Empresa acredita que revolucionará o aplicativo com novidade

Por Matheus Fiore

Vídeos verticais se tornaram algo normal na nossa cultura desde o avanço das câmeras dos smartphones. Aos poucos, portanto, algumas empresas e plataformas começaram a oferecer maior suporte para esse modelo de filmagem. A Samsung, por exemplo, anunciou sua primeira televisão vertical.

Outra empresa que se adaptou às novas demandas – esta até mais do que as outras – foi o Instagram. Com o lançamento de seu IGTV, o Instagram entrou de cabeça no formato e incentivou muitos dos produtores de conteúdo da plataforma a produzir vídeos verticais.

O objetivo do Instagram com o IGTV, porém, sempre foi disputar com o maior portal de vídeos da internet, o YouTube, e o fato de a seção só permitir vídeos verticais acabou afastando boa parte dos produtores. Agora, a empresa dá um passo adiante e, pela primeira vez, permitirá que vídeos horizontais sejam postados em sua plataforma.

“Nós chegamos à conclusão de que isso é uma evolução em relação a onde o IGTV começou, acreditamos que é uma mudança correta para público e produtores. De muitas maneiras, abrir o IGTV para vídeos horizontais é similar ao que fizemos quando liberamos a plataforma para postagem de fotos em outros formados além do 1×1, como fizemos em 2015. Permitimos o florescer da criatividade e o crescimento do engajamento, e acreditamos que o mesmo acontecerá com o IGTV.” declarou o Instagram em uma postagem em seu blog oficial.

Após disponibilizar prévias do IGTV no feed comum da plataforma e até mesmo por conteúdo do IGTV na aba de descobertas, a abertura para conteúdo horizontal tende a atrair mais produtores de conteúdo para a plataforma. O IGTV se tornou a grande aposta do Instagram nos últimos anos, pois é, diferentemente dos Stories e das imagens e vídeos postados no feed, um espaço dentro do próprio aplicativo que abrange um conteúdo feito com maior acabamento.

Resta, portanto, observar como os usuários reagirão à novidade e se o Instagram finalmente se aproximará do YouTube na disputa pelo trono das plataformas de vídeos online. Fonte: www.b9.com.br

Miguel Proença pediu audiência a ministro da Cidadania para falar de mensagens de Roberto Alvim sobre atriz

 

Helena Aragão

RIO - Presidente da Funarte, Miguel Proença afirmou ao GLOBO estar "completamente chocado" com as ofensas do diretor de artes cênicas da fundação sobre Fernanda Montenegro. Em postagens de domingo e segunda no Facebook, Roberto Alvim chamou Fernanda Montenegro de "sórdida" e "mentirosa" por posar para a revista literária "Quatro cinco um" como bruxa. prestes a ser queimada em uma fogueira com livros.

— Já pedi um auxílio do ministro da Cidadania (Osmar Terra), pedi uma audiência com ele, para tomar uma providência. Admiro muito a Fernanda, além de ser a grande dama do teatro ela é uma grande amiga. Fiquei com esse peso nas costas, o Brasil inteiro está de olho na Funarte hoje por causa disso. E aqui produzimos arte e beleza, não agressão.

Proença diz que tentou contato com Roberto Alvim, sem sucesso. E que espera conseguir conversar com o ministro ainda hoje.

— Mandei uma mensagem pedindo desculpas à Fernanda em nome da Funarte.

Procurado, o Ministério da Cidadania disse que "não vai comentar opiniões pessoais de um diretor da Funarte".

Ao longo do dia, artistas, fãs e entidades artísticas divulgaram manifestações de repúdio à fala de Roberto Alvim. Fonte: https://oglobo.globo.com

Entidade internacional usou a imagem da Mulher Maravilha para promover o direito das mulheres e meninas pelo mundo. A fantasia, porém, não salvou Ágatha da política pública de extermínio no Brasil

 

BRENDAN SMIALOWSKI AFP

Não tragam discursos. Tragam planos. O recado foi passado pelo secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, aos chefes de estado e de governo que começam a desembarcar nesta segunda-feira em Nova York.

O português sabe muito bem do que fala. Sua entidade vive provavelmente sua pior crise, em mais de 70 anos de história. E sua recuperação dependerá da vontade de líderes em trabalhar sobre planos concretos. E não mais um acúmulo de mentiras, declarações diplomáticas ou apertos de mãos.

