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Um fotógrafo registrou, em uma imagem emocionante, o momento em que uma macaca parece chorar ao abraçar um filhote que ficou inconsciente, em Jabalphur, na Índia. O clique, compartilhado por Avinash Lodhi em seu perfil no Facebook, está comovendo internautas de diversas países.
O fotógrafo conta que percebeu uma movimentação estranha entre macacos e tomou a iniciativa de se aproximar para fazer fotos. "Decidi me sentar e observar a atividade deles, embora já estivesse perdendo luz (estava escurecendo)", afirmou ele.
De acordo com Lodhi, em um determinado momento, o filhote pareceu ficar inconsciente, assustando sua mãe, que ficou visivelmente abalada. Neste momento, ele congelou a imagem. Em seguida, felizmente, o pequeno macaco acordou.
"Esse é um momento raro, principalmente entre os animais", disse ele, que se impressionou com o próprio registro. "Assim que eu vi a imagem fiquei em silêncio por uma hora", completou Lodhi. No Facebook, onde a fotografia foi postada, internautas ficaram impressionados. "Ótimo registro! Parabéns", comentou um deles. Fonte: http://arapiraca.7segundos.ne10.uol.com.br
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"A violência faz parte da nossa vida. Vários dos meus amigos foram assassinados. E sempre há novas histórias de mortes. Isso não pode ser uma coisa natural, pode?", questiona Paulo Gabriel, 16, estudante do 1º ano do ensino médio e morador do bairro da Pavuna, no Rio de Janeiro.
Além de a violência, Paulo enfrenta outros desafios para concluir seus estudos. "Eu quero muito aprender, mas não é fácil estar na escola. Não há estrutura, as salas de aula são muito abafadas. Os conteúdos não traduzem nossa realidade, nem preparam os estudantes para entrar na faculdade". Mesmo assim, Paulo não desiste. Sua paixão pelo hip hop e o apoio de professores fizeram com que ele participasse de ações em favor de mudanças na sua escola.
"Por meio das letras do hip hop, eu passei a me interessar por figuras como Martin Luther King e a pesquisar sobre lutas sociais", conta Paulo. Ele começou a se engajar na escola ajudando a criar um grêmio estudantil. Logo depois passou a levar propostas de seus colegas sobre melhorias na escola para a Prefeitura do Rio de Janeiro por meio do programa Aluno Presente. Hoje participa ativamente do movimento secundarista. "A escola deve abrir portas e não criar muros. A escola precisa ser um lugar seguro e acessível a todos", conclui.
Paulo Gabriel foi um dos mais de 100 adolescentes que representaram redes e movimentos sociais no Seminário Internacional sobre Inclusão no Ensino Médio, realizado nos dias 27 e 28 de abril de 2016, em Belo Horizonte. No encontro, as jovens lideranças apresentaram para as autoridades presentes propostas para garantir um ensino de médio inclusivo e de qualidade. O evento foi uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do Ministério da Educação, da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, da Fundação Itaú Social e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultural e Ação Comunitária (Cenpec). Fonte: www.unicef.org
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Sueli Gaspar, Rio de Janeiro.
Com uma trajetória de 30 anos na educação, Sueli Gaspar começou como merendeira, tornou-se professora, diretora e depois gestora de programas educacionais para ajudar a mudar a educação no Rio de Janeiro. Trabalhando em uma das regiões de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixos da capital fluminense, ela conseguiu feitos impressionantes, conduzindo escolas ao topo dos rankings de avaliação. Com o estilo "mãezona", é quase sempre doce, porém enérgica quando necessário. Como diretora, praticamente zerou os números de evasão em áreas conflagradas. Há quatro anos ocupa o cargo de gestora do Programa Escolas do Amanhã, da Prefeitura do Rio, cuidando de 155 escolas em regiões de risco. "Sempre digo para as minhas professoras: nossa missão é tirar as ovelhas da boca do lobo"
"Eu não perco criança pro tráfico"
"Para acabar com o analfabetismo, é preciso três coisas: acreditar no aluno, acreditar no aluno e acreditar no aluno"
Batalhadora desde a infância
De merendeira...
Sueli nasceu em Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, e era a filha mais velha de um casal de pouca escolaridade. O pai, pintor de paredes e taxista, estudou até a terceira série. A mãe foi babá e lavadeira e nunca estudou. "Era aquela menina que todas as estatísticas apontam como a que larga a escola primeiro: a mais velha e a que precisava tomar conta dos irmãos. Além disso, era muito pobre e me casei aos 14 anos", conta Sueli. Apesar do casamento precoce, Sueli resistiu e só abandonou a escola três anos depois, quando tornou-se mãe, aos 17. O afastamento dos estudos durou pouco. "Nunca quis parar de estudar. Soube que existia um curso feito na base das apostilas, em que a gente estudava em casa e depois fazia a prova. Assim, consegui completar o primeiro grau. Logo depois, fiz o concurso para merendeira e fui aprovada", relata a professora.
...a professora
Finalmente funcionária pública, Sueli passou a encarar o desafio de milhares de moradores da longínqua e esquecida Zona Oeste carioca. Todos os dias, acordava às 3h30 para pegar dois trens e chegar à escola onde trabalhava como merendeira, na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio. Com o tempo, Sueli conseguiu se transferir para uma escola próxima à sua casa e deu sequência aos estudos. Como trabalhava no período da tarde, fez o curso Normal - equivalente ao ensino médio, mas específico para formação de professoras de nível básico - pelas manhãs. Mais tarde, ela passou no concurso para o magistério municipal e continuou o crescimento profissional. De professora, tornou-se coordenadora pedagógica e, depois, diretora. Nesse meio tempo, ainda formou-se em Letras pela Universidade Estácio de Sá.
"O esforço que tive para estudar, quis projetar para todas as crianças que passaram em minha vida. Tenho muita vontade de mudar o mundo, de realizar o sonho das pessoas. Ao longo de minha vida, tive a certeza de que o caminho é a escola. Sou apaixonada pela educação"
Educação precisa de referências locais
Ao assumir a direção do Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) 1º de Maio, em 2002, onde ficou por quase 10 anos, Sueli Gaspar viu-se diante do maior desafio de sua vida: a possibilidade de oferecer a esperança de um futuro melhor para as crianças das comunidades do Rola e Antares. Um dos primeiros atos de Sueli como diretora foi fazer uma reunião de professores, alunos e as famílias.
