem ferimentos na cabeça, abdômen, tórax e braços. Ela está sendo avaliada pela equipe médica e passa por exames. O estado de saúde dela é considerado estável. Sophia tem ferimentos nos braços e passa por cirurgia.

O crime aconteceu na Rua Michel Emanoel, na casa das vítimas, quando a mulher repentinamente pegou uma faca e atacou Solange. A avó das crianças conseguiu fugir e a suspeita passou a desferir golpes nas duas filhas. Dois vizinhos ouviram os pedidos de socorro da vítima e conseguiram desarmar Lidiane. Eles acionaram os Bombeiros e a PM, que a prenderam no local.

Segundo informações preliminares da DHBF, Lidiane aparenta ter problemas psicológicos. Ela confessou o crime, disse estar arrependida e afirmou que seu marido teria 'entrado em sua mente, mandando que ela matasse suas filhas e se jogasse na frente de um trem'.

A mulher foi autuada em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio. Se condenada, ela pode pegar até 30 anos de cadeia. Fonte: http://odia.ig.com.br

Veículo foi abandonado após ação dos bandidos. Policiais militares realizam operação na região nesta manhã

Rio - Criminosos roubaram um caminhão de mudanças, na madrugada desta segunda-feira, na Avenida Brasil, na altura de Barros Filho, Zona Norte do Rio. Segundo as primeiras informações, o veículo teria sido abandonado após os assaltantes perceberem que se tratava de carga comercial.

A ação dos bandidos assustou motoristas que passavam pelo local no momento do incidente, fazendo com que alguns carros voltassem na contramão, porém, houve relatos de tiroteio.

Segundo a Polícia Militar, policiais do 41º BPM (Irajá) realizam uma ação nesta manhã no Complexo da Pedreira, em Barros Filho. Ainda não há informação de presos.

PM realiza operação no Complexo da Maré

Ainda de acordo com a PM, soldados do Batalhão de Ações com Cães (BAC) realizam uma operação nas comunidades Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré. Até o momento, uma pessoa foi presa e um fuzil foi apreendido. Fonte: http://odia.ig.com.br

Jovem grávida baleada durante um tiroteio no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, na madrugada deste sábado, Karolayne Nunes de Almeida Alves, de 19 anos, segue internada em estado grave no Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea. De acordo com familiares, a vítima perdeu o bebê. Karolayne estava no quinto mês de gestação. O nome da filha, segundo o marido Airton, seria Juliana ou Rebeca. Amigos e pessoas próximas realizam, nesta tarde, uma roda de oração na frente do centro médico.

A intensa troca de tiros na comunidade da Fazendinha ocorreu por volta das 21h30m de sábado, segundo o jornal comunitário “Voz das comunidades”. O confronto seria entre bandidos e policiais. Segundo informações preliminares, Karolayne estava de carro e foi até o local para comprar salgados. Ainda de acordo com os relatos, ela não é moradora do Alemão, mas teria parentes na favela.

Procurada, a assessoria das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) informou que não houve confronto envolvendo policiais da região neste fim de semana. "A unidade não foi acionada para qualquer intervenção no ocorrido", informou a UPP, em nota. Fonte: https://extra.globo.com

O desenhista Gabriel Bá, um dos entrevistados dessa semana do “Conversa com Bial”, da Globo, costuma a sempre usar um boné com uma estrela vermelha, como o de Fidel Castro. No programa, no entanto, um detalhe em seu boné, cobrindo a estrela, chamou atenção.

Internautas estão acusando a Globo de censura pelas redes sociais. Isso por que no “Conversa com Bial”, programa de entrevistas do jornalista Pedro Bial, da última segunda-feira (26), um dos entrevistados, o desenhista Gabriel Bá, estava com um detalhe que chamou a atenção em seu boné.

O boné com a estrela vermelha, parecido com aquele usado por Fidel Castro, já é praticamente uma marca registrada do desenhista, conhecido internacionalmente por suas produções de graphic novels. No programa da Globo, no entanto, duas faixas de fita isolante cobriam a estrela de seu boné.

Após alertas da leitores, Fórum procurou e encontrou, nas redes sociais, fotos do desenhista com o mesmo boné sem a fita isolante. A reportagem entrou em contato com Gabriel, que ainda não deu retorno.

