Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá (PR)

No caminho da vida não existem só flores e nem só espinhos. Somos um misto de grandes alegrias e tristezas, fruto do sucesso e do insucesso, de amigos e inimigos, de luzes e trevas, de ganhos e perdas, que na somatória só fica o que somos capazes de assumir sem medo e com fé.

O realismo da vida me leva a viver cada momento com aquilo que é. Recordo uma frase do então papa João XXIII: “Encontramo-nos na terra emprestados, mas não devemos perder o gosto de viver”. É difícil compreender  que a cada dia da vida o tempo não se repete e o que tempo que temos é curto e passa rápido. Viver o provisório, com suas causas e coisas, depende do grau de  confiança que deposito e a prontidão em aceitar acertos e desacertos.

Em um texto no blog do jornalista Ronaldo Nezo eu li: “Um pensador certa feita disse: ‘Quando a alma chora, olho da janela do meu quarto e do, alto do meu prédio, não vejo a beleza da cidade. Vejo apenas a chance de silenciar meus tristes ais; de calar minhas lágrimas; de penetrar e me perder no esquecimento.  Caro amigo, estar no mundo é estar sujeito aos prazeres e desprazeres da vida. Ainda que se apele para a razão, nossas emoções muitas vezes falam mais alto. E se provocam sorrisos, não raras vezes também nos fazem chorar. Quem deseja viver intensamente, terá dias em que o sorriso vai brotar fácil em seus lábios; mas também deve aceitar que lágrimas não desejadas vão descer pela sua face. Nessas horas, muitas vezes a vida perde o sentido”.

Ninguém esta isento de problemas financeiros, de perda de emprego, de traição amorosa, depressão,  de frustração nas escolhas feitas,  sentimentos de que não valeu a pena o que fez ou deixou de fazer, vontade de que tudo se acabe, que mundo não seja mundo e sim fim de tudo. Nestas horas parece que deixar de viver é a única saída,  afinal a vida não nos pertence, é o maior presente de Deus.

Talvez o que está faltando de fato é um espaço maior para que o Deus da vida seja a direção de tudo e não as coisas de Deus que tomaram conta da  vida. O coração humano não precisa de coisas, quantas coisas sobrando e quantos mendigando um pouco de atenção, de amor e de afeto, proporcionando um caminho novo de que vale apena viver.

Nestes momentos em que não vemos mais por onde e como caminhar, resta-nos um olhar que vem do coração, de uma força superior às nossas, um olhar com os olhos de Deus; e isso só é possível pela fé. Uma fé que faz ver além das aparências, que faz brotar uma esperança viva capaz de dissipar as trevas, e devolver a luz e contemplar a beleza de amar e ser amados. As coisas passam, só amor permanece. O gosto de viver retorna quando somos capazes de ver a vida como presente de Deus e que só Ele tem o poder de tirá-la. Nada deste mundo pode dominar o direito de viver e viver com dignidade. O vazio,  a falta de sentido, o desgosto da vida desaparecerá, quando somos capazes de orar e fazer da vida uma oração e não somente fazer uma oração na vida. O gosto de viver será sempre vivo, quando as cruzes são pontes a atravessar e as vitórias lições para toda a vida e os joelhos calejados de tanto orar.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

A Polícia Civil e a Polícia Militar de Minas Gerais entram nesta segunda-feira (6) no quarto dia de buscas a Jairo Lopes, 42, suspeito de estuprar, matar e arrancar o coração de uma menina de 10 anos em Buenópolis, na região central do Estado, a 270 quilômetros de Belo Horizonte. O criminoso é considerado foragido da Justiça.

Lopes responde pelos crimes de homicídio, estupro e roubo em Montes Claros, no norte do Estado. Ele escapou em fevereiro de 2012 do Presídio Alvorada, no município, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).

O criminoso estaria vivendo em Buenópolis, a 145 quilômetros de Montes Claros. A menina foi vista pela última vez na quinta-feira (1º), quando ia à escola. Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado em uma estrada próximo à Fazenda Bom Jardim, zona rural do município, com sinais de violência física e sexual. Havia ainda perfuração no estômago e estava sem o coração.

O corpo passou por exames e teve material genético coletado e enviado ao Instituto de Criminalística em Belo Horizonte. A previsão é que o laudo fique pronto em 30 dias.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Retrospecto histórico da violência machista revela: cultura da mulher como objeto vem do escravismo e é alimentada até hoje por elites que jamais saíram da Casa Grande. O artigo é de Inês Castilho, jornalista, publicado por Outras Palavras, 01-06-2016.

Eis o artigo.

A cada 11 minutos uma mulher ou menina é estuprada nalgum lugar do Brasil, por um ou mais homens. Numa cidadezinha do Piauí ou na maior metrópole do país. Em casa ou na rua. Com saia curta, calça comprida ou roupa de mãe de santo. Uma ínfima parte desses crimes chega ao nosso conhecimento, como revela pesquisa do Ipea.