"Pegamos todas as carteiras da escola e botamos no pátio. Chamamos todas as famílias juntamente com os alunos. Eles precisavam ouvir histórias que os motivassem a estudar. E quais foram as referências? Nós mesmos. Dos 26 professores da escola, 23 eram oriundos da escola pública e todos com histórias de superação para contar. Pensamos: por que não contarmos nossas trajetórias para eles e mostrar que o estudo era a porta para uma vida melhor?", relata a educadora.
Estímulo que deu certo
Em busca de mais motivação para os alunos, Sueli também promoveu um rodízio de turmas e professores. "Se um professor de ensino fundamental gostava mais de ensinar matemática, ele lecionaria para outras turmas e deixaria o de português cuidar de seus alunos. Isso motivava as crianças e também os mestres", explica. Segundo Sueli, o segredo de uma boa escola é ser surpreendente para os alunos.
"Digo que a escola tem que ser boa todo dia. Mas, às vezes, tem que ser sensacional"
Nos 10 anos em que dirigiu o Ciep 1º de Maio, em Santa Cruz, Sueli conseguiu feitos extraordinários. Encravado entre as favelas do Rola e Antares, o colégio vivia momentos delicados quando da chegada de Sueli à direção. Além dos índices altos de evasão escolar e repetência, a escola convivia com mais de 20 furtos anuais e com notas baixíssimas nas avaliações promovidas pelo Governo Federal.
Cinco anos após a chegada de Sueli, os números eram outros: nenhuma ocorrência de furto, evasão zero e a nota do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) subiu de 4,2 para 8,8, fazendo a escola ser a melhor da cidade entre as instituições públicas. E com mais um detalhe que enche a professora de orgulho: "Não perdi nenhum aluno para o tráfico".
"Nunca tive qualquer aborrecimento. Ao contrário. Um pai de aluno, certa vez, me ligou do presídio Bangu 1, onde cumpria pena, e disse que eu poderia tomar qualquer atitude que achasse necessária com seu filho, que ele me daria apoio. Segundo ele, eu era a esperança para que seu filho não seguisse o mesmo caminho que ele", conta.
"Sempre disse que não podemos nos ajustar ao meio e, sim, ajudar o mesmo a ser melhor"
Sueli Gaspar cita 4 fatores essenciais para mudar a educação
Todo aluno aprende
"Não existe aluno que não aprende. Cada um tem o seu ritmo e o professor tem que ter essa sensibilidade para ajudar cada estudante."
Empoderamento do professor
"Eu empodero meus professores, pego pelo braço e faço que ele acredite que é possível. E o professor tem que fazer o mesmo com o aluno."
Detector de talentos
"O professor é um descobridor de talentos. Ele olha para o aluno e tem que perceber todas as suas potencialidades. Às vezes, o aluno não escreve bem, mas é ótimo observador."
Investimento em educação
"Tem que investir. A escola pública tem todas as condições de ser a melhor do Brasil. Precisamos nos preparar para que ela cada vez esteja mais à altura dos alunos."
Fonte: Bol; http://www.rio.rj.gov.br
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SÃO JOÃO DEL REI-MG: Nesta cidade foi sepultado Tancredo Neves (1928-1985), Irmão da Ordem Terceira Franciscana. O primeiro Presidente do Brasil após 21 anos de ditadura militar.
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A travesti Luana Muniz morreu, aos 56 anos, na manhã deste sábado no Rio após complicações de problemas renais e de coração decorrentes de uma pneumonia bilateral. Ativista LGBT, ela estava em coma há uma semana no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari. O velório será neste domingo no Cemitério do Irajá, às 13h.
O trabalho de Luana ganhou visibilidade após seu encontro com o padre Fabio de Melo na quadra da Mangueira, em 2015. Na época, o religioso, durante um testemunho, admitiu seu preconceito e reconheceu seu erro ao julgar Luana, que comandava um projeto social na Lapa, onde vivia. “Quando Deus coloca essas pessoas diante de nós, é para desmoronar os castelos de ilusão que nós criamos dentro”, disse o padre.
Luana Muniz morreu aos 56 anos
Madrinha de Luana, a cantora Alcione lamentou a perda da “Rainha da Lapa”, a quem definiu como uma amiga maravilhosa e um ser humano ímpar. “Foi-se embora e nos deixou muita saudade, mas com certeza um espírito como esse, batalhador e generoso, agora está nos braços de Deus. Descanse, minha amiga”, disse a Marrom ao EXTRA.
Outra amiga de longa data, Lorna Washington, 55, diz que a militante deixa um legado de respeito e tolerância pelo próximo: “Ela abria sua casa para travestis expulsas pela família e distribuía comida para moradores de rua”, conta Lorna, afirmando que a polêmica com o padre possibilitou um momento de reflexão na sociedade. “Foi um despertar espiritual para o padre que sofreu duras represálias“.
Segundo Lorna, Luana era fumante desde a adolescência e recebeu a visita da cantora Alcione na última quinta-feira. “Ela havia apresentado uma melhora, estava lúcida. A notícia nos pegou de surpresa. Não esperávamos”.
Relebre depoimento emocionado de padre Fabio:
“Semana passada eu vivi uma situação. A Alcione me convidou para estar no aniversário dela, lá na quadra da Mangueira... Fiquei lá por uma hora mais ou menos... Mas o que me chamou a atenção foi um travesti que estava lá. Posso confessar uma coisa para vocês? Quando eu vi, ele estava olhando para mim (pausa). E olha que eu não sei ficar sem graça... Mas sabe o que me ocorreu? Vou confessar publicamente a minha hipocrisia: ‘Meu Deus do céu, se esse rapaz pedir para tirar uma foto comigo? Como que eu vou reagir?’(pausa). Independente de qualquer julgamento, estou confessando a hipocrisia do meu coração naquela hora. Muitas pessoas começaram a se encorajar para tirar foto comigo. E ele (o travesti) lá do fundo olhando. Quando, de repente, eu só vi a sombra dele na minha direção, e o meu preconceito, o medo de me expor, tudo vindo à tona. Que coisa horrorosa isso em nós... Como se eu fosse melhor. Isso é mesquinho, é vergonhoso o que eu estou dizendo pra vocês”.
