O bairro da Venezuela onde as mães assumiram o poder e acabaram com a violência
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A guerra declarada entre os bandos de La Quinta e de Portillo, duas pequenas localidades do bairro de Catuche, no centro de Caracas, capital da Venezuela, já deixou centenas de "mães órfãs". A reportagem é de Daniel Pardoda, publicada por BBC Brasil, 11-06-2016.
Algumas delas, nos casos mais trágicos, perderam até cinco filhos. "Naquele tempo (nos anos 1980 e 1990), todo mundo estava envolvido (com o crime)", diz à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, uma dessas mulheres, Yanara Tovar.
Algumas das mães, que denunciavam os rivais de seus filhos, inclusive vigiavam a região e até mesmo escondiam armas em seus fornos.
Mas isso mudou em 2006, quando elas firmaram, em suas próprias palavras, um "acordo de paz". Desde então, não houve um único homicídio em Catuche causado pelo enfrentamento histórico entre os bandos de La Quinta e Portillo. "Não é que tenham ficado amigos, mas já não estão se matando", explica Tovar.
A solução
Durante as últimas décadas, crimes desse tipo transformaram a Venezuela em um dos países mais inseguros do mundo. Os quase 18 mil homicídios contabilizados pela Procuradoria-Geral da República no ano passado, metade do número divulgado por ONG especializadas, revelam uma nação assolada pela violência.
A maioria desses assassinatos se deu em bairros populares, em meio à luta por prestígio e pelo controle de territórios e onde as festas das sextas-feiras, um instrumento para demonstrar supremacia, podem terminar em massacres. Alguns analistas atribuem a violência na Venezuela a uma ruptura do vínculo afetivo entre as mães e seus filhos, que se dá por diferentes motivos e tem como consequência a entrada desses jovens no mundo do crime. "A família popular venezuelana é matriarcal, porque, diante da ausência ou intermitência da figura paterna, é a mãe quem impõe regras à vida familiar", explica o sacerdote jesuíta Alejandro Moreno, talvez o pesquisador do país que mais conheça os problemas dos bairros mais pobres. Assim, o distanciamento entre a mãe e o filho faz com que os jovens se tornem criminosos. Ao mesmo tempo, Moreno argumenta em seu trabalho acadêmico que a solução para o problema pode estar nas próprias mães venezuelas. Essas mulheres seriam uma forma de fazer com que os adolescentes deixassem de copiar o "modelo do malandro", como são chamados os criminosos que integram estes bandos. "Se você dá o controle do bairro para essa mãe, isso gera uma reação nos seus filhos, e foi isso que aconteceu em Catuche."
Mediadora de paz
De fato: no bairro, as mães deixaram de serem cúmplices da violência e passaram a atuar como gestoras da paz. Doris Barreto chegou a Catuche nos anos 1990, enviada por outro conhecido sacerdote jesuíta e atual reitor da Universidade Católica Andrés Bello, Francisco José Virtuoso. A assistente social administra desde então no bairro a sede da organização católica Fé e Alegria. "Tinha pânico quando cheguei. Os malandros paravam na porta da fundação para ver quem eu era. Passar por eles me dava calafrios", diz ela. "Mas, uma semana depois, consegui que passassem a me dar bom dia, e, com o tempo, fui me dando conta de que, na verdade, eles queriam trabalhar pela comunidade, que consideravam sua família, mas era preciso canalizar essa vontade."
Sentada em uma sala de jantar que serve como sala de aulas, Barreto repete uma frase dita pelos rapazes que a marcou: "Para acabar com a violência, não é com a gente que você deve falar, mas com as velhas fofoqueiras". Ou seja, suas mães.
Barreto lembrou dessa frase quando uma dessas mães, que havia acabado de ter um filho morto em um desses confrontos, propôs realizar uma assembleia entre os habitantes de La Quinta e Portillo na fundação. Aconselhada pelo padre Virtuoso, a assistente social aceitou, mas pediu que só as mães comparecessem. "Fizemos a reunião com umas dez mães de cada lado. Nesse dia, choramos, rezamos e nos abraçamos", recorda. Em conjunto, decidiram que os integrantes dos bandos firmariam um acordo de paz com quatro pontos principais:
- Quem descumprir o acordo será convocado para uma reunião;
- Quem descumpri-lo três vezes será denunciado para a polícia;
- Não se pode trazer estranhos para o bairro;
- Não se pode acender isqueiros nas ruas (um sinal para abrir fogo contra o inimigo).
Barreto guardou o documento em que o acordo foi firmado. Desde então, ninguém foi denunciado.
O valor da fofoca
Mas foram convocadas reuniões. Uma delas foi por causa de Adrián, filho de Yanara Tovar, que abre esta reportagem. Foi ela quem sugeriu a realização da assembleia a Barreto. "Um dia chegou até mim uma fofoca de que meu filho estava vendendo drogas. Então, pedi às minhas comadres para investigarem, e elas confirmaram", conta ela. "Logo, foi realizada uma reunião com ele sem minha participação. Deram uma semana para se desfazer da droga, e ele não voltou a vender."
Um jovem risonho e magro, com o rosto marcado por cicatrizes, Adrián trabalha hoje como motoboy. A pedido de sua mãe, não solicitei uma entrevista a ele. "Adrián nunca tinha demonstrado intenção de ser um malandro", garante Tovar. "Mas o ambiente em que vivem esses rapazes exige isso deles. É a lei das ruas."
Ela admite: ainda que a violência tenha sido erradicada de Catuche, o bairro não é imune aos problemas que vêm do resto de Caracas, considerada a cidade mais violenta do mundo. "Às vezes, os rapazes entram em confronto com pessoas de outros bairros, mas já dissemos a eles que isso é um problema deles e da polícia", diz ela. "Não podemos controlar toda a cidade, mas, ao menos aqui, não vamos permitir que deixem mais mães órfãs."
E, assim, essas mães conseguiram algo que nenhuma autoridade venezuelana havia conseguido: a obediência dos malandros. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
OLHAR DO FACEBOOK: O Sorriso.
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Cícero Pedro Santos, Lagoa da Canoa-AL
Deus não nos criou para sermos tristes e carrancudos. É por isso que o sorriso puro vindo do nosso interior é o enfeite maravilhoso do nosso ser.
Estudos sobre o comportamento humano relatam que o maior segredo para sermos saudáveis e vivermos bem, tem origem numa visão otimista da vida, aliada ao bom humor e ao sorriso constante.
Uma pessoa bem humorada sofre menos, com os problemas da vida por ter uma maneira diferente de encará-los, o cérebro de uma pessoa alegre produz mais endorfina e serotonina. Fonte: Facebook
ESPIRITUALIDADE EM FORMA DE HISTÓRIA: Turista de uma vida
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Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- "Onde estão seus móveis?" - perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa, perguntou também:
- "E onde estão os seus...?"
- "Os meus?!" - surpreendeu-se o turista - "Mas eu estou aqui só de passagem!"
- "Eu também..." - concluiu o sábio.
PARA REFLETIR:
"A VIDA NA TERRA É SOMENTE UMA PASSAGEM... NO ENTANTO, ALGUNS VIVEM COMO SE FOSSEM FICAR AQUI ETERNAMENTE, E ESQUECEM DE SER FELIZ."
Frio pode ter matado quatro moradores de rua em SP
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A Arquidiocese de São Paulo confirmou hoje (13) a morte de mais dois moradores de rua possivelmente em razão do frio dos últimos dias na capital paulista. A Secretaria de Segurança Pública já havia notificado o óbito de dois homens, um na Avenida Paulista e outro em frente à Estação Belém do metrô.
De acordo com frei Agostino, um homem foi achado próximo ao metrô Santana, zona norte, na última quinta-feira (9). O outro corpo é de uma mulher, encontrado na sexta-feira (10) perto do Terminal Rodoviário do Tietê, também na zona norte. Eles ainda não foram identificados.
