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A Palavra do Frei Petrônio, com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm- direto do Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ- faz uma prece pelas almas das vítimas de Jacarezinho/RJ. Sexta-feira, de maio-2021. NOTA: A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta sexta-feira (7) que a operação quinta-feira no Jacarezinho, Zona Norte do Rio, terminou com 28 mortos - 27 suspeitos mais o inspetor que foi baleado por criminosos. Até a tarde desta quinta acreditava-se que foram 25 mortos no total, contando o policial. Ainda não foi explicada a razão da diferença na contagem. Fonte: https://g1.globo.com www.instagram.com/freipetronio
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O Brasil com fome
A experiência da pandemia exigirá a reconstrução do sistema de proteção alimentar. Esse trabalho começa agora. Mas, antes de reconstruir, é preciso doar
A crise econômica e política que o Brasil amarga há anos foi agravada em 2020 pela pandemia e redobrada pela incompetência e desídia do governo federal. Em 2021, no pico da pandemia, o País enfrenta uma nova crise: a fome.
Segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, no fim de 2020, 55,2% dos domicílios, abrigando 116,8 milhões de brasileiros, sofriam algum grau de insegurança alimentar. Desses, 19,1 milhões (9% da população) padeciam de insegurança grave, ou seja, passavam fome. Uma pesquisa da Universidade Livre de Berlim mostra um quadro ainda mais tétrico, com 59% dos domicílios em insegurança alimentar e 15% em situação grave.
A violência da pandemia atingiu um sistema de segurança alimentar já vulnerável. Em 2014, o País havia pela primeira vez saído do Mapa da Fome das Nações Unidas, que inclui países nos quais mais de 5% da população consome níveis insuficientes de calorias. Esse foi o resultado de programas como o Bolsa Família ou o Fome Zero, mas também de políticas como o plano de segurança alimentar, a estruturação de conselhos regionais ou o fortalecimento dos programas de alimentação escolar.
Mas entre 2013 e 2018, segundo o IBGE, a insegurança alimentar grave cresceu 8% ao ano. Entre 2018 e 2020, o aumento da fome foi de 27,6%. O investimento federal no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) caiu de R$ 1,1 bilhão em 2012 para R$ 232 milhões em 2018. A merenda, que chegou a receber R$ 4,7 bilhões em 2010, foi reduzida para R$ 3,9 bilhões em 2019.
Esse sistema já precário foi atropelado pela pandemia. O preço médio da cesta básica em São Paulo saltou de R$ 862 em abril de 2020 para R$ 1.014 em 2021. Nem todos os municípios mantiveram a merenda, o que agravou as dificuldades. Se a média nacional de insegurança alimentar, conforme a Universidade de Berlim, é de 59%, nos domicílios com crianças de até 4 anos esse número salta para 71%; e nos domicílios com jovens entre 5 e 17 anos, para 63%. No ano passado, conforme o Portal da Transparência, foram destinados R$ 168,2 milhões ao PAA, dos quais apenas R$ 27,16 milhões foram executados. Para este ano o governo propôs um orçamento de R$ 101,7 milhões.
Além de robustecer o financiamento, é urgente reconstituir a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar, a quem cabe elaborar e coordenar a Política de Segurança Alimentar. Também é preciso fortalecer a atuação dos Equipamentos de Segurança Alimentar e fomentar a criação dos comitês subnacionais para o combate à fome. Os governos subnacionais podem mobilizar equipamentos públicos como escolas, centros comunitários ou restaurantes populares.
Se a média nacional de insegurança alimentar para as cidades é de 55,7%, no campo é de 75%. Por isso, é crucial elaborar estratégias de acesso ao financiamento para a agricultura familiar.
Vale lembrar que, segundo o Banco Central, com o auxílio federal e a arrecadação superior ao esperado, Estados e municípios fecharam 2020 com um superávit primário de R$ 43 bilhões. Muitos têm realizado programas para complementar o auxílio emergencial federal, mas, diante da fome, é preciso fazer mais.
No meio da calamidade, contudo, não basta cobrar políticas públicas. Toda pessoa, física ou jurídica, precisa se engajar para colocar cestas básicas nos lares de famílias com fome. Em indicadores globais, o nível da filantropia brasileira é historicamente medíocre. Nos primeiros meses da pandemia, houve um salto expressivo em doações. Mas, desde o segundo semestre, os números caíram dramaticamente. “As pessoas não estão enxergando a fome”, disse Gilson Rodriguez, presidente nacional do G10 Favelas. “Vivemos em um Brasil de fome, em que uma parte faz ‘home office’ e a outra passa fome dentro de casa.”
Tal como o sistema de saúde e de proteção social em geral, a experiência da pandemia exigirá uma reconstrução do sistema de proteção alimentar. Esse trabalho começa agora. Mas, antes de reconstruir o que quer que seja, é preciso impedir que os construtores morram de fome. É hora de doar. Fonte: https://opiniao.estadao.com.br
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Às vésperas do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, confira uma lista de produções disponíveis em streaming que têm as redações como cenário
O Globo
Cena do filme Spotlight. Os atores Michael Keaton e Mark Ruffalo tornaram célebres os jornalistas do Boston Globe que revelaram o acobertamento de abusos sexuais pela cúpula da Igreja Católica Foto: Reprodução
A tela em que estão inscritas estas palavras pode até ser frágil e virtual, mas insere, de maneira perene, fatos determinantes na História. Às vésperas do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, vale lembrar casos importantes trazidos à tona por jornalistas — de revelações do mundo político à investigação de crimes hediondos e bizarrices do comportamento humano. A seguir, confira uma lista de filmes, séries e documentários que têm as redações jornalísticas como pano de fundo, e que seguem disponíveis em plataformas de streaming.