“Aí ele veio, com um vestido longo e falou pra mim: 'O senhor costuma tirar fotos com pecadoras?'. E eu percebi que tinha uma ironia ali. E eu respondi: mas é claro! E abracei ele e tiramos a foto. Antes de sair, ele disse: ‘eu não acredito que o senhor permitiu’. E os olhos dele estavam emocionados. Assim que ele saiu, Maria Helena, a irmã da Alcione, me contou a história. Ela disse que ele mora na Lapa e criou um grupo que alimenta e recolhe todos os miseráveis daquela região. Ele dá banho, alimenta, não tem nojo de ninguém. E faz de tudo para aquela pessoa retornar à vida. E não é só isso. Ele torna-se uma espécie de vigilante, protegendo os moradores...”
“Quando ela me contou aquela história, eu comecei a unir as coisas dentro de mim. Eu não entro no mérito da questão da vida que ele leva, vamos deixar que Deus faça isso. Não sou síndico da Eternidade. Agora, que é um tapa na cara da gente, é!”.
“Aquele que você enxerga e que, naturalmente, provoca um desconforto por ser tão diferente de nós, não sabemos quantas coroas da dignidade foram recolocados na vida daquela pessoa quando ele alimenta o próximo. Você é cristão e nem sempre está disposto a cuidar de quem está doente, colocar dentro da sua casa e dar de comer”.
“Não cabe nenhum julgamento do lado de lá, cabe aqui. Quando Deus coloca essas pessoas diante de nós, é para desmoronar os castelos de ilusão que nós criamos dentro. Como se o nosso cristianismo tivesse pronto. Como se nós já tivéssemos chegado ao último estágio dessa santidade que Deus nos convida. Não, eu ainda me envergonho dos que são diferentes de mim. Eu ainda tenho medo de ir ao encontro daqueles que precisam de mim. E a palavra de Paulo é dura: a missão de vocês é junto daqueles que estão necessitado”. Fonte: http://extra.globo.com
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Animal ficou quatro dias internado em clínica, apresentou melhora, mas não resistiu ao veneno.
Após salvar dois irmãos da picada de cobras, a cadela chamada Mariana morreu nesta sexta-feira (5), na clínica em que estava internada em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Ela evitou que os donos se machucassem, mas acabou sendo picada no focinho por uma das jararacas.
“O fato de a picada ter sido na região da face, do focinho, tornou a situação muito grave. O veneno é muito forte e acaba necrosando o tecido, comprometendo órgãos vitais como o sistema respiratório”, lamentou ao G1 o médico veterinário responsável pelo tratamento da cadela, Paulo César Dias Ramalho.
Picada no focinho, a cadela foi levada para a clínica na segunda-feira (1º). A equipe acreditou que o animal se recuperaria. “Ela apresentou melhoras, bebia água, começou a andar, comeu, mas o veneno é muito agressivo, ela salvou a vida dele”, contou o veterinário.
Ataque
Lindon Jhonson de Aquino e Demerval de Aquino roçavam um mato quando a cadela os protegeu. “Eu ouvi um barulho diferente dos cachorros latindo ao redor de um buraco bem próximo de mim e ela estava bastante agitada já”, contou.
Ao perceberem que a cachorra tinha sido picada, os irmãos conseguiram capturar as cobras. Na sequência, eles levaram Mariana ao veterinário.
Os donos da cadela heroína se emocionaram com a atitude dela. “Eu até falei par o meu irmão: ‘Jhonson, vamos agradecer muito a Deus porque se não fosse a Mariana, a cachorra, um de nós dois não estaria aqui’”, disse o estudante Demerval de Aquino.
Fonte: http://g1.globo.com
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VAMOS COMER UMA IMBUZADA?
A umbuzada, também chamada de imbuzada, trata-se de uma bebida típica do nordeste preparada com o fruto do umbuzeiro (umbu- imbu ou cajá que aparece no vídeo ). A umbuzada não é uma bebida que agrade a todo o mundo, pois possui sabor levemente ácido.
RECEITA:
1-Para preparar a umbuzada comece por lavar os umbus. Em seguida cozinhe-os em uma panela com água até cobrir, em fogo médio, até mudarem de cor. Desligue o fogo e deixe esfriar.
2-Retire o caroço dos umbus e bata a polpa no liquidificador junto com o açúcar e o leite, até obter um líquido bem homogêneo. Se quiser, em seguida passe por um coador.
- Se desejar, apenas passe um coador
3-Reserve a umbuzada na geladeira e sirva bem geladinha. bom apetite!
(No vídeo: Tia Nete, Girau do Ponciano-AL, Eleide de Miranda, minha irmã e Plínio de Miranda, meu irmão. Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL).
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Foi durante operação na Favela Danon, em Nova Iguaçu. Um suspeito também morreu e outro dois foram presos com armas e drogas.
Duas pessoas morreram durante uma operação, na quarta-feira (3), na Favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Uma das vítimas foi uma jovem de 16 anos que morreu na porta de casa atingida por uma bala perdida, na Estrada de Madureira. O segundo morto, segundo a polícia, era um suspeito. A região abriga comunidades que sofrem com a disputa entre traficantes e milicianos pelo controle do território.
A Polícia Militar disse que durante a operação teve tiroteio. A adolescente atingida na porta de casa chegou a ser levada para o Hospital na Posse, em Nova Iguaçu, mas não resistiu.
Dois suspeitos foram presos e drogas e armas foram apreendidas. Moradores fizeram protesto na noite de quarta-feira e a Estrada de Madureira ficou fechada até às 20h.
Moradores assustados com a violência enviaram várias mensagens pelo Whatsapp. "Clima de guerra em nova Iguaçu...Estrada de Madureira fechada. Várias viaturas de diversas especializadas. Escolas e comércio fechados".
"Está um caos aqui em Nova Iguaçu na volta pra casa. Ninguém na rua. Muita troca de tiro.", afirmou um morador. "O policiamento está reforçado, porque os moradores querem fechar a Estrada de Madureira. E com isso, tiraram uma boa parte dos ônibus de circulação. Não sabemos mais o que fazer, estamos desesperados”. Fonte: http://g1.globo.com
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Oito ônibus e 2 caminhões foram incendiados e o caos no trânsito deixou Rio em estágio de atenção. Operação de Bope, BAC e PM para interromper guerra do tráfico apreendeu 32 fuzis.
Oito ônibus e dois caminhões foram incendiados por criminosos nesta terça-feira (2) no Rio, após uma megaoperação da Polícia Militar para acabar com a guerra entre traficantes na Cidade Alta, comunidade em Cordovil, na Zona Norte.