O morador de rua João Carlos Rodrigues, de 55 anos, que estava nas imediações da estação Belém do metrô, foi achado na madrugada de sexta-feira. Adilson Justino, com idade desconhecida, foi encontrado pela Polícia Militar na Avenida Paulista sofrendo uma convulsão.
As causas das mortes ainda serão investigadas, mas, para a arquidiocese, tudo indica que o frio tenha matado as quatro pessoas. São Paulo tem batido recordes de baixas temperaturas. Hoje (13), a cidade registrou zero grau às 3h30 na estação meteorológica da Capela do Socorro, zona sul. Foi a temperatura mais baixa em 12 anos, medida pelo Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE).
Em outras estações, os termômetros também se aproximaram de zero. Em São Mateus, zona leste, a temperatura chegou a 0,4ºC às 4h10. Parelheiros, no extremo sul, acusou 0,8ºC por volta de 1h30. Fonte: http://noticias.terra.com.br
TREZE COISAS PARA NÃO FAZER NO FACEBOOK
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Hoje em dia, muitas empresas perceberam que precisam ter uma presença no Facebook. Procurar uma empresa no Facebook e perceber que ela não possui uma página no Facebook gera a mesma reação que pesquisar pela empresa no Google e descobrir que ela não possui um website: simplesmente não é possível confiar em você.
Mas, uma vez que essa página de empresa é criada, conseguir criar uma presença no Facebook é totalmente diferente. Com que frequência você deve publicar? Quando você deve publicar? Por que suas imagens estão todas pixeladas e como é possível corrigi-las? É realmente necessário responder a esse crítico?
Muitos dos erros mais comuns que as empresas cometem no Facebook são totalmente evitáveis. Para ajudar a evitar armadilhas e operar sua página no Facebook sem problemas, listamos alguns dos erros mais comuns que as empresas cometem no Facebook. Essa é uma lista do que não deve ser feito.
Treze erros para se evitar no Facebook
1) Não crie um perfil em vez de uma página para sua empresa.
Isso parece óbvio, mas você ficaria surpreso com o número de pessoas que cometem esse erro. Antes de passar para dicas mais avançadas, vamos deixar isso claro: Os perfis do Facebook são destinados a pessoas, enquanto as páginas do Facebook são destinadas às empresas.
2) Não seja negligente ao monitorar as publicações ou comentários em sua página.
A gerente de compromisso com o cliente da JetBlue, Laurie Meacham, me disse uma vez, "as pessoas são nosso negócio e estar na mídia social é apenas uma extensão natural disso. Não é diferente das outras partes de uma empresa aérea".
Não importa qual for seu setor, nada poderia ser mais verdadeiro que isso. O objetivo do Facebook é interagir com seus clientes e visar o público que já está por lá. (E considerando que o Facebook tem pouco menos de dois bilhões de usuários ativos, é provável que eles estejam por lá).
Ignorar comentários e interações é como dizer aos seus clientes. "não me importo com que você tem a dizer". Para evitar isso, comece garantindo que as opções de publicação desejadas para sua linha do tempo estão ativadas. Embora algumas empresas permitam que usuários publiquem e deixe comentários em sua página sem revisão, outras preferem aprová-las manualmente e outras não permitem publicações de forma alguma.
Embora a escolha dependa só de você, recomendamos tratar sua página como uma via de duas mãos, em vez de um canal para transmitir apenas suas opiniões.
3) Não ignore pontos negativos.
E se eles reclamarem?
Você não pode impedir que as pessoas digam algo sobre sua marca, sejam coisas boas ou ruins. O que você pode fazer é responder com respeito e fornecer informações úteis. Responder não só mostra às pessoas que você está preocupado com sua satisfação, como também que você está envolvido. (Leia essa publicação para obter mais dicas para dispersar a negatividade nas mídias sociais).
4) Não deixe as metadescrições como estão.
Ao colar um link em uma publicação do Facebook, os metadados dessa publicação (uma imagem e uma curta descrição) são extraídos imediatamente. Mas isso não significa que você deve apenas pressionar "Publicar". Em vez disso, adicione alguma cópia de publicação pertinente, como uma citação ou estatística do artigo que você está vinculando. .
5) Não publique apenas fotos.
No passado, as imagens dominavam o feed de notícias. Mas as coisas mudaram e as imagens agora têm o pior alcance orgânico de todos os tipos de publicações. O vídeo é agora o melhor tipo de publicação para alcance orgânico, graças à mais recente mudança de estratégia do Facebook em direção ao vídeo. Nós, na HubSpot, descobrimos que o melhor tipo de publicação para envolvimento são vídeos e publicações de link que contém uma imagem de visualização grande (484 x 252).
Em vez de insistir em um ou dois tipos de conteúdo, experimente um pouco mais. Publique links com uma cópia de uma palavra e outros com cópias de vários parágrafos. Encontre o que funciona melhor para seu público e lembre-se de que ele está sempre mudando, portanto teste permanentemente.
6) Não crie publicações muito grandes.
Repetindo, testar o tamanho da publicação é a melhor maneira de medir o que seu público gosta. O tamanho ideal das publicações na linha do tempo do Facebook varia de uma empresa para outra. Para algumas, publicações mais longas e informativas no Facebook têm melhor desempenho. Para outras, como a BuzzFeed, as curtas funcionam perfeitamente.
Embora seja importante experimentar para ver o que gera melhor resposta do seu público, temos algo a dizer: há alguma evidência concreta de que publicações menores geram mais envolvimento. Jeff Bullas descobriu que publicações de marcas de varejo com menos que 80 caracteres recebem 66% mais envolvimento que publicações mais longas. Publicações especialmente concisas (1 a 40 caracteres) geram o maior envolvimento.
7) Não publique imagens de qualquer tamanho.
Imagens pixeladas, confusas, ou difíceis de ler não só frustrarão os usuários, como também darão uma má reputação a você.
O Facebook não tem só dimensões de imagem específicas para fotos de perfil e fotos de capa. (Embora elas também sejam importantes). Ele também tem dimensões de imagem ideais para as imagens publicadas em sua linha do tempo, aquelas utilizadas em publicações patrocinadas, anúncios na barra lateral e muito mais.
8) Não publique "iscas para clique".
Ao vincular uma página web em uma publicação no Facebook, o Facebook agora examina quanto tempo as pessoas passam nessa página para medir sua utilidade. A lição? Não publique títulos que sejam "iscas para cliques" que não oferecem aquilo que prometem.
Para determinar que tipo de conteúdo os usuários preferem ver em seus feeds de notícias,o Facebook conduziu uma pesquisa e revelou que 80% do tempo, as pessoas preferiam títulos que as ajudavam a decidir se elas queriam ler o artigo completo antes de clicarem.
Por isso, se você estiver procurando atender às necessidades do seu público no Facebook, considere publicar links para artigos de blog claros e informativos. Quando o título define a expectativa correta que um usuário tem com relação ao conteúdo, é mais fácil para eles verem o valor em sua oferta e permanecerem na página para ler o artigo. Quando isso não acontece, eles rejeitam a página e o Facebook toma nota.
9) Não suponha que deva publicar apenas durante o horário comercial.
Um estudo da TrackMaven descobriu que publicações após o expediente (17h00-01h00) obtinham 11% mais interações que aquelas publicadas durante o dia (8h00-17h00). Essas publicações após o expediente também obtiveram 29% mais interações que aquelas publicadas antes do trabalho (1h00 - 8h00).
E os finais de semana? O estudo da TrackMaven descobriu que as publicações de domingo tiveram 25% mais curtidas, compartilhamentos e comentários que as publicações de quarta-feira, embora menos de 18% das publicações tenham sido feitas nos finais de semana.
A lição aqui é publicar em horários variados, incluindo tardes, noites e fins de semana. Isso é especialmente importante para empresas com públicos internacionais, cujos fãs estão acordados em diferentes horários do dia.
10) Não publique com muita frequência (mas publique regularmente).
Sim, você deve publicar regularmente para manter seu público envolvido, mostrar que você está presente e prestando atenção e responder a perguntas e dúvidas.