FILMES SOBRE JORNALISTAS E CASOS REAIS DA IMPRENSA; VEJA LISTA
‘Todos os homens do presidente’
Adaptação cinematográfica do livro homônimo de Bob Woodward e Carl Bernstein, o filme estrelado por Robert Redford e Dustin Hoffman reconstitui o escândalo de Watergate, revelado por uma das mais famosas investigações jornalísticas no mundo. Responsável pela renúncia do então presidente dos EUA Richard Nixon, o caso trouxe à tona uma complexa rede de espionagem e sabotagem dentro da Casa Branca contra políticos do Partido Democrata. O longa dirigido por Alan J. Pakula, que venceu quatro categorias no Oscar, entre elas a de Melhor Roteiro Adaptado, completa 45 anos com um clássico atual. YouTube, Looke, AppleTV e Google Play.
‘O voyeur’
O documentário inspirado no livro-reportagem homônimo de Gay Talese, ícone máximo do novo jornalismo americano, mostra a história de um homem que se tornou proprietário de um motel, nos EUA, para bisbilhotar a vida alheia, escrevendo relatórios minuciosos sobre o comportamento sexual dos hóspedes. A obra gerou polêmica à época do lançamento, e o próprio Talese admitiu determinados deslizes cometidos durante a investigação. Inegável, porém, dizer que o filme é uma pérola intrigante. Netflix.
‘Histórias de arcanjo’
O documentário dirigido por Guilherme Azevedo é um retrato afetivo sobre Tim Lopes, jornalista assassinado por um bando de traficantes em 2002, no Rio, quando fazia uma reportagem sobre abuso de menores e tráfico de drogas em um baile funk no bairro da Penha. A produção descortina causos pitorescos para recompor o perfil irreverente do repórter movido pela aventura, e que algumas vezes se disfarçou para dar prosseguimento a determinadas investigações. Globoplay.
‘The Post: a guerra secreta’
Em 1971, o governo americano fez o possível e o impossível para impedir a publicação de uma série de reportagens do “Washington Post” com documentos secretos sobre a Guerra do Vietnã. O caso é reconstituído num dos mais recentes filmes de Steven Spielberg, de 2018, e que tem os medalhões Tom Hanks e Meryl Streep no elenco. A atriz, aliás, foi indicada ao Oscar pelo papel — a produção também concorreu na categoria Melhor Filme. Now.
‘Cercados’
Produção recente, lançada no fim de 2020, o documentário dirigido por Caio Cavechini (de “Marielle: o documentário”) mostra a rotina de profissionais da imprensa na cobertura da pandemia de Covid-19. A narrativa escancara os bastidores do jornalismo brasileiro, como uma reunião de pauta do “Jornal Nacional”, e expõe os percalços de produtores e repórteres diante do negacionismo do governo Bolsonaro. Globoplay.
‘Spotlight: segredos revelados’
Vencedor do Oscar de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original em 2016, o longa de Tom McCarthy se baseia numa história real para mostrar como uma equipe de repórteres investigativos revelou uma série de crimes de abusos sexuais cometidos por padres nos EUA. Integram o elenco do thriller de ritmo firme, sem romantismo ou apelos emotivos, nomes como Mark Ruffalo, Rachel McAdams e Michael Keaton. Now.
‘The Newsroom’
A série de Aaron Sorkin (de “A rede social”) é definida pelo próprio como “uma declaração de amor ao jornalismo”. Em três temporadas, a elogiada produção encerrada em 2014 acompanha o dia a dia na redação de um telejornal, e tem Jeff Daniels como protagonista. HBO Go.
‘Resistir é preciso’
A série produzida pela TV Brasil em 2014, e narrada pelo ator Othon Bastos, conta a história da imprensa alternativa que lutou contra a ditadura militar no Brasil, como as publicações O PifPaf, O Pasquim e Opinião. Os dez episódios estão disponíveis gratuitamente no YouTube.
‘O jornal’
A produção de 1994, com Glenn Close, Michael Keaton e Robert Duvall no elenco, retrata o ambiente das redações com olhar bem-humorado, algo que resvala para a comédia, com um tom crítico em certos momentos. A história dirigida por Ron Howard mostra o editor de um pequeno jornal em Nova York dividido entre aceitar um novo emprego dos sonhos e ir atrás de uma história bombástica que pode lhe render fama na área. YouTube.
‘Conspiração e poder’
O filme estrelado por Cate Blanchett e Robert Redford, sob direção de James Vanderbilt, recompõe os bastidores de um dos maiores dramas do jornalismo americano na era Bush. O longa de 2016 reproduz, com realismo, uma investigação baseadas em denúncias contra o então presidente dos EUA, e que acabam sendo postas à prova. Looke. Fonte: https://oglobo.globo.com
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Xô, seu corona!
Letra e música, Frei Petrônio de Miranda, O. Carm
Convento do Carmo, Angra dos Reis/RJ. 7 de abril-2020
(Se alguém desejar gravar vídeos, áudios, fazer animação, fiquem à vontade! Vamos juntos combater o “seu corona” e lutar pela vida)
1-Seu corona, seu corona, pra onde você vai. Seu corona, seu corona, nesta casa você não cai. Não cai!
Xô seu corona, xô seu corona, nesta casa você não cai. Não cai!
2-Seu corona saiu da China, e começou a viajar, com água e sabão, nas minhas mãos ele não vai ficar.
3-Os políticos do Brasil, do seu corona começaram a gostar, desviaram o dinheiro da saúde, e os doentes começaram a gritar.