86% das mulheres brasileiras sofreram algum tipo de assédio em suas cidades, com atos indesejados, ameaçadores e agressivos praticados por homens com abuso verbalfísicosexual ou emocional, conforme pesquisa da ActionAid.

A cada 4 minutos uma mulher dá entrada no SUS por ter sofrido violência física. A cada dia 13 mulheres são assassinadas no Brasil. Uma a cada 1 hora e 50min. As mulheres negras são as maiores vítimas.

Não se trata de homens anormais. São homens criados “para rir e se orgulhar de terem uma arma entre as pernas, uma arma nos olhos, na língua, nas mãos”, diz a escritora Micheliny Verunschk. Para considerar as mulheres como objeto de desejo sexual, de poder, de escárnio. É a “banalidade do mal” de que fala a filósofa Hannah Arendt.

Se não, vejamos.

O deputado Jair Bolsonaro fala em alto e bom som, na Câmara Federal, que violentaria a deputada Maria do Rosário, “se ela merecesse”. Ao votar pelo impedimento da presidente, homenageia o maior torturador das mulheres presas políticas da ditadura. Mantém seu mandato, impune.

Um dublê de ator pornô conta, em cadeia nacional de televisão, como violentou uma mãe de santo, incentivado pelo riso do apresentador, e não apenas fica impune como é recebido pelo ministro da Educação do governo interino pós golpe.

Como parte da campanha de desmoralização da presidente da República, Dilma Rousseff é atacada com montagem que simula violência sexual.

O médico Roger Abdelmassih violenta suas pacientes durante anos, é finalmente condenado a 278 anos de prisão por 48 crimes e, então, recebe o benefício de um habeas corpus pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, a mais alta instância da justiça brasileira.

Jovens calouras na faculdade de medicina da USP em São Paulo e Ribeirão Preto – para citar apenas as duas – são vítimas de agressões sexuais por estudantes veteranos. Os casos demoram para vir à tona, sob o argumento de que abalariam a reputação da universidade, segundo a autoridade acadêmica.

A quase totalidade, 98% dos suspeitos de abuso sexual no metrô de São Paulo, em 2016, ficaram impunes.

Policiais militares do Rio de Janeiro e um delegado da Polícia Federal postam fotos que expõem o rosto da adolescente carioca de 16 anos que sofreu estupro por mais de 30 homens, chamando-a de “vadia”, junto a imagens que a comparam a animais. Está na rede pra quem tiver estômago pra ver.

Enquanto isso, tenta-se derrubar a lei 12.845/13, que garante às vítimas de estupro atendimento hospitalar, policial e psicológico. Eduardo Cunha (PMDB/RJ) é autor do PL 5069/2013, “complementado” por Evandro Gussi (PV/SP), que altera a lei de atendimento do aborto legal a mulher estuprada no SUS: para a mulher provar que “falou a verdade” sobre o estupro terá de passar por exame de corpo de delito e fazer um boletim de ocorrência. Vários outros PL que retiram direitos humanos das mulheres estão em tramitação na Câmara. E o debate de gênero e combate ao machismo é eliminado das diretrizes do Plano de Educação de vários estados e municípios.

“O estupro coletivo a uma menina de 16 anos veiculado por seus agressores é a triste e real metáfora para o país tomado de assalto pelas forças retrógradas, misóginas e canalhas representada por TemerBolsonaroFeliciano,MalafaiaAlexandre Frota e sua súcia”, reafirma Micheliny Verunschk, numa das inúmeras manifestações de repúdio à cultura do estupro pelo caso da adolescente carioca. Forças que vêm fermentando há décadas no alto de ricos edifícios e nos subterrâneos dos morros, nos presídios infectos e nas plantações do agronegócio em conluio com governantes, deputados, delegados, juristas, mídia corporativa.