No entanto, o que você não quer fazer é sobrecarregá-los com um monte de publicações. Recentemente fizemos uma publicação de blog resumindo a pesquisa que fizemos sobre a frequência que as empresas deveriam publicar no Facebook (em Inglês). Ela inclui referências de frequência de publicação por setor e empresa, baseando-se nos dados do Facebook de mais de 13.500 clientes.
Descobrimos que: empresas que são seletivas com suas publicações (ou seja, investem seu tempo paracriar um número menor de publicações de alta qualidade para Facebook em vez de muitas publicações para Facebook têm melhor desempenho.
11) Não se esqueça de experimentar com direcionamento e anúncios.
Como resultado da recusa recente na pesquisa orgânica no Facebook, muitas empresas estão se voltando para a publicidade no Facebook para capturar a atenção de um público mais qualificado. Com a publicidade no Facebook, é possível visar pessoas que visitaram seu website, usaram seu aplicativo, ou se inscreveram em uma lista de e-mails. Você também pode visar públicos similares ou "parecidos", ou configurar campanhas destinadas a obter curtidas em sua página.
Porém, você não pode só jogar dinheiro na publicidade no Facebook e esperar que tudo funcione. Isso só irá funcionar se você for esperto, o que significa experimentar e ajustar seu plano de publicidade para descobrir o que funciona.
12) Não se esqueça de quais contas você está publicando.
O feed de notícias do Facebook terá basicamente a mesma aparência se você estiver conectado com sua conta pessoal ou a conta da sua empresa, fazendo com que seja fácil para os administradores de página se esquecerem de qual estão publicando. Você não deve responder os comentários da sua conta pessoal quando quiser responder da conta da sua empresa e vice-versa.
No entanto, a verdade é que acidentes acontecem. De fato, uma vez, uma de minhas colegas publicou acidentalmente uma foto de sua barriga de grávida da conta do Twitter da HubSpot.
13) Não tenha várias contas do Facebook.
O conselho se aplica às suas atividades pessoais e profissionais no Facebook.
No lado pessoal, há dois motivos para não ter duas contas. A principal é que o Facebook não permite que os usuários tenham duas contas pessoais, é contra seus Termos de Serviço. Se eles descobrirem que alguém tem duas contas, eles fecharão ambas. Mesmo se não fosse contra os termos, ter duas contas pode ser difícil de manter. Você tem conteúdo suficiente para completar sua presença? Onde faria uma linha dividindo as duas? Qual conta você mostraria a seu amigo que trabalha em seu setor? Em vez de ter que delinear entre duas partes de sua vida, você deve aproveitar as configurações de privacidade robustas do Facebook.
No lado profissional, o Facebook não faz restrições do tipo. Você pode criar várias páginas para sua empresa sem que a rede social perceba. Mas, você deveria?
Para a maioria das empresas, não recomendamos. Com o pouco tempo que você tem disponível para empregar no Facebook, por que ficar tão disperso apenas para manter várias páginas?
Além disso, há muitos ótimas opções para você. Primeiro, você pode aproveitar as opções de direcionamento do Facebook -- para que não seja necessário enviar atualizações para certos segmentos do seu público. Por isso, em vez de criar uma página para um segmento de sua audiência, é possível publicar conteúdo ajustado para ser mostrado apenas a eles.
Depois, se você tiver um grande público que vive no mundo inteiro, você pode pensar emimplantar uma página global. Se quiser ter uma página global configurada, é necessário entrar em contato diretamente com o Facebook. (Grande revelação: será necessário possuir um grande orçamento em anúncios no Facebook para isso acontecer).
Em resumo: simplifique as coisas. Não crie mais contas e páginas do que são necessárias.
Que outros grandes erros as empresas cometem no Facebook? Compartilhe conosco nos comentários.
Fonte: http://br.hubspot.com
Acolhimento a morador de rua em SP é insuficiente, diz frei
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A rede de acolhimento voltada ao atendimento de pessoas em situação de rua na capital paulista é insuficiente, de acordo com análise do frei Agostino, da Comunidade Voz dos Pobres. Segundo ele, o problema é agravado com a chegada do inverno e de temperaturas próximas a zero.
Ao menos quatro moradores de rua morreram desde quinta-feira (9) na cidade. As causas das mortes ainda serão investigadas, mas a arquidiocese suspeita que o frio tenha ocasionado os óbitos. Com recordes de frio, São Paulo registrou hoje (13) zero grau, a temperatura mais baixa em 12 anos de existência do Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE).
A Secretaria Municipal da Assistência Social informou que a capital tem quase 16 mil moradores de rua, conforme censo elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Frei Agostino, que atua na proteção à população de rua, calcula que existam pelo menos 20 mil pessoas nessa situação em São Paulo. A assessoria de imprensa da secretaria não comentou sobre a divergência dos números.
O frei afirmou que o número subestimado possa prejudicar o atendimento a essa população carente. Segundo ele, a descentralização dos abrigos é outro obstáculo. "Eles [abrigos] não estão no centro, onde a maioria da população de rua fica. Muitos fazem bicos ou até mesmo trabalham com carteira assinada no centro. Eles não têm condições de pagar aluguel, que é muito caro na cidade", acrescentou.
Os dados do censo revelam que 52,7% da população de rua preferem ficar na área da Sé, no centro. "Na região do Pátio do Colégio, você encontra um grande número de moradores de rua. Mesmo sendo uma área aberta, eles preferem ficar sempre juntos, pois se sentem mais seguros", destacou o frei.
Na cidade, existem 79 centros de acolhida da capital, com 10 mil vagas fixas. Segundo a prefeitura, essa rede foi ampliada para o inverno, com mais 1,2 mil vagas. "De acordo com a demanda, haverá ainda a possibilidade de abertura de alojamentos de emergência, quando as vagas ofertadas pela rede forem insuficientes", informou a nota da prefeitura, que oferece o telefone 156, funcionando 24 horas, para mais informações.
Segundo a Arquidiocese de São Paulo, foram registradas quatro mortes nos últimos quatro dias, possivelmente causadas pelo frio. Na quinta-feira (9), um homem foi achado próximo ao metrô Santana. Na sexta-feira (10), uma mulher foi encontrada perto do Terminal Rodoviário do Tietê, ambos na zona norte. Eles ainda não foram identificados.
O morador de rua João Carlos Rodrigues, de 55 anos, que estava nas imediações da estação Belém do metrô, foi achado na madrugada de sexta-feira. Adilson Justino, com idade desconhecida, foi encontrado sábado (11) pela Polícia Militar na Avenida Paulista. Fonte: http://noticias.terra.com.br
Atentado em Orlando: um golpe para a comunidade gay
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Foi preciso percorrer muito caminho nos Estados Unidos ao longo de décadas para que uma variada comunidade de lésbicas, homossexuais, bissexuais e transexuais (LGBT) pudesse reunir-se num sábado à noite, sem esconder-se, em uma boate de uma cidade socialmente conservadora do sul do país, como é Orlando, para desfrutar de uma bebida e um pouco de música no fim de semana em que boa parte do país celebra o Orgulho Gay. O comentário é de David Alandete, em artigo publicado por El País, 12-06-2016.
Em um desses locais, a casa noturna Pulse, morreram pelo menos 50 pessoas a tiros na madrugada deste domingo, alvo fácil de um radical armado até os dentes. Não é preciso esperar que a polícia conclua suas investigações. Com os fatos já basta: é uma matança, a primeira em décadas, em uma boate gay.
Orlando é um claro exemplo do muito que o país evoluiu desde que em 1969 um grupo de homossexuais e lésbicas começou a manifestar-se contra a repressão policial no pub Stonewall, de Nova York. Naquele momento os que demonstravam abertamente sua homossexualidade se tornavam proscritos, sujeitos a discriminação legal em todos os âmbitos imagináveis, desde a saúde até o emprego ou o Exército.
