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*Fraternità Carmelitana Pozzo di Gotto - 1993.
Para o Carmelo a experiência contemplativa é estilo de vida pessoal e comunitário ao mesmo tempo; itinerário para Deus - ou melhor, de Deus para nós - que pede para ser vivido no contexto de fraternidade, em companhia dos irmãos e não como busca individual e intimista.
Vejam como a Regra delineia a dimensão contemplativa da vida:
- a) A escuta comunitária da Palavra durante a mesa comum (c.4): é a relativização do pão do homem frente ao alimento espiritual do Pão da Palavra.
- b) A lectio divina (c.7), como momento pessoal de escuta da Palavra, a fim de se permanecer constantemente enraizados no Mistério de Cristo, e em vigília, aguardando a sua vinda.
- c) A celebração quotidiana da Liturgia do Louvor e da Eucaristia (c.8 e 10), onde a Palavra assimilada na lectio pessoal ressoa na comunidade, que celebra a oração dos Salmos
- Síntese orante de toda a Sagrada Escritura - e a fractio panis, memorial da Nova Aliança com Deus e com os irmãos no sinal do dom e do serviço.
- d) O cuidado pelos valores do Espírito, a fim de que, escolhendo a essencialidade (c.12 e 13), revestindo-nos do Cristo, Homem Novo (c.14), vivendo o trabalho como dom de si mesmo (c.15) e o silêncio como pedagogia sapiencial em preparação de uma autêntica comunicação humana (c.16), chegue à idade adulta dentro de nós o nosso homem espiritual e transforme o próprio ambiente da fraternidade numa epifania da presença de Deus, num lugar de procura assídua do Seu Rosto na história dos homens.
*0 CARMELO A SERVIÇO DA NOVA EVANGELIZAÇÃO: Carisma, Espiritualidade, Missão – apontamentos. Tradução por Frei Pedro Caxito O. Carm. In Memoriam (São Romão-MG. *31/12/1926. São Paulo. + 02 / 09/ 2009).
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Nesta segunda 19- Solenidade de São José- foi eleito o Novo Conselho do Sodalício de São José dos Campos - SP.
Priora
Ir Marlene
Conselheiras
Ir Maria Ilma
Ir Maria Teresa
Ir Maria Serão
Ir Neli
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No último domingo, 18, foi eleito o Novo Conselho do Sodalício de Jacareí/ SP.
Priora
Maria de Fátima
Conselheiros
Wesley Fariai
Clayton Ricardo
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FREI PETRÔNIO DE MIRANDA, O. CARM: Programação para os próximos dias em visita aos Sodalícios da Ordem Terceira do Carmo da Província Carmelitana de Santo Elias- Carmelitas. Dia 18, às 15h, domingo. Jacareí/SP. Dia 19, segunda-feira, às 9h. São José dos Campos/SP. De 20-21. Sodalícios da Basílica e Esplanada, São Paulo, capital. Acompanhe tudo aqui no olhar
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*Fraternità Carmelitana Pozzo di Gotto - 1993.
1- A "koinonia" fraterna
A Regra do Carmelo fala de fratres. É o nome novo que os seus destinatários recebem. Este nome indica uma nova qualidade de relacionamentos interpessoais e de impostação de vida na comunidade: o "nós" comunitário, ou se quiserem, "a comunidade" como sujeito protagonista. Vejamos em síntese os valores que exprime.
- a) A unanimidade. Indica o sentir comum e a convergência essencial sobre um projeto único de vida. É a base para o diálogo e o discernimento comunitário, sem personalismos e atitudes arbitrárias, geradoras de instabilidade.
- b) A reciprocidade. É a unanimidade considerada na sua forma mais amadurecida; exprime um relacionamento em diálogo intenso, que assume nos irmãos a forma da obediência recíproca em Cristo e do serviço recíproco na humildade.
- c) A condivisão. É a capacidade de desconcentrar-se da reivindicação do proprium, criador de divisão e antagonismos, a fim de orientar-se para a pobreza e a comunhão total de bens. A Regra delineia várias formas de condivisão: a mesa comum (c.4), a oração em comum (c.8), a condivisão dos bens de consumo (c.9), a celebração eucarística (c.10), a reunião semanal da comunidade (c.11).