Memória

  1. Corria a noite de 14 de julho de 1958 em Copacabana, Rio de Janeiro.Aída Jacob Curitinha 18 anos quando foi levada à força por Ronaldo Castro, 19 anos, e Cássio Murilo, de 17, ao topo do Edifício Rio Nobre, na Avenida Atlântica e foi estuprada por eles, ajudados pelo porteiro Antônio Sousa. Revela a perícia que ela foi torturada e lutou contra os agressores por ao menos trinta minutos, até desmaiar. Morreu ao ser atirada do décimo segundo andar, na tentativa de simular suicídio. O corpo de Aída apresentava escoriações e equimoses. No peito, sinais de profundas unhadas. Arranhões nas coxas, ventre, pescoço, abdômen. Ruptura interna do lábio superior por soco. Tentativas de estrangulamento. Houve três julgamentos. Ao final Ronaldo Castro foi inocentado da acusação de homicídio, e sendo condenado apenas por atentado violento ao pudor e tentativa de estupro. Foi solto depois de cumprir a pena de oito anos e nove meses. Mais tarde se tornaria empresário em seu estado, o Espírito Santo. O porteiro, Antônio Sousa, também inocentado da acusação de homicídio, desapareceu. Já Cássio Murilo, menor de idade na época do crime, foi encaminhado ao Sistema de Assistência ao Menor (SAM), de onde saiu direto para prestar o serviço militar. Os estupradores e assassinos viraram celebridades na época. Tudo que usavam virava moda, dos óculos à jaqueta. O nome de Aída é citado por Rita Lee em “Todas as Mulheres do Mundo“, e por Ângela Rô
  2. Araceli Cabrera Crespotinha 8 anos quando, em 18 de maio de 1973, foi raptada na saída da escola, drogada, estuprada e assassinada por dois rapazes de famílias influentes do Espírito Santo: Paulo Constanteen Helal e Dante Michelini Filho, o Dantinho, acobertados pelo pai, Dante de Brito Michelini. Dias depois, seu corpo foi encontrado carbonizado. Ao contrário da família de Araceli, filha de mãe boliviana e pai espanhol, moradores da periferia de Vitória, os Michelini eram grandes proprietários de terra no estado, e os Helal, ricos comerciantes nos ramos de hotelaria e imobiliário. Eles contrataram doze dos “melhores” advogados de Vitória, que destruíram provas e levantaram suspeitas sobre a mãe da menina. Apesar disso, em 1980 o juiz Hilton Silly sentenciou: 18 anos de reclusão e multa de 18 mil cruzeiros para Paulo Helal e Dantinho; e 5 anos para Dante Michelini. Os acusados recorreram, a sentença foi anulada e, depois de segurar o processo durante 5 anos, o juiz Paulo Copolilo absolveu os acusados por “falta de provas”. O caso, de enorme repercussão, foi tema do livro reportagem Araceli, Meu Amor, de José Louzeiro, segundo o qual houve 14 mortes de possíveis testemunhas e pessoas empenhadas em desvendar o crime. O livro foi censurado pela ditadura. A data do desaparecimento de Araceli, 18 de maio, passou a marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes.
  3. “O fazendeiro G.B., de 80 anos, foi preso em fevereiro de 2011 quando mantinha relações sexuais com X, uma menina de 13 anos, dependente de álcool e drogas, em uma camionete estacionada no meio de um canavial. Outra menina, Y, de 14 anos, já havia masturbado o homem e também se encontrava dentro do veículo. Pelo serviço, X recebeu R$ 50. Y ficou com R$ 20. A ordem de prisão em flagrante foi dada pela Polícia Militar. Conta a jornalistaLaura Capriglione:

“Como X era, na ocasião dos fatos, menor de 14 anos, a Justiça de Catanduva (384 km de São Paulo) condenou G.B. a oito anos de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável. Mas o fazendeiro ficou apenas 40 dias detido. Recorreu da condenação e o Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu a condenação, que virou absolvição.

“Isso, apesar de o artigo 217-A, introduzido no Código Penal pela Lei nº 12.015, de 2009, ser claríssimo ao definir o chamado “estupro de vulnerável” como a conjunção carnal ou a prática de outro ato libidinoso com menor de 14 anos. Pena: reclusão, de 8 a 15 anos. (…)

“Leva a assinatura do relator, desembargador Airton Vieira, o acórdão que absolveu o fazendeiro. Airton Vieira, só para lembrar, foi um dos assessores do ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso do “mensalão”. O julgamento do fazendeiro pedófilo teve a participação também dos desembargadores Nuevo Campos eHermann Herschander.

“A Ponte obteve a íntegra do acórdão de absolvição. Como o caso correu sob segredo de Justiça, para preservar as meninas, não será mencionado nenhum apelido ou nome ou endereço que eventualmente permita identificá-las.

“É bem verdade que se trata de menor de 14 anos, mas entendo ser crível e verossímil, diante do que aconteceu, que o réu tenha se enganado quanto à idade real da vítima X, Afinal, partindo-se do pressuposto de que, no presente caso, a vítima X, à época dos fatos, contava com parcos 13 anos, 11 meses e 25 dias de idade, e, levando-se em consideração que era pessoa que se dedicava ao uso de drogas e ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, [e que] já manteverelações sexuais com diversos homens, o que significa não ser ela nenhuma jejuna na prática sexual, é que não se pode presumir que o réu tinha conhecimento real da idade da vítima e que tinha o dolo de manter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos”.

