*René Girard, uma leitura não sacrificial do texto bíblico?
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O falecimento de Girard nos dá a oportunidade de voltar a alguns dos seus temas, ainda hoje de extrema atualidade: a violência, a questão das vítimas, o conceito de revelação e a ação de Deus por nós.
O que realmente preocupa Girard são as vítimas do mecanismo sacrificial. O seu percurso, que começou como análise literária, tornou-se lentamente uma espécie de conversão pessoal à causa das vítimas e ao anúncio daquela que era, segundo ele, a verdadeira boa nova para toda a humanidade: Jesus morreu para que nós pudéssemos reconhecer o mecanismo sacrificial.
A morte de Cristo, portanto, tem uma função reveladora de um conhecimento. O processo de revelação, já iniciado no Antigo Testamento, chega ao seu cumprimento na cruz, com a morte da única vítima que, ao contrário do que é mostrado nas narrativas mitológicas, nos é claramente indicada como inocente...
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*O bom samaritano é ateu
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Pessoas religiosas se mostram menos altruístas com desconhecidos, segundo estudos. “Lamento informá-lo que não acredito na Bíblia nem em Cristo”
Se alguma vez -Deus queira que não -apanhar de assaltantes enquanto vai de Jerusalém a Jericó, é melhor que depois passe por ali um samaritano pouco religioso. Porque ser religioso ou ateu não deixa as pessoas melhores, mas parece condicionar a forma de entender a generosidade e o altruísmo com desconhecidos. E as pessoas menos religiosas têm uma tendência mais espontânea a ajudar o próximo, segundo os últimos estudos.
Há séculos diferentes autores abordam o debate sobre se a religião, acreditar e temer a Deus, provoca nos humanos uma atitude mais bondosa, mais solidária, mais empática com o sofrimento dos demais.
Nos últimos anos, entretanto, a pesquisa psicológica revelou várias tendências consistentes, como o fato dos religiosos motivarem seu altruísmo em valores diferentes e usarem critérios distintos para determinar quais ações são imorais. Os mais religiosos fundamentam menos sua generosidade na empatia e mais em outros fatores como o dogma, a identidade de grupo e a reputação"
Na parábola de Jesus descrita por Lucas nos Evangelhos, era o sacerdote a não se aproximar do necessitado, e somente o samaritano parou para ajudá-lo. Mas não sabemos quem era o mais religioso dos dois, e se isso teve alguma relação com a atitude tomada...
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http://www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2015/11/o-bom-samaritano-e-ateu.html
ALACAR-2015: As conversões de Santa Teresa de Jesus-05.
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Imagens do Encontro da Associação Latino Americana dos Carmelitas- Alacar-2015 em San Salvador- El Salvador. No vídeo, o Frei Osvaldo Escobar, OCD, Provincial dos Carmelitas Descalços de El Salvador, fala sobre “As conversões de Santa Teresa de Jesus”. (5ª Parte. FINAL) Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 09 de novembro-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
ORDEM TERCEIRA DO CARMO DE SÃO JOÃO DEL REI: Um olhar.
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Aconteceu neste Domingo, no Sodalício de São João del Rei, mais uma visita do Frei Marcio Silvan. O.Carm. que presidiu a santa missa das 8hs e logo após conduziu a reunião mensal.
Em sua homilia, Frei Márcio muito bem falou-nos sobre a missão de Elias e os significados desta tão importante passagem do livro dos Reis, muito própria de nós carmelitas. sobre a mensagem do evangelho também nos reportou a importância de retribuir a Deus com generosidade todas as graças que Ele mesmo nos concede, ilustrando o exemplo da viúva que doou no templo todo o pouco que tinha.
Na reunião, tratou sobre a origem de Nossa Ordem sitando momentos e acontecimentos que podemos ligar com o surgimento da Ordem Carmelita. Foi sem duvida mais uma excelente formação que os presentes desfrutaram.
Que Deus abençoe Frei Marcio nesta missão e que a Virgem Maria sempre esteja com ele conduzindo seus passos. Salve Maria! (Fonte: Facebook)
ALACAR-2015: Entrevista.
