Passar muito tempo no Facebook durante o Natal -- vendo fotos de famílias "perfeitas" e de amigos curtindo o recesso de fim de ano tende a deixar as pessoas mais deprimidas, revelou uma nova pesquisa.

O estudo, realizado pela Universidade de Copenhague, na Dinamarca, sugere que o uso excessivo das redes sociais pode desencadear sentimentos de inveja.

A pesquisa alerta, principalmente, para o efeito negativo de ficar bisbilhotando a vida dos outros sem manter relações de amizade com ninguém.

O estudo, que entrevistou mais de 1,3 mil pessoas, a maioria mulheres, diz que o "uso regular de redes sociais como o Facebook pode afetar negativamente o seu bem-estar emocional e sua satisfação com a vida".

'Comparações irreais'

Os pesquisadores alertam para a inveja e a "deterioração do humor" ao passar longos períodos bisbilhotando o que os outros estão fazendo nas redes sociais, um comportamento que leva a "comparações irreais".

Engajar-se ativamente em uma conversa e envolver-se com pessoas nas redes sociais foram descritas como experiências "muito mais positivas", indica o estudo, publicado na revista científica "Cyberpsychology, Behaviour and Social Networking".

Outra forma para melhorar o bem-estar, diz o estudo, é abdicar das redes sociais por uma semana.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Franca - Um homem matou seis pessoas em uma boate no final da noite desta quarta-feira, 21, em Jaboticabal, no interior de São Paulo. O suspeito, William Roberto Ferreira Costa, de 27 anos, seria cliente do local e teria se irritado porque a garota de programa que ele procurava já estava com outra pessoa, um empresário, e não poderia atendê-lo.

A partir daí, teve início uma confusão, ocasião em que ele foi ao carro, voltou armado e passou a atirar nas pessoas no interior do local, o Léo Drinks Bar. Depois fugiu, deixando para trás o próprio veículo, que foi apreendido.

Entre os mortos constam a dona do estabelecimento, uma mulher de 72 anos, sua neta de 29 anos, que trabalhava no local, um segurança, duas garotas e dois clientes, incluindo o empresário e a jovem que estava com ele e era procurada pelo autor dos disparos.

A boate fica às margens da Rodovia José Pizarro. Quando começaram os tiros, várias pessoas fugiram correndo pela pista ou por um canavial ao lado. A polícia procura o suspeito e investiga o caso. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Eu cuidava dela, a gente ia se cuidando. Todo dia penso na Ana Paula, não é fácil perder o amor da gente", lamenta o cearense Cláudio Oliveira, 48 anos, em meio a garrafas velhas e uma barraca de camping numa praça de Fortaleza. Cláudio e Ana viveram juntos por 22 anos nas ruas da capital do Ceará. Moraram em oito praças da cidade e criaram quatro cachorros.

A relação selada na rua, no entanto, não deu a Cláudio o direito legal de reconhecer o corpo da companheira, que morreu há quatro meses. A perda levou Claudio a protagonizar uma corrida contra o tempo, em busca de poder reconhecer e sepultar o corpo da mulher, que não tinha documentos. "Ela era casada, mas nos casamos de novo, na rua. Todo mundo aqui conhecia a gente. De repente ela foi embora, sumiu - quando soube dela, já tinha morrido. Andei muito, fui, voltei, meus pés ficaram inchados de tanto andar. Passei em todo canto para não deixá-la ser enterrada como indigente", conta o morador.

A trajetória expõe um problema ainda crítico no Brasil, o da identificação da população em situação de rua.

Vítimas de inúmeros estigmas, essas pessoas somavam 101,8 mil no Brasil em 2015, segundo estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Desse total, 40% não possuem documentos de identificação, de acordo com o Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR).

Tal situação, além de dificultar o acesso a quase todos os direitos negados pela falta da comprovação (de ir e vir, a voto, educação, saúde, habitação e trabalho, por exemplo), também os tornam invisíveis na hora da morte. Sem identificação, são enterrados como indigentes em cemitérios públicos. "Às vezes a gente tem a impressão que até para morrer esse povo não é gente, e a gente precisa muito superar isso", afirma Nailson Nelo, da Pastoral do Povo da Rua.

Via-crúcis

Após Ana Paula sumir, Cláudio passou duas semanas à procura dela em praças, abrigos e hospitais da cidade. Em 28 de julho, soube que a companheira, de 51 anos, havia morrido no Instituto Doutor José Frota, um dos maiores hospitais de Fortaleza. Àquela altura, a mulher falecera havia dois dias e o corpo, sem identificação, já tinha sido encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) - em cinco dias, seria direcionado para sepultamento.

Menos de uma semana: este foi o tempo que Cláudio teve para reclamar o corpo e provar que era companheiro de Ana. "No hospital, a assistente social confirmou que o corpo já estava no IML, mas não me deixaram vê-la, pois não tinha como provar que a gente vivia junto. Foi difícil, rodei muito até conseguir", conta Cláudio.