No fundo, quando Jair Bolsonaro abrir a Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira, ele estará discursando para uma entidade decadente. O déficit em suas contas, o cinismo ecoado nos corredores, a manipulação de valores humanistas para que governos atinjam seus objetivos de poder, a tentativa de acobertar violações sexuais pelas tropas de paz e a incapacidade de manter a segurança no planeta são apenas extratos de um profundo mal-estar.

Guterres sabe que o palco mundial está repleto de goteiras, fissuras e vive um clima de dúvidas sobre o futuro da entidade. Algo parecido ao que se viveu quando o mundo viu o fracasso do plano da Liga das Nações, há quase cem anos.

Por isso, ele precisa de líderes que tragam para a mesa um plano sobre como trabalhar de forma conjunta em diversas áreas. De líderes que entendam que fortalecerão a soberania de seus países justamente ao admitir que, sozinhos, não serão capazes de dar respostas a desafios que não respeitam fronteiras soberanas.

A convocação enfrenta uma enorme resistência: neste ano, o palanque será ocupado por chefes de estado e de governo cujos atos são antagônico com o propósito da ONU de buscar soluções globais para problemas globais. Não serão poucos os que evocarão a tal “soberania”, uma forma diplomática de alertar: não se metam por aqui.

Certamente Bolsonaro recorrerá ao conceito ao tratar da Amazônia. Mas ele não estará sozinho nesta onda nacionalista, populista e míope. Outros usarão a mesma palavra para falar de seu direito de fechar suas fronteiras aos refugiados, para justificar o protecionismo comercial ou para rejeitar qualquer prestação de contas em relação às denúncias de execuções de opositores aos regimes.

Mas se Bolsonaro quiser reverter sua imagem profundamente desgastada no exterior, ele não poderá apenas chegar com um discurso. O que o mundo quer saber do presidente brasileiro é o que ele pretende fazer pelo Brasil, por suas minorias, e qual será sua contribuição ao mundo.

Talvez o presidente não saiba, mas ele desembarca em uma entidade que usou a imagem da “Mulher Maravilha” para promover o direito das mulheres e meninas pelo mundo. A fantasia, porém, não salvou ÁgathaTampouco salvou Marielle Franco seus inúmeros alertas sobre os riscos que corriam os defensores de direitos humanos no Brasil.

Bolsonaro, se quiser responder ao apelo internacional, terá de dizer o que o seu Governo fará de concreto para garantir a verdade sobre crimes, do presente e do passado. O que fará para ampliar as garantias democráticas e proteger inclusive seus opositores.

Se o presidente quiser atender ao pedido, terá de levar consigo um plano para atacar o discurso do ódio e denunciar qualquer tentação autoritária.

E, claro, tentar esclarecer como sua visão de que “bandido bom é bandido morto” é compatível com a carta das Nações Unidas – um livro pequeno que talvez fosse uma boa leitura de bordo no trajeto para NovaYork.

O mundo ainda aguarda por planos concretos sobre como lidar com o fenômeno das mudanças climáticas, a maior ameaça aos direitos humanos e à sobrevivência no planeta. Declarar a soberania sobre a Amazônia, portanto, tampouco servirá. Salvo, claro, para ser aplaudido por seus fieis.

Dizer que o Brasil está comprometido com os povos indígenas, sem dar provas, será ridicularizado diante das poucas palavras de Raoni, indicado para o prêmio Nobel da Paz e para o prêmio Sakharov.

Repetir o que a embaixadora do Brasil disse na ONU há duas semanas – que o país era “exemplo e inspiração” ao mundo no que se refere aos direitos humanos – soará como um slogan tão mentiroso quanto a palavra “democrática” no nome oficial do regime de Pyongyang.

Ágathas, Marielles e Raonis, portanto, ameaçam ofuscar qualquer tentativa de Bolsonaro de transformar o palanque da ONU em uma operação de publicidade global.

Elas representam a realidade do país, marcado por uma política pública de extermínio – de pessoas, do estado de direito, dos direitos humanos ou de bromas.

Imperdoável e intransigente, essa realidade dos crimes diários ameaça abafar a voz do presidente e fazer um barulho ensurdecedor. E em todos os idiomas oficiais das Nações Unidas. Fonte: https://brasil.elpais.com

Caso aconteceu no CEU Aricanduva. Segundo a PM, o aluno também ficou ferido e foi levado para o PS do Jardim Iva.

 

Um professor foi esfaqueado por um aluno dentro do Centro Educacional Unificado (CEU) Aricanduva, uma escola municipal na Zona Leste da cidade de São Paulo, nesta quinta-feira (19). Segundo a Polícia Militar, o estudante também ficou ferido.