A represália de criminosos contra a prisão de pelo menos 45 suspeitos causou um caos no trânsito da cidade, já que os veículos queimados estavam em vias expressas, usadas por motoristas para trafegar em direção ao Centro do Rio, em horário de grande movimento. A cidade entrou em estágio de atenção às 10h50, segundo o Centro de Operações.
Três ônibus estavam na Rodovia Washington Luiz, na altura dos acessos da Linha Vermelha e da Avenida Brasil, sentido Juiz de Fora; quatro ônibus estavam na Avenida Brasil, onde o caminhão também foi queimado; além de um ônibus e outro caminhão em Cordovil, em um dos acessos à comunidade da Cidade Alta.
Devido aos ataques, motoristas tentaram voltar na contramão e passageiros de outros coletivos que passavam na região ficaram em pânico. O congestionamento na cidade, por volta das 11h, atingiu 66 quilômetros — equivalente a uma viagem entre o Rio e Maricá. Fonte: http://g1.globo.com
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Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista- Em visita a Comunidade Capim neste feriado do trabalhador.
Ontem, no Povoado Mata Limpa, um pai de família cometeu suicídio. Ato máximo de desespero. Aqui vai as nossas preces para os familiares e amigos. Já neste 1º de maio, por volta das 9h, mais uma morte na região, dessa vez foi por afogamento no povoado Pau- D` Arco. Até a presente postagem (17h 55 min) o corpo ainda permanecia no local à espera do IML de Arapiraca e da Polícia. Êita Renan Filho, vamos trabalhar!
NOTA: O Estado de Alagoas registrou, entre 2013 e 2015, 513 casos de suicídio. Os dados são de uma pesquisa realizada pelas universidades Federal de Alagoas (Ufal) e de Ciências da Saúde (Uncisal) com pessoas entre 10 e 87 anos de idade.
Ainda segundo a pesquisa divulgada pela AAP, Maceió lidera o levantamento, com 141 casos. Arapiraca e Palmeira dos Índios vêm em seguida, com 44 e 18 casos, respectivamente.
Segundo a psiquiatra Suzzana Bernardes, a pesquisa foi feita com base nos dados encontrados em atestados de óbito. Contudo, o número pode ser muito maior. Fonte: http://g1.globo.com
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"Seja como for, o interesse do adolescente pelo suicídio é intolerável para nós –porque amamos o suicida e porque sua morte sancionaria nosso fracasso: o suicídio de um adolescente é a demonstração cabal de que nosso amor não é (não foi) uma razão suficiente para ele viver", escreve Contardo Calligaris, psicanalista, dramaturgo e escritor italiano radicado no Brasil, em artigo publicado por Folha de S. Paulo, 27-04-2017.
Eis o artigo.
"Você, que é terapeuta de adolescentes, por que não comenta a Baleia Azul?" Recebo essa pergunta a cada dia.
Baleia Azul é um jogo, na internet, que seduziria os adolescentes propondo-lhes desafios arriscados até um final em que, para "ganhar", o jogador deve se matar. Na Rússia, já seriam mais de cem mortos.
Acho bizarro que nenhum repórter consiga se inscrever, jogar e nos contar tudo. A Baleia me parece ser sobretudo um boato.
Que opinião temos dos nossos adolescentes para acreditarmos que eles sejam burros a ponto de se matar para terminar uma gincana? Se imaginamos que eles sejam presas fáceis para a Baleia, é porque nós mesmos talvez sejamos seduzidos pelo jogo: dispostos a qualquer besteira para animar a nossa vida e lhe dar algum sentido.
Junto com a Baleia, um seriado da Netflix, "13 Reasons Why", também preocupa os adultos. Nele, uma menina, para explicar seu suicídio, deixa 13 fitas gravadas, que circulam entre amigos e inimigos.
Quando eu era menino, sonhava estar presente no meu velório, para ver quem choraria e quem dançaria. O seriado, dando crédito a esse sonho (banal), poderia produzir uma epidemia de suicídios?
Reza a lenda que o romance de Goethe "Os Sofrimentos do Jovem Werther" (1774) teria glamorizado o suicídio por amor e produzido suicídios em massa. Logo o "Werther", que consegue a façanha de ser curto e chato e cujo maior mérito é de ter sido o pretexto para Roland Barthes escrever seus "Fragmentos de um Discurso Amoroso". Enfim, "O Efeito Werther" é um livro de David Phillips (1982) que trata de verificar se há suicídios induzidos pelos relatos na mídia dos suicídios de pessoas famosas, de Marylin Monroe a Kurt Cobain. Resultado: o efeito, se existe, é mínimo.
Mas, por mínimo que seja, como evitá-lo? Plutarco (46 - 120 d.C.), em "As Virtudes das Mulheres", conta que, em Mileto, por alguma maldição divina, as mulheres foram tomadas pela vontade de se enforcar. Não havia palavras ou lágrimas que adiantassem: elas se matavam. Enfim, alguém propôs que os cadáveres nus das enforcadas fossem expostos na praça. E o que aconteceu?
Num delicioso livrinho, publicado em Paris em 1772 (ensaio sobre o caráter, os costumes e o espírito das mulheres nos diferentes séculos), Antoine Thomas conclui com Plutarco. Essas jovens encaravam a morte, mas nenhuma ousou encarar a vergonha depois da morte: os suicídios pararam.
Quanto às mulheres de Mileto, Thomas explica: elas deviam estar naquela idade em que a natureza, alimentando desejos inquietos e vagos, abala a imaginação e em que a alma, surpreendida por suas novas necessidades, sente que a melancolia será sucessora da calma dos jogos da infância. Difícil descrever melhor a desordem da adolescência.
E talvez haja mesmo, na adolescência, um interesse especial pelo suicídio. Para Durkheim, o suicídio pode ser atribuído a níveis excessivamente baixos ou altos de integração social. Integração baixa demais significa ter a impressão de não pertencer a nada, e integração alta demais significa descobrir que o custo da integração é excessivo: uma domesticação de nosso desejo. É um resumo do drama do adolescente.
