O confrade, Frei Carlos Mesters, Frade Carmelita da Ordem do Carmo (Foto) ou, Jacobus Gerardus Hubertus Mesters, conhecido biblista fundador  do CEBI- Centro de Estudos Ecumênicos Bíblicos,   assessor das CEBs, PJ, Ex-Conselheiro Geral da Ordem do Carmo, conferencista das diversas ordens, congregações, arquidioceses do Brasil e mundo e dos principais exegetas bíblicos do método histórico-crítico no Brasil e na América Latina da chamada Teologia da Libertação, “Com um Pé na Bíblia e Outro no Chão”, sofreu um infarto no último dia 7 em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, e continua internado até a presente data no Hospital do Coração Prontocor, na cidade do Rio de Janeiro. (Rua São Francisco Xavier, 26 – Tijuca- RJ. (21) 2204-9900).

Nós, Frades Carmelitas do Convento do Carmo da Lapa/RJ, estamos  aguardando o boletim médico dessa segunda feira e nas próximas horas teremos mais notícias sobre o seu estado de saúde.

Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro.

Frei Petrônio de Miranda, Prior

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Tel.: (021) 3094-8300

Cheguei agora a pouco de São Paulo- Neste domingo de muita chuva no Rio de Janeiro-  do Encontro com a Ordem Terceira do Carmo- Regional São Paulo. Agora, mais uma Missão!. Parece simples, mas é a primeira vez que vou dormir no hospital. Não estou doente, farei companhia ao confrade, Frei Carlos Mesters, que está internado desde o último dia 7. Portanto, fazem 17 dias.

Esperamos que ele possa ter alta nas próximas horas. Continuemos em oração.

Se você deseja mandar uma prece, um recado, uma mensagem, pode deixar aqui que passo pessoalmente.

Capítulo Provincial da província bética em osuna (Sevilha, Espanha). Desejamos tudo de melhor para os membros do novo conselho provincial. Que Maria, Nossa Senhora do Monte Carmelo, possa guiá-los em sua missão. Fonte: Facebook (Frei Fernando Millán Romeral, O.Carm. Prior Geral da Ordem do Carmo).

Aos 02 (dois) dias do mês de abril do ano de dois mil e dezessete, Dom Frei Wilmar Santin, O. Carm., Bispo da Prelazia de Itaituba, deu posse a FREI ARI JOSÉ DE SOUZA, OCD, como pároco da Paróquia Santo Antonio e São Pedro de Jacareacanga, Estado do Pará. A cerimônia aconteceu na Igreja Matriz Santo Antônio às 19h30 durante a Santa Missa.

Estavam presentes Frei Marcos Juchem Junior, OCD, Superior Provincial OCD, Frei Gilberto Alexandre da Luz, OCD, Vigário Paroquial, e grande número de fiéis. Por ser verdade e para constar, lavramos a presente ata, que será assinada por mim, secretário, pelo Bispo, por Frei Ari e Frei Marcos, e por mais algumas testemunhas. Fonte: http://www.prelaziadeitaituba.com.br

 

Nesta quinta-feira, 20, o Frei Evaldo Xavier, O. Carm, do Carmo de Belo Horizonte- MG, Superior Provincial dos Carmelitas, acompanhado do Frei Donizetti Barbosa, O. Carm, do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro, esteve no Hospital Prontocor, na Tijuca (foto), Rio de Janeiro, em visita ao confrade Frei Carlos Mesters, carmelita.

Após sofrer um infarto no último dia 7 em Angra dos Reis, ele se recupera bem demonstrando força e coragem. A previsão do retorno para o convento é na próxima segunda-feira. Continuemos em oração.

Em nome do próprio Frei Carlos Mesters, agradecemos as orações e mensagens recebidas aqui do Brasil e de vários países onde ele ajudou na reflexão bíblica “Com um Pé na Bíblia e outro no chão”. De modo especial, a Província agradece às irmãs Carmelitas da Divina que estão diariamente com o confrade.         

O confrade, Frei Carlos Mesters, ainda continua internado no Prontocor - Hospital do Coração aqui da Tijuca, Rio de Janeiro. Ele se recupera bem. As nossas preces.  

Veja outras fotos. Acesse a página do Frei Petrônio no facebook. Clique aqui: www.facebook.com/freipetros 

*Frei Joseph Chalmers, O. Carm.

Em nossa jornada de fé, existem momentos em que somos levados ao deserto. Algumas vezes caminhamos pelo deserto seguindo o chamado de Deus ou apenas nos encontramos lá por força das circunstâncias. O deserto é árido e pode ser um lugar assustador. O que significa tudo isso? Podemos ser tentados a não seguir adiante na jornada porque sentimos que ela não vale toda a dificuldade. Então Deus nos envia um mensageiro (cf. 1Rs 19,4-7). Este mensageiro pode vir de todas as formas e tamanhos. Ele, ou ela, nos encoraja a comer e beber, pois a jornada é longa. Somos encorajados a comer o pão da vida e a beber da fonte do Carmelo, que é a tradição carmelitana, que deu vida a muitas gerações antes de nós. Mas talvez estejamos muito deprimidos para nos darmos conta disso. Então o mensageiro de Deus nos cutuca novamente e nos encoraja a comer e beber. É um grande desafio reconhecer o que Deus está nos dizendo através de nossa vida diária bem como reconhecer a voz de Deus na voz, ou através da voz, de pessoas insignificantes.