- d) A relativização dos encargos institucionalizados. Os cargos estão presentes na comunidade(prior, ecônomo, presbíteros etc.), mas não são enfatizados. Realmente na Regra não somos levados a pensar na distinção entre religiosos irmãos e religiosos presbíteros nem fica determinado quem deva presidir à reunião semanal da comunidade. É aqui que se revela, mais do que em outro lugar, o valor da comunidade como sujeito protagonista, a saber, a intenção de sublinhar que -_> a igualdade fundamental dos fratres vem antes de qualquer cargo e ministério.
- e) A atenção para com a pessoa. A comunidade que é o sujeito protagonista não rebaixa nem marginaliza a pessoa, antes a valoriza, garantindo a cada um espaço pessoal vital (c. 3 e 5), tendo consideração pelas suas necessidades e pela sua condição física, cultural e espiritual (c. 8, 9, 12 e 13), favorecendo a humanização das estruturas e dos costumes para o bem das pessoas e salvaguarda do ambiente (c.2,3,4,10 e 11).
*0 CARMELO A SERVIÇO DA NOVA EVANGELIZAÇÃO: Carisma, Espiritualidade, Missão – apontamentos. Tradução por Frei Pedro Caxito O. Carm. In Memoriam (São Romão-MG. *31/12/1926. São Paulo. + 02 / 09/ 2009).
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*Fraternità Carmelitana Pozzo di Gotto - 1993.
Nas origens do Carmelo não encontramos uma pessoa isolada como Fundador, mas sim uma comunidade. Ela está provavelmente vivendo uma certa evolução interna: de pessoas mais ou menos isoladas rumo a um grupo; pede ajuda e discernimento ao Patriarca de Jerusalém, Alberto, a fim de que (a nível não apenas jurídico, mas também teológico-espiritual) consolide e codifique o projeto de vida deles, o seu "propositum", numa "vitæ formula", que a seguir, com o discernimento do Papa, adquirirá o status de Regra.
Confirmação do que dizemos nos vem antes de tudo do próprio texto da Regra - ou melhor do dinamismo e dos valores do projeto de vida que ela propõe - enquanto mediação para transmitir a "experiência do Espírito" do Fundador ou do carisma de fundação.
Além disso, aquela expressão, que aparece mais vezes nas Primeiras Constituições e em outros escritos medievais - "(...) Albertus Ierosolymitanæ ecclesiæ Patriarcha in unum collegium congregavit, scribendo eis Regulam(...)" - sintetiza tanto o discernimento feito pelo Patriarca Alberto como a fisionomia dos primeiros irmãos do Carmelo.
Podemos, então, dizer que Fundadores do Carmelo foi aquela primeira comunidade de fratres do Monte Carmelo, não outros. Eles devem permanecer o ponto de referência constante, original e originante do carisma e da missão do Carmelo. A questão, pois, de Elias e de Maria como "fundadores" do Carmelo, no meu parecer, precisa de uma releitura na ótica do "modelo de vida" fortemente personalizado, em sintonia com toda a tradição monástica e, além disso, com a carmelitana.
*0 CARMELO A SERVIÇO DA NOVA EVANGELIZAÇÃO: Carisma, Espiritualidade, Missão – apontamentos. Tradução por Frei Pedro Caxito O. Carm. In Memoriam (São Romão-MG. *31/12/1926. São Paulo. + 02 / 09/ 2009).
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O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, canta a música; A CRUZ DE JESUS, do seu novo CD- TEMPO DO CARMELO (Lançamento nos próximos meses). IMAGENS DO VÍDEO: Youtube e arquivo do olhar. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 16 de março-2018.
A Cruz de Jesus
Letra e música: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
Eis a cruz ó madeiro sagrado, eis a cruz ó altar consumado, eis a cruz, eis a cruz, de Jesus.
1-No Monte das Oliveiras Ele sente a aflição, está em silêncio e desolação. Meu Pai afasta de mim essa dor, mas não seja feita a minha vontade mas/ Do Senhor (bis)
2-Judas Iscariotes traiu meu Salvador, ô quanto sofrimento ó quanta dor. No coração de Pedro a noite chegou, nega o Filho de Deus/ O Salvador. (bis)
3- Ele foi julgado e condenado com desamor, e logo Pilatos Barrabás soltou. Cuspiam Nele e diziam salve o Rei dos Judeus, batiam em sua cabeça/ Ô quanto dor. (bis)
4-No caminho do calvário as santas mulheres encontrou, no caminho do calvário Verônica aflita/ As lágrimas enxugou. (bis)
5-Para o calvário a cruz Ele carregou, Simão Cirineu logo o ajudou. Para o calvário a cruz Ele carregou, a sua santa Mãe/ O consolou. (bis)
6-No suplício da cruz Dimas suplicou, e o perdão dos pecados ele ganhou. Pobre Filho de Deus homem da dor, os pecados de Dimas/ Ele deletou. (bis)
7-No alto da cruz Ele foi condenado, no alto da cruz Ele foi abandonado, no madeiro Ele sente uma grande dor, os pregos e a lança o/ Sangue jorrou. (bis)
8- No alto da cruz Ele gritou, meu Deus, meu Deus por que/ Me abandonou. O que fizeram com o meu Senhor, fazem todos os dias, ô/ Quanta horror. (bis)
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Frei Carlos Mesters, O.Carm.