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Por Joaquim Ferreira dos Santos
Hoje é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa | Divulgação – Internet
“Você é freelancer?”, me inquiriu Grande Otelo.Eu entrevistava o ator, glória das artes nacionais, e o assunto era o passado das escolas de samba. Otelo, também compositor, era parceiro de Herivelto Martins no clássico “Praça XI”, e eu queria saber detalhes sobre as gambiarras que as escolas carregavam para iluminar os desfiles pioneiros naquele canto do Rio. Foi aí que ele deixou de lado o sorriso de comediante e botou o “freelancer” no meio. Eu ainda redargui que não, orgulhoso da carteira profissional recém assinada pelo jornal. Mesmo assim, Otelo completou irônico:
“Pois, meu filho, isso é pergunta de freelancer!” – e se recusou a responder.
Décadas depois eu continuo sem saber o que seria uma pergunta de “freelancer”, mas seja o que fosse, fosse o que seria, eu estou me lembrando dela porque hoje é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e eis a ocasião propícia para dizer que não só toda maneira de amor vale a pena, mas toda maneira de perguntar mais ainda.
Semana passada, a uma repórter que queria uma explicação sobre sua foto com a expressão miliciana “CPF cancelado”, o presidente da República também desdenhou e classificou a pergunta de “idiota”. Mais do que perguntas de “freelancer”, perguntas idiotas são fundamentais para explicar o Brasil 2021.
Tem ainda a pergunta que não quer calar, a pergunta de um milhão de dólares, a pergunta de algibeira. Na rotina cotidiana de não sair de casa sem elas, o cartão de crédito que a sociedade lhe deu, o jornalista parte de um dos princípios basilares desse Dia Mundial da Liberdade de Imprensa – a certeza de que perguntas não ofendem. Já uma resposta ofensiva vai para a conta do entrevistado, e pode ser o lead da matéria.
Uma vez fui entrevistar um coronel da PM, atrás de informações para compor o perfil de um general que assumiria o Ministério do Exército. Eu precisava de detalhes da personalidade, o lado humano do novo ministro. O que ele gosta fora da caserna?, perguntei. “Escreve aí”, mandou o militar, com a autoridade característica. “O general não gosta de homem com cabelo comprido feito o seu”. Era 1974. Ditadura. Sorri verde e amarelo.
É uma profissão de risco, mesmo para quem se especializou nas amenidades do fait-divers das coisas culturais. Um dia, depois de ler uma crítica adversa, o cantor Fagner mandou me avisar que ao primeiro encontro não faria perguntas e me encheria de porrada. Como se sabe, é um homem nordestino, aquele que antes de tudo é um forte, e graças ao Padim Ciço nunca mais eu e Fagner nos vimos.
O repórter Gabriel García Márquez dizia que, acompanhado de ética como o zumbido acompanha o besouro, ao jornalismo tudo é permitido. Eu estava ungido pelo mais ético desses zumbidos quando perguntei ao John Travolta, ainda não catapultado de volta ao sucesso por Tarantino, como ele definia o fracasso. Travolta magoou. Levantou-se, cumprimentou-me respeitosamente e bateu em retirada. Sua não-resposta salvou a entrevista.
A liberdade de imprensa começa pelo direito a perguntas e é bom que seja celebrada na semana em que a CPI da Covid fará um monte delas para investigar quem matou 400 mil pessoas. Um dia, no tempo da delicadeza, telefonei para Carlos Drummond de Andrade: “O que o senhor acha do biquíni asa delta?”. “Ah, meu caro, quem me dera sabê-lo”, respondeu, sem entrar no mérito se a pergunta era freelancer, idiota ou os dois tipos juntos. Poetas e repórteres sabem – perguntar é preciso, viver também. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com
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A liturgia do 5º Domingo da Páscoa convida-nos a refletir sobre a nossa união a Cristo; e diz-nos que só unidos a Cristo temos acesso à vida verdadeira.
O Evangelho apresenta Jesus como "a verdadeira videira" que dá os frutos bons que Deus espera. Convida os discípulos a permanecerem unidos a Cristo, pois é d'Ele que eles recebem a vida plena. Se permanecerem em Cristo, os discípulos serão verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida e do amor de Deus.
A primeira leitura diz-nos que o cristão é membro de um corpo - o Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo, integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo em conjunto o caminho do amor. É no diálogo e na partilha com os irmãos que a nossa fé nasce, cresce e amadurece e é na comunidade, unida por laços de amor e de fraternidade, que a nossa vocação se realiza plenamente.
A segunda leitura define o ser cristão como "acreditar em Jesus" e "amar-nos uns aos outros como Ele nos amou". São esses os "frutos" que Deus espera de todos aqueles que estão unidos a Cristo, a "verdadeira videira". Se praticarmos as obras do amor, temos a certeza de que estamos unidos a Cristo e que a vida de Cristo circula em nós.
LEITURA I - At 9,26-31
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias,
Saulo chegou a Jerusalém e procurava juntar-se aos discípulos.
Mas todos os temiam, por não acreditarem que fosse discípulo.
Então, Barnabé tomou-o consigo, levou-o aos Apóstolos
e contou-lhes como Saulo, no caminho,
tinha visto o Senhor, que lhe tinha falado,
e como em Damasco tinha pregado com firmeza
em nome de Jesus.
A partir desse dia, Saulo ficou com eles em Jerusalém
e falava com firmeza no nome do Senhor.
Conversava e discutia também com os helenistas,
mas estes procuravam dar-lhe a morte.
Ao saberem disto, os irmãos levaram-no para Cezaréia
e fizeram-no seguir para Tarso.
Entretanto, a Igreja gozava de paz
por toda a Judeia, Galileia e Samaria,
edificando-se e vivendo no temor do Senhor
e ia crescendo com a assistência do Espírito Santo.