Meses depois dos distúrbios de Stonewall era inaugurado em Orlando o Walt Disney World, um dos maiores parques temáticos do mundo, consagrado à sublimação de algo tão conservador como o núcleo familiar, onde os príncipes buscavam formosas donzelas e estas sonhavam em ingressar na realeza pela via do casamento.
Hoje, até a DisneyWorld celebra dias gays neste mês de junho. Qualquer membro da comunidade LGBT pode entrar nesse vasto parque temático de Orlando para divertir-se abertamente, exibindo camisetas vermelhas para demonstrar que os conceitos de normal ou de família podem ser muito variados. É certo que a Disney não organiza oficialmente esse dia, mas o aceita com uma silenciosa solidariedade, abrindo os braços e suas caixas registradoras às dezenas de milhares de membros da comunidade LGBT que vão a Orlando nesses dias.
Pareceria, portanto, que os EUA haviam chegado à igualdade plena. Têm até pela primeira vez um presidente que apoia o casamento gay! A Suprema Corte até reconheceu o direito de os homossexuais se casarem, com todos os benefícios e obrigações que a lei estipula. Mas nada mais longe. E não por uma questão de direitos e liberdades, mas de aceitação social.
Voltemos à Disney como empresa que abriu caminho com um tratamento especial aos gays. Há três meses ameaçou deixar de fazer negócios com o Estado da Geórgia se o governador sancionasse uma lei que permitiria, por um lado, funcionários do registro civil a se negarem a oficiar uniões entre pessoas do mesmo sexo, por objeção de consciência e, por outro, organizações religiosas de despedir pessoas por sua condição sexual. Essa lei não é um episódio isolado. É uma cópia, de fato, de outra que tentaram aprovar no ano passado no Estado de Indiana.
O caso é que as leis podem ter avançado e que nas grandes cidades, como San Francisco, Nova York, Los Angeles eWashington, se possa viver a própria homossexualidade com liberdade, mas o que deveria ser normal é ainda considerado tratamento especial. Para que dois homens ou duas mulheres se deem a mão ou se beijem em público, aDisney não deveria precisar de um dia específico para os gays, como se essa comunidade devesse ficar contida em seu próprio perímetro.
Em algum momento no futuro será preciso ir mais além: se de verdade houvesse aceitação e normalidade social não seriam necessários os milhões de bares que há no mundo, como o Pulse, um lugar no qual foi tão fácil cometer um massacre. Os gays deveriam poder mostrar-se como tais onde quer que fosse, sem medos, sem riscos, sem agressões.
No momento, porém, isso é uma utopia, e não só nos EUA, mas também em países mais avançados em direitos LGBT,como a Espanha. Até que esse dia chegue será necessário que a comunidade gay tenha seus espaços de proteção e afirmação: dias especiais em parques temáticos, boates como a Pulse, manifestações do Orgulho Gay. E, no final, pouco mudaria que um radical, por motivos que logo as autoridades revelarão, abrisse fogo nessa casa noturna ou em qualquer outra, matando dezenas de pessoas, qualquer fosse seu sexo ou condição. Para esse tipo de loucura não há distinções que cheguem.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
OLHAR DE DOMINGO. EUA: homem que matou 50 em boate é identificado
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A rede de TV americana CBS divulgou o nome do atirador que entrou na boate gay Pulse, em Orlando, nos Estados Unidos, e matou 50 pessoas e deixou outras 53 feridas. Segundo a emissora, o nome do criminoso é Omar Mateen, um cidadão americano de Port St. Lucie, na Flórida.
Segundo a emissora, autoridades investigam se Omar, de 29 anos, tem relação com o terrorismo islâmico. Ainda de acordo com a TV, ele é filho de pais afegãos e não tinha nenhum registro em seu histórico criminal.
Ele entrou na casa noturna nesta madrugada e atirou contra as cerca de 300 pessoas que estavam no local. De acordo com a polícia americana, ele chegou a fazer reféns. A Swat, grupo de elite da polícia, foi acionada, invadiu o local e o atirador foi morto após trocar tiros com os agentes. Ainda não há informações sobre o que teria motivado o ato.
Um porta-voz do FBI disse que o caso está sendo investigado como possível ato de terrorismo. As autoridades tentam descobrir se foi um ato de terrorismo doméstico ou internacional, ou se foi mais um caso de "lobo solitário", quando um terrorista age por conta própria. Fonte: http://noticias.band.uol.com.br
SÁBADO, 11: De volta ao Brasil
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DE VOLTA AO BRASIL: Nós; Frei Petrônio e Frei Marcelo de Jesus (fotos), depois de passarmos 10 dias em Roma, aqui estamos nós de volta na terrinha... Aqui pode ter corruptos, violência, etc, etc... Mas o BRASIL é o melhor país do mundo! Faça uma viagem internacional e comprove esta minha afirmação.
Agradecemos o carinho e a atenção dos confrades; Marlom- que fez os votos solenes no dia 4- e Tiago. Também os nossos agradecimentos aos confrades da Província Italiana dos Carmelitas que nos acolheram e toda a atenção do nosso Padre Geral, Frei Fernando Millán.
Nos próximos dias, veja a série de vídeos- A Palavra do Frei Petrônio- gravados na Roma Antiga, com o tema; A ROMA ANTIGA E AS ELEIÇÕES DO BRASIL. Por tudo e por todas as coisas, OBRIGADO SENHOR!
Acidente de ônibus com universitários mata 18 pessoas em SP
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Ao menos 18 pessoas morreram em acidente com um ônibus que fazia fretamento para estudantes universitários na rodovia Mogi-Bertioga, sentido São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
De acordo com informações da Folha de S.Paulo, o ônibus tombou por volta das 23h20 desta quarta-feira (8) no km 84 da rodovia, na divisa entre os municípios de Biritiba-Mirim e Bertioga, e ficou completamente destruído. O motorista e passageiros morreram no local. Até o momento, 18 mortes foram confirmadas. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
Não perder o gosto de viver
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Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá (PR)
No caminho da vida não existem só flores e nem só espinhos. Somos um misto de grandes alegrias e tristezas, fruto do sucesso e do insucesso, de amigos e inimigos, de luzes e trevas, de ganhos e perdas, que na somatória só fica o que somos capazes de assumir sem medo e com fé.
O realismo da vida me leva a viver cada momento com aquilo que é. Recordo uma frase do então papa João XXIII: “Encontramo-nos na terra emprestados, mas não devemos perder o gosto de viver”. É difícil compreender que a cada dia da vida o tempo não se repete e o que tempo que temos é curto e passa rápido. Viver o provisório, com suas causas e coisas, depende do grau de confiança que deposito e a prontidão em aceitar acertos e desacertos.
Em um texto no blog do jornalista Ronaldo Nezo eu li: “Um pensador certa feita disse: ‘Quando a alma chora, olho da janela do meu quarto e do, alto do meu prédio, não vejo a beleza da cidade. Vejo apenas a chance de silenciar meus tristes ais; de calar minhas lágrimas; de penetrar e me perder no esquecimento. Caro amigo, estar no mundo é estar sujeito aos prazeres e desprazeres da vida. Ainda que se apele para a razão, nossas emoções muitas vezes falam mais alto. E se provocam sorrisos, não raras vezes também nos fazem chorar. Quem deseja viver intensamente, terá dias em que o sorriso vai brotar fácil em seus lábios; mas também deve aceitar que lágrimas não desejadas vão descer pela sua face. Nessas horas, muitas vezes a vida perde o sentido”.
Ninguém esta isento de problemas financeiros, de perda de emprego, de traição amorosa, depressão, de frustração nas escolhas feitas, sentimentos de que não valeu a pena o que fez ou deixou de fazer, vontade de que tudo se acabe, que mundo não seja mundo e sim fim de tudo. Nestas horas parece que deixar de viver é a única saída, afinal a vida não nos pertence, é o maior presente de Deus.