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OLHAR DA SEMANA: Papa: triste ver padres e bispos apegados ao dinheiro
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Bispos e sacerdotes vençam a tentação de “uma vida dupla”, a Igreja deve servir aos outros e não servir-se dos outros”. Esta é uma das passagens da homilia do Papa Francisco na manhã desta sexta-feira (6/11), na Casa Santa Marta. O Pontífice chamou atenção para os “carreiristas, apegados ao dinheiro”.
Servir, servir-se. O Papa desenvolveu a sua homilia sobre dois personagens de servos, apresentados na liturgia do dia. Antes de tudo, a figura de Paulo que “se doou todo ao serviço, sempre” para terminar em Roma “traído por alguns dos seus” e terminando por ser “condenado”. De onde vinha a grandeza do Apóstolo dos Gentios, se pergunta o Pontífice. De Jesus Cristo e “ele se orgulhava de servir, de ser eleito, de ter a força do Espírito Santo”.
Era o servo que servia, reiterou, “administrava, lançando as bases, ou seja, anunciando Jesus Cristo” e “nunca parava para ter a vantagem de um lugar, de uma autoridade, de ser servido. Ele era ministro, servo para servir, não para servir-se”:
“Eu digo-vos quanta alegria tenho, eu, que me comovo, quando alguns padres vêm a esta missa e me cumprimentam: ‘Oh padre, vim aqui para encontrar os meus, porque há 40 anos sou missionário na Amazónia’. Ou uma religiosa que diz: ‘Não, eu trabalho há 30 anos num hospital em África’. Ou quando encontro uma irmãzinha que há 30, 40 anos trabalha na sessão do hospital com os portadores de necessidades especiais, sempre sorridente. Isto se chama servir, esta é a alegria da Igreja: ir além, sempre; ir além e dar a vida. Isto é aquilo que Paulo fez: servir”
No Evangelho, continuou o Papa, o Senhor nos mostra a imagem de outro servo, “que em vez de servir os outros se serve dos outros”. E, sublinhou, “lemos o que fez este servo, com quanta astúcia se moveu, para permanecer no seu lugar”.
“Também na Igreja, há aqueles que em vez de servir, de pensar nos outros, de estabelecer as bases, se servem da Igreja: os carreiristas, os apegados ao dinheiro. E quantos sacerdotes, bispos vimos assim. É triste dizer isso, não? A radicalidade do Evangelho, do chamamento de Jesus Cristo: servir, estar ao serviço de, não parar, ir ainda mais longe, esquecendo-se de si mesmo. E o conforto do status: eu atingi um status e vivo confortavelmente sem honestidade, como os fariseus de que fala Jesus, que passeavam pelas praças, para serem vistos pelas pessoas”.
Duas imagens, destacou Francisco: “Duas imagens de cristãos, duas imagens de sacerdotes, duas imagens de religiosas. Duas imagens”. Jesus, reiterou o Papa, “nos faz ver esse modelo em Paulo, esta Igreja que nunca está parada, que sempre cria bases, que vai sempre para a frente e nos faz ver que esse é o caminho”.
“Mas quando a Igreja é morna, fechada em si mesma, também muitas vezes mercantil, não se pode dizer, que é uma Igreja que ministra, que está ao serviço, mas sim que se serve dos outros. Que o Senhor nos dê a graça que deu a Paulo, o ponto de honra para ir sempre para a frente, sempre, renunciando às próprias comodidades tantas vezes, e nos livre das tentações, dessas tentações que, são fundamentalmente, as tentações de uma vida dupla: apresento-me como ministro, como quem serve, mas no fundo eu me sirvo dos outros”. (BS/RB-SP). Fonte: http://pt.radiovaticana.va/index.asp
ALACAR-2015: As conversões de Santa Teresa de Jesus-04.