Professor e aluno foram socorridos e segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o estado de saúde do docente é grave e, por volta das 12h, ele estava no centro cirúrgico do Hospital Vila Alpina.

Informações iniciais apontam que o aluno, de 14 anos, estava em troca de aulas, encontrou o professor no corredor, o esfaqueou e voltou para a sala. Ao avisar os colegas sobre o que tinha feito, se feriu, mas foi contido por outro professor. O estudante está no sétimo ano e não tem histórico de problemas com colegas e funcionários.

"Pelas informações, trata-se de um surto psicótico. Ele tem 14 anos, pelas referências, é um bom aluno, nunca deu problema, tem apresentado boas notas. É um fato que surpreendeu a todos aqui na escola", disse o tenente Damasceno do 19º Batalhão da Polícia Militar.

A ocorrência foi conduzida pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e foi recebida às 9h20.

Em nota, a Diretoria Regional de Itaquera disse que o aluno e o professor "estão sendo atendidos pelos serviços de saúde do município" e que "a direção do CEU suspendeu as atividades de hoje na unidade". Fonte: https://www.globo.com

Depois de reforçar a segurança por causa das ameaças que vem sofrendo, Felipe Neto disse em seu perfil no Twitter que vai procurar a polícia. O influenciador digital revelou também que precisou tirar a mãe do país.

"As ameaças se intensificaram e estamos montando um documento para dar entrada na polícia. Já tirei minha mãe do Brasil e estou vivendo com o mínimo possível de exposição. Manterei vocês sempre informados", postou Felipe, que já tinha anunciado mais cedo, nesta segunda-feira, o cancelamento de sua uma participação no Educação 360 Encontro Internacional, evento realizado pelos jornais O GLOBO e "Extra", na Cidade das Artes.

Em entrevista ao EXTRA, Felipe Neto contou que reforçou a segurança depois do episódio na Bienal do Livro do Rio, quando comprou 14 mil livros com temática LGBT para serem distribuídos de graça no evento: "Vivo hoje com extensa equipe de seguranças, tanto eu quanto minha família. Estou bem ciente de alguns vespeiros onde mexi e por isso vivo hoje com todas as precauções possíveis". Fonte: https://extra.globo.com

Segundo a assessoria do hospital, as vítimas fatais teriam inalado muita fumaça e tiveram intoxicação

 

O incêndio que atingiu o Hospital Badim, no Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira (12/9), matou 11 pessoas, todos pacientes do hospital, segundo o Corpo de Bombeiros. O trabalho de busca por vítimas dentro da unidade particular de saúde foi encerrado na manhã desta sexta-feira (13/9). 

Segundo a assessoria do hospital, as vítimas fatais teriam inalado muita fumaça e tiveram intoxicação. Os corpos foram levados ao Instituto Médico-Legal (IML) e ainda não foram identificadas. Quatro bombeiros passaram mal durante a operação de combate ao incêndio e foram encaminhados para o hospital.

No momento do acidente, 103 pacientes estavam em tratamento no local. Cerca de 90 foram transferidos para outros hospitais, e durante o resgate, muitos chegaram a ser acomodados em colchões na rua. 

O fogo começou a se alastrar a partir do prédio mais antigo do complexo hospitalar, por volta das 18h30. Segundo a direção, a principal suspeita é de que tenha havido um curto-circuito no gerador. 

Os pacientes que estavam no Centro de Tratamento Intensivo 1 (CTI 1) foram retirados por volta das 19h30 e receberam os primeiros atendimentos na rua. Os pacientes do CTI 2 também tiveram que ser removidos. 

224 funcionários trabalhavam no turno quando as chamas começaram - nenhum deles morreu, segundo o hospital. A energia do prédio foi cortada e as checagens foram feitos no 3º e 4º andares. Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br

Diana Isabel Hernández Juárez, de 35 anos, era professora e coordenadora da Pastoral da Criação na sua comunidade, ao sul do país. Este é mais um caso de assassinato na América Central que recai sobre quem luta pela defesa do meio ambiente.

 

Andressa Collet – Cidade do Vaticano

A coordenadora da Pastoral da Criação da Paróquia de Nossa Senhora de Guadalupe em Suchitepéquez, ao sul da Guatemala, foi assassinada no sábado, 7 de setembro. Diana Isabel Hernández Juárez, de 35 anos, também atuava como professora.