Seja como for, o interesse do adolescente pelo suicídio é intolerável para nós –porque amamos o suicida e porque sua morte sancionaria nosso fracasso: o suicídio de um adolescente é a demonstração cabal de que nosso amor não é (não foi) uma razão suficiente para ele viver. Mas atenção: Plutarco é uma leitura recomendada, porque ele lembra que de nada adiantam os encorajamentos a viver e as manifestações de carinho.
De fato, diante do propósito suicida, não há cura milagrosa, e o primeiro passo é reconhecer o desejo de se matar e levá-lo a sério –porque é um desejo sério, não menos fundamentado do que nossa posição em favor da vida.
Podemos discordar e nos opormos à vontade de se suicidar de alguém que nos importe, mas só seremos escutados se primeiro reconhecermos seu direito de querer morrer.
Nota: logo nesses tempos de inquietudes pela Baleia e pelo seriado "13 Reasons Why", foi ao ar, pela HBO, a primeira história de "Psi" sobre o suicídio assistido de uma adolescente. A história, que resume minha atitude diante de um outro que prezo e que quer morrer, está agora na Net Now. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
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Além de fotos, manifestantes aproveitam para saquear restos dos veículos queimados
RIO - Além da folia tradicional, a Lapa ganhou mais uma atração na noite desta sexta-feira: os três ônibus incendiados próximo à Sala Cecília Meirelles viraram ponto de selfie pelos que passavam na área. Ao todo, nove ônibus foram incendiados em meio aos protestos contra as reformas trabalhista e previdenciária.
Além das fotos, porém, é possível outro resquício das manifestações foram as pessoas que saqueavam os restos dos ônibus por moedas e peças que pudessem ser revendidas em ferro-velho.
Em nota, a Polícia Militar informou que está realizando um patrulhamento intensivo por todo o estado do Rio de Janeiro, para "garantir que as manifestações reivindicatórias fossem realizadas em segurança e não impedissem o ir e vir da população".
Segundo a PM, até o momento, há notícias de saques e depredação de lojas, estações do Metrô e do VLT, ônibus e carros apedrejados e incendiados. A Polícia Militar informou que "continua nas ruas, buscando neutralizar a ação de vândalos que se passam falsamente como manifestantes." Fonte: http://oglobo.globo.com
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QUASE 100 BISPOS CATÓLICOS JÁ DECLARARAM APOIO À GREVE GERAL (Atualização da lista nesta quinta, 27)
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Greve geral desta sexta-feira, 28, que deve paralisar o País contra as reformas trabalhista e da Previdência de Michel Temer está tendo apoio maciço de religiosos, especialmente da Igreja Católica; até o momento, 89 bispos católicos já declararam apoio à paralisação e estão convocando os fieis a fazerem o mesmo; adesão semelhante da Igreja só aconteceu na Ditadura Militar; os líderes católicos que apoiam a greve geral estão em todas as regiões do País; confira lista dos religiosos que estão empenhados na luta contra a destruição dos diretos dos trabalhadores proposta por um presidente apoiado por apenas 4% da população
A greve geral desta sexta-feira, 28, que deve paralisar o País contra as reformas trabalhista e da Previdência de Michel Temer está tendo apoio maciço de religiosos, especialmente da Igreja Católica.
Até o momento, 89 bispos católicos já declararam apoio à paralisação e estão convocando os fieis a fazerem o mesmo. Adesão semelhante da Igreja só aconteceu na Ditadura Militar.
Uma publicação do Comitê das Igrejas de Belo Horizonte convoca a população para a paralisação. "A Igreja se posiciona firme e profeticamente contra as reformas que vão contra o nosso povo", diz o título da mensagem.
Na Paraíba, o arcebispo Dom MAnoel Delson Pedreira da Cruz pede para o povo participar das manifestações. "Convocamos todos os trabalhadores a participarem desta grande manifestação, dizendo a palavra que o povo não aceita a reforma da Previdência nos termos que estão anunciando", afirmou o arcebispo.
O mesmo acontece em Porto Alegre, onde o arcebispo Dom Jaime Spengler apoia as paralisações da greve geral na próxima sexta.“Diante das propostas que estão sendo apresentadas pelo governo federal, é fundamental que se ouça a população em suas manifestações. O povo tem o direito de ser ouvido. Reformas que incidem mais diretamente sobre a vida da maioria do povo precisam ser levadas adiante com muito discernimento. Importante que as reformas tenham sempre em consideração a inclusão social”, afirmou.
Confira a lista dos bispos que já declararam apoio e estão convocando fieis a apoiarem a greve geral:
- Dom Reginaldo Andrietta – Bispo de Jales-SP
- Dom Odelir José Magri – Bispo de Chapecó-SC
- Dom Antônio Carlos – Bispo de Caicó-RN
- Dom Frei Rubival – Bispo de Grajaú-MA
- Dom Fernando – Arcebispo de Olinda/Recife-PE
- Dom Manoel João Francisco – Bispo de Cornélio Procópio e Admin Apostólico da Arquidiocese de Londrina-PR
- Dom Gilberto Pastana – Bispo de Crato-CE
- Dom Anuar Battisti – Arcebispo de Maringá-PR
- Dom Manoel Delson – Arcebispo da Paraíba-PB
- Dom Francisco Biasin – Bispo de Barra do Piraí/Volta Redonda-RJ
- Dom Paulo Mendes Peixoto – Arcebispo de Uberaba-MG
- Dom Adriano Ciocca Vasino – Bispo de São Félix do Araguaia-MT
- Dom José Eudes Campos do Nascimento - Bispo de Leopoldina-MG
- Dom José Maria - Bispo da Diocese de Abaetetuba-PA