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Imagens do Encontro da Associação Latino Americana dos Carmelitas- Alacar-2015 em San Salvador- El Salvador. No vídeo, o Frei Osvaldo Escobar, OCD, Provincial dos Carmelitas Descalços de El Salvador, fala sobre “As conversões de Santa Teresa de Jesus”. (4ª Parte) Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 07 de novembro-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
32º Domingo do Tempo Comum - Ano B (Mc 12,38-44)
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ATUALIZAÇÃO
Qual é o verdadeiro culto que Deus espera de nós? Qual deve ser a nossa resposta à sua oferta de salvação? A forma como Jesus aprecia o gesto daquela pobre viúva não deixa lugar a qualquer dúvida: Deus não valoriza os gestos espetaculares, cuidadosamente encenados e preparados, mas que não saem do coração; Deus não se deixa impressionar por grandes manifestações cultuais, por grandes e impressionantes manifestações religiosas, cuidadosamente preparadas, mas hipócritas, vazias e estéreis…
Como na primeira leitura, também no Evangelho temos um exemplo de uma mulher pobre (ainda mais, uma viúva, que pertence à classe dos abandonados, dos débeis, dos mais pobres de entre os pobres), que é capaz de partilhar o pouco que tem. Na reflexão bíblica, os pobres, pela sua situação de carência, debilidade e necessidade, são considerados os preferidos de Deus, aqueles que são objeto de uma especial protecção e ternura por parte de Deus. O exemplo desta mulher garante-nos que só quem é “pobre” – isto é, quem não tem o coração demasiado cheio de si próprio – é capaz de viver para Deus e de acolher os desafios e os valores do Reino.
A figura dos doutores da Lei está em total contraste com a figura desta mulher pobre. Eles têm o coração completamente cheio de si; estão dominados por sentimentos de egoísmo, de ambição e de vaidade, apostam tudo nos bens materiais, mesmo que isso implique explorar e roubar as viúvas e os pobres… Na verdade, no seu coração não há lugar para Deus e para os outros irmãos; só há lá lugar para os seus interesses mesquinhos e egoístas.
Jesus ensina-nos, neste episódio, a não julgarmos as pessoas pelas aparências. Muitas vezes é precisamente aquilo que consideramos insignificante, desprezível, pouco edificante, que é verdadeiramente importante e significativo. Muitas vezes Deus chega até nós na humildade, na simplicidade, na debilidade, nos gestos silenciosos e simples de alguém em quem nem reparamos. Temos de aprender a ir ao fundo das coisas e a olhar para o mundo, para as situações, para a história e, sobretudo, para os homens e mulheres que caminham ao nosso lado, com o olhar de Deus. É precisamente isso que Jesus faz.
• Uma das críticas que Jesus faz aos doutores da Lei é que eles se servem da religião, da sua posição de intérpretes oficiais e autorizados da Lei, para obter honras e privilégios. Trata-se de uma tentação sempre presente, ontem como hoje…
Fonte: http://www.dehonianos.org/ (Leia a reflexão completa acessando o link aqui no olhar- EVANGELHO DO DIA)
32º Domingo do Tempo Comum - Ano B
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A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que, apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.
O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.
A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.
Fonte: http://www.dehonianos.org/ (Leia a reflexão completa acessando o link aqui no olhar- EVANGELHO DO DIA)
ALACAR-2015: As conversões de Santa Teresa de Jesus-03.
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Imagens do Encontro da Associação Latino Americana dos Carmelitas- Alacar-2015 em San Salvador- El Salvador. No vídeo, o Frei Osvaldo Escobar, OCD, Provincial dos Carmelitas Descalços de El Salvador, fala sobre “As conversões de Santa Teresa de Jesus”. (3ª Parte) Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 07 de novembro-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
Papa Francisco diz que sonhava em ser açougueiro quando era menino
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Reuters- O papa Francisco, que se comprometeu a reformar a Igreja Católica, tornando-a mais despojada e simples, revelou que, quando era criança, queria ser açougueiro. Ele fez o comentário em uma entrevista ao "Straatnieuws", um jornal holandês escrito e dedicado a moradores de rua.
Indagado se já sonhava em se tornar papa quando era jovem, Francisco lembrou que ia às compras em um mercado local com sua mãe e sua avó com frequência. "Vou contar um segredo a vocês", disse. "Eu era bem pequeno. Tinha 4 anos. Uma vez me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse e eu respondi: 'açougueiro'".