Segundo informações da agência de notícias Fides sobre um comunicado da Associação Mulheres – Mãe Terra, a agente de pastoral foi morta a tiros, enquanto participava de uma procissão na sua Paróquia de Monte Glória, em Santo Domingo.

 

Conhecida per ter coordenado projetos pelo meio ambiente

A professora, como informa a nota, “era uma ativista que promovia a preservação e a proteção do meio ambiente e dos bens naturais”. Diana dedicou grande parte da sua vida por essa causa e era conhecida na região porque tinha coordenado vários projetos como “horta familiar” e “viveiros comunitários”, e de reflorestamento em mais de 32 comunidades rurais.

O comunicado denuncia que “esse fato se soma a muitos casos de ataques a líderes sociais que trabalham pelo bem comum e que, até este momento, não foram esclarecidos”.

A Associação das Mulheres e a comunidade católica local solicitaram às autoridades esclarecimentos sobre o caso, além de encontrar o quanto antes os responsáveis. A Polícia já prendeu uma pessoa, mas ainda está investigando o caso. Fonte: www.vaticannews.va

Imagens do desfile do 7 de setembro de 2019 na Avenida Presidente Vargas, Rio de Janeiro. 

Pelo 25º ano será realizado no dia 7 de setembro, próximo sábado, o Grito do Excluídos. A concentração no Rio de Janeiro será a partir das 10h, na esquina da Rua Uruguaiana com a Av. Presidente Vargas, de onde seguiremos para a Praça Mauá. Estaremos lá lutando por todos os nossos direitos hoje ameaçados.

O Grito dos Excluídos 2019 tem também como objetivo intensificar a pressão sobre o governo Bolsonaro e contra o fim da Previdência pública, a venda do patrimônio nacional, a privatizações de estatais nacionais como Petrobras e Correios, a defesa da Amazônia e a flexibilização da legislação ambiental.

O atual governo tem esvaziado os cofres públicos, retirado verbas da educação e da saúde, por exemplo, para pagar aos deputados e senadores (com emendas parlamentares) para aprovar reformas contra o povo. Só da Educação foram retirados quase R$ 3 bilhões para aprovar a reforma da Previdência nos dois turnos na Câmara. O resultado é o corte de bolsas de estudos e nas pesquisas científicas. Mais de 11 mil estudantes estão prejudicados.
O protesto está sendo organizado pela CUT e outras centrais sindicais, movimentos populares, culturais, sociais, estudantis e também pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O slogan do Grito dos Excluídos 2019 é “Esse sistema não Vale” em protesto contra os crimes da Vale do Rio Doce em Mariana (2015) e Brumadinho (2019) que além dos danos ambientais, deixou um saldo de centenas de mortes.
As mobilizações, atos e protestos do 25º Grito dos Excluídos servirão como preparação para o Ato Nacional do dia 24 de setembro, data prevista para votação da reforma da Previdência no Senado. Fonte: https://sinttelrio.org.br

As festividades do Dia da Independência do Brasil no Rio de Janeiro começam às 8h30 deste sábado (7), na Avenida Presidente Vargas, com a revista da tropa e apresentação da banda do Batalhão de Guardas. Para as 9h está prevista a chegada do Fogo Simbólico da Pátria, que acenderá a pira. Em seguida, todos cantarão o Hino da Independência e haverá uma Salva de Gala. 

O desfile está previsto para começar às 9h30 e terá duração de duas horas. Carros de combate, viaturas, motocicletas e tropas a cavalo também desfilarão. Aeronaves militares farão o desfile aéreo. 

O evento contará com representações de Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Polícia Militar e Civil do Estado do Rio de Janeiro, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Administração Penitenciária, ex-Combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), escolas militares e municipais, associações e entidades civis tais como a União dos Escoteiros do Brasil e Lions Clube e Cruz Vermelha.

Interdições e horários especiais

A Supervia informou que colocará trens especiais entre as estações de Deodoro, onde fica a Vila Militar, até a Central do Brasil.

As linhas 1 e 2 do metrô vão funcionar em horário de feriado: das 7h às 23h. E todas as estações nas imediações da Avenida Presidente Vargas estarão abertas. Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br

Queria ser Dudu Eduardo Lopes Freitas, garoto trans de 8 anos que mudou nome social no RG

 

Mesmo envergonhado, como quase toda criança estaria em uma entrevista, Eduardo Lopes Freitas não vacila ao responder o que foi fazer no Poupatempo de Pindamonhangaba (SP): "Fui botar o nome social no meu RG".