(“As duas faces da justiça”, por Laura Capriglione, em 18 de julho de 2014)

  1. Para entender a essência da “cultura do estupro”, expressão que tomou de assalto as redes sociais nos últimos dias, é fundamental conhecer a história deRoger Abdelmassih, afirma o jornalistaRodrigo Haidar. “O arcabouço de proteção erguido em torno do médico, a falta de fiscalização e de ação do Cremesp ao engavetar todas as acusações contra ele e o xadrez da investigação para conseguir provas do cometimento de crimes que, em regra, se resumem à palavra da vítima contra a do acusado, expõem a cruel vulnerabilidade imposta às vítimas e o quanto são precárias as respostas que a sociedade oferece ao problema.

“Desde as primeiras queixas feitas ao Cremesp ainda no início da década de 1990 até ser condenado pela juízaKenarik Boujikian Felippe a 278 anos de prisão por 48 crimes de variados graus, em novembro de 2010, o médico contou com a conivência de um leque de pessoas e instituições só explicável pela cultura do silêncio em relação aos delitos sexuais, por uma espécie de dúvida permanente que paira sobre a palavra das vítimas.”

História

A cultura da mulher como objeto do homem vem de séculos, e no Brasil é herdeira direta do sistema escravocrata – o que faz da mulher negra a sua principal vítima. “Câmara Cascudo, nosso maior folclorista, creio tenha sido ele, escreveu que a expressão “jogar a negra”, que utilizamos no jogo, por exemplo, tem uma origem perversa: vem dos tempos da escravidão, em que os senhores da fazenda, que ganhassem a terceira partida no baralho, tiram direito à “negra”, isto é, de manter relações sexuais com uma escrava que escolhesse. Em outras palavras, estuprá-la.” afirma o procurador de justiça aposentado Roberto Tardelli, no artigo “A cultura do estupro vem de séculos e precisa ser combatida”.

Olhar para ela de olhos bem abertos é missão inadiável da parcela progressista da sociedade brasileira. Desnaturalizar a desigualdade de gênero e o lugar subalterno reservado às mulheres, em particular às mulheres negras e às mulheres trans. Combater o estigma do feminino onipresente na mídia e na publicidade, nos tribunais, no parlamento, na universidade, nos consultórios, nos transportes, nas casas, nas ruas. Na mente e no coração de muitos homens e de algumas mulheres.

A propósito, pela primeira vez um número significativo de homens levantou a voz contra a cultura do estupro, que lhes confere tantos privilégios e que eles têm tanta dificuldade de reconhecer. Parece claro, finalmente, que essa é a cultura dos homens que tomaram o poder por um golpe, violentando a democracia. Brancos, ricos, heterossexuais e corruptos. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

Os atendimentos a mulheres vítimas de violência sexual, física ou psicológica em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) somam, por ano, 147.691 registros – 405 por dia, ou um a cada quatro minutos. A maior procura por serviços de saúde após casos de agressão se dá entre adolescentes de 12 a 17 anos, faixa etária das duas vítimas de estupro que ganharam repercussão na semana passada, no Rio e no Piauí. Especialistas apontam para a necessidade de se encerrar a “lógica justificadora” que tenta lançar para as vítimas a culpa pelos crimes. A reportagem é de Marco Antônio Carvalho, publicada por O Estado de S. Paulo, 29-05-2016.

Os dados integram o Mapa da Violência – Homicídio de Mulheres, um dos mais respeitados anuários de violência do País. As estatísticas foram reunidas com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, que registra os atendimentos na rede do SUS. O relatório mostra que Mato Grosso do SulAcre,RoraimaTocantins e Minas lideram a lista de Estados com as maiores taxas de procura por atendimento.

O registro mais recente do Sinan contém dados de 2014 – o estudo foi concluído no fim de 2015. O cônjuge da vítima aparece como o agressor mais frequente, responsável por 22,5% das ocorrências; outras pessoas próximas de adolescentes e mulheres também são apontadas como responsáveis por ataques, como namorado, ex-namorado, irmão, pai e padrasto. Em só 13% dos casos, a agressão é cometida por uma pessoa desconhecida. No caso do Rio, um dos suspeitos é ex-namorado da vítima de 16 anos que diz ter sido atacada por mais de 30 homens no Morro da Barão.

“A normalidade da violência contra a mulher no horizonte cultural do patriarcalismo justifica, e mesmo ‘autoriza’, que o homem pratique essa violência, com a finalidade de punir e corrigir comportamentos femininos que transgridem o papel esperado de mãe, esposa e dona de casa”, aponta o Mapa da Violência – Homicídio de Mulheres. “Culpa-se avítima pela agressão, seja por não cumprir o papel doméstico que lhe foi atribuído, seja por ‘provocar’ a agressão dos homens nas ruas ou nos meios de transporte, por exibir seu corpo”.