Talvez o que está faltando de fato é um espaço maior para que o Deus da vida seja a direção de tudo e não as coisas de Deus que tomaram conta da vida. O coração humano não precisa de coisas, quantas coisas sobrando e quantos mendigando um pouco de atenção, de amor e de afeto, proporcionando um caminho novo de que vale apena viver.
Nestes momentos em que não vemos mais por onde e como caminhar, resta-nos um olhar que vem do coração, de uma força superior às nossas, um olhar com os olhos de Deus; e isso só é possível pela fé. Uma fé que faz ver além das aparências, que faz brotar uma esperança viva capaz de dissipar as trevas, e devolver a luz e contemplar a beleza de amar e ser amados. As coisas passam, só amor permanece. O gosto de viver retorna quando somos capazes de ver a vida como presente de Deus e que só Ele tem o poder de tirá-la. Nada deste mundo pode dominar o direito de viver e viver com dignidade. O vazio, a falta de sentido, o desgosto da vida desaparecerá, quando somos capazes de orar e fazer da vida uma oração e não somente fazer uma oração na vida. O gosto de viver será sempre vivo, quando as cruzes são pontes a atravessar e as vitórias lições para toda a vida e os joelhos calejados de tanto orar.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
Menina de 10 anos é estuprada e morta em Minas Gerais.
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A Polícia Civil e a Polícia Militar de Minas Gerais entram nesta segunda-feira (6) no quarto dia de buscas a Jairo Lopes, 42, suspeito de estuprar, matar e arrancar o coração de uma menina de 10 anos em Buenópolis, na região central do Estado, a 270 quilômetros de Belo Horizonte. O criminoso é considerado foragido da Justiça.
Lopes responde pelos crimes de homicídio, estupro e roubo em Montes Claros, no norte do Estado. Ele escapou em fevereiro de 2012 do Presídio Alvorada, no município, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
O criminoso estaria vivendo em Buenópolis, a 145 quilômetros de Montes Claros. A menina foi vista pela última vez na quinta-feira (1º), quando ia à escola. Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado em uma estrada próximo à Fazenda Bom Jardim, zona rural do município, com sinais de violência física e sexual. Havia ainda perfuração no estômago e estava sem o coração.
O corpo passou por exames e teve material genético coletado e enviado ao Instituto de Criminalística em Belo Horizonte. A previsão é que o laudo fique pronto em 30 dias.
Estupro, ato político
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Retrospecto histórico da violência machista revela: cultura da mulher como objeto vem do escravismo e é alimentada até hoje por elites que jamais saíram da Casa Grande. O artigo é de Inês Castilho, jornalista, publicado por Outras Palavras, 01-06-2016.
Eis o artigo.
A cada 11 minutos uma mulher ou menina é estuprada nalgum lugar do Brasil, por um ou mais homens. Numa cidadezinha do Piauí ou na maior metrópole do país. Em casa ou na rua. Com saia curta, calça comprida ou roupa de mãe de santo. Uma ínfima parte desses crimes chega ao nosso conhecimento, como revela pesquisa do Ipea.
86% das mulheres brasileiras sofreram algum tipo de assédio em suas cidades, com atos indesejados, ameaçadores e agressivos praticados por homens com abuso verbal, físico, sexual ou emocional, conforme pesquisa da ActionAid.
A cada 4 minutos uma mulher dá entrada no SUS por ter sofrido violência física. A cada dia 13 mulheres são assassinadas no Brasil. Uma a cada 1 hora e 50min. As mulheres negras são as maiores vítimas.
Não se trata de homens anormais. São homens criados “para rir e se orgulhar de terem uma arma entre as pernas, uma arma nos olhos, na língua, nas mãos”, diz a escritora Micheliny Verunschk. Para considerar as mulheres como objeto de desejo sexual, de poder, de escárnio. É a “banalidade do mal” de que fala a filósofa Hannah Arendt.
Se não, vejamos.
O deputado Jair Bolsonaro fala em alto e bom som, na Câmara Federal, que violentaria a deputada Maria do Rosário, “se ela merecesse”. Ao votar pelo impedimento da presidente, homenageia o maior torturador das mulheres presas políticas da ditadura. Mantém seu mandato, impune.
Um dublê de ator pornô conta, em cadeia nacional de televisão, como violentou uma mãe de santo, incentivado pelo riso do apresentador, e não apenas fica impune como é recebido pelo ministro da Educação do governo interino pós golpe.
Como parte da campanha de desmoralização da presidente da República, Dilma Rousseff é atacada com montagem que simula violência sexual.
O médico Roger Abdelmassih violenta suas pacientes durante anos, é finalmente condenado a 278 anos de prisão por 48 crimes e, então, recebe o benefício de um habeas corpus pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, a mais alta instância da justiça brasileira.
Jovens calouras na faculdade de medicina da USP em São Paulo e Ribeirão Preto – para citar apenas as duas – são vítimas de agressões sexuais por estudantes veteranos. Os casos demoram para vir à tona, sob o argumento de que abalariam a reputação da universidade, segundo a autoridade acadêmica.
A quase totalidade, 98% dos suspeitos de abuso sexual no metrô de São Paulo, em 2016, ficaram impunes.
Policiais militares do Rio de Janeiro e um delegado da Polícia Federal postam fotos que expõem o rosto da adolescente carioca de 16 anos que sofreu estupro por mais de 30 homens, chamando-a de “vadia”, junto a imagens que a comparam a animais. Está na rede pra quem tiver estômago pra ver.
Enquanto isso, tenta-se derrubar a lei 12.845/13, que garante às vítimas de estupro atendimento hospitalar, policial e psicológico. Eduardo Cunha (PMDB/RJ) é autor do PL 5069/2013, “complementado” por Evandro Gussi (PV/SP), que altera a lei de atendimento do aborto legal a mulher estuprada no SUS: para a mulher provar que “falou a verdade” sobre o estupro terá de passar por exame de corpo de delito e fazer um boletim de ocorrência. Vários outros PL que retiram direitos humanos das mulheres estão em tramitação na Câmara. E o debate de gênero e combate ao machismo é eliminado das diretrizes do Plano de Educação de vários estados e municípios.
“O estupro coletivo a uma menina de 16 anos veiculado por seus agressores é a triste e real metáfora para o país tomado de assalto pelas forças retrógradas, misóginas e canalhas representada por Temer, Bolsonaro, Feliciano,Malafaia, Alexandre Frota e sua súcia”, reafirma Micheliny Verunschk, numa das inúmeras manifestações de repúdio à cultura do estupro pelo caso da adolescente carioca. Forças que vêm fermentando há décadas no alto de ricos edifícios e nos subterrâneos dos morros, nos presídios infectos e nas plantações do agronegócio em conluio com governantes, deputados, delegados, juristas, mídia corporativa.