Quando completou oito anos, no último dia 18 de julho, Eduardo ainda se chamava Maria Eduarda. No mês seguinte, conseguiu alterar seu RG e agora é identificado por um nome masculino, como pedia há anos para os pais. Disse ter escolhido Eduardo para ficar mais parecido com o nome antigo. Fonte: https://www.uol.com.br

Adolescente disse, ainda, que seguranças o ameaçaram de morte

 

RIO — Um jovem de 17 anos flagrado por seguranças de um supermercado na Zona Sul de São Paulo furtando chocolate de uma gôndola disse ter sido torturado por cerca de 40 minutos. Em entrevista à TV Globo, ele contou também ter sido ameaçado de morte para que não relatasse o ocorrido à polícia. Um vídeo que mostra o adolescente nu e sendo chicoteado circula em redes sociais.

O jovem relatou à TV Globo que a agressão aconteceu no mês passado, numa filial da rede Ricoy localizada na Avenida Yervant Kissajikian, em Vila Joaniza, na Zona Sul. Mas somente nesta segunda-feira um inquérito foi instaurado pelo delegado Pedro Luiz de Sousa, do 80º DP (Vila Joaniza).

Segundo o jovem, essa foi a terceira vez que ele foi agredido por esses mesmos seguranças por furtar chocolate do mercado.

— Fui pegar o chocolate, aí ele me pegou, me levou no quartinho, me deu uma chicotada e me ameaçou de morte — disse o adolescente à Globo.

 Segundo o boletim de ocorrência, após ser levada para o quartinho, "a vítima foi despida, amordaçada, amarrada e passou a ser torturada com um chicote de fios elétricos trançados. Ali, permaneceu por cerca de quarenta minutos, sendo agredido o tempo todo”.

Em entrevista à Rádio CBN, o conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe) Ariel de Castro Alves disse que acompanha as investigações e que, segundo o que viu nas imagens, "foi uma situação de tortura".

— Foi uma situação de tortura. E o crime de tortura é um crime hediondo. Pelo que verificamos nas imagens esse crime estaria se configurando. Temos um adolescente extremamente acuado, com medo. Crime de tortura pode gerar de dois a oito anos de prisão — disse Ariel.

Os seguranças suspeitos foram identificados como Santos e Neto e foram afastados do trabalho, informou a CBN. Em nota, a assessoria de imprensa do Ricoy repugnou o ocorrido:

“A empresa repugna esta atitude e foi com indignação que tomou conhecimento dos fatos por intermédio da reportagem. Que a empresa não coaduna com nenhum tipo de ilegalidade e colaborará com as autoridades competentes envolvidas na apuração do caso, a fim de tomar as providências cabíveis". Fonte: https://oglobo.globo.com

Equipe norte-americana identificou duas variantes genéticas em indivíduos que dormem menos que a média

 

Os leões costumam dormir mais de 13 horas. Para os cavalos duas são suficientes. No meio do caminho estão os seres humanos com oito, mas se diz que para Napoleão bastavam quatro para virar a Europa de cabeça para baixo. Embora seja evidente que é uma função essencial para quase todos os animais, ainda não se sabe bem por que dormimos. E tampouco por que um punhado de privilegiados podem se levantar descansados depois da metade de horas de sono que seus congêneres precisam.

Ying-Hui Fu, pesquisadora da Universidade da Califórnia em San Francisco (UCSF), indagou durante toda sua carreira se é possível encontrar nos genes a explicação para o fato de que alguns seres humanos precisam dormir menos. Encontrou esses motivos em duas ocasiões.

A primeira foi em 2009. Fu havia encontrado uma família na qual, sem um treinamento específico, mãe e filha tinham o hábito de acordar entre as 4h e 4h30, depois de cinco ou seis horas de sono. A pesquisadora coletou amostras de sangue de toda a família em busca da particularidade que permitia às duas mulheres dormir menos que seus parentes. A resposta parecia ter sido encontrada em uma mutação do gene DEC2 que elas possuíam. Em média, aqueles que tinham a mutação dormiam 6,25 horas por dia, em comparação com as 8,06 dos que não a tinham.

Para tentar confirmar se era a mutação que permitia que as duas mulheres dormissem menos e não outros fatores que poderiam ter sido ignorados, Fu e sua equipe criaram camundongos modificados com essa mesma variante genética. Os roedores com o gene dormiam menos que os camundongos convencionais.