Nossa fé, esperança e amor, estas três virtudes cristãs essenciais, estão na origem de nossa jornada, sustentadas no que aprendemos com os outros. Ao continuarmos na jornada, nossas razões humanas para acreditar, para esperar em Deus e para amar como Cristo mandou, começam a esgotar-se. Já não são mais suficientes. Podemos jogar tudo para o alto, porque a jornada é bem precária e o fim é incerto ou também podemos rejeitar o mensageiro e ficar exatamente onde estamos. Ou podemos continuar a jornada dentro da noite (1Rs 19,4-7). Um elemento essencial em nossa jornada em direção à transformação é a noite escura. Esta noite nunca teve a intenção de ser algo sombrio ou impossível, mas é um convite para que nos libertemos de nosso modo humano e limitado de pensar, amar e agir para que possamos pensar, amar e agir de acordo com os desígnios de Deus (cf. Constituições dos Frades, 17).

João da Cruz nos dá descrições magistrais dos diversos elementos que se seguem para compor a noite, mas não é uniforme para todos. A noite é experimentada pelas pessoas de modos diferentes e é realizada precisamente para ajudar a purificação de cada indivíduo em particular. A noite escura não é uma punição pelo pecado ou pela infidelidade, mas é um sinal da proximidade de Deus. A noite escura é o trabalho de Deus e leva à completa libertação da pessoa humana. Por isso, ela deve ser acolhida apesar da dor e da confusão envolvida. A noite escura pode ser experimentada não apenas por indivíduos mas também por grupos e sociedades (cf. Lm 3,1-24).

A jornada de transformação geralmente dura muito tempo porque a purificação e a mudança que acontecem no ser humano são profundas. Não se trata apenas de uma mudança de idéia ou de opinião. Trata-se de uma completa transformação nos nossos relacionamentos com o mundo ao nosso redor, com as outras pessoas e com Deus. Os índios americanos têm um ditado lembrando que temos de caminhar uma milha no sapato do outro antes de compreendê-lo. Jesus advertiu seus seguidores para não julgarem (Lc 6,37; Rm 14,3-4) e a razão é muito simples: não podemos ver as coisas a partir do ponto de vista de outra pessoa e, portanto, não conhecemos os motivos por trás de suas ações. Contudo, o processo da transformação cristã leva o ser humano em direção a uma profunda mudança de perspectiva, de seu próprio modo de ver as coisas para o modo de Deus vê-las. Isso envolve uma profunda purificação e esvaziamento de tudo que nos prende para que possamos ser preenchidos por Deus.

Essa jornada contemplativa, tanto no nível pessoal quanto no comunitário, purifica nossos corações de modo que possamos ter dentro do nosso coração um espaço real  para os outros e que possamos ouvir o clamor dos pobres sem traduzi-lo pelo filtro de nossas próprias necessidades. Então seremos capazes de realizar o desafio formulado pelo papa João Paulo II:  “Homens e mulheres consagrados são enviados a proclamar, através do testemunho de suas vidas, o valor da fraternidade cristã e o poder transformador da Boa Nova, que torna possível ver todas as pessoas como filhos e filhas de Deus e inspira um amor auto-doador para todos, especialmente os menores de nossos irmãos e irmãs” (VC 51).

*FR. JOSEPH CHALMERS, O. CARM.

Nascido em Glasgow, na Escócia, em 5 de abril de 1952, e pós-graduado em Direito, Pe. Joseph Chalmers entrou na Ordem Carmelita em 1975. Completou seus estudos filosóficos e teológicos na Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma) com uma licença em espiritualidade que ganhou a Medalha de Ouro do Papa.

Em 1981, um ano antes de terminar seus estudos, Pe. Joseph foi ordenado sacerdote em Glasgow pelo cardeal, o arcebispo Thomas Winning.

De 1995 a 2007, o Pe. José era prior geral de toda a Carmelita. Depois de dois mandatos como Prior Geral ele retured à sua própria província e serviu como Novice Director durante os últimos quatro anos em Aylesford Priory em Kent. Fr. Chalmers recentemente ingressou no Instituto Saint Luke como Diretor de Formação.

Como Prior Geral da Ordem Carmelita entre 1995 e 2007, o Padre Joseph é muito conhecido em toda a Família Carmelita internacional e além. Desde que retornou ao ministério em sua província nativa da Grã-Bretanha, ele publicou uma série de livros mais vendidos, incluindo O Som do Silêncio: Ouvindo a Palavra de Deus com Elias, o Profeta, e Let It Be: Orando as Escrituras em companhia de Maria, a Mãe de Jesus.