Memória
- Corria a noite de 14 de julho de 1958 em Copacabana, Rio de Janeiro.Aída Jacob Curitinha 18 anos quando foi levada à força por Ronaldo Castro, 19 anos, e Cássio Murilo, de 17, ao topo do Edifício Rio Nobre, na Avenida Atlântica e foi estuprada por eles, ajudados pelo porteiro Antônio Sousa. Revela a perícia que ela foi torturada e lutou contra os agressores por ao menos trinta minutos, até desmaiar. Morreu ao ser atirada do décimo segundo andar, na tentativa de simular suicídio. O corpo de Aída apresentava escoriações e equimoses. No peito, sinais de profundas unhadas. Arranhões nas coxas, ventre, pescoço, abdômen. Ruptura interna do lábio superior por soco. Tentativas de estrangulamento. Houve três julgamentos. Ao final Ronaldo Castro foi inocentado da acusação de homicídio, e sendo condenado apenas por atentado violento ao pudor e tentativa de estupro. Foi solto depois de cumprir a pena de oito anos e nove meses. Mais tarde se tornaria empresário em seu estado, o Espírito Santo. O porteiro, Antônio Sousa, também inocentado da acusação de homicídio, desapareceu. Já Cássio Murilo, menor de idade na época do crime, foi encaminhado ao Sistema de Assistência ao Menor (SAM), de onde saiu direto para prestar o serviço militar. Os estupradores e assassinos viraram celebridades na época. Tudo que usavam virava moda, dos óculos à jaqueta. O nome de Aída é citado por Rita Lee em “Todas as Mulheres do Mundo“, e por Ângela Rô
- Araceli Cabrera Crespotinha 8 anos quando, em 18 de maio de 1973, foi raptada na saída da escola, drogada, estuprada e assassinada por dois rapazes de famílias influentes do Espírito Santo: Paulo Constanteen Helal e Dante Michelini Filho, o Dantinho, acobertados pelo pai, Dante de Brito Michelini. Dias depois, seu corpo foi encontrado carbonizado. Ao contrário da família de Araceli, filha de mãe boliviana e pai espanhol, moradores da periferia de Vitória, os Michelini eram grandes proprietários de terra no estado, e os Helal, ricos comerciantes nos ramos de hotelaria e imobiliário. Eles contrataram doze dos “melhores” advogados de Vitória, que destruíram provas e levantaram suspeitas sobre a mãe da menina. Apesar disso, em 1980 o juiz Hilton Silly sentenciou: 18 anos de reclusão e multa de 18 mil cruzeiros para Paulo Helal e Dantinho; e 5 anos para Dante Michelini. Os acusados recorreram, a sentença foi anulada e, depois de segurar o processo durante 5 anos, o juiz Paulo Copolilo absolveu os acusados por “falta de provas”. O caso, de enorme repercussão, foi tema do livro reportagem Araceli, Meu Amor, de José Louzeiro, segundo o qual houve 14 mortes de possíveis testemunhas e pessoas empenhadas em desvendar o crime. O livro foi censurado pela ditadura. A data do desaparecimento de Araceli, 18 de maio, passou a marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes.
- “O fazendeiro G.B., de 80 anos, foi preso em fevereiro de 2011 quando mantinha relações sexuais com X, uma menina de 13 anos, dependente de álcool e drogas, em uma camionete estacionada no meio de um canavial. Outra menina, Y, de 14 anos, já havia masturbado o homem e também se encontrava dentro do veículo. Pelo serviço, X recebeu R$ 50. Y ficou com R$ 20. A ordem de prisão em flagrante foi dada pela Polícia Militar. Conta a jornalistaLaura Capriglione:
“Como X era, na ocasião dos fatos, menor de 14 anos, a Justiça de Catanduva (384 km de São Paulo) condenou G.B. a oito anos de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável. Mas o fazendeiro ficou apenas 40 dias detido. Recorreu da condenação e o Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu a condenação, que virou absolvição.
“Isso, apesar de o artigo 217-A, introduzido no Código Penal pela Lei nº 12.015, de 2009, ser claríssimo ao definir o chamado “estupro de vulnerável” como a conjunção carnal ou a prática de outro ato libidinoso com menor de 14 anos. Pena: reclusão, de 8 a 15 anos. (…)
“Leva a assinatura do relator, desembargador Airton Vieira, o acórdão que absolveu o fazendeiro. Airton Vieira, só para lembrar, foi um dos assessores do ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso do “mensalão”. O julgamento do fazendeiro pedófilo teve a participação também dos desembargadores Nuevo Campos eHermann Herschander.
“A Ponte obteve a íntegra do acórdão de absolvição. Como o caso correu sob segredo de Justiça, para preservar as meninas, não será mencionado nenhum apelido ou nome ou endereço que eventualmente permita identificá-las.
“É bem verdade que se trata de menor de 14 anos, mas entendo ser crível e verossímil, diante do que aconteceu, que o réu tenha se enganado quanto à idade real da vítima X, Afinal, partindo-se do pressuposto de que, no presente caso, a vítima X, à época dos fatos, contava com parcos 13 anos, 11 meses e 25 dias de idade, e, levando-se em consideração que era pessoa que se dedicava ao uso de drogas e ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, [e que] já manteverelações sexuais com diversos homens, o que significa não ser ela nenhuma jejuna na prática sexual, é que não se pode presumir que o réu tinha conhecimento real da idade da vítima e que tinha o dolo de manter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos”.
(“As duas faces da justiça”, por Laura Capriglione, em 18 de julho de 2014)
- Para entender a essência da “cultura do estupro”, expressão que tomou de assalto as redes sociais nos últimos dias, é fundamental conhecer a história deRoger Abdelmassih, afirma o jornalistaRodrigo Haidar. “O arcabouço de proteção erguido em torno do médico, a falta de fiscalização e de ação do Cremesp ao engavetar todas as acusações contra ele e o xadrez da investigação para conseguir provas do cometimento de crimes que, em regra, se resumem à palavra da vítima contra a do acusado, expõem a cruel vulnerabilidade imposta às vítimas e o quanto são precárias as respostas que a sociedade oferece ao problema.
“Desde as primeiras queixas feitas ao Cremesp ainda no início da década de 1990 até ser condenado pela juízaKenarik Boujikian Felippe a 278 anos de prisão por 48 crimes de variados graus, em novembro de 2010, o médico contou com a conivência de um leque de pessoas e instituições só explicável pela cultura do silêncio em relação aos delitos sexuais, por uma espécie de dúvida permanente que paira sobre a palavra das vítimas.”
História
A cultura da mulher como objeto do homem vem de séculos, e no Brasil é herdeira direta do sistema escravocrata – o que faz da mulher negra a sua principal vítima. “Câmara Cascudo, nosso maior folclorista, creio tenha sido ele, escreveu que a expressão “jogar a negra”, que utilizamos no jogo, por exemplo, tem uma origem perversa: vem dos tempos da escravidão, em que os senhores da fazenda, que ganhassem a terceira partida no baralho, tiram direito à “negra”, isto é, de manter relações sexuais com uma escrava que escolhesse. Em outras palavras, estuprá-la.” afirma o procurador de justiça aposentado Roberto Tardelli, no artigo “A cultura do estupro vem de séculos e precisa ser combatida”.
Olhar para ela de olhos bem abertos é missão inadiável da parcela progressista da sociedade brasileira. Desnaturalizar a desigualdade de gênero e o lugar subalterno reservado às mulheres, em particular às mulheres negras e às mulheres trans. Combater o estigma do feminino onipresente na mídia e na publicidade, nos tribunais, no parlamento, na universidade, nos consultórios, nos transportes, nas casas, nas ruas. Na mente e no coração de muitos homens e de algumas mulheres.
A propósito, pela primeira vez um número significativo de homens levantou a voz contra a cultura do estupro, que lhes confere tantos privilégios e que eles têm tanta dificuldade de reconhecer. Parece claro, finalmente, que essa é a cultura dos homens que tomaram o poder por um golpe, violentando a democracia. Brancos, ricos, heterossexuais e corruptos. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
A cada 4 minutos, 1 mulher dá entrada no SUS vítima de violência
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Os atendimentos a mulheres vítimas de violência sexual, física ou psicológica em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) somam, por ano, 147.691 registros – 405 por dia, ou um a cada quatro minutos. A maior procura por serviços de saúde após casos de agressão se dá entre adolescentes de 12 a 17 anos, faixa etária das duas vítimas de estupro que ganharam repercussão na semana passada, no Rio e no Piauí. Especialistas apontam para a necessidade de se encerrar a “lógica justificadora” que tenta lançar para as vítimas a culpa pelos crimes. A reportagem é de Marco Antônio Carvalho, publicada por O Estado de S. Paulo, 29-05-2016.
Os dados integram o Mapa da Violência – Homicídio de Mulheres, um dos mais respeitados anuários de violência do País. As estatísticas foram reunidas com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, que registra os atendimentos na rede do SUS. O relatório mostra que Mato Grosso do Sul, Acre,Roraima, Tocantins e Minas lideram a lista de Estados com as maiores taxas de procura por atendimento.