A mutação do gene DEC2 é muito rara e não serve para entender todos os que precisam dormir pouco. Nesta semana, Fu publica um novo estudo na revista Neuron, no qual identifica outro gene relacionado ao sono escasso, mas saudável. Como na ocasião anterior, encontrou uma família especial na qual identificou três gerações sucessivas de indivíduos que precisavam de pouco sono. Além disso, nenhum deles tinha a mutação do DEC2. Um rastreamento de seu genoma identificou uma mutação em outro gene, o ADRB1, associado a um sono breve e reparador.

Neste novo trabalho, os pesquisadores da UCSF também criaram camundongos modificados para entender como a mutação afeta a necessidade de sono. Assim, descobriram que o ADRB1 em evidência na ponte do tronco cerebral, uma região do cérebro fundamental na regulação do sono. Então, com técnicas optogenéticas, que usam a luz para ativar determinadas células, estimularam os neurônios nos quais viam o gene expresso. Esse estímulo fez com que os camundongos que dormiam despertassem, confirmando que a mutação ADRB1 promove o estado de alerta.

Embora ainda seja necessário conhecer muito melhor os mecanismos que regulam os ciclos do sono e da vigília, parece que os genes descobertos em pessoas que precisam de menos horas de sono proporcionam uma gestão mais eficiente do descanso. O DEC2 oscila com o dia e a noite. Ao anoitecer, se junta ao gene MyoD1, responsável pela produção de orexina, um hormônio que promove a vigília, bloqueando sua atividade, e antes do amanhecer se retira, permitindo que o MyoD1 volte a estimular a produção de orexina que nos desperta. A mutação no gene DEC2 faz com que esses freios na produção de orexina sejam mais fracos. E algo semelhante acontece com o ADRB1. Nos camundongos com a mutação desse gene, a porcentagem de neurônios que facilitam a vigília era maior do que aqueles que os faziam dormir, algo que sugere o favorecimento de uma configuração cerebral que precisa de menos horas de sono.

Fu comenta ao EL PAÍS que nem a presença dessas variantes genéticas nem o fato de dormir menos parecem ter contrapartidas para os mutantes. As pessoas analisadas que naturalmente não precisam de tantas horas de sono tendem a ser mais felizes e a ter mais energia. Essa observação vai na contramão de outras análises genéticas —como a publicada em março deste ano na Nature Genomicspor uma equipe liderada por Richa Saxena, do Hospital Geral de Massachusetts— que encontraram correlações entre os genes que favorecem a insônia e os que aumentam a propensão a sofrer de doenças psiquiátricas como depressão ou esquizofrenia e inclusive diabetes tipo 2. Em muitos casos, os genes eram os mesmos. Indícios como este sugerem que as mesmas mutações que permitem dormir menos podem ser sinal de um sistema nervoso mais forte e uma saúde melhor de maneira geral.

Apesar de ter encontrado esses dois genes relacionados à maior facilidade para a vigília, Fu acredita que antes de começar a pensar em tratamentos para dormir menos e melhor, “é necessário aprender mais sobre como a eficiência do sono é regulada”. “É possível que um dia sejamos capazes de criar ferramentas que ajudem as pessoas a dormirem melhor e a serem mais saudáveis. Porém, um sono mais eficiente pode significar dormir menos para alguns, mas não para outros”, observa. Além disso, embora existam variantes genéticas que expliquem as diferenças em como as pessoas dormem, há também fatores condicionantes ambientais, como os dispositivos eletrônicos, o estresse do trabalho ou da vida familiar, ou os estimulantes, que exercem uma grande influência sobre como e quanto dormimos. Para a maioria, controlar esses fatores continua sendo a melhor opção para ter um sono saudável.  Fonte: https://brasil.elpais.com

“A floresta está em chamas, com mais de 9.000 incêndios queimando paisagens delicadas e insubstituíveis no Brasil esta semana”, disse em nota a fundação do ator

A fundação ambiental de Leonardo DiCaprio prometeu doar 5 milhões de dólares (20,5 milhões de reais) para preservar a Amazônia, devorada pelos incêndios dos últimos dias. A Earth Alliance, criada pelo ator norte-americano e os filantropos Laurene Powell Jobs (viúva do fundador da Apple) e Brian Sheth, anunciou em seu site, neste domingo, o lançamento do Amazon Forest Fund. “A floresta amazônica está em chamas, com mais de 9.000 incêndios florestais queimando paisagens delicadas e insubstituíveis no Brasil esta semana”, diz o comunicado.