Inscrição em carrocinha que serve de guarda-roupas para Claudio; morador de rua vive de esmolas, ajuda de moradores e um benefício do governo federal.

Para Fabiana Miranda, representante da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), ainda há muitos obstáculos, como discriminação e preconceito, para que moradores de rua possam ter acesso a serviços públicos. "A burocracia ainda é extremamente rígida e não consegue se adequar às necessidades da população de rua. Gestores precisam flexibilizar exigências à realidade dessas pessoas", analisa a defensora pública.

No caso de Claudio, o entrave era a falta de documentação da companheira - ou seja, era preciso provar que o corpo que ele reclamava era mesmo da pessoa a qual ele se referia. Segundo a assistente social Carla Carneiro de Souza, que acompanhou todo o processo, foram feitos exames de papiloscopia (impressões digitais) e de DNA para comprovar a identidade do corpo.

Nesse processo, descobriu-se que o casal já tinha sido abordado por um dos serviços da prefeitura, o Centro Pop (de referência à população de rua), e que possuía cadastro lá. O que eu passei com ela, nem com minha família, que é sangue do meu sangue, diz Claudio sobre companheira que morreu em julho

'O que eu passei com ela, nem com minha família, que é sangue do meu sangue', diz Claudio sobre companheira que morreu em julho. "Então foi encontrada uma certidão de casamento de Ana, onde constava o nome real dela, que era Maria Emília. A certidão havia sido tirada para poder emitir os seus documentos civis", conta Carla. Ana Paula provavelmente perdera os documentos. Nesta busca, também foi identificada uma filha de Ana Paula, que contribuiu ao reconhecimento do corpo, por meio do exame de DNA, mas se absteve da responsabilidade pelo enterro.

Faltava ainda, contudo, comprovar a relação estável do casal.

"Tive muita ajuda. Eu não podia deixar que ela fosse jogada na vala como nada. Era a minha família, a gente ia pra todo canto, pegava a estrada e ia mangueando (mendigar)", conta Cláudio, alcoólatra como a antiga companheira.

Solução

A comprovação da união estável só foi possível por meio do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Ceará, que tomou uma medida denominada liberação administrativa. Assim, Cláudio pôde reconhecer o corpo da companheira e se responsabilizar por ele. Há pouco mais de dois anos isso não seria possível em um prazo tão curto, pois era preciso entrar com ação judicial, o que levaria um tempo mínimo de dois a seis meses.

"Antigamente, para conseguir essa liberação, era preciso entrar com uma ação judicial, e eles quase nunca conseguiam, pois normalmente a população de rua não tem nem sequer documentação, ou seja, são invisíveis 100%", explica a defensora pública geral do Ceará, Mariana Lobo.

Antes, por ação judicial, era preciso oficiar todos os cartórios da cidade para verificar se a pessoa morta ou quem fazia o pedido tinha alguma documentação, processo que poderia levar até seis meses - e os corpos acabavam sendo enterrados como indigentes. "Além desta situação em que eles estão, negar o direito à cidadania, negar o direito de velar um corpo de um ente querido seria outro ônus e outra invisibilidade colocada em cima deles", afirma a defensora.

'Minha infância foi uma porcaria'

De fato, a vida de Claudio é marcada por dificuldades. Logo ao nascer, ele foi trocado na maternidade. Com dois anos voltou para a família biológica, onde viveu até os 18 anos, no bairro Vila União, em Fortaleza. Rejeitado pela mãe e alvo de violência doméstica, ele cresceu fugindo de casa. Com laços familiares rompidos, buscou refazer a vida nas vias da cidade, onde conheceu Ana Paula.

"Minha infância foi uma porcaria. Minha mãe me batia, não gostava da minha cor, morreu impedindo que a chamasse de mãe. Com Ana Paula peguei a estrada. Mendigamos juntos, vivemos muita coisa, era minha companheira. O que eu passei com ela, nem com minha família, que é sangue do meu sangue", relembra Claudio, que vive de esmolas e R$ 87 mensais do Bolsa Família.

Obstáculos

Para órgãos como o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e o MNPR, estimativas do Ipea e dos municípios sobre população de rua no país não refletem a realidade. Para eles, o país possui hoje aproximadamente 400 mil moradores de rua.

"A contagem só é feita por meio de números que chegam pela assistência e pela população encontrada nas praças e vias mais movimentadas. Mas a população de rua também está em terrenos baldios, buracos, lixões e outros lugares em que a assistência não chega", diz Leonildo Monteiro, do CNDH. Segundo ele, as principais demandas que chegam ao CNDH sobre população em situação de rua têm origem na falta de documentação. "Tentamos garantir os direitos que lhe são básicos e que acabam não acontecendo por falta desta identificação, o que é um absurdo", avalia. Há conversas em curso para que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inicie a contagem desta população em 2020, mas não há nada de concreto em relação a isso.

