Um forte terremoto de magnitude 7,8, seguido por várias réplicas, foi registrado a cerca de 90 quilômetros ao nordeste da cidade de Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia, às 23h no horário local (9h em Brasília) deste domingo (13). O tremor danificou construções em diversas cidades do país e gerou um tsunami com ondas de dois metros de altura, que atingiram a costa leste da ilha sul. 

A Defesa Civil da Nova Zelândia alertou moradores da região a buscarem abrigo em áreas mais altas. Não há registro de feridos. Contudo, houve danos em prédios e casas e queda do fornecimento de energia e do serviço telefônico em várias áreas.  

O serviço de monitoramento de terremotos do governo disse que os tremores provocaram alta de até um metro na maré em algumas localidades da ilha sul. "É razoavelmente significativo, as pessoas devem levar isso a sério", disse Anna Kaiser, sismóloga do órgão.  

Simon Morton, morador da capital Wellington (na ilha norte), conta que evacuou sua casa depois de perceber a maré subindo. Outras pessoas se juntaram a ele em busca de locais mais altos. Contudo, o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico diz que, com base nos dados disponíveis, "não é esperado um tsunami destrutivo no Pacífico".

O terremoto levou milhares de pessoas para as ruas de Wellington. Há relatos de que casas desabaram na pequena vila rural de Cheviot, próxima ao epicentro. Segundo o serviço de ambulâncias, não houve chamados para atendimento de feridos. 

O órgão do governo responsável por emitir informações sobre riscos geológicos apontou que o tremor foi sentido em todo o país. "Espero que estejam todos em segurança após o terremoto desta noite", disse o primeiro-ministro do país, John Key, em breve mensagem no Twitter.

Christchurch, a maior cidade da ilha sul do país, sofreu outro forte terremoto em fevereiro de 2011, quando 185 pessoas morreram.

"A casa inteira sacudiu como se fosse uma cobra, alguns objetos espatifaram-se no chão e a eletricidade foi cortada", disse uma moradora de Takaka, em South Island, em entrevista a uma rádio local.

Tamsin Edensor, moradora de Christchurch e mãe de dois filhos, disse à agência de notícias Associated France Press que o tremor durou um "longo tempo". "Estávamos dormindo e acordamos com a casa tremendo", disse.

Edensor contou que não havia sinais de danos em sua rua e que a energia não havia sido cortada. "Estamos sentido réplicas [do terremoto] no momento. Vamos estocar suprimentos e água por garantia."

"A casa inteira sacudiu como se fosse uma cobra, alguns objetos espatifaram-se no chão e a eletricidade foi cortada", disse uma moradora de Takaka, também na ilha sul, em entrevista a uma rádio local. (Com agências internacionais)

Fonte: http://www.bol.uol.com.br

 

Com pesar e silêncio... Faleceu hoje de madrugada o meu pai, Manoel Artur de Miranda, aos 86 anos (Fotos) na Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL. Estou a caminho de Alagoas. (Frei Petrônio de Miranda)

MISSA DE CORPO PRESENTE

16h. Igreja de Nossa Senhora Aparecida, Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL.

SEPULTAMENTO

17h. Lagoa da Canoa-AL.

De janeiro a outubro deste ano, 347 policiais foram baleados no Estado do Rio de Janeiro, sendo que 89 deles não resistiram aos ferimentos e morreram, segundo o blog Pauta do Dia, que faz um levantamento independente sobre violência contra policiais desde 2009, a partir de boletins médicos e informações repassadas pelos próprios policiais. Segundo informações do blog, do total de vítimas, 209 eram policiais em serviço, 119 deles estavam de folga, 16 eram reformados, dois eram aposentados e um era recruta.

Segundo a Polícia Civil, agentes fizeram perícia minuciosa no local do crime e policiais fazem buscas para identificar os criminosos. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

 O padre que celebrava a missa na gruta que desabou em Santa Maria do Tocantins (TO) e matou dez pessoas, nesta terça-feira (1º), contou que as vítimas não tiveram tempo de sair de dentro do local antes de serem atingidas pelas pedras e terra. Outras seis pessoas ficaram gravemente feridas, estão internadas em hospitais de Pedro Afonso e Palmas e não correm risco de morte.