- Dom Vital Corbellini - Bispo de Marabá-PA
- Dom Carlos Alberto – Bispo de Juazeiro-BA
- Dom Flávio Giovenali – Bispo de Santarém-PA
- Dom Celso Antônio – Bispo de Apucarana-PR
- Dom Aloísio Jorge Pena Vitral - Bispo de Teófilo Otoni-MG
- Dom Walmor Oliveira de Azevedo - Arcebispo de Belo Horizonte - MG
- Dom João Justino de Medeiros Silva - Arcebispo Coadjutor eleito de Montes Claros, transferido de Bispo Auxiliar de Belo Horizonte - MG
- Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães-Bispo Auxiliar de Belo Horizonte - MG
- Dom Edson José Oriolo dos Santos- Bispo Auxiliar de Belo Horizonte - MG
- Dom Otacílio Ferreira de Lacerda- Bispo Auxiliar de Belo Horizonte - MG
- Mons. Geovane Luís da Silva- Bispo Auxiliar eleito de Belo Horizonte - MG
- Mons. Vicente de Paula Ferreira -Bispo Auxiliar eleito de Belo Horizonte - MG
- Dom Guilherme Porto - Bispo de Sete Lagoas -MG
- Dom José Aristeu Vieira - Bispo de Luz - MG
- Dom José Carlos de Souza Campos - Bispo de Divinópolis - MG
- Dom Miguel Ângelo Freitas Ribeiro - Bispo de Oliveira - MG
- Dom Mario Antonio da Silva, Bispo de Roraima - RR
- Dom Sergio Castriani - Arcebispo de Manaus - AM
- Dom Jaime Vieira Rocha - Arcebispo de Natal - RN
- Dom Zanoni Demettino Castro - Arcebispo de Feira de Santana - BA
- Dom Jacinto Brito - Arquidiocese de Teresina – PI
- Dom Roque Paloschi - Arcebispo de Porto Velho – RO
- Dom Philip Dickmans – Bispo de Miracema – TO
- Dom Egídio Bisol – Bispo de Afogados da Ingazeira – PE
- Dom Paulo Francisco Machado – Bispo de Uberlândia – MG
- Dom Guilherme Werlang – Bispo de Ipameri – GO
- Dom Cláudio Sturm – Bispo de Patos de Minas – MG
- Dom Luiz Flávio Cappio – Bispo de Barra – BA
- Dom Dirceu Vegini – Bispo de Foz do Iguaçu – PR
- Mons. Ionilton Lisboa – Bispo eleito da Prelazia de Itacoatiara – AM
- Dom Francisco de Assis da Silva, Bispo da Igreja Anglicana do Brasil - Santa Maria-RS
- Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, Bispo de Nazaré – PE
- Dom Geremias Steinmetz – Bispo de Paranavaí – PR
- Dom Genival Saraiva Franca – Adm. Apostólico da Paraíba – PB
- Dom Leonardo Steiner, Secretário Geral da CNBB e Aux. De Brasília – DF
- Dom Roberto Francisco Ferreíra Paz – Bispo de Campos dos Goytacazes – RJ
- Dom José Belisário da Silva – Arcebispo de São Luis – MA
- Dom Jaime Spengler – Arcebispo de Porto Alegre – RS
- Dom Pedro Casaldáliga – Bispo Emérito de São Félix do Araguaia – MT
- Dom Evaristo Spengler – Bispo do Marajó – PA
- Dom Sebastião Lima Duarte – Bispo de Viana – MA
- Dom Jaime Pedro Kohl – Bispo de Osório – RS
- Dom José Alberto Moura – Arcebispo de Montes Claros – MG
- Dom Antônio Muniz - Arcebispo de Maceió – AL
- Dom Severino Clasen – Bispo de Caçador – SC
- Dom Jesus María Cizaurre Berdonces – Bispo de Bragança – PA
- Dom Vilsom Basso – Bispo de Caxias, nomeado para Imperatriz – MA
- Dom Adelar Baruffi – Bispo de Cruz Alta – RS
- Dom Eugênio Rixen - Bispo de Goiás – GO
- Dom Irineu Andreassa - Bispo de Ituiutaba – MG
- Dom André de Witte – Bispo de Ruy Barbosa – BA
- Dom Júlio Endi Akamine – Arcebispo de Sorocaba – SP
- Dom Moacyr Grechi – Arcebispo Emérito de Porto Velho – RO
- Dom João Francisco Salm – Bispo de Tubarão e Presidente da CNBB Sul 4 – SC
- Dom José Luiz Magella Delgado– Arcebispo de Pouso Alegre – MG
- Dom Antônio Emídio Vilar - Bispo de São João da Boa Vista – SP
- Dom Pedro José Conti – Bispo de Macapá – AP
- Dom Nerí José Tondello – Bispo de Juína – MT
- Dom José Valdeci Santos Mendes – Bispo de Brejo – MA
- Dom Sebastião Bandeira – Bispo de Coroatá – MA
- Dom Luiz Carlos Eccel - Bispo Emérito de Caçador – SC
- Dom Pedro Carlos Cipollini - Bispo de Santo André – SP
- Dom Giovane de Melo – Bispo de Tocantinópolis – TO
- Dom Antônio Roberto Cavuto – Bispo de Itapipoca – CE
- Dom Angélico Sândalo Bernardino – Bispo Emérito de Blumenau – SC
- Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva – Bispo Coadjutor de Borba – AM
- Dom Élio Rama - Bispo de Pinheiro – MA
- Dom Marco Aurélio Gubiotti – Bispo de Itabira-Coronel Fabriciano – MG
- Dom Enemésio Angelo Lazzaris – Presidente Nacional da CTP e Bispo de Balsas – MA
- Dom José Vasconcelos – Bispo de Sobral – CE
- Dom João da Costa – Arcebispo de Aracaju – SE
- Dom Juventino Kestering - Bispo de Rondonópolis/Guiratinga (MT)
- Dom Armando Martín Gutiérrez - Bispo de Bacabal – MA
- Dom Pedro Luiz Stringhini – Bispo de Mogi das Cruzes – SP
- Dom Luiz Gonzaga, Bispo de Amparo – SP
Fonte: www.brasil247.com
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MANIFESTO CONTRA O DESMONTE DO PAÍS.
Leia abaixo o documento na íntegra
O Brasil vive uma crise sem precedentes. O desemprego atinge níveis assustadores. Endividadas, empresas cortam investimentos e vagas. A indústria definha, esmagada pelos juros reais mais altos do mundo e pelo câmbio sobreapreciado. Patrimônios construídos ao longo de décadas são desnacionalizados.
Mudanças nas regras de conteúdo local atingem a produção nacional. A indústria naval, que havia renascido, decai. Na infraestrutura e na construção civil, o quadro é de recuo. Ciência, cultura, educação e tecnologia sofrem cortes.
Programas e direitos sociais estão ameaçados. Na saúde e na Previdência, os mais pobres, os mais velhos, os mais vulneráveis são alvo de abandono.
A desigualdade volta a aumentar, após um período de ascensão dos mais pobres.
A sociedade se divide e se radicaliza, abrindo espaço para o ódio e o preconceito.