Desde sua eleição em 2013 como primeiro papa não-europeu em 1.300 anos, Francisco enfatizou que quer uma igreja que seja pobre e para os pobres. Ele exortou os líderes católicos a viver vidas mais simples e deu o exemplo trocando os espaçosos apartamentos papais por uma pequena suíte na casa de hóspedes do Vaticano.
Francisco afirmou ao jornal que não teria conseguido morar nos apartamentos papais, que ele disse serem grandes, mas não luxuosos, "simplesmente por razões mentais".
"Significaria ficar isolado... este lugar me faz bem porque me sinto livre", afirmou, acrescentando que seu estilo de vida atual faz o Vaticano se parecer "menos com uma gaiola dourada".
"Sinto falta das ruas", confessou ele aos entrevistadores, mas declinou seu convite para sair do Vaticano e comer uma pizza --algo que, em uma entrevista anterior, ele admitiu sentir saudade de poder fazer. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
*Os "padres murmurantes" que sentem falta de João Paulo II
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A aristocracia escondida da Igreja Romana defende a posição da Cúria. "Prenderam pessoas escolhidas por Francisco. Por que acusam a nós de traição?" A reportagem é de Marcello Sorgi, publicada no jornal La Stampa, 05-11-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
É a voz dos "padres murmurantes", a aristocracia da Igreja também definida como "partido romano", que não pode ser descrita apenas como um conjunto de luxo e privilégios, e reivindica o papel desempenhado historicamente à frente dainstituição.
Trata-se de um partido complexo, em nada composto apenas por inimigos do papa e da sua missão de renovação, como parte da comitiva de Francisco gostaria de fazer crer. Um partido que reivindica a fidelidade ao pontífice, sempre professada nos momentos difíceis, até o recente Sínodo sobre a família, em que o ponto mais controverso, a liberdade dos párocos de escolher com "discernimento" se devem dar ou não a comunhão aos divorciados recasados, passou por um único voto.
O "murmúrio" dos padres romanos, cardeais e príncipes da Igreja, "com espírito de submissão", objeta: desta vez, os presos são duas pessoas da confiança do Santo Padre, selecionados pelas suas qualidades por Francisco, para um cargo bastante delicado como a revisão das finanças vaticanas. Se eles cometeram erros, e se o papa se equivocou ao escolhê-los, por que razão o seu ato de acusação se dirige contra a Cúria Romana?...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/548713-os-qpadres-murmurantesq-que-sentem-falta-de-joao-paulo-ii
EL PADRE TITO BRANDSMA... LA SANTIDAD DE LA HUMANIDAD
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Frei Fernando Millán Romeral O.Carm.
Dado que este tercer número de nuestra revista Fonte está dedicado a esa polaridad que activa y dinamiza toda nuestra vida cristiana: pasión por Dios y pasión por la humanidad o, si se quiere, contemplación y compasión, no podíamos por menos que dedicar una reflexión a la figura espiritual del P. Tito Brandsma, carmelita holandés muerto en el campo de concentración de Dachau en 1942 y beatificado por el Papa Juan Pablo II en 1985.
Para que el P. Tito no quede ausente de este conjunto de trabajos y reflexiones sobre esta cuestión, hemos decidido ampliar, completar y matizar un artículo que ya publicamos hace algunos años en la revista Escapulario del Carmen[1] y posteriormente con algunos añadidos y notas a pie de página en Carmelo Lusitano[2].
En el lenguaje popular se suele aplicar la expresión "es muy humano" a aquella persona que destaca por su sencillez, por su cordialidad, por su cercanía a sus semejantes en los momentos tristes y alegres, por su solidaridad con la persona que tiene al lado.
Muchos santos de la Iglesia Católica han destacado por su vida de ascetismo o quizás por su capacidad de renuncia, por su observancia ejemplar o por haberse retirado a una vida de oración y soledad, de penitencia y de sacrificio. Pero hay también otra categoría de santos más "cotidianos", más cercanos a nuestro propio vivir de cada día, más "humanos"...