O acidente ocorreu durante a celebração do Dia de Todos os Santos, evento tradicional no município realizado na gruta Casa da Pedra. No local, estavam cerca de 50 pessoas, dez morreram soterradas e seis tiveram ferimentos graves ao serem atingidas pelas pedras. Entre os mortos, estão mãe e filhos, de 9 e 10 anos, que moravam em Itacajá.

"De repente, veio um estrondo e a poeira, não deu tempo de sair. Não caiu pedacinho de pó, de pedra, nada antes do desabamento. Caiu a chapa, de vez, e quem estava embaixo não teve tempo para sair", relatou padre Rivonaldo da Silva Santos, em entrevista ao UOL nesta quarta-feira (2).

O padre disse que a missa tinha acabado poucos minutos antes e, em seguida, um grupo de pessoas entrou na gruta para rezar o terço. Foi neste momento que veio o barulho e as pessoas que estavam sentadas em bancos e no chão foram atingidas pelo desabamento.

Há décadas fiéis se reuniam em gruta de Santa Maria do Tocantins no dia 1º de novembro, como mostra foto de 2005

"Foi uma tragédia, realidade triste para nós. Sentimo-nos impotentes porque nada podemos fazer na hora para impedir que as pessoas morressem. As pessoas ficaram desesperadas e em pânico. Eu poderia estar lá também, se alguém tivesse chamado para conversar naquele local, mas estava falando com outro grupo perto do córrego -- questão de um metro", disse Santos.

Enquanto o socorro não chegava, o padre contou que ajudou na separação dos feridos para que os mais graves fossem levados primeiro pelas ambulâncias. Segundo ele, carros das polícias civil e militar foram os primeiros a chegarem ao local. Em seguida, vieram ambulâncias da prefeitura. O local do acidente fica a 10 km da sede do município em uma propriedade particular.

"Foi um desespero, as pessoas gritavam e corriam sem sentido. Todos procurando pelos parentes e quem não achou sabia que estavam nos escombros. Instintivamente, elas queriam ir retirar as vítimas debaixo dos escombros, mas não sabíamos se havia risco de acontecer um novo desabamento. Foi angustiante ver aquilo tudo", contou o padre.

10 PESSOAS MORREM EM DESABAMENTO DE GRUTA NO NORDESTE DO TOCANTINS

A igreja católica deverá realizar uma missa coletiva de sétimo dia em homenagem aos mortos da tragédia, mas ainda não tem local definido. O padre disse que aguarda a análise pericial para saber se a gruta continuará interditada ou se será liberada para visitação.

"Vamos conversar com a comunidade e definir se vamos fazer missa na igreja ou próximo ao local. Vamos esperar a pericia para definir se pode ter acesso a gruta ou não. Temos de pensar como vai ser prosseguimento da tradição da missa naquele local. A  fé e o sentimento que fica  não se pode romper de uma vez", destacou.

A gruta está isolada e não se sabe se o acesso vai ser liberado para visitação. A gruta Casa da Pedra é um local de peregrinação de católicos porque há décadas teria sido encontrada uma santa no local e a imagem desapareceu. Como não se sabe o nome da santa, a aparição foi definida para Todos os Santos. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Rio de Janeiro - Uma mulher ainda não identificada foi morta com pelo menos um tiro na cabeça enquanto trafegava pela Estrada das Furnas, no Itanhangá, na zona oeste do Rio, na tarde desta segunda-feira, 31. O veículo em que ela estava, um Kia Sorrento, foi atingido por 17 tiros próximo à esquina com a rua Arabutã.

Quando os bombeiros chegaram para prestar socorro, a mulher ainda estava viva, mas morreu antes de ser removida para o hospital.

Inicialmente, a suspeita era que ela tivesse sido atingida por uma bala perdida, pois no momento do ataque, um confronto entre policiais militares e criminosos ocorria nas imediações. Apurado o número de tiros no veículo, a hipótese foi descartada.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. Os atiradores fugiram. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

De acordo com testemunhas, um dos eleitores estava dentro do carro e efetuou dois disparos contra o outro.

Por Tribuna do Ceará em Segurança Pública

Um eleitor foi assassinado na manhã deste domingo (30), no Bairro Pirambu, em Fortaleza. O caso teria acontecido após discussão política com outro homem, próximo a uma zona eleitoral na Rua Camélia. A vítima portava a bandeira do candidato Roberto Cláudio (PDT).