A Política Nacional para População em Situação de Rua, instituída pelo governo federal em 2009, teve adesão de apenas oito capitais até hoje, segundo o MNPR: Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte , São Paulo, Salvador, Fortaleza e Rio de Janeiro. "O que acontece é falta de vontade, preconceito. Não existe nem sequer orçamento, e assim vamos caminhando com as piores perspectivas possíveis. Houve avanços, como a criação dos centros pop, consultórios de rua, mas isso só não basta, pois esta população só cresce", diz Anderson Lopes, um dos coordenadores nacionais do MNPR.

Uma semana após saber da morte da companheira, Cláudio conseguiu garantir o direito de enterrar o corpo de Ana Paula, cuja morte aparece no atestado de óbito como "causa a esclarecer". Sem lápide, e com direito apenas à numeração da cova anotada em um papel, deu a ela um enterro simples, no cemitério público Parque Bom Jardim, em Fortaleza.

Como no poema Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, o resultado da saga pode ser traduzido no verso: "É a parte que te cabe deste latifúndio". Ao pé da cova rasa, Claudio se emociona com suas lembranças. "Sinto muita falta dela. Pegamos chuva, estrada, passamos fome, fomos humilhados. Até hoje eu sonho com ela." Fonte: https://noticias.terra.com.br

Acidente ocorreu na região de Iacútia, na Sibéria, nesta segunda-feira (19). Segundo o governo, 32 pessoas se feriram, 16 delas em estado grave.

avião do Ministério da Defesa russo com 39 pessoas a bordo fez um pouso de emergência na região de Iacútia, na Sibéria, nesta segunda-feira (18). De acordo com o governo, todos os ocupantes da aeronave sobreviveram, sendo que 32 pessoas ficaram feridas, 16 em estado grave. O ministério chegou a divulgar que 27 pessoas teriam morrido, mas corrigiu a informação. 

O modelo militar IL-18, um quadrimotor turboélice, transportava 32 passageiros e sete tripulantes. A decolagem ocorreu na cidade de Kansk e a queda foi por volta das 4h45 no horário local (23h45 de domingo, em Brasília), perto do distrito de Bulun, no extremo oriente do país, a cerca de 35 km da cidade de Tiksi, às margens do mar de Laptev. 
Um porta-voz dos serviços de emergência disse à agência "Interfax" que uma falha técnica ou as más condições do tempo reinante na área podem ter sido as causas do acidente. A aeronave se despedaçou em três partes.

Segundo o governo, 32 ocupantes do avião foram levados em helicópteros para um hospital de Tiksi e aqueles feridos que estejam em condições de ser transportado serão transferidos para centros médicos de Moscou e São Petersburgo. A Reuters informou que 23 dos feridos permanecem internados. Fonte: http://g1.globo.com

Ontem, dia 17, na Paróquia São Maximiliano Maria Kolbe-Diocese de Penedo-AL, o Frei Petrônio de Miranda, Carmelita, celebrou o casamento do seu sobrinho, Junior e Gilmara. Daqui a pouco, veja vídeos no olhar.

(Hoje, domingo, Missa na Igreja de Nossa Senhora Aparecida na Comunidade Capim, às 19h)

Uma carreta desgovernada atingiu cerca de 25 veículos nesta sexta-feira (16) na BR-356, que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro, em frente ao BH Shopping, o maior de Belo Horizonte, no bairro Belvedere, zona sul da cidade.

Os carros foram jogados para fora da pista da rodovia. De acordo com Corpo de Bombeiros, dez pessoas ficaram feridas, sem gravidade, e foram encaminhadas para o Hospital João 23 na área central da capital mineira.

Segundo os bombeiros, um passageiro do veículo de carga informou que o motorista da carreta tentou frear, mas não conseguiu. Ele explicou à equipe de atendimento que o motorista tentava acessar o anel rodoviário de Belo Horizonte, próximo ao local, mas teria errado o trajeto.

À PM (Polícia Militar), esse passageiro afirmou que o excesso de peso e problemas mecânicos na carreta podem ter causado o acidente. De acordo com ele, a carreta, com placa de São João Do Meriti (RJ), saiu do Rio de Janeiro e seguia viagem para Brasília.

O condutor da carreta foi um dos resgatados e encaminhado para o Hospital João 23, em estado de choque, de acordo com a PM.

Ainda de acordo com a polícia, não foi registrada nenhuma morte ou ferido com gravidade. Vítimas e testemunhas do acidente relataram à corporação que foi um "milagre" não ter havido vítimas fatais.