Ao Estado, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa e da área de estudos sobre violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), reforça a tese e diz ver uma reação conservadora à tentativa de ampliação de direitos pelas mulheres. “Na medida em que se criam condições sociais de proteção, mais violento se torna o agressor. É uma reação conservadora do patriarcalismo machista que persiste no Brasil”, diz Waiselfisz. “E, hoje, estamos assistindo a uma cultura em que se está permitindo esse tipo de violência”.

Reincidência. Os dados do Mapa da Violência mostram também que são as mulheres jovens as que mais voltam para novos atendimentos no SUS após outros casos de violência. “A violência contra a mulher é mais sistemática e repetitiva do que a que acontece contra os homens. Esse nível de recorrência da violência deveria ter gerado mecanismos de prevenção, o que não parece ter acontecido”, diz Waiselfisz.

Para a secretária nacional de Direitos Humanos, Flávia Piovesan, “é fundamental trabalhar em educação e capacitação dos operadores da segurança pública e da Justiça para que entendam que a violência contra a mulher é gravíssima violação dos direitos humanos”.

Ao Estado, ela afirma também que são necessárias três linhas de enfrentamento do problema. “Precisamos adotar medidas eficazes no que se refere ao dever do Estado de investigar, processar e punir essas violações sob a perspectiva de gênero; adotar todas as medidas para dar total e integral apoio e assistência às vítimas; e adotar medidas preventivas, fomentando educação com parâmetros não sexistas e igualitários. Isso é o mais difícil”, diz Flávia.

Para a promotora paulista especialista em combate à violência doméstica Silvia Chakian, a solução passa pelo combate à impunidade dos agressores, mas também exige medidas educativas. “Os criminosos merecem uma punição exemplar, e essa punição tem de ser divulgada para a sociedade para combater a sensação de impunidade”.

Silvia destaca que o crime do Rio foi seguido por compartilhamentos de vídeos na internet por pessoas que faziam “piadas machistas e julgamento moral”. “Que sociedade é essa que um sujeito compartilha a prova do crime e se gaba dela? E quem são as milhares de pessoas que viram e compartilharam esse material, ajudando a perpetuar esse sofrimento?”, questiona. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

 

Corpo de Micaela Ortega, de 12 anos, foi localizado no domingo

O corpo de Micaela Ortega foi encontrado depois de permanecer desaparecido por 35 dias.

BUENOS AIRES - A Argentina está comovida com o assassinato de Micaela Ortega, uma adolescente de 12 anos encontrada morta no final de semana, após permanecer 35 dias desaparecida. Segundo fontes oficiais, ela conheceu o assassino no Facebook.

De acordo com as autoridades, o assassino confesso contou que entrou em contato com Micaela pelas redes sociais e se passou por uma garota, com o objetivo de violá-la. A menina, que morava com os pais em Bahia Blanca, 700km ao sul de Buenos Aires, saiu de casa no último dia 23 de abril e nunca mais voltou.

O corpo foi encontrado na noite de sábado para domingo, depois de uma ofensiva na casa de Jonathan Luna, de 26 anos, que confessou o crime e indicou o lugar onde estava o corpo de Micaela, segundo Emiliano Álvarez, secretário de Segurança de Bahia Blanca.

Alguns dias atrás, imagens de câmeras de segurança mostraram a menina com um homem, que foi indicado como parceiro de Luna. Álvarez disse que o assassino foi localizado graças à cooperação da Embaixada dos Estados Unidos e de dados de contas do Facebook.

O promotor que investiga o caso, Rodolfo De Lucia, contou à imprensa que Luna convenceu Micaela a acompanhá-lo, dizendo que a levaria para a casa de uma amiga, a mesma que o assassino inventou no Facebook.

— Eu a matei porque ela não queria ter relações sexuais comigo — informou Luna de acordou com o portal de notícias de Bahia Branca.

Foram descobertos vários perfis falsos de Luna no Facebook. Ele estava cumprindo pena por roubo, mas escapou durante uma saída temporária da prisão. Após a localização do corpo de Micaela, centenas de moradores marcharam para exigir justiça. Cinquenta vizinhos, indignados, incendiaram a casa de Luna na periferia de Bahia Branca.

— Ela foi encontrada com as mãos atadas, as pernas cruzadas e a mesma roupa que vestia quando saiu de casa — disse Álaverez. Fonte: http://oglobo.globo.com

Whindersson Nunes tem uma rotina digna de rock star. O piauiense faz 32 shows por mês e chega a passar por três estados diferentes a cada semana. Nas andanças, carrega uma guitarra ou o violão (que adora tocar desde pequeno) e já se viu acuado no camarim com uma invasão de fãs, mas sua vocação mesmo é fazer rir.