De acordo com testemunhas, um dos eleitores estava dentro do carro e efetuou dois disparos contra o outro. A vítima, Antônio Carlos Pinheiro da Silva, de 21 anos, foi encaminhada à Unidade Pronto-Atendimento da Barra do Ceará. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O caso foi confirmado pelo 7º Distrito Policial, onde a irmã da vítima registrou Boletim de Ocorrência. Até o momento, ninguém foi preso. Em função da greve dos policiais civis, o caso não deve ser apurado no momento.

Segundo o coronel F. Souto, do Comando de Policiamento da Capital, a vítima do assassinato no Pirambu respondia por roubo e por tráfico de drogas, além de assassinato. Ele disse que o crime pode não ter motivação política e acredita em acerto de contas, por exemplo. Fonte: http://tribunadoceara.uol.com.br

ROMA, 29 OUT (ANSA) - Um brasileiro foi preso neste sábado (29) no aeroporto de Fiumicino, em Roma, com sete quilos de cocaína líquida escondidas em diversos pares de tênis, informou a polícia local. Segundo informações da Guarda de Finanças do Comando Provincial de Roma, o homem havia partido de São Paulo e levantou suspeitas ao ser questionado na chegada à Itália. Ao verificar a mala, os policiais desconfiaram da quantidade de pares de tênis com o brasileiro, seis na bagagem e mais um que ele usava. Ao fazerem testes no líquido que fica dentro do tênis, eles verificaram que se tratava de cocaína e não de gel para amortecer impacto.   
A droga apreendida, considerada muito pura, renderia cerca de 100 mil doses avaliadas em 2 milhões de euros (cerca de R$ 7 milhões). O homem foi transferido para o presídio de Civitavecchia. (ANSA).  Fonte:  http://noticias.bol.uol.com.br

Punições mais severas a motoristas infratores começam a ser aplicadas na próxima terça-feira (1º) em todo o Brasil. As multas sofreram reajustes que variam de 52% a 244%. Alguns dos maiores penalizados serão aqueles que forem flagrados usando aparelhos celulares ou dirigindo sob efeito de álcool. As alterações são as maiores desde a criação do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), em 1997.

A multa por falar ou usar aplicativos de celular ao dirigir mais do que triplica: passa de R$ 85,13 para R$ 293,47, reclassificada de média para gravíssima.

A expectativa é de mudança do hábito cada vez mais comum, comprovado pelo aumento de 43,3% nos registros do Detran-SP nos últimos cinco anos. "Com certeza vai ajudar, porque o bolso é o que mais pesa na tomada de decisão do motorista", acredita Paulo Bacaltchuck, consultor e professor de Engenharia de Tráfego da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Álcool na mira

Para quem se recusar a fazer o teste do bafômetro a penalização aumenta de R$ 1.915,40 para R$ 2.934,70. Também é criada uma infração específica para a recusa do exame.

Na avaliação de Mauricio Januzzi Santos, presidente da Comissão de Direito Viário da seção paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em São Paulo, isso abrirá brecha para ainda mais contestações judiciais. "É inconstitucional desde a alteração anterior, porque vai contra o princípio de presunção de inocência."

Já para Bacaltchuck, a maior rigidez contra o álcool alinha a legislação brasileira com as de vários países desenvolvidos, que nem ao menos permitem a negativa ao exame. "Tem de ter tolerância zero mesmo. O álcool é uma das causas determinantes de acidentes, como o excesso de velocidade", defende o professor.

Outra mudança é no tempo mínimo de suspensão do direito de dirigir, quando o condutor atinge 20 pontos na CNH, que aumenta de um para seis meses.

Além disso, haverá mais rigidez com aqueles que usarem irregularmente vagas destinadas a idosos ou deficientes físicos em estacionamentos, até privados. A multa passa de grave a gravíssima, de R$ 127,69 para R$ 293,47.

Embora os reajustes venham em período de crise econômica, o argumento do governo foi o período de 19 anos sem aumento das multas.

A Lei 13.281/2016 foi sancionada por Dilma Rousseff em maio deste ano, dias antes de seu afastamento da Presidência. Alguns itens previstos, como um sistema eletrônico para substituir notificações pelos Correios, ainda devem demorar a ser implementados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte:  http://noticias.bol.uol.com.br

 

 

Novo anuário de segurança pública foi divulgado hoje. A cada dia, policiais mataram nove pessoas e um agente foi morto, em 2015.