O trânsito ainda é intenso no local e uma pista está interditada na rodovia, porque a carreta ainda não foi retirada do local. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Um casal foi preso em São Lourenço, na região sul de Minas Gerais, suspeito de trocar a filha de sete meses por uma moto. Um outro casal, da cidade de Santa Rita do Sapucaí, também no sul do Estado, que estava com a criança, foi ouvido pela Polícia Civil e liberado em seguida. A denúncia da suposta troca foi feita por um parente dos pais da menina.

"Está em andamento agora uma investigação, para ver se isso de fato ocorreu", afirmou a integrante do Conselho Tutelar de São Lourenço, Sandra Silva Nascimento. A criança está em abrigo sob a custódia do Estado.

Se comprovada a tentativa de troca, os pais podem perder a guarda da filha, conforme previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O depoimento do casal que estava com a menina ocorreu nesta segunda-feira (12). A liberação do homem e da mulher ocorreu porque não houve flagrante.

Existe a suspeita de que a suposta troca teria ocorrido há mais tempo. Os dois, conforme informações da polícia, afirmaram que a criança havia sido levada para Santa Rita do Sapucaí para ser batizada. A moto que teria sido utilizada na troca foi avaliada em R$ 4.800 e foi apreendida pela polícia. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Dezenas de milhares de manifestantes ocuparam a orla da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, na tarde deste domingo (11), durante da 21ª Parada do Orgulho LGBT Rio, que procurou chamar a atenção para a necessidade do respeito à diversidade de gênero. O número oficial de participantes não foi divulgado.

Com o lema "Eu sou Minha Identidade de Gênero", o movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e afins luta pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 5002/13 - Lei de Identidade de Gênero, conhecida como Lei João Nery. A proposta obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) e os planos de saúde a custear tratamentos hormonais e cirurgias de mudança de sexo a todos os interessados maiores de 18 anos.

Segundo o presidente do Grupo Arco-Íris, Almir França, mesmo após 21 anos do protesto LGBT na capital carioca, "a maioridade penal portanto", muito pouco se avançou do ponto de vista dos direitos humanos. "Mesmo com este processo todo de luta, a gente está percebendo agora que a discussão deve se dá não mais apenas no campo legal, mas sim no campo do conteúdo, do reconhecimento de quem são esses sujeitos", afirmou.

Para França, é necessário superar a "identidade baseada no modelo do ser homem e do ser mulher".  "Ao pensar na transfobia, que talvez consiga mapear e diagnosticar um processo muito maior [de sofrimento] do que somente a homofobia. Nem tudo se resume à questão do gênero que se está estampado na carteira de identidade", declarou.

O movimento, que reuniu pessoas de diversas partes do país, surgiu com o propósito de se lutar por direitos iguais, a intolerância, o preconceito e o ódio, dando desta forma voz àqueles que durante anos viveram à margem da sociedade.

Para a vice-presidente do Grupo Arco-Íris, Marcelle Esteves, muita coisa mudou no movimento nestes 21 anos de existência. "A Parada LGBT, além de continuar significando um momento de civismo, também passou a significar um movimento cultural, com outro perfil e olhares mais libertos. Não há mais espantos, o que espelha um avanço muito grande no campo estético". O grupo é um dos organizadores do evento. 

A Parada

Com oito trios elétricos, grupos reivindicatórios e tendas de serviço, a Parada LGBT Rio 2016 contou com a participação de pessoas de diferentes estilos e tendências. As fantasias de temas diversos mostravam a mesma alegria e o colorido diversificado das cores da gigantesca bandeira do movimento.  

Neste ano, as Mães pela Diversidade se fizeram presentes no segundo trio e junto com mulheres transexuais e homens trans, lutavam pelo direito dos filhos viveram em um mundo mais harmônico, com respeito, amor e igualdade.

Mais uma vez Jane de Castro abriu a Parada interpretando o Hino Nacional Brasileiro. A tradicional bandeira do arco-íris com 124 metros de comprimento chamava a atenção dos que passavam. Animaram a festa as cantoras Lexa, IZA e a funkeira Ludmilla. 

Utilizando caixão e coroas de flores, o movimento procurou simular um velório coletivo, onde estiveram representadas as 300 vitimas de homofobia, que segundo os organizadores eram contabilizadas até o dia de ontem neste ano em todo o Brasil.

Entre os serviços prestados na Parada, foram distribuídos folhetos informativos, dicas de saúde e cerca de 400 mil camisinhas para os participantes. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

O diretor Matheus Souza tem só 28 anos, mas há oito dirige filmes. Nesta semana, ele estreia seu terceiro longa em que volta a abordar aquele período nebuloso da vida em que se é jovem para ser velho e velho para ser jovem, como canta Sandy. Em "Tamo Junto", Leandro Soares e Sophie Charlotte vivem a crise dos quase 30. Ele termina o namoro e questiona se realmente precisa pegar todo mundo como se espera, e ela questiona o rumo da sua vida, que parece certo demais, com o casamento em vista. 