AMBIENTE
A seção de At 9,1-31 é dedicada a um acontecimento muito importante na história do cristianismo: a vocação/conversão de Paulo. Tal fato é o ponto de partida para o caminho que o cristianismo vai percorrer, desde os limites geográficos do mundo judaico, até ao coração do mundo greco-romano.
A primeira parte da seção (cf. At 9,1-9) apresenta os acontecimentos do "caminho de Damasco" e o decisivo encontro de Paulo com Jesus ressuscitado; a segunda (cf. At 9,10-19a) descreve o encontro de Paulo com a comunidade cristã de Damasco; a terceira (cf. At 9,19b-25) fala da atividade apostólica de Paulo em Damasco; e, finalmente, a quarta (cf. At 9,26-30) mostra a forma como Paulo, depois de deixar Damasco, foi recebido pelos cristãos de Jerusalém.
A maior parte dos autores pensa que a conversão de Paulo aconteceu por volta do ano 36. Depois da sua conversão, Paulo ficou três anos em Damasco, colaborando com a comunidade cristã dessa cidade. Após esse tempo, a oposição dos judeus forçou Paulo a abandonar a cidade. Uma vez que as portas da cidade estavam guardadas, os cristãos desceram Paulo pelas muralhas abaixo, dentro de um cesto (cf. At 9,23-25). Depois, Paulo dirigiu-se para Jerusalém. A chegada de Paulo a Jerusalém deve ter acontecido por volta do ano 39 (cf. Gal 1,18).
O texto que nos é proposto é a quarta parte desta seção dedicada a Paulo e refere-se à estadia de Paulo em Jerusalém, depois de ter abandonado Damasco (inclui, além disso, num versículo final, um breve sumário da vida da Igreja: é um dos tantos sumários típicos de Lucas, através dos quais ele faz um balanço da situação e prepara os temas que vai tratar nas secções seguintes).
ATUALIZAÇÃO
O cristão não é um ser isolado, mas uma pessoa que é membro de um corpo - o corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo, integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo em conjunto o caminho do amor. Por isso, a vivência da fé é sempre uma experiência comunitária. É no diálogo e na partilha com os irmãos que a nossa fé nasce, cresce e amadurece e é na comunidade, unida por laços de amor e de fraternidade, que a nossa vocação se realiza plenamente. A comunidade, contudo, é constituída por pessoas, vivendo numa situação de fragilidade e de debilidade... Por isso, a experiência de caminhada em comunidade pode ser marcada por tensões, por conflitos, por divergências; mas essa experiência não pode servir de pretexto para abandonar a comunidade e para passar a agir isoladamente.
A dificuldade da comunidade de Jerusalém em acolher Paulo (e que é compreensível, do ponto de vista humano) pode fazer-nos pensar nesses esquemas de fechamento, de preconceito, de instalação, que às vezes caracterizam a vida das nossas comunidades cristãs e que as impedem de acolher os desafios de Deus. Uma comunidade fechada, com medo de arriscar, é uma comunidade instalada no comodismo e na mediocridade, com dificuldade em responder aos desafios proféticos e em descobrir os caminhos nos quais Deus se revela. Há, neste texto, um convite a abrirmos permanentemente o nosso coração e a nossa mente à novidade de Deus. Como é a nossa comunidade? É uma comunidade fechada, instalada, cheia de preconceitos, criadora de exclusão, ou é uma comunidade aberta, fraterna, solidária, disposta a acolher?
Barnabé é o homem que questiona os preconceitos e o fechamento da comunidade, convidando-a a ser mais fraterna, mais acolhedora, mais "cristã". Faz-nos pensar no papel que Deus reserva a cada um de nós, no sentido de ajudarmos a nossa comunidade a crescer, a sair de si própria, a viver com mais coerência o seu compromisso com Jesus Cristo e com o Evangelho. Nenhum membro da comunidade é detentor de verdades absolutas; mas todos os membros da comunidade devem sentir-se responsáveis para que a comunidade dê, no meio do mundo, um verdadeiro testemunho de Jesus e do seu projeto de salvação.
O encontro com Jesus ressuscitado no "caminho de Damasco" constituiu, para Paulo, um momento decisivo. A partir desse encontro, Paulo tornou-se o arauto entusiasta e imparável do projeto libertador de Jesus. A perseguição dos judeus, a oposição das autoridades, a indiferença dos não crentes, a incompreensão dos irmãos na fé, os perigos dos caminhos, as incomodidades das viagens, não conseguiram desencorajá-lo e desarmar o seu testemunho. O exemplo de Paulo recorda-nos que ser cristão é dar testemunho de Jesus e do Evangelho. A experiência que fazemos de Jesus e do seu projeto libertador não pode ser calada ou guardada apenas para nós; mas tem de se tornar um anúncio libertador que, através de nós, chega a todos os nossos irmãos.
A Igreja é uma comunidade formada por homens e mulheres e, portanto, marcada pela debilidade e fragilidade; mas é, sobretudo, uma comunidade que marcha pela história assistida, animada e conduzida pelo Espírito Santo. O "caminho" que percorremos como Igreja pode ter avanços e recuos, infidelidades e vicissitudes várias; mas é um caminho que conduz a Deus, à realização plena do homem, à vida definitiva. A presença do Espírito dirigindo a caminhada dá-nos essa garantia.
EVANGELHO - Jo 15,1-8
MENSAGEM
Para definir a situação dos discípulos face a Jesus e face ao mundo, Jesus usa a sugestiva metáfora da videira, dos ramos e dos frutos... É uma imagem com profundas conotações vétero-testamentárias e com um significado especial no universo religioso judaico.