O registro mais recente do Sinan contém dados de 2014 – o estudo foi concluído no fim de 2015. O cônjuge da vítima aparece como o agressor mais frequente, responsável por 22,5% das ocorrências; outras pessoas próximas de adolescentes e mulheres também são apontadas como responsáveis por ataques, como namorado, ex-namorado, irmão, pai e padrasto. Em só 13% dos casos, a agressão é cometida por uma pessoa desconhecida. No caso do Rio, um dos suspeitos é ex-namorado da vítima de 16 anos que diz ter sido atacada por mais de 30 homens no Morro da Barão.
“A normalidade da violência contra a mulher no horizonte cultural do patriarcalismo justifica, e mesmo ‘autoriza’, que o homem pratique essa violência, com a finalidade de punir e corrigir comportamentos femininos que transgridem o papel esperado de mãe, esposa e dona de casa”, aponta o Mapa da Violência – Homicídio de Mulheres. “Culpa-se avítima pela agressão, seja por não cumprir o papel doméstico que lhe foi atribuído, seja por ‘provocar’ a agressão dos homens nas ruas ou nos meios de transporte, por exibir seu corpo”.
Ao Estado, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa e da área de estudos sobre violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), reforça a tese e diz ver uma reação conservadora à tentativa de ampliação de direitos pelas mulheres. “Na medida em que se criam condições sociais de proteção, mais violento se torna o agressor. É uma reação conservadora do patriarcalismo machista que persiste no Brasil”, diz Waiselfisz. “E, hoje, estamos assistindo a uma cultura em que se está permitindo esse tipo de violência”.
Reincidência. Os dados do Mapa da Violência mostram também que são as mulheres jovens as que mais voltam para novos atendimentos no SUS após outros casos de violência. “A violência contra a mulher é mais sistemática e repetitiva do que a que acontece contra os homens. Esse nível de recorrência da violência deveria ter gerado mecanismos de prevenção, o que não parece ter acontecido”, diz Waiselfisz.
Para a secretária nacional de Direitos Humanos, Flávia Piovesan, “é fundamental trabalhar em educação e capacitação dos operadores da segurança pública e da Justiça para que entendam que a violência contra a mulher é gravíssima violação dos direitos humanos”.
Ao Estado, ela afirma também que são necessárias três linhas de enfrentamento do problema. “Precisamos adotar medidas eficazes no que se refere ao dever do Estado de investigar, processar e punir essas violações sob a perspectiva de gênero; adotar todas as medidas para dar total e integral apoio e assistência às vítimas; e adotar medidas preventivas, fomentando educação com parâmetros não sexistas e igualitários. Isso é o mais difícil”, diz Flávia.
Para a promotora paulista especialista em combate à violência doméstica Silvia Chakian, a solução passa pelo combate à impunidade dos agressores, mas também exige medidas educativas. “Os criminosos merecem uma punição exemplar, e essa punição tem de ser divulgada para a sociedade para combater a sensação de impunidade”.
Silvia destaca que o crime do Rio foi seguido por compartilhamentos de vídeos na internet por pessoas que faziam “piadas machistas e julgamento moral”. “Que sociedade é essa que um sujeito compartilha a prova do crime e se gaba dela? E quem são as milhares de pessoas que viram e compartilharam esse material, ajudando a perpetuar esse sofrimento?”, questiona. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
MÍDIAS SOCIAIS: Morte de adolescente que conheceu assassino no Facebook comove Argentina
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Corpo de Micaela Ortega, de 12 anos, foi localizado no domingo
O corpo de Micaela Ortega foi encontrado depois de permanecer desaparecido por 35 dias.
BUENOS AIRES - A Argentina está comovida com o assassinato de Micaela Ortega, uma adolescente de 12 anos encontrada morta no final de semana, após permanecer 35 dias desaparecida. Segundo fontes oficiais, ela conheceu o assassino no Facebook.
De acordo com as autoridades, o assassino confesso contou que entrou em contato com Micaela pelas redes sociais e se passou por uma garota, com o objetivo de violá-la. A menina, que morava com os pais em Bahia Blanca, 700km ao sul de Buenos Aires, saiu de casa no último dia 23 de abril e nunca mais voltou.
O corpo foi encontrado na noite de sábado para domingo, depois de uma ofensiva na casa de Jonathan Luna, de 26 anos, que confessou o crime e indicou o lugar onde estava o corpo de Micaela, segundo Emiliano Álvarez, secretário de Segurança de Bahia Blanca.
Alguns dias atrás, imagens de câmeras de segurança mostraram a menina com um homem, que foi indicado como parceiro de Luna. Álvarez disse que o assassino foi localizado graças à cooperação da Embaixada dos Estados Unidos e de dados de contas do Facebook.
O promotor que investiga o caso, Rodolfo De Lucia, contou à imprensa que Luna convenceu Micaela a acompanhá-lo, dizendo que a levaria para a casa de uma amiga, a mesma que o assassino inventou no Facebook.
— Eu a matei porque ela não queria ter relações sexuais comigo — informou Luna de acordou com o portal de notícias de Bahia Branca.
Foram descobertos vários perfis falsos de Luna no Facebook. Ele estava cumprindo pena por roubo, mas escapou durante uma saída temporária da prisão. Após a localização do corpo de Micaela, centenas de moradores marcharam para exigir justiça. Cinquenta vizinhos, indignados, incendiaram a casa de Luna na periferia de Bahia Branca.
— Ela foi encontrada com as mãos atadas, as pernas cruzadas e a mesma roupa que vestia quando saiu de casa — disse Álaverez. Fonte: http://oglobo.globo.com
MÍDIAS SOCIAIS: Whindersson Nunes leva o nordeste ao topo do YouTube e desdenha da TV
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Whindersson Nunes tem uma rotina digna de rock star. O piauiense faz 32 shows por mês e chega a passar por três estados diferentes a cada semana. Nas andanças, carrega uma guitarra ou o violão (que adora tocar desde pequeno) e já se viu acuado no camarim com uma invasão de fãs, mas sua vocação mesmo é fazer rir.
"Sabe como é. O nordeste é humor. Você vai comprar pão de manhã, o padeiro já faz piada e a fila ri. Faz parte do dia a dia das pessoas", explica.
Honrando a tradição dos grandes humoristas brasileiros, como Chico Anysio ou Tom Cavalcante, ele é mais uma estrela a surgir, desta vez longe da televisão.
Aos 21 anos, ele é o brasileiro mais influente da promissora atual geração do YouTube. No quesito popularidade, ultrapassou a youtuber Kéfera e só perde para o coletivo "Porta dos Fundos". São 8,6 milhões de seguidores no canal que leva seu nome pouco usual. "Parece senha de wi-fi", faz piada. "Meus pais devem ter se inspirado no inferno. Nem pergunto de onde tiraram, tenho medo de saber."
Por conta disso, faz questão de se apresentar como "Lampião do YouTube". "É para a negada saber que sou de lá mesmo e que o segundo maior canal do do Brasil é nordestino", defende.
Em seus vídeos, o que reina são os assuntos aleatórios -- de virgindade à Whatsapp --, imitações e paródias (reunidas em um CD, a venda por R$ 20 em seu site oficial). No mais recente, lançado na semana passada, ele imita Dilma Rousseff e Marina Silva para dizer que não entende nada de política.
Em cinco dias, o vídeo teve 3,5 milhões de visualizações, o que equivaleria, já de cara, a cerca de 17 pontos de Ibope na televisão. O custo da produção, no entanto, é próximo a zero.
No lugar de um cenário colorido, um quarto de hotel (sempre) desarrumado. Ao invés de maquiagem e roupas descoladas, ele prefere gravar sem camisa ou com roupas no estilo 'street wear'. O segredo do sucesso? Ele se pergunta desde quando começou a ganhar views. "Talvez eu deva falar o que o pessoal já pensa, mas não se liga. Eles se identificam, se sentem próximos, se sentem amigos."
Ironicamente, o jovem resolveu criar o canal e o show após uma sequência de negativas em testes para a TV.