“Até agora em 2019, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) denunciou mais de 72.000 incêndios. É um aumento significativo em comparação com os 40.000 incêndios registrados no Brasil no mesmo período do ano passado”, prossegue a mensagem da fundação. “A destruição da floresta amazônica está liberando rapidamente dióxido de carbono na atmosfera, destruindo um ecossistema que absorve milhões de toneladas de emissões de carbono por ano e é uma das melhores defesas do planeta contra a crise climática”, destaca, entre os efeitos devastadores. A fundação também busca doações privadas para ajudar a reparar a floresta tropical brasileira.

Na mesma publicação, a Earth Alliance ressalta o valor cultural da Amazônia. “Além disso, as terras e os povos indígenas cobrem cerca de 110 milhões de hectares da Amazônia brasileira, fazendo com que a região seja crítica não só para a conservação da biodiversidade e a mitigação da mudança climática, mas também para a sobrevivência cultural, a autodeterminação e o bem-estar dos povos indígenas da Amazônia.” Fonte: https://brasil.elpais.com

3,2 milhões de crianças na Venezuela necessitam de ajuda humanitária

 

Mais de 1 milhão de crianças não vão à escola, 1,3 milhão de crianças e adolescentes precisam de serviços de proteção, 4,3 milhões de pessoas em toda a Venezuela não têm acesso a água potável. Segundo o UNICEF, seriam necessários 70 milhões de dólares para fornecer assistência humanitária a 900 mil delas.

Cidade do Vaticano

"Cerca de 3,2 milhões de crianças na Venezuela necessitam de ajuda humanitária, pois as condições em todo o país continuam a se deteriorar", disse a diretora-geral do UNICEF, Henrietta Fore.

Estima-se que 1,3 milhão de crianças e adolescentes tenham necessidade de serviços de proteção, enquanto mais de 1 milhão de crianças não frequentam a escola.

"Estamos intensificando nosso trabalho para ajudar crianças e famílias que lutam contra a escassez de alimentos e acesso limitado a serviços essenciais como saúde, água potável e educação", assegurou Fore.

O UNICEF lançou um apelo por mais de 70 milhões de dólares para fornecer assistência humanitária que para salvar a vida de mais de 900.000 crianças em toda a Venezuela até o final do ano.

Pelo menos 4,3 milhões de pessoas em toda a Venezuela não têm acesso a água potável. Doenças que  podem ser prevenidas com vacinação ressurgiram, incluindo o sarampo e a difteria, enquanto aumentam os casos de febre amarela e malária. Fonte: https://www.vaticannews.va

Entre janeiro e agosto foram registrados 71.497 focos de queimadas, o maior número dos últimos sete anos, apontam dados do Inpe. Mato Grosso é o estado com mais ocorrências. A reportagem é publicada por Deutsche Welle, 20-08-2019.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta segunda-feira (19/08) apontam que as queimadas no Brasil aumentaram 82% quando comparadas as ocorrências registradas entre janeiro e 18 de agosto de 2019 às do mesmo período no ano passado.

Segundo o Programa Queimadas do Inpe, nos primeiros oito meses deste ano foram registrados 71.497 focos de queimadas contra 39.194 no ano anterior, marcando o maior número registrado desde 2013, primeiro ano de que o Inpe tem registro para o período. O recorde anterior ocorreu em 2016, quando foram registrados 66.622 focos.

Os estados onde foram registrados os maiores aumentos em relação ao ano passado foram: Mato Grosso do Sul (260%), Rondônia (198%), Pará (188%), Acre (176%) e Rio de Janeiro (173%). Os números do Mato Grosso, com 13.641 focos, correspondem a 19% do total das queimadas no Brasil neste ano e a um aumento de 88% em relação ao mesmo período de 2018.

O mês de agosto vem batendo o recorde dos últimos sete anos, com 32.932 focos de queimadas, o que significa um aumento de 264% em relação ao mesmo mês de 2018.

De acordo com os dados, gerados por imagens de satélite, nas 48 horas que antecederam o dia 19 de agosto, foram registrados 5.253 focos no Brasil. No mesmo espaço de tempo houve 1.618 focos na Bolívia, 1.166 no Peru, e 465 no Paraguai. Grandes áreas da Amazônia foram atingidas.

Segundo Alberto Setzer, pesquisador do Programa Queimadas do Inpe, as queimadas “são todas de origem humana, umas propositais e outras acidentais, mas sempre pela ação humana”.