No Antigo Testamento (e de forma especial na mensagem profética), a "videira" e a "vinha" eram símbolos do Povo de Deus. Israel era apresentado como uma "videira" que Jahwéh arrancou do Egito, que transplantou para a Terra Prometida e da qual cuidou sempre com amor (cf. Sal 80,9.15); era também apresentado como "a vinha", que Deus plantou com cepas escolhidas, que Ele cuidou e da qual esperava frutos abundantes, mas que só produziu frutos amargos e impróprios (cf. Is 5,1.7; Jer 2,21; Ez 17,5-10; 19,10-12; Os 10,1). A antiga "videira" ou "vinha" de Jahwéh revelou-se como uma verdadeira desilusão. Israel nunca produziu os frutos que Deus esperava.
Agora, Jesus apresenta-Se como a verdadeira "videira" plantada por Deus (vers. 1). É Jesus que irá produzir os frutos que Deus espera. E, de Jesus, a verdadeira "videira", irá nascer um novo Povo de Deus. Hoje, como ontem, Deus continua a ser o agricultor que escolhe as cepas, que as planta e que cuida da sua vinha.
ATUALIZAÇÃO
Jesus é "a verdadeira videira", de onde brotam os frutos da justiça, do amor, da verdade e da paz; é n'Ele e nas suas propostas que os homens podem encontrar a vida verdadeira. Muitas vezes os homens, seguindo lógicas humanas, buscam a verdadeira vida noutras "árvores"; mas, com frequência, essas "árvores" só produzem insatisfação, frustração, egoísmo e morte... João garante-nos: na nossa busca de uma vida com sentido, é para Cristo que devemos olhar. Temos consciência de que é em Cristo que podemos encontrar uma proposta de vida autêntica? Ele é, para nós, a verdadeira "árvore da vida", ou preferimos trilhar caminhos de auto-suficiência e colocamos a nossa confiança e a nossa esperança noutras "árvores"?
Hoje, Jesus, "a verdadeira videira", continua a oferecer ao mundo e aos homens os seus frutos; e fá-lo através dos seus discípulos. A missão da comunidade de Jesus, que hoje caminha pela história, é produzir esses mesmos frutos de justiça, de amor, de verdade e de paz que Jesus produziu. Trata-se de uma tremenda responsabilidade que nos é confiada, a nós, os seguidores de Jesus. Jesus não criou um gueto fechado onde os seus discípulos podem viver tranquilamente sem "incomodarem" os outros homens; mas criou uma comunidade viva e dinâmica, que tem como missão testemunhar em gestos concretos o amor e a salvação de Deus. Se os nossos gestos não derramam amor sobre os irmãos que caminham ao nosso lado, se não lutamos pela justiça, pelos direitos e pela dignidade dos outros homens e mulheres, se não construímos a paz e não somos arautos da reconciliação, se não defendemos a verdade, estamos a trair Jesus e a missão que Ele nos confiou. A vida de Jesus tem de transparecer nos nossos gestos e, a partir de nós, atingir o mundo e os homens.
No entanto, o discípulo só pode produzir bons frutos se permanecer unido a Jesus. No dia do nosso Baptismo, optámos por Jesus e assumimos o compromisso de O seguir no caminho do amor e da entrega; quando celebramos a Eucaristia, acolhemos e assimilamos a vida de Jesus - vida partilhada com os homens, feita entrega e doação total por amor, até à morte. O cristão tem em Jesus a sua referência, identifica-se com Ele, vive em comunhão com Ele, segue-O a cada instante no amor a Deus e na entrega aos irmãos. O cristão vive de Cristo, vive com Cristo e vive para Cristo.
O que é que pode interromper a nossa união com Cristo e tornar-nos ramos secos e estéreis? Tudo aquilo que nos impede de responder positivamente ao desafio de Jesus no sentido do O seguir provoca em nós esterilidade e privação de vida... Quando conduzimos a nossa vida por caminhos de egoísmo, de ódio, de injustiça, estamos a dizer não a Jesus e a renunciar a essa vida verdadeira que Ele nos oferece; quando nos fechamos em esquemas de auto-suficiência, de comodismo e de instalação, estamos a recusar o convite de Jesus e a cortar a nossa relação com a vida plena que Jesus oferece; quando para nós o dinheiro, o êxito, a moda, o poder, os aplausos, o orgulho, o amor próprio, são mais importantes do que os valores de Jesus, estamos a secar essa corrente de vida eterna que deveria correr entre Jesus e nós... Para que não nos tornemos "ramos" secos, é preciso renovarmos cada dia o nosso "sim" a Jesus e às suas propostas.
A comunidade cristã é o lugar privilegiado para o encontro com Cristo, "a verdadeira videira" da qual somos os "ramos". É no âmbito da comunidade que celebramos e experimentamos - no Baptismo, na Eucaristia, na Reconciliação - a vida nova que brota de Cristo. A comunidade cristã é o Corpo de Cristo; e um membro amputado do Corpo é um membro condenado à morte... Por vezes, a comunidade cristã, com as suas misérias, fragilidades e incompreensões, decepciona-nos e magoa-nos; por vezes sentimos que a comunidade segue caminhos onde não nos revemos... Sentimos, então, a tentação de nos afastarmos e de vivermos a nossa relação com Cristo à margem da comunidade. Contudo, não é possível continuar unido a Cristo e a receber vida de Cristo, em ruptura com os nossos irmãos na fé.
O que são os "ramos secos"? São, evidentemente, aqueles discípulos que um dia se comprometeram com Cristo, mas depois desistiram de O seguir... Mas os "ramos secos" podem também ser aquelas pequenas misérias e fragilidades que existem na vida de cada um de nós. Atenção: é preciso "limpar" esses pequenos obstáculos que impedem que a vida de Cristo circule abundantemente em nós. Chama-se a isso "conversão".