Pesquisa diz que a cada nove minutos, uma pessoa é assassinada no Brasil. Segundo o diretor, o Brasil é um país violento já há algum tempo e alguns dados devem ajudar na reunião de hoje entre os chefes de estado.

O diretor afirma que a guerra da Síria de 2011 a 2015 vitimou cerca de 258 mil pessoas, segundo dados da ONU. O Brasil, no mesmo período, matou 279 mil pessoas. ‘Tem muita coisa para mudar’, diz Lima.

Em relação aos vários tipos de mortes possíveis, o diretor afirma que há um crescimento forte nos latrocínios, cerca de 7%. As mortes causadas pela polícia em 2015 chegaram a nove pessoas. Segundo a pesquisa, a polícia hondurenha matou menos do que a brasileira em 2015. ‘Nós temos a polícia mais violenta do mundo’, diz Lima. Além disso, os policiais brasileiros também são uns dos que mais morrem. ‘Morrem o dobro de policiais no Brasil do que nos EUA’, diz o presidente.

‘A tragédia da violência continua sendo quase um assunto tabu, que não é discutido no Brasil’, alerta Lima.

Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com

Entre terça e quarta-feira, pelo menos quatro pessoas entraram na estatística em um intervalo de 24 horas.

RIO - Bruna Lace de Freitas fez questão de comemorar com parentes e amigos o aniversário de 2 anos de sua filha, na última sexta-feira. Tornou-se mãe cedo, e, aos 21, esbanjava felicidade. Mas, naquele dia, estava com uma expressão preocupada. Um tio da jovem revelou o motivo: “Ela sonhou que havia levado um tiro”. Na tarde de anteontem, a premonição invadiu, na forma de uma bala perdida, o apartamento onde mora a família, no Engenho da Rainha. O disparo atingiu o olho esquerdo de Bruna, que morreu pouco tempo depois na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Complexo do Alemão. Desde aquele momento, a criança se mantém agarrada a uma boneca e pouco fala. Quando abre a boca, é para descrever a cena.

— Ela fica repetindo “mamãe caiu, mamãe caiu” e coloca um dedo no olho. A gente não sabe o que fazer. Não deu para impedi-la de ver a mãe ferida. Acho que é um trauma que minha sobrinha carregará para sempre — disse Vilma Carlos Lace, irmã de Bruna, acrescentando que a família se mudou para o apartamento da Rua Pereira Pinto há três meses: antes, morava no Morro do Engenho da Rainha, de onde saiu com o sonho de fugir da violência.

ESTATÍSTICA DURADOURA

O drama da família de Bruna é único, mas não pode ser considerado incomum. Somente este ano, de acordo com a Polícia Civil, 846 pessoas morreram ou ficaram feridas ao serem atingidas por balas perdidas no Estado do Rio, o que dá uma média de quase três vítimas por dia. Foram 72 apenas em outubro, e, em um intervalo de 24 horas, entre terça e quarta-feira passadas, pelo menos outras quatro pessoas entraram na estatística. Uma delas também morreu: a estudante Dayane Brito Soares, de 15 anos, levou um tiro na cabeça em frente à sua casa, no bairro Santa Helena, em Belford Roxo. Até ontem a polícia não sabia em que circunstância foi efetuado o disparo.

Em Olaria, duas pessoas foram baleadas enquanto passavam diante de uma casa que estava sendo assaltada, na Rua Bariri. Ao ouvir gritos de socorro, um vizinho apareceu com uma arma e trocou tiros com uma dupla de ladrões. Um dos criminosos foi ferido. Na Penha, uma mulher foi baleada num braço dentro de um táxi. O veículo percorria a Rua Aimoré quando começou um tiroteio no Parque Proletário.

A ocorrência de vários casos de balas perdidas em um período tão curto coincide com uma escalada da criminalidade no estado. Um exemplo: de janeiro a agosto, o número de roubos a transeuntes chegou a 60.560, já superando os 49.560 casos registrados ao longo de todo 2012, considerado por autoridades e especialistas em segurança o ano de consolidação do programa de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Em 2008, quando foi instalada a primeira UPP, no Morro Dona Marta, em Botafogo, o Instituto de Segurança Pública registrou 16 mortes por balas perdidas no estado. No ano seguinte, a estatística caiu para oito. Em 2010, houve um novo aumento: 14 casos, seguido de uma redução em 2011, quando ocorreram sete óbitos. Em 2012 e 2013, foram oito e nove mortes, respectivamente.

"SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA"

O número de feridos por balas perdidas também era bem menor nos “anos de ouro” das UPPs. Em 2008, foram 219 casos; em 2013, 111 ( que corresponde a uma redução de 49,3%).

Professor do Instituto de Ciências Sociais da Uerj, José Augusto Rodrigues acredita que a crise financeira do estado, somada à saída, este mês, de José Mariano Beltrame da Secretaria de Segurança (ele ficou quase dez anos à frente da pasta), criou a impressão de que não há ninguém responsável pelo combate à violência no Rio. Essa sensação, segundo o acadêmico, é experimentada tanto por vítimas quanto por pessoas ligadas ao mundo do crime:

— O sentimento de insegurança da população é proporcional à confiança dos bandidos na impunidade. Quem está vinculado ao crime organizado acredita que a situação está favorável para a prática de delitos — diz o sociólogo, ressaltando que o medo das pessoas nem sempre está relacionado a uma maior incidência da violência. — Muitas vezes, casos de grande repercussão produzem essa sensação na sociedade em geral.

Ainda de acordo com Rodrigues, o alto número de vítimas de balas perdidas no Estado do Rio indica que há um aumento na quantidade de disparos de armas de fogo. Para ele, isso corresponde a uma percepção, por parte de criminosos, de redução do policiamento ostensivo.

Para Roberto Kant, coordenador do Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos da UFF, a falta de recurso no estado agrava o problema, mas não é o principal motivo para a escalada no número de balas perdidas:

— Não é apenas a crise financeira. O problema é estrutural. A ocupação (de comunidades) deu certo num determinado território. O armamento pesado foi retirado de algumas áreas e substituído por artefatos leves, porém a instituição militar não tem mais recursos e falta policiamento. Agora, as facções estão voltando. Fonte: http://oglobo.globo.com

 

ítima passou por cirurgia no Hospital municipal Miguel Couto

RIO — Uma mulher foi atingida por um tiro em Copacabana, na Zona Sul do Rio, durante um assalto a uma unidade das Lojas Americanas, na noite desta quinta-feira. O crime aconteceu na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, próximo à Rua Rodolfo Dantas, onde, segundo testemunhas, quatro bandidos entraram no estabelecimento. De acordo com a família da vítima, um dos integrantes do bando disparou contra Cátia Hamed Garcia, de 36 anos, no momento em que ela, ao perceber o assalto, deixou o estabelecimento.

De acordo com a família da vítima, Cátia havia descido de seu apartamento e ido à loja para comprar um chocolate. No estabelecimento comercial, ela teria se assustado e tentado fugir da ação dos bandidos, que dispararam contra ela. Ferida na região torácica, ela foi levada pela Polícia Militar para o Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea.

Bombeiros foram acionados, por volta das 22h, para realizar o resgate da mulher. Segundo a corporação, porém, ao chegaram ao local, a vítima já havia sido levada para o hospital. No hospital, ela passou por cirurgia e não corre risco de morrer, informaram parentes, já na madrugada desta sexta-feira.

Vítima foi atingida em Copacabana após ir a loja em Copacabana - Reprodução

— A informação que tive próximo à sala de cirurgia é que ela estava bem. Foram umas duas horas (que durou o procedimento). A bala atingiu a bexiga e o útero — disse o irmão da vítima, Fernando Hamed, que estava na unidade acompanhado de outros familiares. — Ela não tinha levado bolsa nem nada para a loja. Ela ficou nervosa, tentou correr e, então, efetuaram o disparo em cima dela.

Inicialmente, a Polícia Civil havia informado que a vítima havia sido vítima de uma bala perdida, ao ser atingida no momento em que passava pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Durante esta madrugada, no entanto, a informação, confirmada também pela família, é de que a mulher tinha ido ao estabelecimento. O caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana).

Catia, que é cantora e guia de turismo, havia se mudado há alguns meses para Copacabana — ela morava em Campo Grande.