"O YouTube para mim é uma grande escada. Ela ajuda você a estar em um lugar que você só conseguiria se estivesse na televisão, e na televisão só entra quem o pessoal da televisão quer que entre", ele disse ao UOL, um dia depois de lotar o Oi Casa Grande, uma das casas de shows mais procuradas na zona sul do Rio de Janeiro.
Hoje, não apenas não precisa da televisão, como nunca mais ligou uma. "É tipo quando a gente gosta de jogar videogame na casa do amigo, mas quando compramos o próprio videogame a gente enjoa porque abusa? É mais ou menos isso", diz.
Mesmo assim, programas da TV Globo como "Encontro com Fátima Bernardes", "Altas Horas" e "Caldeirão do Huck" já tiveram Whindersson em seus sofás. "Não vejo nem os que eu participo", complementa, dando um bocejo, enquanto core para o aeroporto com destino ao Pará.
Os planos para o futuro são mais simples, como voltar a dormir na própria cama, na casa dos pais, em Sobral, no Ceará, e passar mais tempo com a namorada, a também Youtuber e cantora Luísa Sonza. "Gaaaaaata, a bicha é gata", faz questão de ressaltar.
Nas redes sociais, também tem feito um exame de consciência. No mesmo dia em que uma adolescente fora vítima de um estupro coletivo no Rio de Janeiro, alguém revirou sua conta no Twitter e pescou uma piada sobre estupro, vinda de 2014. "Estupro é uma palavra muito forte, prefiro chamar de sexo surpresa", disse, na época.
O tweet, assim como um vídeo em que ironiza o tema, foi apagado. Nas redes sociais, o youtuber se mostrou arrependido. "Minha mentalidade era outra, tinha uma mentalidade totalmente infantil", disse. "E me arrependo, porque eu tenho irmã, tenho mãe, e tenho medo, medo de acontecer com as pessoas que amo".
Com ou sem polêmica, a agenda continua. Em São Paulo, ele será o grande destaque do Festival dos Youtubers, que contará com outros representantes dessa onda musical no YouTube, como Gabi Luthai, Sofia Oliveira, Mariana Nolasco, Tauz e Mussoumano. O evento, promovido pela Vevo, acontece no dia 8 de junho, na Brook's, com plateia reservada para os vencedores de uma promoção de uma grande marca de refrigerantes.
Pelo menos tem dinheiro entrando na conta, certo? "O pessoal não paga em dinheiro. Paga em alimento, capinha para celular", brinca.
HISTÓRIA DE DOMINGO: Os 3 Leões
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Em uma determinada floresta havia 3 leões. Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:
-Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem?
Quem,dentre eles, deverá ser o nosso rei?
Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si: - É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido.
Mas como descobrir?
Essa era a grande questão: lutar entre si, eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado.
De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo bainstorming, etc., eles tiveram uma idéia excelente.
O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram:
-Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.
-Montanha Difícil? Como assim?
-É simples, ponderou o macaco, Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.
A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta.
O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada.
O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O segundo tentou, Não conseguiu. Foi derrotado. O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados?
Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:
-Eu sei quem deve ser o rei. Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.
-A senhora sabe, mas como sabe? Todos gritaram para a Águia.
-É simples, - confessou a sábia águia, - eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.
O primeiro leão disse: -Montanha, você me venceu!
O segundo leão disse: -Montanha, você me venceu!
O terceiro leão também disse que foi vencido, mas, com uma diferença.
-Ele olhou para sua dificuldade e disse- Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.
-A diferença, - completou a águia é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.
Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.
MORAL DA HISTÓRIA:
Não importa o tamanho de seus problemas ou dificuldades que você tenha; seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo - mas você não.
Você ainda está crescendo. Você é maior que todos os seus problemas juntos.
Você ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance.
A montanha das dificuldades tem tamanho fixo, limitado. E lembrem daquele ditado:
"Não diga a Deus que você tem um grande problema, mas diga ao problema que você tem um grande Deus."
COVARDIA, NÃO SENHOR! Papa Del Kid
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O site, www.olharjornalistico.com.br, apresenta o amigo cantor e compositor, Papa Del Kid, do Rio de Janeiro. Com sua alegria, referência e simplicidade, ele canta a vida do povo da cidade maravilhosa, principalmente do povo pobre. (Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e jornalista/RJ). Produção: Carlos Maka, CMK Estúdio. Divulgação: www.olharjornalistico.com.br Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 28 de maio-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
VOCÊ VIU? Jovem morto com pedrada em estrada cuidava de irmão e curtia uma pescaria
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A dona de casa Helena Amaro, 35, sentiu alívio quando o telefone de casa tocou por volta das 22h de quinta (26). No outro lado da linha, ela acreditava estar o filho Reinaldo, 17, para avisar que havia chegado à casa da tia, em Santos.
Ele tinha o hábito de não deixar a família preocupada, por isso sempre telefonava para dar notícias.
O toque foi rápido e parou. Ao ligar de volta no celular do filho, um susto. Um membro da equipe médica de Cubatão atendeu e a informou sobre o acidente. A notícia da morte, porém, havia sido guardada pelos médicos, só para o contato pessoal com a família.
Helena custou a acreditar. A tragédia lhe parecia uma piada de mau gosto. O filho havia sido morto numa tentativa de roubo, quando um grupo de criminosos atirou pedras e galhos de árvore contra carros que passavam pela rodovia Imigrantes, na região de Cubatão, litoral sul paulista, na noite desta quinta-feira (26).
Helena já vinha trabalhando com a possibilidade de enfrentar a dor da perda precoce de um filho. Sua preocupação, porém, era com Juan, 16, diagnosticado com câncer no rosto em dezembro do ano passado.
Assim, quando surgiu a notícia da morte do filho de Helena, amigos logo pensaram em Juan, hospitalizado com frequência para combater o tumor.
Reinaldo, segundo familiares e amigos, era a pessoa que mais ajudava a cuidar do irmão mais novo, Arthur, de três anos, enquanto os pais corriam em busca de socorro para Juan.
"Ele [Reinaldo] era um filho que toda mãe quer. Não bebia, não fumava. Era um anjo. Talvez foi por isso que Deus o quis para perto Dele", disse Helena.
O adolescente completaria 18 anos no próximo dia 8 de junho. Tinha planos de escapar de uma convocação do Exército, comprar uma moto para passear e ir bem na faculdade de ciência de computação na qual havia ingressado neste ano.
Também planejava arrumar uma namorada. Tinha algumas paqueras, mas sua paixão, por ora, era apenas o Corinthians –clube que sofria para defender numa casa repleta de são-paulinos. "Brincávamos que era corintiano sofredor", diz Helena.
Também gostava de pescar. Adorava a adrenalina de tirar das águas as tilápias com mais de quilo. Fazia questão de registrar em foto seus "troféus".
Foi isso que fez com a família no feriado desta quinta, em um pesqueiro em Parelheiros (zona sul de São Paulo), antes de embarcar numa táxi clandestino em direção a Santos.
"Reinaldo pros amigos, Júnior pra família e, agora, um anjo pra todos nós", diz Helena.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
ESTUPRO COLETIVO NO RIO: Dilma diz que denúncia de estupro coletivo no Rio é "barbárie"
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A presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), classificou nesta quinta-feira (26) de "barbárie" a denúncia de estupro coletivo de uma adolescente do Rio de Janeiro por mais de 30 homens.
"Além de cometerem o crime, os agressores ainda divulgaram fotos e vídeos da vítima, desacordada, na internet. Uma barbárie", afirmou Dilma, por meio de sua conta no Twitter.
A presidente disse que prestava "total solidariedade à jovem" e reafirmava seu "repúdio à violência contra as mulheres". E cobrou providências policiais para o caso: "Precisamos combater, denunciar e punir este crime".
Dilma disse ser "inaceitável que crimes como esse continuem a acontecer". E encerrou sua mensagem reforçando o apelo à Justiça: "Repito, devemos identificar e punir os responsáveis". Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
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