No conjunto, são as ideias de nação e da solidariedade nacional que estão em jogo. Todo esse retrocesso tem apoio de uma coalizão de classes financeiro-rentista que estimula o país a incorrer em deficits em conta-corrente, facilitando assim, de um lado, a apreciação cambial de longo prazo e a perda de competitividade de nossas empresas, e, de outro, a ocupação de nosso mercado interno pelas multinacionais, os financiamentos externos e o comércio desigual.
Esse ataque foi desfechado num momento em que o Brasil se projetava como nação, se unindo a países fora da órbita exclusiva de Washington. Buscava alianças com países em desenvolvimento e com seus vizinhos do continente, realizando uma política externa de autonomia e cooperação. O país construía projetos com autonomia no campo do petróleo, da defesa, das relações internacionais, realizava políticas de ascensão social, reduzia desigualdades, em que pesem os efeitos danosos da manutenção dos juros altos e do câmbio apreciado.
Para o governo, a causa da grande recessão atual é a irresponsabilidade fiscal; para nós, o que ocorre é uma armadilha de juros altos e de câmbio apreciado que inviabiliza o investimento privado. A política macroeconômica que o governo impõe à nação apenas agravou a recessão. Quanto aos juros altíssimos, alega que são "naturais", decorrendo dos déficits fiscais, quando, na verdade, permaneceram muito altos mesmo no período em que o país atingiu suas metas de superávit primário (1999-2012).
Buscando reduzir o Estado a qualquer custo, o governo corta gastos e investimentos públicos, esvazia o BNDES, esquarteja a Petrobrás, desnacionaliza serviços públicos, oferece grandes obras públicas apenas a empresas estrangeiras, abandona a política de conteúdo nacional, enfraquece a indústria nacional e os programas de defesa do país, e liberaliza a venda de terras a estrangeiros, inclusive em áreas sensíveis ao interesse nacional.
Privatizar e desnacionalizar monopólios serve apenas para aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros e endividar o país.
O governo antinacional e antipopular conta com o fim da recessão para se declarar vitorioso. A recuperação econômica virá em algum momento, mas não significará a retomada do desenvolvimento, com ascensão das famílias e avanço das empresas.
Ao contrário, o desmonte do país só levará à dependência colonial e ao empobrecimento dos cidadãos, minando qualquer projeto de desenvolvimento.
Para voltar a crescer de forma consistente, com inclusão e independência, temos que nos unir, reconstruir nossa nação e definir um projeto nacional. Um projeto que esteja baseado nas nossas necessidades, potencialidades e no que queremos ser no futuro. Um projeto que seja fruto de um amplo debate.
É isto que propomos neste manifesto: o resgate do Brasil, a construção nacional. Temos todas as condições para isso. Temos milhões de cidadãos criativos, que compõem uma sociedade rica e diversificada. Temos música, poesia, ciência, cinema, literatura, arte, esporte –vitais para a construção de nossa identidade.
Temos riquezas naturais, um parque produtivo amplo e sofisticado, dimensão continental, a maior biodiversidade do mundo. Temos posição e peso estratégicos no planeta. Temos histórico de cooperação multilateral, em defesa da autodeterminação dos povos e da não intervenção.
O governo reacionário e carente de legitimidade não tem um projeto para o Brasil. Nem pode tê-lo, porque a ideia de construção nacional é inexistente no liberalismo econômico e na financeirização planetária.
Cabe a nós repensarmos o Brasil para projetar o seu futuro –hoje bloqueado, fadado à extinção do empresariado privado industrial e à miséria dos cidadãos. Nossos pilares são: autonomia nacional, democracia, liberdade individual, desenvolvimento econômico, diminuição da desigualdade, segurança e proteção do ambiente– os pilares de um regime desenvolvimentista e social.
Para termos autonomia nacional, precisamos de uma política externa independente, que valorize um maior entendimento entre os países em desenvolvimento e um mundo multipolar.
Para termos democracia, precisamos recuperar a credibilidade e a transparência dos poderes da República. Precisamos garantir diversidade e pluralidade nos meios de comunicação. Precisamos reduzir o custo das campanhas eleitorais, e diminuir a influência do poder econômico no processo político, para evitar que as instituições sejam cooptadas pelos interesses dos mais ricos.
Para termos Justiça precisamos de um Poder Judiciário que atue nos limites da Constituição e seja eficaz no exercício de seu papel. Para termos segurança, precisamos de uma polícia capacitada, agindo de acordo com os direitos humanos.
Para termos liberdade, precisamos que cada cidadão se julgue responsável pelo interesse público.
Precisamos estimular a cultura, dimensão fundamental para o desenvolvimento humano pleno, protegendo e incentivando as manifestações que incorporem a diversidade dos brasileiros.
Para termos desenvolvimento econômico, precisamos de investimentos públicos (financiados por poupança pública) e principalmente investimentos privados. E para os termos precisamos de uma política fiscal, cambial socialmente responsáveis; precisamos juros baixos e taxa de câmbio competitiva; e precisamos ciência e tecnologia.
Para termos diminuição da desigualdade, precisamos de impostos progressivos e de um Estado de bem-estar social amplo, que garanta de forma universal educação, saúde e renda básica. E precisamos garantir às mulheres, aos negros, aos indígenas e aos LGBT direitos iguais aos dos homens brancos e ricos.
Para termos proteção do ambiente, precisamos cuidar de nossas florestas, economizar energia, desenvolver fontes renováveis e participar do esforço para evitar o aquecimento global.
Neste manifesto inaugural estamos nos limitando a definir as políticas públicas de caráter econômico. Apresentamos, assim, os cinco pontos econômicos do Projeto Brasil Nação.
1- Regra fiscal que permita a atuação contracíclica do gasto público, e assegure prioridade à educação e à saúde
2- Taxa básica de juros em nível mais baixo, compatível com o praticado por economias de estatura e grau de desenvolvimento semelhantes aos do Brasil
3- Superávit na conta-corrente do balanço de pagamentos que é necessário para que a taxa de câmbio seja competitiva.
4- Retomada do investimento público em nível capaz de estimular a economia e garantir investimento rentável para empresários e salários que reflitam uma política de redução da desigualdade.
5- Reforma tributária que torne os impostos progressivos.
Esses cinco pontos são metas intermediárias, são políticas que levam ao desenvolvimento econômico com estabilidade de preços, estabilidade financeira e diminuição da desigualdade. São políticas que atendem a todas as classes exceto a dos rentistas.