I- INTRODUÇÃO
Situar o fenômeno: falar do leigo
* Se falamos tanto em leigo hoje, é porque existe um problema que se impôs à consciência e busca uma solução.
* Este mesmo problema se expressa na insistência com que, hoje, as Congregações começam a partilhar sua espiritualidade com os leigos, procurando caminhos novos para isso.
* Está ligado também à preocupação que se nota, em todo canto, de ir criando a “família religiosa”, na qual se congregam congregações afins junto com os leigos.
A busca de solução: voltar às fontes a partir da problemática atual
* O questionamento vem da realidade que já não aceita a visão tradicional, a teoria de sempre, e, por isso mesmo, inicia uma nova prática e uma nova leitura do passado.
Exemplos concretos: Bultmann, Cardijn, CPT, CIMI, CPO.
* Esta nova leitura do passado, motivada pela problemática atual ou pela preocupação de encontrar uma nova maneira de anunciar o Evangelho, está descobrindo dimensões desconhecidas e insuspeitadas. Pensávamos conhecer o passado e agora, de repente, descobrimos coisas totalmente novas que nos questionam. Por exemplo, na história da
Ordem: a dimensão laical, a fraternidade, o profetismo.
* Investiga-se, sobretudo, a Escritura a partir da problemática atual. É o que vamos tentar fazer nesta breve reflexão a partir da preocupação atual em torno da atuação dos leigos na Igreja e na Família Carmelitana. A divisão clero-leigo da maneira como existe hoje não existia naquele tempo, pois certos fatores que marcam o nosso clericalismo, não existiam naquele tempo. Por exemplo, o celibato, a jerarquia da maneira que está descrita no direito canônico, clero como sinônimo de sacerdote, etc. Mas, como hoje, havia uma elite que defendia e mantinha o sistema de divisão entre, de um lado, a elite e, de outro lado, o povo. E convém não esquecer que, por vezes, o leigo clericalizado é mais radical que o próprio clero.
Alguns pressupostos evidentes que não pareciam tão evidentes
* Nas primeiras comunidades cristãs, todos eram laicos, leigos, isto é, membros do laos, do povo de Deus. Havia novas funções, tanto para dentro como para fora, e havia, inclusive, uma certa jerarquia entre as funções ou carismas, mas, tudo era em vista da edificação da comunidade. No início, não havia a divisão entre clero e leigos que hoje marca a vida da Igreja.
* Todos se sentiam responsáveis pela divulgação da Boa Nova de Deus, que era a razão de ser da Comunidade. Este sentimento de responsabilidade nascia não de uma imposição da parte da autoridade, nem do medo de ir para o inferno, nem de um convite da parte do clero para as pessoas ajudarem na Igreja, mas nascia de uma experiência pessoal profunda da Boa Nova de Deus que Jesus trouxe. Ela é que fazia arder o coração e levava as pessoas a anunciar a Boa Nova, sem pedir licença a ninguém.
* A força que empurrava tudo era o Espírito de Jesus, presente na comunidade e distribuído, indistintamente, a todos e todas. Ele levava as pessoas a tomarem iniciativas novas que pareciam proibidas pelo sistema anterior. Por exemplo: entrar em casa de um pagão, acolher os pagãos, comer com não judeus na mesma mesa. Ele ajudava a derrubar divisões que pareciam de ordem divina, desde os tempos de Moisés. A preocupação de todos era reconstruir a Comunidade e ser o novo Povo de Deus.
II- A PREOCUPAÇÃO PRINCIPAL: RECONSTRUIR A COMUNIDADE
Clã, Família, Comunidade.
* A importância da comunidade ao longo da história: clã, tribo, família, comunidade. Esta nova convivência social comunitária era expressão da nova experiência de Deus como Javé. Acentuava a igualdade de todos diante de Deus e impedia que alguém pudesse apropriar-se do poder para criar divisões no meio do povo, como acontecia no Egito, onde o sistema do Faraó, legitimado pela religião, criara uma divisão profunda no povo entre opressor e oprimido.