Nas redes sociais, no entanto, internautas já cravaram: a estrela vermelha do boné do desenhista foi censurada pela Globo. Fonte: www.revistaforum.com.br

Jaron Lanier é uma das vozes mais respeitadas do mundo tecnológico. Um visionário, ele ajudou a criar nosso futuro digital e cunhou o termo realidade virtual, nos idos dos anos 1980. Além de ser um filósofo da internet, Lanier é um músico clássico, que tem uma coleção de mais de mil instrumentos.  A reportagem é publicada por BBC Brasil, 29-11-2017.

A despeito do visual alternativo - com longos dreads nos cabelos que lembram o estilo rastafari - e de se comportar como um hippie, Lanier nunca usou drogas. Nem quando era amigo de Timothy Leary, o pioneiro do alucinógeno sintético LSD. Leary o chamava de "grupo de controle", por sua rejeição a químicos.

Lanier é autor de vários livros sobre o impacto da tecnologia nos indivíduos e no comportamento coletivo. Neste mês, lançou The Dawn of the New Eveything ("O Despertar de Todas as Novas Coisas", em tradução livre).

O título se refere ao momento em que o autor colocou, pela primeira vez, um desses capacetes que nos levam ao mundo da realidade virtual - momento que descreve como "transformador" e como a "abertura de um novo plano de experiência".

Ele foi um dos primeiros a desenvolver produtos voltados à realidade virtual, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.

Mas, embora seja um dos protagonistas da história do Vale do Silício, é um crítico dos valores propagados por empresas como o Facebook e o Google, além de dizer que evita as redes sociais. "Evito as redes pela mesma razão que evito as drogas - sinto que podem me fazer mal," diz.

Lanier manifesta preocupação com o efeito "psicológico" do Facebook sobre os jovens, especialmente na formação da personalidades dos adolescentes e na construção de relacionamentos. "As pessoas mais velhas, que já têm vários amigos e perderam contato com eles, podem usar o Facebook para se reconectar com uma vida já vivida. Mas se você é um adolescente e está construindo relacionamentos pelo Facebook, você precisa fazer a sua vida funcionar de acordo com as categorias que o Facebook impõe. Você precisa estar num relacionamento ou solteiro, tem que clicar numa das alternativas apresentadas", explica. "Isso de se conformar a um modelo digital limita as pessoas, limita sua habilidade de se inventar, de criar categorias que melhor se ajustem a você mesmo."

Ele também critica a forma como Facebook, Google, Twitter e outros sites utilizam os dados de usuários.

"Existem dois tipos de informações: dados a que todas as pessoas têm acesso e dados a que as pessoas não têm acesso. O segundo tipo é que é valioso, porque esses dados são usados para vender acesso a você. Vão para terceiros, para propaganda. E o problema é que você não sabe das suas próprias informações mais."

Busca por um mundo alternativo?

Lanier entrou pela primeira vez em contato com a ideia de realidade virtual na década de 1980. A empresa dele, a VPL, criada em 1985, foi pioneira em "capacetes com tela", desenvolvidos para mostrar mundos gerados por computadores que enganam o cérebro. Desde o primeiro momento, Lanier reconheceu que a realidade virtual teria duas "faces"- uma com "potencial para o belo" e outra "vulnerável ao horripilante".

"O Despertar de todas as novas coisas" conta a história do surgimento da realidade virtual. Mas também é uma autobiografia de um homem cujos primeiros anos de vida foram absurdamente fora do comum, marcados pela tragédia, a extravagância e o perigo.

A mãe dele, nascida em Viena (Áustria), havia sobrevivido a um campo de concentração e ganhava a vida fazendo, remotamente - da casa da família no Novo México (EUA) - apostas na bolsa de valores de Nova York. Para atender a uma inesperada ganância, ela comprou um automóvel novo da cor que Lanier escolheu. Mas, no dia em que foi aprovada no exame de direção, morreu num acidente que, depois se saberia, foi causado por uma falha mecânica daquele modelo de carro.

"Choramos durante anos", escreveu Lanier sobre sua própria reação e a do pai. A tristeza foi agravada pelo antissemitismo e a intimidação de vizinhos e colegas de classe. Um professor disse que a mãe dele "merecia" o que aconteceu, por ser judia.