Como podemos "limpar" os "ramos secos"? Fundamentalmente, confrontando a nossa vida com Jesus e com a sua Palavra. Precisamos de escutar a Palavra de Jesus, de a meditar, de confrontar a nossa vida com ela... Então, por contraste, vão tornar-se nítidas as nossas opções erradas, os valores falsos e essas mil e uma pequenas infidelidades que nos impedem de ter acesso pleno à vida que Jesus oferece.
*Leia a reflexão na íntegra. Clique ao lado no link- EVANGELHO DO DIA.
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Toy chegou filhote na casa da idosa e ganhou o coração da família. Amigo conta que o animal acompanhava a idosa para ir ao Salão do Reino e no supermercado. Luzinete Lopes Diniz morreu depois de ter um infarto.
Por João Souza, G1 Bahia
Um cachorro acompanhou o velório da dona dele, que morreu após um infarto, na cidade de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. O animal, chamado de 'Toy' , estava com Luzinete Lopes Diniz desde que era filhote e chamou a atenção dos presentes, pois chorava bastante e não saía do local.
O velório de Luzinete Lopes Diniz aconteceu na casa onde ela morava, no bairro do Mangueiral, na quarta-feira (28). O momento foi de despedida para a família e para o cachorrinho 'Toy', que no início do funeral não deixava ninguém se aproximar do caixão.
"Ele ficava do lado, sempre chamando ela, arranhando o caixão. Queria entrar no caixão quando estávamos colocando o corpo dela ", contou Jailson Santos, dono da funerária Almeida Camaçari, que trabalhou no velório e é amigo da família de Luzinete Diniz.
Ao G1, Jailson contou que Luzinete e Toy sempre tiveram uma amizade muito grande. Era o cachorro que acompanhava a idosa, que era Testemunha de Jeová, quando ela frequentava o Salão do Reino. "Ele levava ela para o salão e esperava ela sair. Ia no supermercado, era como se fosse um filho mesmo", disse.
Por essas e outras, Toy era tratado como um membro da família. O cachorro foi adotado por Luzinete Diniz quando ainda era filhote e se acostumou com o carinho da tutora.
"Ele estava com ela desde bebezinho. Ela tinha ele como filho, tratava como filho", contou o amigo da família.
Segundo Jailson Santos, Luzinete Lopes Diniz teve um derrame cerebral há alguns meses, mas se recuperou. Com problemas cardíacos, ela morreu depois de ter um infarto.
O enterro dela aconteceu no Cemitério do distrito de Parafuso, na cidade de Camaçari. Horas depois, Jailson Santos escreveu um texto nas redes sociais contando como foi presenciar a despedida de Toy e Luzinete.
"O dia hoje amanheceu triste com o falecimento de dona Luzinete, Testemunha de Jeová, como era conhecida, pessoa muito querida. E o que mais estou impressionado é com o desespero desse cachorro da família, parecendo que estava entendendo que a dona estava falecida, chorando como se fosse uma pessoa quando perde um ente querido, não queria deixar ninguém chegar próximo ao caixão", registrou o amigo da família nas redes sociais. Fonte: https://g1.globo.com
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Por Vera Magalhães
Vítimas da Covid-19 no cemitério de Nossa Senhora Aparecida, em Manaus. Como evitar que essa visão se espalhe pelo Brasil? | Michael Dantas/ AFP
Há 13 meses, nós, brasileiros, contamos cadáveres. Fazemos isso com as estatísticas dos mortos por Covid-19 e no seio de nossas famílias e círculos de amizade. Não precisava ser desta maneira. Muitos dos 400 mil “CPFs cancelados” na pandemia, no linguajar chulo e desrespeitoso chancelado pelo presidente da República, poderiam estar ativos se tivéssemos um governo decente. Não digo nem competente ou eficiente. É um mínimo de decência que falta a Jair Bolsonaro e a seu escrete mortífero.
O que fazer para atenuar essa rotina de empilhar corpos, retroceder em todas as áreas da vida nacional, adiar o futuro e colecionar traumas? É preciso agir imediatamente, em todas as frentes possíveis. É preciso responsabilizar Bolsonaro, Eduardo Pazuello e a cadeia de comando de ambos em todas as pastas que tenham contribuído, por ação e omissão, para atrasar nossa resposta ao vírus e desmontar nossa estratégia de enfrentamento.
O Sistema Único de Saúde, a despeito de seus problemas crônicos de financiamento e atendimento, tem capilaridade única no mundo, experiência em lidar com epidemias e profissionais de saúde pública treinados, que estão mostrando, mesmo diante de toda a adversidade, abnegação, garra, fibra e compromisso com a vida.
O Plano Nacional de Imunização é um edifício de glórias para o Brasil, que nos fez erradicar doenças ao longo de décadas e mostra incrível capacidade de realizar campanhas de imunização em massa.
Obrigar os responsáveis pelo mau uso do SUS e o desmonte do PNI a responder na Justiça é algo para já. Pode ser feito pelo inquérito conduzido no Supremo Tribunal Federal e pela CPI da Covid. Ambos têm instrumentos para solicitar documentos, perícias, levantar gastos, ouvir a cadeia de servidores do Ministério da Saúde, estados e municípios e apontar quem são os CPFs que têm de virar réus. Isso é tarefa de agora, não de depois, senhores Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. Se Vossas Excelências acharam que poderiam postergar uma resposta ao morticínio de brasileiros aos milhares, enquanto negociam suas emendas e projetos de interesse de pequenos grupos, só por terem ascendido ao comando do Congresso com o apoio do Planalto, a resposta é não.