* Ao longo da história secular do povo da Bíblia, toda vez que enfraquece a vivência comunitária, diminui a experiência de Deus e cresce o domínio de uma elite sobre o resto do povo. Toda vez que a experiência de Deus se faz mais presente, começa uma renovação da vivência comunitária que denuncia e elimina as divisões e a marginalização de pessoas.
* A lei do GOÊL, uma lei clânica, em defesa da família e das pessoas é uma expressão da luta dos profetas, quase todos leigos, para manter e fortalecer a convivência comunitária tribal. O ideal expresso na Lei era não haver necessitados (Dt 15). Deste modo, se renovava a imagem de Deus. A comunidade ou o clã era um anúncio vivo da Boa Nova de Deus como Javé, presença libertadora no meio do povo, Deus-conosco.
* A situação da dupla opressão em que vivia o povo no tempo de Jesus fez com que comunidade ou o clã já não podia exercer o seu papel de defesa da pessoa e da família. Era cada vez mais difícil para as famílias praticarem a hospitalidade, a partilha, a comunhão de mesa e a lei do goêl. A comunidade deixou de ser uma revelação do Reino, do rosto de Deus. As famílias, em vez de se abrirem e de se unirem entre si em comunidade ou clã, se fechavam sobre si mesmas, impedindo, assim, a manifestação do reino de Deus. E a religião, em vez de despertar e de alertar o povo, aumentava ainda mais a exclusão e a marginalização.
* A esperança do povo no tempo de Jesus era que o profeta Elias voltasse para reconduzir o coração dos pais para os filhos e o coração dos filhos para os pais. Reconstruir a Comunidade. É com esta frase de esperança, a última do livro de Malaquias, que o Antigo
Testamento passa para o Novo Testamento.
* A preocupação principal de Jesus é refazer o tecido social, o relacionamento entre as pessoas, reconstruir a comunidade, para que fosse novamente uma revelação do Rosto de Deus. Ele tenta abrir as famílias, para que novamente se unam em comunidade. Ele mesmo deu o exemplo. Quando foi procurado pelos familiares que queriam traze-lo de volta para casa, ele disse: “Quem é minha mãe e meus irmãos? Todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu!” Alargou a família.
* Jesus falava e agia a partir de uma nova experiência de Deus como Pai. Esta experiência era a luz com que lia e relia, tanto o passado como o presente e a partir da qual nascia nele a consciência da sua missão. Esta mesma missão ele conferiu aos discípulos: “Como Pai me enviou, eu envio a vocês!”, a saber, a reconstrução da comunidade como revelação do rosto de Deus.
*VIII Encontro OC-OCD. Recife, 17 a 23 de junho de 2002
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A Prainha fica entre o Recreio dos Bandeirantes e Grumari na zona oeste da cidade. É uma pequena faixa de areia de 150 metros de extensão entre o Maciço da Pedra Brancae o oceano Atlântico.
A areia branquinha, o mar azul transparente e o verde da vegetação natural transformam a Prainha num refúgio paradisíaco. Quase escondida entre duas montanhas, a Prainha é o destino perfeito para os amantes da natureza.
Parque Natural da Prainha
A região da praia é uma área de proteção ambiental e por isso há normas específicas para a entrada e permanência no local. O parque tem 147 hectares e abriga uma diversidade de flora e fauna onde se encontra espécies ameaçadas de extinção. O parque é municipal e foi criado em 2001.
O Parque Natural da Prainha tem o selo Bandeira Azul da Foundation For Environmental Education, uma certificação internacional. O selo é atribuído a praias e áreas costeiras que cumpram 33 exigências em quatro áreas: qualidade da água do mar, educação e informação ambiental, segurança e gestão ambiental.
Ele fica junto ao Parque Estadual da Pedra Branca. Este parque tem 12.500 hectares, sendo considerado a maior floresta urbana do mundo. Também é uma área de preservação.
Fonte: www.meurj.com
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Imagens do Encontro de Priores (as) e formadores (as) da Ordem Terceira do Carmo da Província Carmelitana de Santo Elias- Carmelitas. (37 Sodalícios). O evento acontece nos dias 9-11 de março no Carmo da Bela Vista/SP. No vídeo, oração da manhã do sábado, 10- OS 7 PASSOS DE JESUS. Convento do Carmo da Bela Vista, São Paulo, 10 de março-2018.
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