Depois que sua casa ardeu em chamas por um incêndio criminosamente provocado, foram viver em uma tenda de acampamento até que o pai sugeriu que ele desenhasse uma casa para os dois. "Estava convencido de que nosso lar deveria ser feito de estruturas esféricas similares as que encontramos nas plantas", conta, no livro.

Ele recorda que projetou modelos com cigarros, seu pai obteve permissão das autoridades para construir e, juntos, montaram uma edificação com formato de bola de golfe.

O pai de Lanier viveu naquela casa durante 30 anos. Um ano depois da construção, quando tinha 13 anos, Lanier foi à universidade local fazer um curso de verão de química. Quando terminou, continuou assistindo às aulas durante o semestre, até que os professores não tiveram outra escolha senão aceitá-lo como estudante universitário. Ele aprendeu a fazer queijo de cabra para vender e pagar os custos com sua educação, e costurava suas próprias roupas.

Realidade alternativa

Seria natural pensar que, depois de tudo o que viveu, Lanier quisesse se dedicar a criar realidades alternativas, com cálculos e pixels no Vale do Silício.

Mas, ele nega que o objetivo tenha sido fugir do mundo real. Para Lanier, "a maior virtude da realidade virtual é que, quando você regressa, de repente percebe a realidade com frescor, como se fosse nova".

"Em vez de conceber a realidade virtual como um lugar a que se vai para deixar algo para trás, a mim me parece que ela está subordinada à realidade", explicou à BBC.

Ser lagosta

Enquanto estudava informática, leu o trabalho de Ivan Sutherland, que, na década de 1960, foi uma das primeiras pessoas a criar um capacete com tela que permitia a uma pessoa ver um mundo digital por meio de programas de computador.

Depois de uma temporada em Nova York, Lanier se mudou para a Califórnia e se uniu à incipiente indústria dos videogames. Com o dinheiro que ganhava, financiava experimentos de realidade virtual com outros matemáticos - junto com alguns deles fundou a empresa VPL.

Numa ocasião, Lanier e sua equipe ficaram obcecadas com a criação de avatares não humanos. As lagostas representavam um grande desafio, pela quantidade de extremidades, mas eles descobriram que o cérebro humano se adapta a usar apêndices (como antenas, patas e garras) com muita rapidez. "A maioria das pessoas aprende a ser uma lagosta com relativa facilidade", escreve. "Para mim, foi mais fácil ser uma lagosta que comer uma."

Um futuro virtualmente real

A empresa de realidade virtual de Lanier durou somente cinco anos, mas o legado dessa tecnologia se evidencia em cada vez mais áreas.

Por causa do alto custo, a realidade virtual não se desenvolveu de forma massiva. No entanto, fabricantes de automóveis e aviões (para provar novos desenhos de cabines), os médicos (para treinamento e tratamentos, como terapia para transtorno de stress pós-traumático), e os militares, continuam a usar a essa tecnologia.

Mas, para Lanier, a realidade virtual ainda está "presa ao passado" e não se desenvolveu plenamente.

"O que a maioria tem visto é uma versão de videogame ou um filme (com tecnologia de realidade virtual). Isso é típico de novos meios. No início, o cinema se parecia com uma peça de teatro. A realidade virtual ainda não teve a oportunidade de se libertar e ser o que é."

O filósofo da internet também faz projeções preocupantes sobre o futuro, com o crescimento da automação e o desaparecimento de empregos. Para ele, é preciso mudar o modo como a economia está organizada, para evitar que a robótica crie uma massa de pessoas com fome e sem ocupação.

"Uma ideia é criar um contrato social, pelo qual pagamos uns aos outros por coisas que nos interessam online. O objetivo é garantir o sustento das pessoas quando as máquinas forem boas o suficiente para dirigir os ônibus e caminhões", sugere.

"Ou nós monetarizamos o que as pessoas fazem ou adotamos o socialismo... Ou deixamos um monte de gente passar fome, porque não achamos que elas servem mais. A terceira opção parece ser a que está sendo adotada, pelo menos nos Estados Unidos." Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

Ana Macarini é Psicopedagoga e Mestre em Disfunções de Leitura e Escrita. 

A Síndrome do Pequeno Poder é um transtorno de comportamento individual que mina as relações sociais e pode esfacelar qualquer chance de estabelecimento de convivência, em detrimento da satisfação de um indivíduo arrogante, autoritário e abusivo.