Além de responsabilização, é preciso exigir de Bolsonaro, enquanto ele continua ocupando a Presidência como o pior ser humano, eleito ou biônico, que já passou por lá, que pare de cometer desatinos retóricos e administrativos diários e cumpra seu dever constitucional de proteger a vida de seus concidadãos.
Isso significa destinar todos os recursos — orçamentários, diplomáticos, de logística, administrativos e políticos — para a compra imediata de vacinas em quantidade suficiente para imunizar ao menos 70% da população apta a recebê-las. Para isso, o Ministério da Saúde tem de ser instado (pelo Congresso, pelo Supremo) a fornecer um calendário realista de chegada de vacinas, distribuição e aplicação. Isso não pode ficar para 2022. Para isso existe a Justiça, para isso existe um Congresso que tem de estar disposto a votar recursos emergenciais para a compra de imunizantes.
A terceira frente de ação cabe à sociedade. Não é compreensível a letargia com que, a cada número redondo de pessoas que se foram, colocamos tarjas pretas em nossos perfis nas redes sociais e seguimos, entre negacionistas, meio comprometidos com as medidas sanitárias ou discípulos do Átila, mas sem exercer nosso dever cívico de dar um basta a essa gestão desastrosa, única no mundo em sua conjugação de pestilência verbal, inação administrativa e incompreensão histórica do que se passa no planeta. Até quando assistiremos a esse horror e admitiremos que o presidente siga em marcha batida ao precipício, levando cada um de nós de carona? Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com
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Xô, seu corona!
Letra e música, Frei Petrônio de Miranda, O. Carm
Convento do Carmo, Angra dos Reis/RJ. 7 de abril-2020
(Se alguém desejar gravar vídeos, áudios, fazer animação, fiquem à vontade! Vamos juntos combater o “seu corona” e lutar pela vida)
1-Seu corona, seu corona, pra onde você vai. Seu corona, seu corona, nesta casa você não cai. Não cai!
Xô seu corona, xô seu corona, nesta casa você não cai. Não cai!
2-Seu corona saiu da China, e começou a viajar, com água e sabão, nas minhas mãos ele não vai ficar.
3-Os políticos do Brasil, do seu corona começaram a gostar, desviaram o dinheiro da saúde, e os doentes começaram a gritar.
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QUER PRA VC?!!! .... Rsss. As Aventuras de Zeus e Mila no Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. Quarta-feira, 28 de abril-2021.
#Tempodecuidar: A nossa campanha em favor dos pobres continua em Angra dos Reis/RJ. Contatos para doação- Whatsapp (Doação de Cestas Básicas). Frei Petrônio de Miranda. (21) 98291-7139.
Conceição Fonseca: (24) 97404-1826 www.instagram.com/freipetronio
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DONA MARIA APARECIDA DANHER... As nossas preces para alma de Maria Aparecida Danher, 110 Anos- A irmã carmelita da Ordem Terceira do Carmo mais idosa- falecida ontem na cidade de Angra dos Reis/RJ. www.instagram.com/freipetronio
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As nossas orações... Acabou de falecer nesta noite de terça-feira 26 de abril-2021, em Angra dos Reis/RJ a senhora, Maria Aparecida Danher, 110 Anos- A irmã carmelita da Ordem Terceira do Carmo mais idosa. As nossas orações para sua alma e a família Danher. Com carinho; Frei Petrônio e Frei Marcelo, Carmo de Angra.
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#Tempodecuidar: A nossa campanha em favor dos pobres continua em Angra dos Reis/RJ.
Contatos para doação- Whatsapp (Doação de Cestas Básicas)
Frei Petrônio de Miranda. (21) 98291-7139.
Conceição Fonseca: (24) 97404-1826 www.instagram.com/freipetronio
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Zeus- O deus pagão mais católico da internet, levando O Globo para Bolsonaro, neste sábado 24. “Só leio O Globo se o Zeus trazer ”, disse o Presidente... Rsss. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 24 de abril-2021. www.instagram.com/freipetronio
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Programa; “A Palavra do Frei Petrônio”, com Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista da Ordem do Carmo, com Zeus- O Cachorro do Padre- o deus pagão mais católico da internet. Tema do Dia, Tiradentes. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 21 de abril-2021. Contatos com o Frei em Angra; Whatsapp (21) 98291-7139. E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. Tik Tok: @petronio2021 Site: www.olharjornalístico.com.br www.instagram.com/freipetronio
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Imagens do Zeus- O Cachorro do Padre. O deus pagão mais católico da internet. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. Gravação para a participação no programa; O Melhor da Tarde, de Cátia Fonseca, da Band TV. 19 de abril-2021. www.instagram.com/freipetronio
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Imagens do Zeus- O Cachorro do Padre. O deus pagão mais católico da internet. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 20 de abril-2021. www.instagram.com/freipetronio
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A CARIDADE CONTINUA... A Palavra do Frei Petrônio, direto de Angra dos Reis/RJ. Sexta-feira, 16 de abril-2021. www.instagram.com/freipetronio
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A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.
Na primeira leitura temos, numa das "fotografia" que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.
No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d'Ele que a comunidade se estrutura e é d'Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através d'Ele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.
LEITURA - At 4,32-35
Leitura dos Atos dos Apóstolos
A multidão dos que haviam abraçado a fé
tinha um só coração e uma só alma;
ninguém chamava seu ao que lhe pertencia,
mas tudo entre eles era comum.
Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus
com grande poder
e gozavam todos de grande simpatia.
Não havia entre eles qualquer necessitado,
porque todos os que possuíam terras ou casas
vendiam-nas e traziam o produto das vendas,
que depunham aos pés dos Apóstolos.
Distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade.