No seu primeiro longa, "Apenas o Fim" (2008), Gregório Duvivier e Erica Mader viveram o dia do término de uma namoro feliz e, no segundo, Clarice Falcão tentava dar um rumo para sua vida em "Eu Não Faço a Menor Ideia do Que eu tô Fazendo com a Minha Vida" (2012), em um título bastante explicativo. O último filme já tem quatro anos e ele ainda recebe através das redes sociais mensagens de outros jovens que se identificaram com as histórias. 

Matheus ainda se mantém como um dos poucos cineastas brasileiros que sabe falar bem sobre pessoas da sua geração e, para ele, os produtores ainda têm medo de colocar dinheiro na mão de jovens cineastas. "São oito anos de carreira e nunca tive a oportunidade de fazer filme com dinheiro. As pessoas que controlam a grana não querem coloca-la na mão dos jovens. O problema é que se você não é dessa geração e não nasceu com a internet, você não pode falar sobre o que é ser jovem. Outro dia ouvi um diretor dizendo que ele não assistiria o filme para jovem que ele fez. Aí está o problema", contou.

Respeito às diferenças

No novo filme, Matheus também volta a se debruçar sobre o loser: "desse assunto eu entendo", brinca ele, que sempre foi fã de séries, filmes, quadrinhos e heróis desde pequeno. "Tanto no meu filme, como em 'Harry Potter' ou mesmo em 'Homem-Aranha', o loser é o diferente e não existe mensagem mais importante ou atual do que você aceitar o outro do jeito que ele é. Na escola, eu era amigo de outros excluídos, como os gays e as mulheres, e isso me torna mais humano e um cara que adora o diferente".

O próprio Matheus está no filme, no papel de Paulo Ricardo, o melhor amigo do protagonista, que ainda é virgem, tem poucos amigos, coleciona vários bonecos de heróis e personagens de filmes cult, tem um poster da série "Game of Thrones" e cita Roupa Nova. Para Matheus, seu personagem tem função fundamental na humanização do protagonista. "Felipe (Leandro Soares) só encontra a felicidade quando ele passa a ser sensível, humano, respeitoso, quando passa a aceitar o meu personagem e quando reencontra o amor da infância [vivido por Sophie Charlotte]", conta.

"Agora que o mundo está dividido, com [Donald] Trump ganhando e o diferente sendo repelido, acho que essas são as narrativas mais importantes hoje. Fico incomodado quando dizem que meu filme é para uma classe social porque tem muita referência pop. Isso é de um preconceito enorme. O Twitter e o celular estão na mão de todo mundo, nossa vida é ditada por uma cultura pop", afirma o diretor.

Mesmo achando que consegue falar com todo mundo, Matheus quer, daqui para frente, só fazer roteiros em parcerias com pessoas diferentes dele. "Talvez minha voz de branco, hétero, classe média, esteja esgotada nesse momento. Meu foco nos filmes autorais agora é dar voz a outras pessoas. O próximo filme é um roteiro com um amigo gay. Quero que minhas histórias continuem relevantes".

Matheus diz não saber quanto custou "Tamo Junto". Ele só sabe que teve prejuízo. "Tive o cartão de crédito bloqueado e chegou uma hora que não conseguia usar mais o celular e tive que usar o da Sophie. "Sempre fico sem dinheiro quando faço filme, mas não há o que pague não ter alguém te dizendo o que você tem que fazer".

No entanto, consciente da chegada de sua fase adulta, também é necessário pagar as contas. Para isso, Matheus foi contratado pela Rede Globo, onde escreve uma série policial. Fonte: http://cinema.uol.com.br

O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, mostra o Morro Santa Teresa, local onde o turista Italiano, Roberto Bardella, 52 anos, foi assassinado ontem, dia 8. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 9 de dezembro-2016.

NOTA: Esse é o terceiro caso de assassinato envolvendo turistas italianos no Brasil em menos de um mês. No último dia 17 de novembro, a siciliana Pamela Canzonieri foi encontrada morta em Morro de São Paulo, na Bahia, onde residia. Um homem confessou que a matou estrangulada.  Já em 5 de dezembro, o milanês Alberto Baroli foi assassinado no Ceará após reagir a um assalto. Bardella deixa um filho. (ANSA). Fonte: http://noticias.uol.com.br

Lagoa da Canoa, até algum tempo atrás, era conhecida pela tranquilidade e pelo modo pacato de viver, hoje se transformou numa das cidades mais violentas do Agreste alagoano. A população local está amedrontada com o crescente índice de assaltos, homicídios e, principalmente, roubos de motocicletas.