Pensemos que el P. Tito llega a Roma en octubre de 1906 para ampliar sus estudios y que, escasamente un año más tarde, Pío X publicaría la célebre Encíclica Pascendi dominici gregis en la que se condenaban los errores modernistas, encíclica que había venido precedida del Decreto Lamentabili del Santo Oficio (julio de 1907)…
*Na íntegra. Clique aquí…
[1] F. MILLÁN ROMERAL, El Padre Tito Brandsma... la santidad de la humanidad: Escapulario del Carmen 89 (1992) 200-204, 253-255, 329-332, 352-356.
[2] F. MILLÁN ROMERAL, El Padre Tito Brandsma... la santidad de la humanidad: Carmelo Lusitano 10 (1992) 33-50.
ALACAR-2015: As conversões de Santa Teresa de Jesus-02.
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Imagens do Encontro da Associação Latino Americana dos Carmelitas- Alacar-2015 em San Salvador- El Salvador. No vídeo, o Frei Osvaldo Escobar, OCD, Provincial dos Carmelitas Descalços de El Salvador, fala sobre “As conversões de Santa Teresa de Jesus”. (2ª Parte) Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 06 de novembro-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
*"Os cardeais deixaram os carros de luxo na garagem, mas continuam morando em apartamentos de 500 metros quadrados".
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Não é a primeira vez que um livro de Gianluigi Nuzzi, jornalista e escritor italiano, enfurece o Vaticano, mas, desta vez, a publicação de Via Crucis (Ed. Chiarelettere) é até precedida por prisões. A reportagem é de Carlo Tecce, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 03-11-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis a entrevista.
Por que o Vaticano teme o livro tanto assim?
Eu conto pela primeira vez a "Via Crucis" deFrancisco, que começou logo que ele se tornou papa, por levar adiante as reformas, mudar a Cúria, afastar os mercadores do templo. O livro revela a situação dramática que Jorge Mario Bergoglio herdou deJoseph Ratzinger, feita de negócios opacos, privilégios, perseguições. Temem-se os livros que contam os fatos, reconstruindo-os com documentos incontestáveis, que querem dar a conhecer essas realidades que nada têm a ver com o Evangelho, que testemunham os contínuos obstáculos que impedem que esse pontífice alcance os objetivos que ele anuncia. Bergoglio não faz marketing, é ele mesmo, mas se defronta com uma Cúria em que a mudança nos dicastérios, nos postos de comando ocorre lentamente para não criar fraturas.
O que essas relações secretas sobre os orçamentos e sobre as finanças vaticanas demonstram?
Que os cardeais deixaram os carros de luxo na garagem, mas continuam morando em apartamentos de 500 metros quadrados, enquanto o único que quer mudar realmente – Bergoglio, justamente – vive em apenas 50 metros quadrados. É um exemplo banal que explica bem as contradições ainda muito fortes do Vaticano...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
A luta dos 90.000 padres casados da Igreja católica
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Dos sacerdotes casados no último meio século (desde o Concílio Vaticano II, em 1965), se disse que eram desertores. De uma década para cá aparecem como profetas. Em todo o mundo existem cerca de 90.000, dos quais pouco mais de 6.500 são espanhóis. São muitíssimos, se considerarmos que a Igreja romana tinha 413.418 sacerdotes (19.058 na Espanha) no ano passado, além de um grave problema de vocações. Com o número de católicos que conta o Vaticano (1,214 bilhão), a relação entre pastores e ovelhas (segundo a terminologia usual) é preocupante, de acordo com estimativas do próprio papa Francisco: 2.939 paroquianos por sacerdote e 236.555 por bispo. Essa é a primeira análise do Congresso Internacional da Federação Europeia de Padres Católicos Casados, que acontece neste fim de semana no centro de congressos Fray Luis de León, Guadarrama (Madri). A reportagem é de Juan G. Bedoya, publicada por El País, 01-11-2015.