ATUALIZAÇÃO
A comunidade cristã é uma "multidão" que abraçou a mesma fé - quer dizer, que aderiu a Jesus, aos seus valores, à sua proposta de vida. A Igreja não é um grupo unido por uma ideologia, ou por uma mesma visão do mundo, ou pela simpatia pessoal dos seus membros; mas é uma comunidade que agrupa pessoas de diferentes raças e culturas, unidas à volta de Jesus e do seu projeto de vida e que de forma diversa procuram incarnar a proposta de Jesus na realidade da sua vida quotidiana. Que lugar e que papel Jesus e as suas propostas ocupam na minha vida pessoal e na vida da minha comunidade cristã? Jesus é uma referência distante e pouco real, ou é uma presença constante, que me interroga, que me questiona e que me aponta caminhos?
A comunidade cristã é uma família unida, onde os irmãos têm "um só coração e uma só alma". Tal facto resulta da adesão a Jesus: seria um absurdo aderir a Jesus e ao seu projeto e, depois, conduzir a vida de acordo com mecanismos de divisão, de afastamento, de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência... A minha comunidade cristã é uma comunidade de irmãos que vivem no amor, ou é um grupo de pessoas isoladas, em que cada um procura defender os seus interesses, mesmo que para isso tenha de magoar e de espezinhar os outros? No que me diz respeito, esforço-me por amar todos, por respeitar a liberdade e a dignidade de todos, por potenciar os contributos e as qualidades de todos?
- A comunidade cristã é uma comunidade de partilha. No centro dessa comunidade está o Cristo do amor, da partilha, do serviço, do dom da vida... O cristão não pode, portanto, viver fechado no seu egoísmo, indiferente à sorte dos outros irmãos. Em concreto, o nosso texto fala na partilha dos bens... Uma comunidade onde alguns esbanjam os bens e onde outros não têm o suficiente para viver dignamente, será uma comunidade que testemunha, diante dos homens, esse mundo novo de amor que Jesus veio propor? Será cristão aquele que, embora indo à igreja, só pensa em acumular bens materiais, recusando-se a escutar os dramas e sofrimentos dos irmãos mais pobres? Será cristão aquele que, embora contribuindo com dinheiro para as necessidades da paróquia, explora os seus operários ou comete injustiças?
- A comunidade cristã é uma comunidade que testemunha o Senhor ressuscitado. Como? Através do discurso apologético dos discípulos? Através de palavras elegantes e de discursos bem elaborados, capazes de seduzir e de manipular as massas? O testemunho mais impressionante e mais convincente será sempre o testemunho de vida dos discípulos... Se conseguirmos criar verdadeiras comunidades fraternas, que vivam no amor e na partilha, que sejam sinais no mundo dessa vida nova que Jesus veio propor, estaremos a anunciar que Jesus está vivo, que está a atuar em nós e que, através de nós, Ele continua a apresentar ao mundo uma proposta de vida verdadeira.
EVANGELHO - JO 20,19-31
ATUALIZAÇÃO
Antes de mais, a catequese que João nos apresenta garante-nos a presença de Cristo no meio da sua comunidade em marcha pela história. Os discípulos de Jesus vivem no mundo, numa situação de fragilidade e de debilidade; experimentam, como os outros homens e mulheres, o sofrimento, o desalento, a frustração, o desânimo; têm medo quando o mundo escolhe caminhos de guerra e de violência; sofrem quando são atingidos pela injustiça, pela opressão, pelo ódio do mundo; conhecem a perseguição, a incompreensão e a morte... Mas são sempre animados pela esperança, pois sabem que Jesus está presente, oferecendo-lhes a sua paz e apontando-lhes o horizonte da vida definitiva. O cristão é sempre animado pela esperança que brota da presença a seu lado de Cristo ressuscitado. Não devemos, nunca, esquecer esta realidade.
A presença de Cristo ao lado dos seus discípulos é sempre uma presença renovadora e transformadora. É esse Espírito que Jesus oferece continuamente aos seus, que faz deles homens e mulheres novos, capazes de amar até ao fim, ao jeito de Jesus; é esse Espírito que Jesus oferece aos seus, que faz deles testemunhas do amor de Deus e que lhes dá a coragem e a generosidade para continuarem no mundo a obra de Jesus.
A comunidade cristã gira em torno de Jesus é construída à volta de Jesus e é de Jesus que recebe vida, amor e paz. Sem Jesus, estaremos secos e estéreis, incapazes de encontrar a vida em plenitude; sem Ele, seremos um rebanho de gente assustada, incapaz de enfrentar o mundo e de ter uma atitude construtiva e transformadora; sem Ele, estaremos divididos, em conflito, e não seremos uma comunidade de irmãos... Na nossa comunidade, Cristo é verdadeiramente o centro? É para Ele que tudo tende e é d'Ele que tudo parte?
A comunidade tem de ser o lugar onde fazemos, verdadeiramente, a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. É nos gestos de amor, de partilha, de serviço, de encontro, de fraternidade (no "lado trespassado" e nas chagas de Jesus, expressões do seu amor), que encontramos Jesus vivo, a transformar e a renovar o mundo. É isso que a nossa comunidade testemunha? Quem procura Cristo ressuscitado, encontra-O em nós? O amor de Jesus - amor total, universal e sem medida - transparece nos nossos gestos?
Não é em experiências pessoais, íntimas, fechadas, egoístas, que encontramos Jesus ressuscitado; mas encontramo-lo no diálogo comunitário, na Palavra partilhada, no pão repartido, no amor que une os irmãos em comunidade de vida. O que é que significa, para mim, a Eucaristia?
*Leia a reflexão na íntegra. Clique ao lado no link- EVANGELHO DO DIA
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