Os logradouros públicos, que antes era o local preferido das pessoas durante a noite, hoje permanecem praticamente vazios. Com medo da violência, os moradores adotaram o “toque de recolher”, pois quem permanece na rua após às 20 horas está sujeito a ser mais uma vítima das tristes estatísticas da violência.

O roubo de motocicletas também cresceu muito nos últimos meses. Esse tipo de crime ocorre, principalmente, nas estradas vicinais da zona rural e no início da noite, horário em que as pessoas estão retornando do trabalho para as suas residências.

Nem as escolas escapam da violência. Há registros de que pessoas armadas invadiram escolas em pleno horário de aula, promovendo um verdadeiro arrastão com alunos e professores.

A população alega que falta policiamento, inclusive na zona rural, uma das regiões que mais tem sofrido com a ação dos criminosos.

“A Polícia só aparece aqui depois que o fato acontece, ou seja, quando alguém foi roubado ou assassinado. Não precisamos desse tipo de policiamento, o que precisamos é do policiamento preventivo”, frisou um comerciante da cidade, que preferiu não se identificar. Fonte: http://minutoarapiraca.cadaminuto.com.br

Pelo segundo ano a revista Forbes realizou um levantamento para saber quem são os youtubers mais bem pagos do mundo. E mais uma vez o topo do ranking ficou com o sueco Felix Avrid Ulf Kjellberg, mais conhecido como PewDiePie.

Os dez canais que mais faturaram entre os junhos de 2015 e 2016 levantaram, juntos, US$ 70,5 milhões (R$ 241,2 mi), uma alta de 23% em relação ao valor do ano passado.

PewDie, sozinho, faturou US$ 15 milhões (R$ 51,3 mi) em 2016, o que representa um crescimento de 20%. Mas é uma quantia que não vem apenas do seu canal tradicional — que conta com quase 50 milhões de inscritos. Conforme ressalta a Fortune, Felix também ganhou bastante dinheiro com uma série no YouTube Red e com seu livro, “Este Livro Te Ama”, que vendeu 112 mil cópias no período analisado.

O segundo colocado no ranking é o humorista Roman Atwood, que viu seus ganhos aumentarem em quase 70% e chegarem aos US$ 8 milhões. Depois aparece a também comediante e rapper Lilly Singh, que faturou US$ 7,5 milhões, seguida pelo canal Smosh; tocado por Anthony Padilla e Ian Hecox, o Smosh já é um dos veteranos do YouTube e se desdobrou para uma série de outros produtos, o que rendeu à dupla o montante de US$ 7 milhões. O top 5 fecha com Rosanna Pansino, que recebeu US$ 6 milhões com seu trabalho que mistura culinária com ciência.

Os outros cinco são o ativista LGBT Tyler Oakley, que fez US$ 6 milhões, o gamer Markiplier (US$ 5,5 mi), o músico e comediante Germán Garmendia (US$ 5,5 mi), a dupla Rhett and Link (US$ 5 mi), e a também comediante Colleen Ballinger, que faturou US$ 5 milhões e até ganhou uma série na Netflix com sua personagem Miranda Sings. Fonte: http://olhardigital.uol.com.br

O lateral da Chapecoense Alan Ruschel, um dos seis sobreviventes do acidente aéreo da última terça-feira (29), diz que só está vivo porque foi chamado para sentar na parte da frente do avião. De acordo com ele, é a terceira vez que Deus lhe salva a vida. 

A história foi contada pelo médico Marcos Sonagli, neste domingo. Ruschel já respira sem ajuda de aparelhos e, segundo o corpo médico, está consciente e conversa bastante. O jogador até pediu por um churrasco, porque está com vontade de comer carne.

Ruschel afirma que é a terceira vez que escapa da morte por já ter passado por um acidente de carro em Chapecó, porque lhe foi pedido que mudasse de lugar no avião e porque tem reagido bem após ser vítima de um desastre aéreo. 

O médico Marcos Sonagli, ao contar o caso, brincou: se ele tem sete vidas, não precisa gastar as outras quatro. 

Dos seis sobreviventes, quatro são brasileiros: além de Alan Ruschel, Neto e Jackson Follmann (jogadores) e Rafael Henzel (jornalista) passam por cuidados em Medellín. Dois tripulantes bolivianos, Ximena Suárez e Erwin Tumiri, também estão vivos. 

De acordo com o corpo médico, os casos de todos os brasileiros inspiram cuidados, mas, se fosse possível fazer um escalonamento dos quadros, os de Ruschel e Follmann são os menos críticos.

Alan Ruschel, aliás, tem tudo planejado para o seu churrasco: ele assará as carnes e Jackson Follmann, convidado de honra para o evento, será o responsável por tocar viola. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

A queda de um helicóptero na tarde deste domingo (4) em São Lourenço da Serra (Grande São Paulo) deixou quatro pessoas mortas, incluindo uma noiva que estava a caminho de seu casamento.