"Sabe como é. O nordeste é humor. Você vai comprar pão de manhã, o padeiro já faz piada e a fila ri. Faz parte do dia a dia das pessoas", explica. 

Honrando a tradição dos grandes humoristas brasileiros, como Chico Anysio ou Tom Cavalcante, ele é mais uma estrela a surgir, desta vez longe da televisão. 

Aos 21 anos, ele é o brasileiro mais influente da promissora atual geração do YouTube. No quesito popularidade, ultrapassou a youtuber Kéfera e só perde para o coletivo "Porta dos Fundos". São 8,6 milhões de seguidores no canal que leva seu nome pouco usual. "Parece senha de wi-fi", faz piada. "Meus pais devem ter se inspirado no inferno. Nem pergunto de onde tiraram, tenho medo de saber."

Por conta disso, faz questão de se apresentar como "Lampião do YouTube". "É para a negada saber que sou de lá mesmo e que o segundo maior canal do do Brasil é nordestino", defende.

Em seus vídeos, o que reina são os assuntos aleatórios -- de virgindade à Whatsapp --, imitações e paródias (reunidas em um CD, a venda por R$ 20 em seu site oficial). No mais recente, lançado na semana passada, ele imita Dilma Rousseff e Marina Silva para dizer que não entende nada de política.

Em cinco dias, o vídeo teve 3,5 milhões de visualizações, o que equivaleria, já de cara, a cerca de 17 pontos de Ibope na televisão. O custo da produção, no entanto, é próximo a zero.
No lugar de um cenário colorido, um quarto de hotel (sempre) desarrumado. Ao invés de maquiagem e roupas descoladas, ele prefere gravar sem camisa ou com roupas no estilo 'street wear'. O segredo do sucesso? Ele se pergunta desde quando começou a ganhar views. "Talvez eu deva falar o que o pessoal já pensa, mas não se liga. Eles se identificam, se sentem próximos, se sentem amigos."

Ironicamente, o jovem resolveu criar o canal e o show após uma sequência de negativas em testes para a TV.

"O YouTube para mim é uma grande escada. Ela ajuda você a estar em um lugar que você só conseguiria se estivesse na televisão, e na televisão só entra quem o pessoal da televisão quer que entre", ele disse ao UOL, um dia depois de lotar o Oi Casa Grande, uma das casas de shows mais procuradas na zona sul do Rio de Janeiro.
Hoje, não apenas não precisa da televisão, como nunca mais ligou uma. "É tipo quando a gente gosta de jogar videogame na casa do amigo, mas quando compramos o próprio videogame a gente enjoa porque abusa? É mais ou menos isso", diz. 
Mesmo assim, programas da TV Globo como "Encontro com Fátima Bernardes", "Altas Horas" e "Caldeirão do Huck" já tiveram Whindersson em seus sofás. "Não vejo nem os que eu participo", complementa, dando um bocejo, enquanto core para o aeroporto com destino ao Pará.

Os planos para o futuro são mais simples, como voltar a dormir na própria cama, na casa dos pais, em Sobral, no Ceará, e passar mais tempo com a namorada, a também Youtuber e cantora Luísa Sonza. "Gaaaaaata, a bicha é gata", faz questão de ressaltar.
Nas redes sociais, também tem feito um exame de consciência. No mesmo dia em que uma adolescente fora vítima de um estupro coletivo no Rio de Janeiro, alguém revirou sua conta no Twitter e pescou uma piada sobre estupro, vinda de 2014. "Estupro é uma palavra muito forte, prefiro chamar de sexo surpresa", disse, na época.
O tweet, assim como um vídeo em que ironiza o tema, foi apagado. Nas redes sociais, o youtuber se mostrou arrependido. "Minha mentalidade era outra, tinha uma mentalidade totalmente infantil", disse. "E me arrependo, porque eu tenho irmã, tenho mãe, e tenho medo, medo de acontecer com as pessoas que amo". 

Com ou sem polêmica, a agenda continua. Em São Paulo, ele será o grande destaque do Festival dos Youtubers,  que contará com outros representantes dessa onda musical no YouTube, como Gabi Luthai, Sofia Oliveira, Mariana Nolasco, Tauz e Mussoumano. O evento, promovido pela Vevo, acontece no dia 8 de junho, na Brook's, com plateia reservada para os vencedores de uma promoção de uma grande marca de refrigerantes.
Pelo menos tem dinheiro entrando na conta, certo? "O pessoal não paga em dinheiro. Paga em alimento, capinha para celular", brinca.

Fonte: http://entretenimento.uol.com.br

Em uma determinada floresta havia 3 leões. Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:

-Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem?

Quem,dentre eles, deverá ser o nosso rei?

Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si: - É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido.

Mas como descobrir?

Essa era a grande questão: lutar entre si, eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado.