Fonte: http://ocarm.org

Ontem, quinta-feira 13, o Frei Carlos Mesters, carmelita, foi submetido a um cateterismo cardíaco. O exame apresentou uma pequena fissura no coração que, segundo o médico, já existia a algum tempo.

Tendo em vista um acompanhamento mais de perto, ele ainda continua no hospital. Na segunda, 17, retorna para o Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. As nossas preces para o confrade.

(Com informação do Frei Donizetti Barbosa, Carmelita/Rio)

AO VIVO: Missa da Ceia do Senhor- Lava  Pés- direto da Igreja de Nossa Senhora do Carmo de Brasília/DF, com Frei João Carlos, Carmelita. No Domingo de Páscoa, Santa Missa com Frei Petrônio de Miranda- AO VIVO- às 16h, nesta Igreja.

Frei Carlos Mesters, Carmelita.

Entre o primeiro e o segundo anúncio, há três complementações que ajudam os discípulos e as discípulas a corrigirem suas ideias erradas sobre Jesus.

 1-A Transfiguração (9,2-10).

Na Transfiguração Jesus aparece na glória diante de Pedro, Tiago e João. Junto com Jesus apare­ce Moisés e Elias, as duas maiores autoridades do Antigo Testamento. Além disso, uma voz do céu diz: “Este é o meu Filho amado! Ouvi-o!”. A expressão “Filho amado” evoca a figura do Messias Servo, anunciado pelo profeta Isaías (cf. Is 42,1). A expressão “Ouvi-o!” (9,7), evoca o profeta prometido no Antigo Testamento, o novo Moisés (Dt 18,15). Com outras palavras, a Transfiguração é uma confirmação das profecias. Os discí­pulos já não podem duvidar. Jesus é realmente o Messias glorioso, mas o caminho da glória passa pela cruz.

 2-Instrução sobre a volta do profeta Elias (9,11-13).

Malaquias tinha anunciado que, antes da vinda do Messias, o profeta Elias devia voltar para pre­pa­rar o caminho (Ml 3,23-24). O mesmo anúncio estava no livro do Eclesiástico (Eclo 48,10). Como Jesus podia ser o Messias, se Elias ainda não tinha voltado? Esta era uma dificuldade muito séria para os  discípulos de Jesus e para os judeus da época em que Marcos escrevia o seu evangelho. Por isso, eles perguntam: “Por que motivo os escribas dizem que Elias deve vir primeiro?” (9,11). A resposta de Jesus é clara: “Elias já veio e fizeram com ele tudo o que quiseram, conforme dele está escrito” (9, 13). Escrito aonde e o que? Jesus alude à morte violenta de João Batista (cf Mc 6,16.27-28). Nela se realizou a ameaça de morte que Jezabel fez contra Elias, conforme está escrito no livro dos Reis (1 Rs 19,2.10). Com outras palavras, as profecias de Isaías que falam da morte violenta do Messias Servo também se cumprirão.

 3-Instrução sobre a necessidade da fé (9,14-29).

Ao descer do Monte, Jesus encontra os discípulos tentando inutilmente expulsar o demô­nio impuro de um menino doente. Anteriormente, eles tinham sido capazes de expulsar demônios  (6,13). Mas, ao que parece, o desencontro crescente entre eles e Jesus tinha enfraquecido sua fé. Jesus teve um desabafo: “Ó geração sem fé! Até quando vou estar com vocês! Até quando vou suportá-los?” (9,19) De volta em casa, os discípulos perguntaram: “Por que não pudemos expulsá-lo?” Jesus responde: “Essa espécie não pode sair a não ser com oração” (9,28-29). Só mesmo a oração fortalece a fé do discípulo a ponto de ela ser capaz de expulsar o demônio e de corrigir as idéias erradas sobre Jesus, o Messias. Pois “tudo é possível àquele que crê!” (9,24)

Entre o segundo e o terceiro anúncio há mais seis complementações sobre a mudança que deve ocorrer na vida do discípulo e da discípula que aceita caminhar com Jesus até o Calvário (9,38 a 10,31). Trata-se de mudanças nos vários níveis do relacionamento humano:

  1. No relacionamento com os que não são da comunidade, o máxima de abertura: “Quem não é contra nós e a nosso favor” (9,38-40).
  2. No relacionamento com os pequenos e os excluídos, o máximo de acolhimento: Acolher os pequenos por serem de Cristo, e não ser motivo de escândalo para eles (9,41-50).
  3. No relacionamento homem-mulher, o máximo de igualdade: Jesus tira o privilégio que o homem tinha com relação à mulher e proíbe mandar a mulher embora (10,1-12).
  4. No relacionamento com as crianças e suas mães, o máximo de ternura: acolher, abraçar, aben­çoar, sem medo de contrair alguma impureza (10,13-16).
  5. No relacionamento com os bens materiais, o máximo de abnegação: “Uma só coisa te falta: vai vende tudo que tens e dá aos pobres” (10,17-27).
  6. Na relacionamento entre os discípulos, o máximo de partilha: quem deixar irmão, irmã, mãe, pai, filhos, terra por causa de Jesus e do evangelho, terá cem vezes mais (10,28-31).