A aeronave, modelo Robinson 44, voava em direção ao sítio Recanto Beija-Flor, na mesma cidade, onde haveria a festa. Caiu por volta das 16h, perto da rodovia Régis Bittencourt e a 5 km de onde estava programada a celebração.

Segundo os bombeiros, além da noiva e do piloto, estavam no helicóptero um irmão dela e a fotógrafa do casamento, que estava grávida.

"Eles estavam demorando demais e não conseguíamos contato. Logo depois ficamos sabendo do acidente. É uma tragédia. Os convidados, o noivo e os familiares estão todos aqui ainda, esperando mais detalhes", afirmou à Folha por volta das 18h30 Carlos Eduardo Baptista, proprietário do Recanto Beija-Flor.

No horário da queda, a região tinha tempo encoberto, com neblina e chuva fraca. O casamento, diz Batista, seria às 16h, e a aeronave pertencia a uma empresa que já tinha feito esse percurso outras duas vezes –ela não foi localizada pela reportagem.

Os nomes das vítimas não foram confirmados pelos bombeiros até a noite.

O helicóptero caiu sobre uma área de chácaras, no bairro Barrinha. O vigilante Rubens Pires, 36, diz que ele dava voltas, como se procurasse um local para pousar.

"Ele foi e voltou duas vezes. A hélice parece que se desfez e depois ouvimos um barulho do helicóptero caindo no meio das árvores", afirmou. A cuidadora Cíntia Camargo Pires, 35, disse que viu a aeronave girando antes de cair. "Estava saindo fumaça. A hélice estava parada, e o helicóptero é que girava", disse.

O operário Elenilson Santos de Castro, 42, afirmou que a aeronave fez dois grandes estouros antes de cair. "Quase caiu sobre a minha casa." Os moradores afirmaram que havia muitas crianças num campo próximo de onde o helicóptero sobrevoava.

De acordo com eles, parentes da vítima que estiveram no local afirmaram que a noiva iria fazer uma surpresa chegando de helicóptero. A aeronave havia sido comprada recentemente, segundo informações da Anac (agência de aviação civil). A situação dela era regular.

Segundo a Anac, houve dois acidentes fatais em 2015 com o modelo Robinson 44. Ao todo, o país teve 13 acidentes de helicóptero no ano passado, com todos os modelos, sendo cinco com mortes. De 2006 a 2015, houve 211 acidentes de helicóptero no Brasil. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

Principal alvo das manifestações de rua deste domingo, Renan Calheiros (PMDB-AL) divulgou uma nota (íntegra aqui). No texto, o presidente do Senado diz que “são legítimas”. Acrescentou que “devem ser respeitadas”.

Com os olhos voltados para o retrovisor, Renan anotou: “Assim como fez em 2013, quando votou as 40 propostas contra a corrupção em menos de 20 dias, entre elas a que agrava o crime de corrupção e o caracteriza como hediondo, o Senado continua permeável e sensível às demandas sociais.”

Quer dizer: Renan se diz “sensível” ao ronco do asfalto, mas não consegue demonstrar sua sensibilidade. Trasnformado em réu pelo Supremo Tribunal Federal, continua presidindo o Senado como se fizesse um favor ao país.

De resto, reagiu a uma manistação que apoia a Lava Jato sem dizer o que fará com o seu projeto de lei sobre “abuso de autoridade”, um dos itens tóxicos da pauta de votações desta semana no Senado. Renan finge não perceber. Mas ele se converteu num novo Eduardo Cunha. As ruas desejam vê-lo na cadeia. Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br

Giovanna Lancellotti venceu processo contra o Facebook por danos morais e deverá receber R$ 55 mil da empresa dona da rede social, segundo decisão tomada pela Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (30).

A atriz entrou com ação judicial contra o Facebook em 2013, afirmando ter sido atingida por 59 comunidades e dez perfis falsos na rede social que ofendiam sua honra. Ela pediu na Justiça que a empresa retirasse as páginas do ar, porém não foi atendida.

Relator da decisão, o desembargador Fernando Foch afirmou que o Facebook realizou um serviço defeituoso e criticou a omissão da empresa para retirar as páginas falsas de Giovanna Lancellotti.

"O dano [...] foi, com certeza, superlativizado pela ré que, uma vez notificada, manteve-se omissa. Não desceu da arrogância, não se despiu da prepotência, não calçou as sandálias dignificadoras da humildade", escreveu o desembargador.

"Uma vez que o provedor de aplicação recebia notificação extrajudicial, era seu dever suprimir os perfis e as comunidades ilícitas, sendo pueril pretender que só poderia tomar tal providência se solicitada pela via telemática de denúncia oferecida aos usuários", afirmou o desembargador.