— Ela veio morar na Zona Sul com a minha mãe, justamente para ter um pouco mais de segurança, por acreditar que em Copacabana há mais policiamento e seria mais seguro. Mas, infelizmente, para os marginais não tem mais local nem lugar. A cidade do Rio está dessa forma — afirmou o irmão da vítima. Fonte: http://oglobo.globo.com

 

Com direção de César Rodrigues, foi divulgado hoje o novo trailer da comédia "Minha Mãe é Uma Peça 2", com Paulo Gustavo, Mariana Xavier, Rodrigo Pandolfo, Patricya Travassos e Alexandre Richter. O primeiro filme levou 4,6 milhões de pessoas aos cinemas em 2013. 

No longa-metragem, Paulo Gustavo volta a interpretar Dona Hermínia, agora repaginada, rica e chique, dona de seu próprio programa de TV.

Hermínia, no entanto, continua com os problemas de sempre. Sua irmã Lúcia Helena acaba de chegar de Nova York para se instalar na sua casa e tumultuar sua vida, enquanto os filhos Marcelina e Juliano decidem se tornar mais independentes e mudar para São Paulo. Marcelina decide ser atriz e o filho Juliano assume ser bissexual. 

A comédia tem previsão de estreia para o dia 22 de dezembro. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Está em fase final de desenvolvimento e vai se chamar "Troca-Troca", o novo humorístico da Globo para exibição aos domingos, depois do "Fantástico", criação de Marcelo Saback e que está sendo tocado pela equipe do Boninho.

O título com duplo sentido, tem toda razão de ser, porque o programa gira em torno da troca de status social de seus personagens – os ricos que acabaram de ficar pobres, convivendo, porta a porta, com pobres que se tornaram ricos.

Tudo muito teatro, com os mesmos atores, vivendo os ricos e os pobres, bem aos moldes do que vários espetáculos sempre adotam, "Irma Vap" entre eles, com trocas de roupas no meio das gravações.

A ideia é tentar reviver nessa complicada faixa do fim dos domingos, em mais um produto de temporada, os bons momentos que o "Sai de Baixo" proporcionou no passado. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Um menino de 16 anos morreu. Mas não há dúvida que ele não foi à única vítima

Por Gibran Mendes, especial para os Jornalistas Livres

Assim como na música de João Bosco, dezenas de pessoas estiveram nesta segunda-feira (24) de frente pro crime. Muitas das quais pela primeira vez se aproximaram de um local onde um homicídio aconteceu. Como em toda cena como esta, há uma multidão de pessoas em volta. Policiais, advogados, jornalistas e curiosos. Todos sem respostas. Com algumas perguntas. Mas via de regra com muitas certezas. 

Um menino de 16 anos morreu. Mas não há dúvida que ele não foi à única vítima. Na tarde desta segunda-feira também morreram duas mães e dois pais. Os da vítima e os do acusado. Na Delegacia de Homicídios, onde foram acompanhar o filho suspeito de cometer o crime, ficaram parados na porta olhando para o horizonte, como quem busca uma resposta ou tenta acordar de um pesadelo. Não se conversavam com palavras, apenas com olhares que se cruzavam em sabe lá qual galáxia. Mas certamente nunca imaginaram estar naquele local. 

O jovem que morreu e o acusado eram amigos. Estavam juntos no Colégio Estadual Santa Felicidade. Chegaram no local por volta das 10h da manhã. Participaram das atividades de rotina da ocupação, como a limpeza do local. 

Por volta das 14h30, segundo uma pessoa que prefere não se identificar e que acompanhou o depoimento dos três jovens encaminhados à Delegacia de Homicídios, escutaram gritos e correria. Quando saíram viram o acusado, em cima de um pequeno muro. Ele falou algumas palavras e fugiu. 

Uma estudante correu para dentro do colégio e viu a cena. L.M, de 16 anos, estava caído e sangrava. Ela tentou estancar, mas pouco adiantou. O SAMU chegou em aproximadamente 10 minutos. Um tempo pra lá de razoável para um atendimento médico de urgência que precisa se deslocar. Uma eternidade para quem acompanhava a cena. 
O jovem não resistiu e faleceu. Do lado de fora, sem saber ao certo o que tinha acontecido, a professora de língua portuguesa do colégio, Loren Reck, não acreditava no que estava acontecendo. “Passei aqui umas três vezes enquanto o colégio estava ocupado. No sábado eles estavam plantando flores no jardim. A comunidade estava ajudando e tudo estava em perfeita harmonia. Era um exemplo de cidadania. Não entrava ninguém na escola sem autorização. É uma coisa que não se explica”, disse a professora em um misto de tristeza e indignação. 