“Para você ter queimada natural você precisa da existência de raios. Só que toda essa região do Brasil central, sul da Amazônia, está uma seca muito prolongada, tem lugares com quase três meses sem uma gota d’água”, afirmou Setzer, citado pelo portal G1.

De acordo com o pesquisador, que o fenômeno atmosférico El Niño contribui para o aumento da estiagem, mas não pode ser apontado com a causa dos incêndios, contribuindo apenas para que o fogo se espalhe.

Nesta segunda-feira, uma névoa escureceu o dia em São Paulo, no Mato Grosso do Sule no norte do Paraná. À Folha de S. Paulo, Franco Nadal Villela, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), afirmou que a escuridão na capital paulista resultou da combinação de ventos que levaram material particulado das queimadas no Paraguai, na divisa com Mato Grosso do Sul, com a chegada de uma frente fria com nuvens bastante carregadas. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

Crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira

Ana Carolina Torres e Gustavo Goulart

RIO — O vereador Ismael Breve de Marins (DEM), de 59 anos, de Maricá, na Região dos Lagos, e o filho dele, o advogado Thiago André Marins de Marins, foram encontrados mortos em casa, na Rua Agrípio Luis da Costa, no bairro Zacarias, naquele município, na madrugada desta quinta-feira. Policiais militares do 12º BPM (Niterói) estão no local. A perícia da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNit/SG) foi acionada. De acordo com a Polícia Militar, Ismael e Thiago foram assassinados a tiros.

Segundo informações preliminares da polícia, por volta das 3h40, bandidos teriam invadido a residência e ido, primeiro, para o quarto de Thiago. Ismael teria tentado evitar a morte do advogado e acabou sendo baleado também.

Em nota, a Câmara Municipal de Maricá lamentou a morte e pediu a apuração do que aconteceu: "A Câmara Municipal de Maricá lamenta, profundamente, a morte do vereador Ismael Breve e de seu filho Thiago Marins. Ambos foram brutalmente assassinados na madrugada desta quinta-feira (22). A Câmara decreta luto oficial de três dias e por isso a Casa de Leis permanecerá fechada neste período. A Câmara pede a apuração dos fatos".

Também este ano, dois jornalistas que se empenhavam em noticiar acontecimentos políticos de Maricá foram assassinados. No dia 25 de maio, Robson Giorno, de 45 anos, dono do jornal "O Maricá", foi baleado perto de sua casa e morreu dois dias depois . Ele era filiado ao Avante e tinha a intenção de se candidatar a prefeito na próxima eleição. Fundador do site Lei Seca Maricá, o jornalista Romário Barros , de 31 anos, foi morto com três tiros, no bairro de Araçatiba, em Maricá, em 18 de junho. Fonte: https://oglobo.globo.com

Willian Augusto da Silva, de 20 anos, pendurou frascos com combustível no teto do coletivo e amarrou braços dos reféns na Ponte Rio-Niterói, antes de ser baleado por snipers

 

Giselle Ouchana

RIO — A armadilha usada por Willian Augusto da Silva, que sequestrou o ônibus da empresa Galo Branco na manhã desta terça-feira, causou surpresa até no comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope). O homem de 20 anos, que acabou morto atingido por seis tiros disparados por snipers pendurou cinco frascos de gasolina no teto do veículo. Ele ainda tinha outras duas garrafas de dois litros cheias do mesmo combustível altamente inflamável.

— Pareciam lanternas amarradas com barbante. Eu nunca tinha visto isso aqui no Brasil, da maneira que ele fez. Se numa emergência ele quisesse machucar todo mundo, bastava ele derrubar um ou dois e ateava fogo no ônibus todo — disse, indignado, o tenente-coronel Maurílio Nunes.

Tiros partiram de mais de um sniper

No fim da noite desta terça, o porta-voz da Polícia Militar, Mauro Fliess, corrigiu a informação inicial de que apenas um sniper — posicionado acima de um caminhão do Corpo de Bombeiros — havia feito os seis disparos contra o sequestrador. No entanto, o comando da corporação diz que, por razões estratégicas, não divulga quantos atiradores estavam empenhados na ação, nem quantos fizeram os disparos.

O número preliminar de reféns feitos por Willian Augusto da Silva também foi corrigido pelo Governo do Rio. A princípio, 37 pessoas estariam dentro do ônibus sequestrado, mas o número foi corrigido para 39 em nova nota do estado. Fonte: https://oglobo.globo.com