A Europa é o continente em que mais se vê a crise do catolicismo. “Uma vinha devastada pelos javalis do relativismo”, disse em 2010 o papa emérito Bento XVI. À diminuição das vocações sacerdotais, se junta um decréscimo de 9% dos padres ativos e o envelhecimento dos clérigos restantes (66 anos de média de idade). Os padres casados são a solução, ou melhor, a solução seria decretar o celibato opcional, não obrigatório, como fizeram outras religiões cristãs, e até mesmo abrir o sacerdócio para a mulher, como as igrejas protestantes? Francisco tem essas opções sobre a mesa. Ele mesmo reconheceu que a flexibilização das leis do celibato é uma porta aberta, descartando radicalmente, por outro lado, a ordenação de mulheres. Ele disse isso em abril de 2014, forçado por declarações prévias de seu secretário de Estado, o arcebispo Pietro Parolin, que haviam causado um curioso sobressalto midiático. “O celibato obrigatório não é um dogma da Igreja e pode ser discutido porque é uma tradição eclesiástica”, disse o primeiro-ministro do Papa...
*Leia na íntegra. Clique aqui:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/548573-a-luta-dos-90000-padres-casados-da-igreja-catolica
O mea culpa pelas calúnias contra Romero
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O "mea culpa" dramático pelas calúnias, até de bispos, contra Dom Romero pronunciado pelo papa no dia 30 de outubro reabre um problema candente também para hoje, porque são muitas as pessoas (e os grupos) que, nos três pontificados anteriores, sofreram marginalização e punição por parte da Cúria Romana. A reportagem é de Luigi Sandri, publicada no jornal Trentino, 02-11-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Com inusitada franqueza, Francisco admitiu que o arcebispo de San Salvador – assassinado no altar no dia 24 de março de 1980 – foi caluniado até mesmo por prelados. Com efeito, o olhar profético com que Óscar Romero denunciou as injustiças sociais que dominavam o seu país não irritou só o regime, mas também muitos bispos do seu continente e uma parte importante da Cúria Romana, na qual o Papa Wojtyla tinha chamado para trabalhar cardeais latino-americanos que consideravam totalmente intolerável a "pastoral" de Romero.
Francisco não explicou, no entanto, esse aspecto do "gelo" com que, também em Roma, salvo exceções, Romero foi cercado. E aqui se põe um problema delicado. Para um papa, é sempre muito difícil criticar os seus antecessores imediatos. Eles podem fazer isso só de modo indireto, implícito, alusivo.
Assim, justamente por causa da oposição de uma parte importante do episcopado latino-americano e da Cúria, nem Wojtyla nem o Papa Ratzinger ousaram proclamar Romero como "bem-aventurado". Bergoglio teve a coragem de fazer isso e, em maio passado, elevou à glória dos altares o arcebispo assassinado.
Mesmo que tenha feito isso com uma motivação questionável para muitos: de fato, ele afirmou que o arcebispo foi morto "por ódio à fé", quando é evidente que ele foi "mártir da justiça".
Romero à parte, há muitas pessoas na Igreja Romana – bispos, mas também teólogos e teólogas – que, nos últimos 50 anos, foram punidos de várias formas pelas suas ideias e propostas (ideias e propostas que, agora, o próprio Francisco, muitas vezes, proclama) em vista de uma Igreja renovada no rastro do Evangelho.
Reabilitar formalmente tais pessoas significaria criticar os papas que quiseram ou permitiram que elas fossem punidas. Mas não reabilitar significaria cobrir com um véu piedoso injustiças evidentes.
Talvez a ocasião propícia será o Jubileu extraordinário da misericórdia, que o bispo de Roma reinante irá abrir no dia 8 de dezembro próximo. Naquele contexto, Bergoglio poderia fazer um gesto surpreendente e reabilitar aqueles e aquelas que disseram palavras de sentido e de responsabilidade eclesial a serviço do Evangelho e em defesa da liberdade de consciência: mas foram punidos.
Mas isso não vai ser fácil: muitos católicos – prelados e simples fiéis – consideram que a "razão da Igreja" é mais importante do que qualquer reparação – embora necessária, teoricamente! – das injustiças cometidas pela instituição.
Por outro lado, alguns e algumas dos afetados pelas flechas da Cúria propunham e ainda propõem reformas eclesiais que abalam na raiz o status quo doutrinal e pastoral da Igreja romana. Por isso, Bergoglio se vê navegando entre Cila e Caríbdis.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
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