Mas há sim explicação. A morte do jovem deriva não apenas de uma briga com seu colega de escola. Mas sim da banalização da violência, do uso de drogas legais ou não e ausência de limites. Professores, educadores, funcionários e demais envolvidos na comunidade escolar conhecem de perto o problema que tirou a vida do estudante. Ele faz parte da rotina das escolas, ocupadas ou não. Quem conhece alguém que trabalha em escolas públicas sabe do que se trata. Assim como sabem que muitas escolas ocupadas hoje estão em melhores condições do que antes dos estudantes tornarem-se responsáveis pelos seus cuidados. 

Contudo, assim como na música de João Bosco, não demorou muito para aparecer primeiro discurso de vereador. Ao ignorar a dor das famílias, o receio na sociedade, o governador Beto Richa (PSDB), emitiu uma nota pouco tempo depois do ocorrido com 1.025 caracteres dos quais apenas 83 tratavam da dor das famílias envolvidas. Em momento algum Richa tratou de políticas para juventude, questões ligadas ao uso de drogas ou qualquer ação propositiva. A morte de um jovem e a consequente destruição da vida de pessoas atreladas a ele e ao jovem acusado representam 8% do documento oficial do governador. Mas ele não foi o único. A tragédia foi utilizada como bandeira para tentar criminalizar um movimento, que ironicamente, luta por políticas na educação e para a juventude. Ironicamente o real motivo do crime. 

Enquanto a nota era divulgada, advogadas e advogados tentavam entrar na escola sem sucesso. Eram impedidos pela Polícia Militar e posteriormente pelo delegado responsável pelo caso. “A PM não nos deixou entrar. Pediram para aguardar o delegado que ao chegar barrou novamente os advogados e advogadas”, relatou Paulo Lenzi, do coletivo de Advogados e Advogadas pela Democracia. 

De acordo com ele, mesmo com estudantes que estavam dentro do colégio solicitando a entrada dos profissionais para auxílio jurídico, o pedido só foi atendido após a retirada do corpo do jovem e dos estudantes serem ouvidos sem presença de um representante legal. “Caso o delegado tente pautar-se apenas nestes depoimentos o inquérito será nulo de origem”, alertava Lenzi. 

Não foi o que aconteceu. Três jovens, sendo duas meninas e um menino, todos menores de idade, foram encaminhados para a delegacia de homicídios, ao contrário do informado oficialmente pelo Governo do Estado em nota. Os três prestaram depoimentos e foram liberados, um a um. A última menina a depor deixou a delegacia por volta das 21h30. 

O jovem acusado também foi encaminhado à delegacia de homicídios, onde prestou depoimento. De lá seguiu para o IML, em uma ação de rotina, para depois ser encaminhado à delegacia do adolescente. Representantes da defensoria pública também compareceram no local e colocaram o órgão à disposição do jovem acusado a partir do momento em que o inquérito for instaurado. 

A investigação seguirá. Assim como a ausência de políticas públicas eficientes para a juventude. O que não terá sequência será a vida destes dois jovens e de seus familiares. Resta saber quanto tempo os pais do garoto acusado seguirão com aquele olhar perdido no horizonte, como quem busca acordar de um pesadelo. 

Daqui alguns dias, semanas ou meses, sem pressa cada um irá para o seu lado. Ficará a dor e a ausência dos afetados diretamente pelo crime e neste caso, assim como na música de João Bosco, um silêncio poderia servir de amém. Mas, por enquanto, as autoridades e grupos que disputam um jovem cadáver cantam “ao invés de uma reza uma praga de alguém”.

Fonte: https://medium.com

A Mulher-Maravilha é uma das principais personagens dos quadrinhos, mas só agora ganha o devido valor. Em 2017, ela terá um filme só dela, mas desde os anos 40 acompanha as mudanças do mundo: Segunda Guerra Mundial, movimento hippie e sexualização da mulher nos anos 90 e o feminismo atual. Fonte: http://tvuol.uol.com.br

Vítima já identificada estava nas proximidades de uma casa de farinha do povoado Mata Limpa; IML, IC e PC foram acionados.