Pessoas acometidas por essa Síndrome costumam ter auto estima extremamente prejudicada, sendo levadas a ter a necessidade de humilhar o outro na tentativa de cessar um sentimento de menos valia. Diminui-se o outro para se sentir maior.

Esses indivíduos costumam viver inseridos em ambientes dentro dos quais não encontram lugar, sentem-se inferiores e, por causa disso, reagem agressivamente contra qualquer um que possa representar o mínimo questionamento à sua “autoridade”.

Autoridade é um bem que se conquista. É fruto do reconhecimento a uma habilidade desenvolvida, a um esforço empenhado, a um desempenho de papéis que explicita a competência. Autoridade depende da anuência do entorno.

Já o autoritarismo é outra coisa. É a instauração de um poder à força. É a atitude agressiva que busca subjugar o outro. O autoritarismo nasce da incompetência, da falta de recursos para administrar conflitos.

Lidar com uma pessoa tomada pela Síndrome do Pequeno Poder é dificílimo. Essas pessoas têm uma enorme dificuldade em estabelecer limites de convivência. Uma vez que ela tenha enxergado no outro uma ameaça ao seu suposto poder, ela não medirá ações ou modos para fazer valer a sua ilusória “autoridade”.

O poder verdadeiro emana do saber. Quanto mais sabemos sobre algo mais poder teremos sobre isso. E tudo o que estiver envolvido nesse saber depende do caráter ético e moral de quem o possui. Depende. Depende da importância social daquilo que se sabe, do que vai ser feito com esse saber; depende, ainda, de como e com quem esse conhecimento será partilhado.

As relações de poder na atualidade constroem-se a partir de uma rede complexa de relações. O modelo de hierarquia sólida, que já funcionou tão bem em outros momentos históricos anteriores, hoje não funciona mais. Ainda bem! E o indivíduo com visões distorcidas de poder não conta com recursos para perceber e gerir essa mobilidade.

O conhecimento foi incrivelmente democratizado, graças ao desenvolvimento tecnológico. Qualquer pessoa, dotada da capacidade de ler e compreender o que lê, tem acesso a uma infinita variedade de informações, sejam elas relevantes ou fúteis. Nunca foi tão fácil satisfazer uma curiosidade ou interesse de aprendizagem sobre o que quer que seja.

Esse acesso aberto ao conhecimento, no entanto, exige de nós uma dose muito maior de responsabilidade. Hoje precisamos ser agentes das decisões tomadas. O nosso fazer político, por exemplo… de nada nos adianta ter o poder de eleger nossos representantes se ainda teimamos em escolhê-los de forma irresponsável.

Pensando numa esfera institucional menor que o Estado; uma empresa, por exemplo. Em qualquer empresa, ainda que vigore uma estrutura de cooperação, alguém precisa estar em uma posição de mediador das relações; precisa haver um líder que seja responsável por garantir que haja organização, equilíbrio e produtividade. Sem uma liderança que prese por valores e pelas necessidades coletivas, instaura-se o caos.

E, uma vez instaurado o caos, todos ficam à deriva. O individualismo é o caos. Cada um pensando nos próprios interesses é o caos. A nossa natureza exploratória gerou o caos, numa crise ambiental sem precedentes. De tanto brincarmos de algozes, acabamos vítimas de nossa própria ambição desmedida.

Estaria tudo perdido? Não haveria salvação para nossa “raça humana”? Há. E ela está em nossas mãos, mais concretamente do que nunca esteve. Precisamos entender o que representa exatamente esse tamanho poder. Precisamos ressignificar o nosso papel nas relações com o outro e com o mundo.

O poder é necessário para impulsionar mudanças, para vencer obstáculos. Sua natureza é de cunho transformador. O que vai modular esse poder é o caráter de quem o exerce. E não importa se o autor do comportamento abusivo é um líder de governo, o segurança da balada, o pai de família ou um parceiro de trabalho. O abuso precisa ser detido.

O abusador é alguém que faz mau uso do poder que tem, ou imagina ter. E, não raras vezes a única forma de fazê-lo parar é garantir que ele não tenha nenhuma chance de sequer pensar que pode mais que os outros. Nenhuma relação interpessoal pode basear-se em posturas de dominação e exploração. Infelizmente, em muitos casos não adianta insistir, porque para falta de caráter ainda não inventaram remédio. Nem adianta procurar no Google! Fonte: http://www.asomadetodosafetos.com