A missão do Projeto Brasil Nação é pensar o Brasil, é ajudar a refundar a nação brasileira, é unir os brasileiros em torno das ideias de nação e desenvolvimento –não apenas do ponto de vista econômico, mas de forma integral: desenvolvimento político, social, cultural, ambiental; em síntese, desenvolvimento humano. Os cinco pontos econômicos do Projeto Brasil são seus instrumentos– não os únicos instrumentos, mas aqueles que mostram que há uma alternativa viável e responsável para o Brasil.
Estamos hoje, os abaixo assinados, lançando o Projeto Brasil Nação e solicitando que você também seja um dos seus subscritores e defensores.
Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista
Eleonora de Lucena, jornalista
Celso Amorim, embaixador
Raduan Nassar, escritor
Chico Buarque de Hollanda
Mario Bernardini, engenheiro
Roberto Schwarz, crítico literário
Pedro Celestino, engenheiro
Fábio Konder Comparato, jurista
Kleber Mendonça Filho, cineasta
Laerte, cartunista
João Pedro Stedile, ativista social
Wagner Moura, ator e cineasta
Vagner Freitas, sindicalista
Margaria Genevois, ativista de direitos humanos
Rogério Cezar de Cerqueira Leite, físico
Fernando Haddad, professor universitário
Marcelo Rubens Paiva, escritor
Maria Victoria Benevides, socióloga
Luiz Costa Lima, crítico literário
Paul Singer, economista
Ciro Gomes, político
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, economista
Alfredo Bosi, crítico e historiador
Eclea Bosi, psicóloga
Manuela Carneiro da Cunha, antropóloga
Fernando Morais, jornalista
Leda Paulani, economista
André Singer, cientista político
Luiz Carlos Barreto, cineasta
Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo
Maria Rita Kehl, psicanalista
Tata Amaral, cineasta
Eric Nepomuceno, jornalista
Carina Vitral, estudante
Luiz Felipe de Alencastro, historiador
Roberto Saturnino Braga, engenheiro e político
Roberto Amaral, cientista político
Eugenio Aragão, subprocurador geral da República
Ermínia Maricato, arquiteta
Marcia Tiburi, filósofa
Frei Betto, escritor e religioso
Fonte: http://m.folha.uol.com.br/…/1875314-intelectuais-e-artistas…
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O objetivo principal dos projetos desenvolvidos é o de transformar para melhor os ambientes de dor e sofrimento de hospitais, asilos, abrigos e casas lares; valorizar a sabedoria dos idosos; levar as pessoas por meio das histórias: cultura, educação, carinho e alegria; e principalmente incentivar o saudável e imprescindível hábito da leitura.
Fundado em novembro de 2005 e com sede em Curitiba, o Instituto História Viva que tem total autonomia administrativa, orçamentária e de infra-estrutura, também certificado pelo Ministério da Justiça como OSCIP (Organização da Sociedade Civil Organizada), capacita, treina e gerencia voluntários para se tornarem ouvidores e contadores de histórias. Gente que vem ao longo dos anos encantando e levando cultura, alegria, esperança, aconchego e paz a crianças, adolescentes, adultos e idosos em abrigos, hospitais e asilos do Brasil.
Para manter-se ativo o Instituto História Viva conta com recursos financeiros captados por meio do patrocínio de empresas da iniciativa privada e do governo por meio de leis de incentivos fiscais, como a Lei Rouanet.
Serviços corporativos e personalizados como seminários de comunicação criativa, Treinamentos In Company de voluntariado corporativo, palestras de sensibilização e a venda de uma linha de produtos exclusivos do Instituto História Viva também garantem a sustentação financeira da entidade, que desde 2005 forma voluntários ouvidores e contadores de histórias, que atendem uma média de mais de 16 mil pessoas ao ano, em mais de 12 instituições parceiras.
Contadores de Histórias – Pacientes em Hospitais
O Projeto Contadores de Histórias – Pacientes em Hospitais tem por objetivo formar voluntários para contarem histórias a crianças, jovens, adultos e idosos hospitalizados. A finalidade é de levar a eles, além de companhia e alegria, cultura, entretenimento e informação de maneira a contribuir com seu bem-estar mental e emocional, levar o incentivo a leitura e contribuir com a humanização do ambiente hospitalar, por meio da contação de histórias.
O contato com as histórias sejam elas infantis, juvenis ou mesmo adultas, deixam o ambiente mais leve, fazendo fluir o imaginário lúdico do paciente, tirando-o por um momento daquela situação insalubre causada pela tensão da doença, conseguindo transformar o triste ambiente hospitalar em esperança e motivação para a superação dos males.
O ambiente hospitalar é difícil para qualquer paciente, porém para crianças e adolescentes este período pode tornar-se ainda pior, pois estarão privados de brincar, ir a escola e ficar longe do convívio familiar.
Com isso, o objetivo principal dos Contadores de Histórias será o de levar diversão e arte, e consequentemente cultura, através da leitura e contação de histórias, sejam por mímica, declamação, música e etc., com muita interatividade, carinho, atenção e amor para com os internos.
Nosso país possui um importante amparo para proteger e melhorar as condições de vida do cidadão, e é um dever não só do Estado, mas da sociedade como um todo também. Os benefícios dos contadores de histórias em hospitais há muito já é comprovado, não somente apenas por familiares que estão no local, mas também pelas equipes de profissionais que estão atuando junto aos internos.
Objetivos Específicos
Levar ao ambiente hospitalar momentos de alegria e descontração, através de um ato de cidadania, consequentemente levando cultura, educação e saúde aos atendidos; Incentivar a leitura, através de estímulos com o manuseio de livros e interatividade com os contadores; Preparar voluntários para atuarem com qualidade na arte de contar histórias, trabalhando de forma consciente e comprometida; Promover capacitação frequente a estes voluntários através de oficinas ministradas por arte educadores (oficinas sobre recursos auxiliares e técnicas para contar histórias, impostação de voz, utilização de recursos auxiliares como dobraduras, fantoches, balões, etc. e também palestras sobre o universo infanto-juvenil, o ambiente hospitalar, entre outros); Oferecer suporte aos voluntários, preparando-os a fragilidade do ambiente hospitalar; Monitorar o trabalho realizado pelo voluntário através de relatórios periódicos, corrigindo falhas no decorrer do processo e motivando para os êxitos.
Fonte: http://historiaviva.org.br
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