Um homem de 47 anos foi assassinado nas proximidades de uma casa de farinha, no povoado Mata Limpa, zona rural de Lagoa da Canoa, na madrugada deste domingo (16). Segundo a Polícia Militar, a vítima foi identificada como José Carlos Apolinário dos Santos, cujo corpo encontrado com várias perfurações de arma de fogo.
Uma guarnição da Polícia Militar esteve no local e acionou o Instituto de Criminalística, Instituto Médico Legal e Polícia Civil, para os procedimentos necessários. Até o momento, não há informações sobre as motivações do crime, tampouco sobre os criminosos.
Qualquer dado sobre o paradeiro dos atiradores pode ser repassado através do 181 - o sigilo é garantido pela Segurança Pública de Alagoas.

Fonte: http://www.jaenoticia.com.br

NOTA: “No último dia 11, na Festa de Nossa Senhora Aparecida na Comunidade Capim- Veja vídeo- o José Carlos, com a Banda de Pífanos de Lagoa da Canoa, participou das festividades da Padroeira. Aqui, vai as nossas orações para a sua alma, os seus familiares e os seus amigos e amigas. De público, queremos fazer um apelo pela paz às autoridades desse município ABANDONADO”.  Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ (Filho de Lagoa da Canoa)   

Quando decidiu montar no Brasil "O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu", em cartaz em São Paulo, a diretora Natalia Mallo colocou um enxuto anúncio em seu Facebook: "Procura-se atriz trans". É um texto, diz ela, feito "para aquilo que está no corpo de uma atriz transgênero".

O monólogo escrito pela inglesa Jo Clifford, 66, recria a história de Jesus como uma transexual. A dramaturga, ela mesma trans e cristã, escreveu a peça como forma de lidar com sua religião quando já deixara de ser John –decidiu mudar de sexo há dez anos.

Não se trata de uma crítica à igreja, mas de um discurso sobre a aceitação, explicou a autora à Folha em maio, quando esteve no Brasil para encenar sua versão da peça no Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte.

"Ela defende a tese de que não dá para excluir ninguém", diz Mallo. A diretora assistiu à montagem de Clifford em 2014, na Escócia. Na mesma noite, pediu à dramaturga o texto e começou a traduzi-lo no quarto do hotel.

O anúncio de Mallo na internet em busca de uma intérprete brasileira rendeu 50 e-mails de resposta. Dali, a diretora chegou à santista Renata Carvalho, 35, atriz e ativista que se classifica como travesti. "As pessoas ficam com vergonha da palavra 'travesti' e usam 'transexual' porque acham mais aceito. Quero quebrar esse estigma em cima de 'travesti'", explica a atriz.

Seu ativismo é visto na versão brasileira da peça, que resgata um mundo underground das ruas e da travesti que vive à margem. A tradução também brinca com os gêneros. Quando Carvalho se dirige à plateia, por exemplo, diz "todas vocês", ainda que haja homens entre os espectadores.

Mas a temática, como ocorreu com Clifford em sua estreia em Glasgow, há sete anos, causou certo rebuliço entre alguns cristãos.

"Evangelho" fez suas primeiras sessões no Filo - Festival Internacional de Londrina, no fim de agosto. As apresentações aconteceriam numa capela ecumênica, mas tiveram de ser transferidas após protesto de religiosos.

"O estigma é tão grande em cima de uma travesti e de um transexual que as pessoas deduzem que o projeto é tirando sarro, quando na verdade é uma peça completamente pró-cristãos", afirma Mallo.

A polêmica acabou por levar mais público à peça, que abrigou o dobro (200) de espectadores previstos inicialmente. Atriz e diretora contam ainda terem recebido respostas positivas de cristãos e líderes religiosos que assistiram à montagem.

O EVANGELHO SEGUNDO JESUS, RAINHA DO CÉU
QUANDO qui. a sáb., às 20h30; 5/11
ONDE Sesc Pinheiros, r. Paes Leme, 195, tel. (11) 3095-9400
QUANTO R$ 7,50 a R$ 25
CLASSIFICAÇÃO 18 anos. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br