Ainda no acórdão, o magistrado considerou o abalo emocional de Giovanna Lancellotti e o fato de ela ter sido prejudicada pelas falsidades divulgadas: "Ofensas dirigidas à vítima, através desses perfis e comunidades, implicam dano moral in re ipsa, agravado pelo fato de ser impotente o ofendido e, em caso de atriz, pela angústia de vir a sofrer reflexos negativos na vida profissional; tal prejuízo se superlativa se o provedor, instado a tanto, nada providencia”, sentenciou Fernando Foch.

O Facebook pode recorrer da decisão. O UOL procurou a assessoria de imprensa da rede social no Brasil e aguarda o posicionamento oficial da empresa. Fonte: http://tvefamosos.uol.com.br

Sob uma alegada ameaça de protesto contra o governo, o presidente Michel Temer desistiu de participar neste sábado (3) em Chapecó (SC) do velório coletivo das vítimas do maior desastre da história do esporte brasileiro.

A queda de uma aeronave boliviana fretada pela Chapecoense matou 71 pessoas na madrugada de terça (29) na Colômbia, sendo 19 jogadores, 24 membros da delegação e 20 jornalistas. Sobreviveram dois tripulantes, três jogadores e um jornalista.

O time enfrentaria o Atlético Nacional de Medellín na última quarta (30), na final da Copa Sul-Americana. O caso provocou comoção mundial. Neste sábado, sob o temor de vaias no estádio da cidade, Temer irá apenas em cerimônia militar de recepção dos corpos das vítimas -reservada e marcada para a manhã no aeroporto municipal.

No local, o presidente, que deve estar acompanhado da primeira-dama, Marcela Temer, pretende entregar às famílias das vítimas a ordem do mérito esportivo, a maior comenda do esporte brasileiro.

A decisão de Temer de não aparecer no velório provocou reações. O pai do zagueiro Filipe, Osmar Machado, por exemplo, disse à ESPN que, "se ele tem dignidade e vergonha na cara, que venha aqui [no velório da arena Condá] cumprimentar as pessoas".

Mais tarde, à Folha, repetiu: "É bom que ele não venha. Agora tu acha que eu vou sair daqui para dar um abraço nele? Para quê?" Indagado sobre as chances de vaias ao presidente, afirmou: "Vaia? Agora, se ele vier é que vai ser vaiado mesmo. É uma situação difícil, sinceramente".

Nesta sexta, diante da repercussão da entrevista à ESPN, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, entrou em contato com o pai do zagueiro da Chapecoense e disse a ele que houve um mal-entendido.

Segundo ele, ninguém ligado ao presidente exigiu ou pediu a presença de familiares das vítimas no aeroporto, uma vez que são os governos municipal e estadual que organizaram a solenidade militar.

Sem problema

Marla Schardong, viúva de Fernando Schardong, jornalista da Rádio Chapecó, pondera. "Neste momento, a gente não deve misturar as coisas. Ele vem para um ato que é uma homenagem a eles [jogadores]. A mim não incomoda [não ir ao velório]", disse. "Por mais que não concorde com as atitudes dele enquanto presidente, eu respeito a vinda dele dessa forma. Queiramos ou não, ele é o nosso presidente da República."

Internamente, no Palácio do Planalto, falava-se em uma suposta mobilização de grupos de esquerda para um protesto contra Temer em Chapecó. E, segundo a assessoria de imprensa da Presidência, o presidente "jamais cogitou em ir" ao velório coletivo. "Em reunião, verificou-se que a presença do presidente criaria problemas para as pessoas que querem prestar a última homenagem", disse.

De acordo com ela, o esquema de segurança indispensável para uma visita presidencial poderia atrapalhar a cerimônia fúnebre. No dia do acidente, o presidente lamentou e disse que trata-se de um acontecimento "infausto" e "tristíssimo".

NO AGUARDO

Os corpos dos jogadores mortos no acidente, além de alguns jornalistas, integrantes da diretoria e da comissão técnica, começaram a deixar a Colômbia na noite desta sexta-feira. Os aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) devem chegar à base aérea de Chapecó na manhã deste sábado.

Nesta sexta, na cidade catarinense, ainda usando camisas do time, torcedores se reuniram no estádio municipal à espera do velório. De um total de 71 mortos no acidente, 51 corpos em urnas serão dispostos sob toldos no gramado da arena. O público ficará na arquibancada.

Jornalistas poderão ficar no gramado –poucos mais de 900 deles, de 14 países, se credenciaram só nesta quinta para acompanhar a cerimônia. Centenas de profissionais da imprensa já estavam no gramado nesta sexta, transmitindo boletins ao vivo do gramado.

Do lado de fora da arena, telões estavam sendo montados. O entorno do estádio está interditado –apenas carros com autorização podem entrar. Parte dos corpos irá para outros municípios. O restante será levado em caminhões abertos até o estádio municipal, naquilo que promete ser um gigantesco cortejo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br