De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo bainstorming, etc., eles tiveram uma idéia excelente.

O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram:

-Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.

-Montanha Difícil? Como assim?

-É simples, ponderou o macaco, Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.

A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta.

O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada.

O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O segundo tentou, Não conseguiu. Foi derrotado. O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados?

Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:

-Eu sei quem deve ser o rei. Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.

-A senhora sabe, mas como sabe? Todos gritaram para a Águia.

-É simples, - confessou a sábia águia, - eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.

O primeiro leão disse: -Montanha, você me venceu!

O segundo leão disse: -Montanha, você me venceu!

O terceiro leão também disse que foi vencido, mas, com uma diferença.

-Ele olhou para sua dificuldade e disse- Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.

-A diferença, - completou a águia é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.

Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.

MORAL DA HISTÓRIA:

Não importa o tamanho de seus problemas ou dificuldades que você tenha; seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo - mas você não.

Você ainda está crescendo. Você é maior que todos os seus problemas juntos.

Você ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance.

A montanha das dificuldades tem tamanho fixo, limitado. E lembrem daquele ditado:

"Não diga a Deus que você tem um grande problema, mas diga ao problema que você tem um grande Deus."

O site, www.olharjornalistico.com.br, apresenta o amigo cantor e compositor, Papa Del Kid, do Rio de Janeiro. Com sua alegria, referência e simplicidade, ele canta a vida do povo da cidade maravilhosa, principalmente do povo pobre. (Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e jornalista/RJ). Produção: Carlos Maka, CMK Estúdio. Divulgação: www.olharjornalistico.com.br Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 28 de maio-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com

A dona de casa Helena Amaro, 35, sentiu alívio quando o telefone de casa tocou por volta das 22h de quinta (26). No outro lado da linha, ela acreditava estar o filho Reinaldo, 17, para avisar que havia chegado à casa da tia, em Santos.

Ele tinha o hábito de não deixar a família preocupada, por isso sempre telefonava para dar notícias.

O toque foi rápido e parou. Ao ligar de volta no celular do filho, um susto. Um membro da equipe médica de Cubatão atendeu e a informou sobre o acidente. A notícia da morte, porém, havia sido guardada pelos médicos, só para o contato pessoal com a família.

Helena custou a acreditar. A tragédia lhe parecia uma piada de mau gosto. O filho havia sido morto numa tentativa de roubo, quando um grupo de criminosos atirou pedras e galhos de árvore contra carros que passavam pela rodovia Imigrantes, na região de Cubatão, litoral sul paulista, na noite desta quinta-feira (26).

Helena já vinha trabalhando com a possibilidade de enfrentar a dor da perda precoce de um filho. Sua preocupação, porém, era com Juan, 16, diagnosticado com câncer no rosto em dezembro do ano passado.

Assim, quando surgiu a notícia da morte do filho de Helena, amigos logo pensaram em Juan, hospitalizado com frequência para combater o tumor.

Reinaldo, segundo familiares e amigos, era a pessoa que mais ajudava a cuidar do irmão mais novo, Arthur, de três anos, enquanto os pais corriam em busca de socorro para Juan.

"Ele [Reinaldo] era um filho que toda mãe quer. Não bebia, não fumava. Era um anjo. Talvez foi por isso que Deus o quis para perto Dele", disse Helena.

O adolescente completaria 18 anos no próximo dia 8 de junho. Tinha planos de escapar de uma convocação do Exército, comprar uma moto para passear e ir bem na faculdade de ciência de computação na qual havia ingressado neste ano.

Também planejava arrumar uma namorada. Tinha algumas paqueras, mas sua paixão, por ora, era apenas o Corinthians –clube que sofria para defender numa casa repleta de são-paulinos. "Brincávamos que era corintiano sofredor", diz Helena.

Também gostava de pescar. Adorava a adrenalina de tirar das águas as tilápias com mais de quilo. Fazia questão de registrar em foto seus "troféus".

Foi isso que fez com a família no feriado desta quinta, em um pesqueiro em Parelheiros (zona sul de São Paulo), antes de embarcar numa táxi clandestino em direção a Santos.

"Reinaldo pros amigos, Júnior pra família e, agora, um anjo pra todos nós", diz Helena.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

A presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), classificou nesta quinta-feira (26) de "barbárie" a denúncia de estupro coletivo de uma adolescente do Rio de Janeiro por mais de 30 homens.

"Além de cometerem o crime, os agressores ainda divulgaram fotos e vídeos da vítima, desacordada, na internet. Uma barbárie", afirmou Dilma, por meio de sua conta no Twitter.

A presidente disse que prestava "total solidariedade à jovem" e reafirmava seu "repúdio à violência contra as mulheres". E cobrou providências policiais para o caso: "Precisamos combater, denunciar e punir este crime".

Dilma disse ser "inaceitável que crimes como esse continuem a acontecer". E encerrou sua mensagem reforçando o apelo à Justiça: "Repito, devemos identificar e punir os responsáveis". Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

tentativa de homicídio sofrida pela Ana Hickmann no último sábado (21) deve levar todos nós, mais ainda as celebridades de modo direto, a repensar sobre o uso das redes sociais.

O agressor, que acabou sendo morto pelo cunhado da apresentadora, só chegou ao hotel onde ela estava hospedada em Belo Horizonte, porque seguiu pistas muito precisas fornecidas pela própria Ana no Instagram, Facebook, Twitter e companhia bela.

O lamentável fato é só mais um sinal de alerta, entre os tantos que ocorrem diariamente. O festival de futilidades, proporcionado de uma maneira geral, pode acabar em acontecimentos trágicos como foi este agora.

As pessoas passaram a expor completamente as suas vidas, desde particularidades das mais absurdas, como fotos de familiares – incluindo indefesas crianças, às suas localizações e a interesses comerciais, como nome de cabeleireiros, restaurantes, lojas e outros que tais.

Todos devemos refletir melhor sobre este tema, que já há algum tempo tem preocupado os especialistas em segurança. Não é de agora que as filhas de Silvio Santos, por exemplo, foram aconselhadas a não mais se expor nas redes sociais.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Um Airbus A320 da companhia EgyptAir desapareceu na madrugada desta quinta-feira (19) enquanto sobrevoava o leste do mar Mediterrâneo com 56 passageiros e dez tripulantes. O avião havia decolado de Paris, na França, a caminho do Cairo, no Egito. O presidente francês, François Hollande, informou na manhã desta quinta (19) que a aeronave caiu e que nenhuma hipótese está sendo descartada na investigação da tragédia, incluindo a possibilidade de um atentado terrorista.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Corpo da jovem morta em arrastão chega em Petrópolis, RJ, para velório

Ana Beatriz Frade foi assassinada na Zona Norte do Rio neste sábado (7). Adolescente tinha vindo do ES para passar o Dia das Mães com a família.

O corpo de Ana Beatriz Frade, de 17 anos, chegou à Funerária Oswaldo Cruz, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, por volta das 20h30 deste sábado (7). Ela foi morta com um tiro durante um arrastão perto da Linha Amarela, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta manhã. O enterro está previsto para este domingo (8) no Cemitério Municipal de Petrópolis, mas o horário ainda não foi divulgado. A jovem morava em Guarapari, no Espírito Santo, e tinha viajado para passar o Dia das Mães com a família.

O crime aconteceu depois que o viaduto de acesso à via expressa, na altura do bairro de Del Castilho, Zona Norte do Rio, foi fechado por homens armados. Durante o percurso, o padrasto furou o bloqueio dos traficantes e a adolescente foi atingida por um dos disparo. Ela estava no banco do carona. Ainda havia outra criança em uma cadeirinha no banco traseiro que saiu ilesa.

O padastro da vítima tentou fugir antes do disparo. Em entrevista ao RJTV, o delegado da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, disse que "ele tentou, num ato natural, sair do bloqueio, mas os bandidos num ato covarde efetuaram o disparo". A polícia acredita que oito bandidos estão envolvidos no crime. Fonte: http://g1.globo.com

Um vídeo com a participação da Xuxa foi publicado nesse sábado (7) no canal do Porta dos Fundos, no YouTube. Nele, a apresentadora da Record faz uma paródia de um dos quadros de seu programa e visita a casa de uma telespectadora. Com uma peruca, Xuxa bate na porta, a moradora abre, mas não a reconhece."Sou eu, Xuxa!". Parada na porta, a mulher responde sem empolgação:"Sou eu, Jéssica".

Na esquete, Jéssica ainda pergunta, "Quem é essa gente toda aqui? É a Globo?", sem graça, Xuxa diz "Não, é Record, Jéssica."

Em dado momento, Jéssica fica feliz porque acha que é uma pegadinha e quem está lá é o Luciano Huck disfarçado. "Manda um beijo para a Angélica!", pede, animada.

Sem sucesso, Xuxa vai embora e ainda é confundida por um vizinho com a Eliana. Até que uma senhora finalmente a reconhece: "Gente, é a Xuxa! Eu era tão sua fã, assistia você desde que eu era pequenininha. Você ainda tá na Manchete?". Fonte: http://tvefamosos.uol.com.br

Amanhã, sexta-feira 6, a Priora da Ordem Terceira do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro, Assunta Petruccelli (foto), vai submeter-se  ao procedimento de cateterismo. Após ser internada no Hospital do Carmo/RJ, vítima de um infarto, amanhã será transferida para o Hospital São José. As nossas preces. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 05 de maio-2016.